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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL A comunicação na empresa Objetivo: Nesta aula: Conhecer e aplicar fundamentos da comunicação na empresa. A comunicação na empresa A comunicação na empresa A comunicação empresarial interna e externa é um dos maiores tesouros de uma empresa. Sem ela, nenhuma organização vai para frente. O empresário, hoje, sabe que o principal foco ge- rador de riqueza não é mais o trabalho manual, e sim o intelec- tual. Empresas pequenas, mas ricas de cérebros passam a ser as mais valorizadas num tempo em que o conhecimento consti- tui a principal fonte de geração de riquezas. Desse modo, a ca- pacidade comunicativa é muito valorizada e o mercado está aberto para quem sabe argumentar, apresentar projetos e en- volver pessoas. A TECNOLOGIA RESOLVE? Hoje temos diversas ferramentas tecnológicas que auxiliam na comunicação como e-mail, redes sociais, fóruns, teleconferên- cias, smartphones tablets, painéis digitais, cloud computing entre outros que facilitam a troca de informações rapidamente entre colaboradores e clientes. Mas a tecnologia não fala sozi- nha. Precisa do ser humano, e aí está o problema! A comunicação precária, confusa, opaca cheia de ruídos e falhas continua sendo um dos pontos mais frágeis das empre- sas modernas. Assista: Otimizando a comunicação corporativa https://www.youtube.com/watch?v=SSHv_pP91G4 Comunicação interna https://www.youtube.com/watch?v=LHmg_1XOrcc https://www.youtube.com/watch?v=SSHv_pP91G4 https://www.youtube.com/watch?v=LHmg_1XOrcc A comunicação na empresa COMUNICAÇÃO INTERNA São comunicações voltadas “para dentro” da empresa. Essas atividades visam conscientizar funcionários e prestadores de ser- viço sobre a identidade organizacional buscando coerência e eficácia nos processos. Fidelizar funcionários e fazer deles aliados é importante porque eles veiculam a imagem da empresa. Além disso, hoje em dia, existe uma disputa por profissionais qualificados. Caso esses se- jam maltratados, podem ir parar no concorrente. Para que a Comunicação Interna tenha resultados a empresa deve criar um canal para ouvir sugestões e reclamações dos funcionários e analisar essas informações para melhorar o am- biente de trabalho. Existem muitos veículos de comunicação interna como jornal, rádio, tv, e intranet que auxiliam as empresas a dialogar com seus funcionários. Esses instrumentos devem estar alinhados com a política da empresa. Os principais objetivos da comunicação interna são: Difundir dentro da empresa os conhecimentos adquiri- dos pelos empregados, diretores e proprietários; Divulgar as ações da empresa de forma direta e trans- parente; Envolver a equipe de trabalho da empresa nas metas da organização. Pontos que devem ser reforçados na comunicação interna: Sintonizar as informações com os objetivos da empresa; Abrir informações essenciais para todos; Considerar as diferenças individuais para estabelecer comunicação e assegurar um relacionamento adequado do empregado com a empresa; Preocupar-se em desenvolver competências básicas em comunicação para propiciar uma comunicação rápida e eficaz; Adequar os meios de divulgação às necessidades dos empregados. A comunicação na empresa Quanto à comunicação interna de uma empresa (entre fun- cionários) as perguntas que devem ser feitas são: 1- Os colaboradores conseguem se comunicar facilmente? 2- Há perdas em razão de comunicações incompletas ou confusas? 3- Os funcionários fazem diversas ligações entre eles mesmos? 4- Os colaboradores estão circulando muito pela empresa para poderem se comunicar, indo de sala em sala e atrapa- lhando alguns processos, além de ter uma produção baixa? 5- Os funcionários estão realizando mal os processos por- que não possuem um canal para esclarecer dúvidas quando os superiores não estão por perto? 6- A comunicação é disseminada de modo uniforme e per- manente? 7- Todos entendem e se sentem envolvidos pelos valores, visão e missão? COMUNICAÇÃO EXTERNA Dirige-se à opinião pública, consumidores, órgãos públicos e fornecedores. Todos os que se relacionam com a empresa de- vem receber atenção de acordo com suas necessidades. Muitas empresas cometem o erro de se comunicar com o pú- blico externo apenas nos momentos de crise, o correto é criar um laço de confiança para amenizar os impactos nos momen- tos de turbulência. A comunicação externa de uma empresa inclui os atuais e po- tenciais investidores, clientes e instituições. Os instrumentos mais utilizados pela comunicação externa são: propaganda, marketing e relações públicas. Ela é responsável pela imagem da empresa e vai muito além da assessoria de imprensa ou de campanhas publicitárias. Engloba a supervisão da assessoria de imprensa, o planejamento, implementação e condução das ações de relacionamento com o público externo, no âmbito A comunicação na empresa corporativo. As atividades de Comunicação Empresarial cuidam da identidade, da marca como valor essencial e, por isso, são estratégicas. Hoje em dia, além de manter um site institucional atualizado, monitorar as mídias sociais é crucial. Campanhas de publicida- de e eventos promocionais também são ferramentas utilizadas pela comunicação externa. Anúncios, jingles em rádios, eventos promocionais fazem parte do rol de mídias da comunicação externa de uma empresa. Quem faz a comunicação externa? Trabalham na área de Comunicação Empresarial jornalistas, relações-públicas e publicitários; A Comunicação Empresarial requer um grau de conhecimento que somente os especialistas possuem. A empresa precisa sempre criar um sistema de contro- le e mensuração de resultados para checar se o plano de Co- municação está surtindo resultados. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=xPItVrzsn70 https://www.youtube.com/watch?v=qxYZxnA-Xv4 https://www.youtube.com/watch?v=xPItVrzsn70 https://www.youtube.com/watch?v=qxYZxnA-Xv4 A comunicação na empresa Quanto à comunicação externa, as perguntas que devem ser feitas são: 1- Os clientes estão reclamando que ligam e só dá ocupado? 2- Seus consumidores não conseguem falar com o responsável pelo problema? 3- Os telefonistas sempre pedem para a pessoa ligar em outro momento? 4- Você não consegue ligar para seus fornecedores porque o telefone da empresa sempre está ocupado? Se as respostas forem sim, a comuni- cação da empresa está ineficiente. A BOA ESCRITA Informação só vale se for comunicada ! Escrever bem é uma qualidade muito apreciada na sociedade e no mercado. A escrita não precisa ser uma demonstração da exuberância intelectual de seu autor. Pelo contrário, deve ser simples e planejada cuidadosamente para que não haja ruídos e confusão. Isso vale principalmente para o ambiente da empresa. A eficácia da redação está na utilização cirúrgica das pa- lavras; escrever pouco, mas conferir ao texto a noção exata do que se pretende. Nada a mais, nada a menos. Isso sim é invejável. A comunicação na empresa A QUALIDADE DA COMUNICAÇÃO NA EMPRESA Na administração moderna, os princípios que norteiam as deci- sões se baseiam nos conceitos de eficácia e eficiência. Também vale dizer que, no âmbito da comunicação empresarial, tais princípios funcionam como meta a ser alcançada em qualquer modalidade textual. A estruturação do texto de forma clara, objetiva e sucinta cor- responde a sua eficiência. Uma mensagem pouco eficiente po- de prejudicar sua eficácia. Entretanto, vale lembrar que uma mensagem bastante eficiente não implica que ela seja automa- ticamente eficaz, pois a eficácia está condicionada essencial- mente à adesãoe à delimitação da mensagem. Eficaz é a mensagem que alcança seu propósito, sem ge- rar ambiguidade, multiplicidade de interpretações e mal- entendidos. À medida que você melhora sua Comunicação, você melhora seu valor no mercado. Mude! A comunicação na empresa ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO NO ÂMBITO EMPRESARIAL Como vimos no início deste curso, linguagem é qualquer siste- ma de signos que sirva à comunicação entre os homens. Os signos podem ser visuais, sonoros, gestuais, corporais, fisionô- micos, escritos ou vocais. Para que a comunicação ocorra, é necessário que os seis ele- mentos da comunicação estejam presentes: emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto (referente). Cada um deles exerce um papel essencial no processo de comunicação, e qualquer falha em um desses elementos pode prejudicar ou in- validar a percepção ideal da mensagem. No ambiente da escrita empresarial, alguns cuidados devem ser tomados com a comunicação a fim de minimizar erros e prejuízos. Veremos, a seguir, as peculiaridades relacionadas aos elemen- tos da comunicação na esfera da empresa. Lembrando... Pode-se sintetizar o processo da comunicação da seguinte forma: o EMISSOR envia uma MENSAGEM CODIFICATIVA por meio de um CANAL ao RECEPTOR, que compartilha do mesmo CONTEXTO. Note como o receptor recebe o maior número de setas nesse processo! Contexto Mensagem Código Receptor Emissor Canal A comunicação na empresa O problema es- tá na rebinboca da parafuseta! culpad An??? mensagem Quem organiza a mensagem (aquele que fala ou escreve) será sempre o responsável pelo sucesso da comunicação. Se algo der errado (incompreensão) a culpa será sempre do emissor! O EMISSOR NA MENSAGEM EMPRESARIAL É o remetente da mensagem. Pode ser um funcionário ou ges- tor, por exemplo. É quem elabora a ideia e a transforma em código para ser enviada ao receptor. O processo de codifica- ção da mensagem exige que o emissor: Conheça o código (linguagem) utilizado por quem vai rece- ber a mensagem. Numa empresa, por exemplo, podem ocor- rer prejuízos em razão da incompreensão de uma palavra da mensagem. Dica: certifique-se de que seu vocabulário é apro- priado a quem deve receber a mensagem. Peça para o ouvinte recapitular o que você disse para ver se realmente entendeu. Cuidado com o uso de termos técnicos de sua profissão ao falar com leigos! A comunicação na empresa No planejamento, o emissor é responsável por conhecer e focar o interlocutor. O que deve ser dito que ele não ainda não sabe? Qual o conhecimento dele sobre o as- sunto? Quais os medos, dúvidas e expectativas? Um apresentação sobre um produto deve ser de um mo- do quando feita para vendedores, e de outro, quando feita para uma equipe de técnicos. Cada grupo tem seu interesse, conhecimento e foco. Construa sua fala dentro das regras convencionadas pela lín- gua. Uma vírgula mal - colocada pode ser um desastre. Estruture sua fala de forma inteligível e clara; Escolha o canal adequado para fazer sua mensagem chegar ao receptor. Alguns problemas com relação ao canal podem gerar prejuízos graves. Algo urgente não deve ser enviado por e -mail. Um cartaz pode não ser visto imediatamente. Uma pales- tra deve assegurar que todos os presentes ouçam com clareza a voz do orador etc.; Perceba o contexto da comunicação e se seu receptor com- partilha desse mesmo referencial. Dica: posicione a equipe so- bre os acontecimentos que deram causa à mensagem. Expli- que a que se refere a ordem ou missão. A VÍRGULA DE UM MILHÃO DE DÓLARES Pode parecer incrível, mas uma única vírgula causou uma confu- são e prejuízo terrível para o governo dos EUA. A história é a se- guinte: Na lei de tarifa alfandegária aprovada pelo congresso em 6 de junho de 1872, uma lista de artigos livres de impostos incluía: “plantas frutíferas, tropicais e semitropicais”. Na hora de escrever o documento, um funcionário público dis- traído acrescentou sem perceber uma nova vírgula, deixando o texto assim: “plantas, frutíferas, tropicais e semitropicais” Isso fez com que todos os importadores de plantas americanos pleiteassem o direito de importação livre de impostos. Isso cau- sou uma fortuna em impostos aos cofres dos EUA, e a lei só foi reescrita em 9 de maio de 1894. O desastrado funcionário pú- blico, ao que parece, não foi demitido. http://www.mundogump.com.br/as-mais-incriveis-confusoes-causadas-pela-virgula/ http://www.mundogump.com.br/as-mais-incriveis-confusoes-causadas-pela-virgula/ A comunicação na empresa O RECEPTOR NA MENSAGEM EMPRESARIAL É o destinatário da mensagem, aquele que, ao recebê-la, reali- za o processo de decodificação. É necessário que o receptor: Esteja atento; Conheça o código e suas peculiaridades e questione se não compreender alguma palavra da mensagem; Tenha o canal aberto para receber a mensagem (por exemplo: esteja ouvindo bem, tenha como abrir ou ver a mensagem envi- ada); Esteja “por dentro” do assunto, ou seja, compartilhe do mes- mo referencial em que se baseia a mensagem do emissor. A MENSAGEM EMPRESARIAL É o conteúdo e o objetivo da comunicação. Como centro do processo de comunicação, só se concretiza de forma plena com a presença articulada de todos os outros elementos. A mensagem deve ser simples, clara, ordenada, didática, objeti- va e deixar evidente o que deve ser feito. Já vimos bastante so- bre esse item em aulas anteriores. Exemplo de mensagem mal - elaborada: O supervisor de turma pegou o funcionário percorrendo o pátio. Quem realmente estava percorrendo? O supervisor de turma ou o funcionário? Para resolver o problema de dupla interpretação, temos: O supervisor de turma pegou o funcionário que corria no pátio da escola. A comunicação na empresa As empresas contemporâneas são complexas e têm muitos departamentos. À medida que a informação circula das altas esferas à base operacional e, igualmente, dos colaboradores ao presidente, há grande possibilidade de ocorrer confusão na troca de mensagens. É comum, nessas circunstâncias, filtrar e distorcer a mensagem de acordo com o que compreendemos ou queremos entender das informações transmitidas. Fonte: O ruído na comunicação afeta as relações humanas | Portal Carreira & Sucesso O CANAL NA MENSAGEM EMPRESARIAL É o meio que possibilita o contato entre o emissor e o receptor, ou que leva a mensagem até este. É necessário que o canal es- teja livre de ruídos que possam atrapalhar ou impedir a chega- da da mensagem ao receptor. A internet, por exemplo, é o canal de mensagens enviadas por e-mail. Se houver queda, a mensagem não será recebida, por exemplo. Uma videoconferência também não será vista se houver problemas com a antena. Uma palestra não terá os efeitos desejados se o microfone estiver falhando. Mensagens urgentes não podem ser enviadas por internet, pois a conexão pode falhar. O CÓDIGO NA MENSAGEM EMPRESARIAL É a língua, o sistema de signos da mensagem construída. Para uma comunicação plena, é essencial que emissor e receptor possuam amplo domínio do código (compartilhem o mesmo código) sob pena de haver divergência entre a mensagem pre- tendida e a efetivamente entendida. Não basta falar a mesma língua (língua portuguesa), mas é pre- ciso observar os dialetos regionais e o uso de termos técnicos. A comunicação na empresa Um cozinheiro e um advogado terão dificuldades de se entender, se empregarem termos técnicos de suas profissões na conversa. Veja esse exemplo “Execução”, para a linguagem do direito, não é a rea- lização de uma tarefa ou a morte à queima-roupa, mas um tipo de ação ou o cumprimento da sentença.“Peça vestibular” parece, mas não é, a prova dos ves- tibulandos. É o mesmo que “petição inicial”, mais fa- mosa no mundo forense como “peça incoativa”, “prolongal” ou “exordial”. Infelizmente você será exe- cutado em breve! Eu! Meu Deus Não!!!! Sou muito novo, doutor! O REFERENTE NO CONTEXTO EMPRESARIAL É o ambiente em que se dá a comunicação. Na comunicação eficaz, emissor e receptor participam do mesmo referencial (contexto). Se, em relação à mensagem, emissor e receptor partem de referenciais diferentes, a ideia original não será bem decodifi- cada e compreendida. Na prática, certifique-se de que o receptor conhece os deta- lhes do problema, entende todas as circunstâncias que envol- vem a questão de que você está falando. Muitas vezes, vários funcionários escutam uma orientação (ou uma bronca) sem compreenderem os motivos ou a dimensão exata do problema. A informação deve circular de modo ho- mogêneo e contínuo para que todos os colaboradores estejam sempre “por dentro” do que ocorre, não apenas em seu setor, mas na empresa e no mercado. A comunicação na empresa RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO Quando algum dos elementos não está completamente integra- do ao processo da comunicação ou ocorre algum tipo de inter- ferência, aparecem os ruídos na comunicação. Podem ser fato- res externos à comunicação, físicos ou não, que impeçam que a ideia original codificada chegue de forma satisfatória ao re- ceptor. Um exemplo clássico de ruído na comunicação é a chamada “linha cruzada” ao telefone. É quando o processo de transmis- são da mensagem recebe a interferência de outro processo, indesejado e descontextualizado. Nesse caso, houve interferência no canal da comunicação, entretanto, há diversas situações, envolvendo outros elementos da comunicação, em que pode ocorrer ruído. Ruídos com relação ao emissor O emissor não organiza suas ideias de forma clara, levando ao não entendimento da mensagem por parte do receptor. Nesta situação, a fala do emissor sofre interferência de pensa- mentos inconclusos, vagos e indefinidos, ou não se estrutura segundo as regras convencionadas para a língua. O que somos fala mais do que o que dizemos Pessoas reconhecidas pela ética e por adotarem atitudes equi- libradas e coerentes têm mais sucesso comunicativo. De nada A comunicação na empresa vale uma boa mensagem, se o emissor não é respeitado pelos receptores. Por isso, se o seu negócio é comunicação, cuide bem de sua imagem e de sua credibilidade. Ruídos com relação ao receptor O receptor não está suficientemente atento e concentrado pa- ra receber a mensagem, gerando mal entendido. Normalmente, neste caso, a comunicação sofre interferência de fatores subjetivos, como, por exemplo, um pensamento que o receptor esteja elaborando e que desvie sua atenção da mensa- gem do emissor. As fotografias fora de foco, o celular inaudível, os dados imprecisos de um relatório e os erros de português de um e-mail podem atrapalhar a comunicação entre as pessoas. Outro dia um gerente de vendas confirmou com a diretoria da empresa X que a reunião nacional com os vendedores aconteceria no dia 16. Distraído, di- gitou na intranet e repassou para os vendedores a se- guinte mensagem: “confirmada a reunião para o dia 26”. A troca do “1” pelo “2” fez toda a diferença; a em- presa teve que arcar com o prejuízo de passagens aé- reas, diárias de hotéis, coffee breaks… Fonte: O ruído na comunicação afeta as relações humanas | Portal Carreira & Sucesso A comunicação na empresa Para garantir a clareza na comunicação, é necessário ficar atento à recepção da mensagem. Em vez de esperar e torcer para que seu interlocutor entenda suas ideias, é melhor certifi- car-se, perguntando a ele o que compreendeu. Essa atitude po- de evitar prejuízos. Se notar que há alguma dúvida, refaça a comunicação de ou- tra forma. Dicas Os dois polos da comunicação (emissor e receptor) são res- ponsáveis pela eficácia de uma mensagem. Quando não fornecemos feedback aos nossos colegas, tam- bém estamos contribuindo para a confusão. A melhor maneira de neutralizar ruídos é confirmar “se houve a compreensão da mensagem do outro lado da linha”. Devemos perguntar: “você entendeu realmente o que eu disse?” ou “vamos checar, por favor, se eu assimilei o que você escreveu”. Ruídos com relação ao código O emissor ou o receptor não têm domínio completo do códi- go utilizado; Esta situação ocorre quando o emissor faz uso de um vocabu- lário inadequado, supondo-lhe um sentido que não corres- ponde ao usual, convencionado, nem constitui caso de lingua- gem figurada. Ruídos com relação ao referente O emissor e o receptor têm percepções diferentes do contex- to da comunicação, ou o receptor o desconhece; Nesse caso, alguém “pega o bonde andando”. O conheci- mento do contexto é crucial. Se o receptor entende parte da mensagem de maneira descontextualizada do processo inteiro, a comunicação está ameaçada. A comunicação na empresa Também ocorre quando o emissor elabora uma mensagem com base em um referencial (situação problema, circunstância) que o receptor não conhece ou, pela inconsistência do contexto, atribui à mensagem um referencial equivocado. Ruídos com relação ao canal O canal (meio físico de propagação da mensagem) sofre inter- ferências, impossibilitando a perfeita transmissão da mensagem; É o caso de um microfone com defeito, de barulho concorren- te no ambiente de uma palestra, ou quando, por exemplo, alguém se levanta e se coloca entre o espectador e a tela, obstruindo a visão das legendas. Quedas na internet são um exemplo bem claro e comum desse problema. A comunicação na empresa Temos uma boca e dois ouvidos, deverí- amos usá-los nesta proporção. Vale lembrar que, quando as informações fluem, tudo funciona de acordo com as expectativas. Porém, isso nem sempre funcio- na, pois existe a pressão do tempo e o ritmo acelerado do mer- cado global gera mensagens pouco elaboradas. O RECEPTOR TAMBÉM DEVE SER ATIVO: A concentração ao que se passa no ambiente é uma obrigação de quem escuta e lê. Saber ouvir conscientemente significa prestar atenção na pessoa, nas palavras e nos subentendidos que embalam a mensagem. A habilidade da escuta consciente depende do desejo de compreender a realidade do interlocutor. Pare, olhe e escute e faça as perguntas sábias, que levam à reflexão e à ação. Confirmar o entendimento e esclarecer to- das as dúvidas previne problemas. Considerar que: Cada pessoa escuta aquilo que lhe faz sentido de acordo com a sua realidade e, nem sempre essa com- preensão se reflete na mensagem anunciada pela ou- tra pessoa. A comunicação na empresa Dicas Evite abreviações Fuja do estilo de escrita muito rebuscado Não se esqueça das letras maiúsculas no início das frases Não utilize clichês Evite gírias Palavras de baixo calão estão proibidas Não abuse das citações alheias Não seja redundante Utilize a pontuação corretamente Não abuse de exclamações - Evite o gerundismo - Releia tudo A FUNÇÃO REFERENCIAL E A PRECISÃO No dia a dia, a função da linguagem mais utilizada, que apa- rece combinada com várias outras em quase todas as situa- ções de comunicação, é a função referencial, que foca a in- formação dentro do contexto. No ambiente profissional, a necessidade de precisão e objeti- vidade das informações reforça essa função. Em tal contexto, quanto menores os ruídos, melhores os resultados. Um dos principais traços da eficácia da comunicação escrita é a precisão vocabular. Escolher palavras que representem com clareza e exatidão o que se pretendeinformar é uma condição essencial para que o processo de decodificação obtenha a mai- or proximidade possível entre a ideia original e a percebida. A comunicação na empresa Um caso muito frequente é o uso das palavras-ônibus, ou seja, palavras que comportam tantos significados que só é possível delimitar o que se pretende dizer por suposição, pois não carre- gam uma delimitação semântica formal. A atenção a datas, valores, números de telefone, endereços e horários também é fundamental. Um erro numérico pode cau- sar um transtorno enorme. Polidez e educação No ambiente de trabalho, seja sempre gentil e educado. Cui- dado com os possíveis subentendidos e frases preconceituo- sas: o preconceito pode custar muito caro! Vejamos um exemplo simples em que a fala vem carregada de valores negativos e pode ofender: Um homem afirma sobre uma colega de trabalho: “Ela fez tatuagem e pintou o cabelo de loiro, mas não ficou vulgar” Em seu discurso está embutida a opinião, e de certa forma um pensamento social, de que as mulheres que se tatuam ou pin- tam o cabelo de loiro podem ter aparência vulgar. A comunicação na empresa Outro exemplo: Ela é gorda, mas é esperta para trabalhar... Cotidianamente, ainda são comuns falas marcadas com traços de preconceito e discriminação no ambiente profissional. Brin- cadeiras e piadinhas não são bem-vindas. Essas falas, repletas dos valores duvidosos, podem causar até mesmo um processo! Cada macaco no seu galho! Cuidado com o tom. Na empresa não deve haver intimidade excessiva, apelidos e brincadeiras ambíguas. Mantenha a hie- rarquia e dirija-se às pessoas considerando os cargos que ocupam. Use sempre o pronome de tratamento adequado. Um Reitor, por exemplo, deve ser tratado, em uma carta, de Magnífico. Mantenha as marcas linguísticas que indicam as relações de subordinação. Veja: Um chefe pode dizer a seu fun- cionário: “Feche a porta!” A comunicação na empresa Mas, para estreitar a relação interpessoal e ser educado, é melhor que ele diga: “É possível fechar a porta?” Mas o funcionário deve sempre dizer ao chefe: “Por favor, feche a porta.” Mantenha o protocolo Um dos grandes problemas que as empresas enfrentam em busca de sua otimização linguística é a quebra indevida de certos protocolos profissionais. Nada é mais desagradável que um funcionário “entrão” que força a amizade ou um chefe grosseiro. Por exemplo: Uma funcionária diz ao cliente: “Um instantinho só, está bem, amor?” A telefonista atende o telefone e diz: “Meu bem, o chefinho já vai atender. Só um minuto, coração.” Além de criar constrangimento, essa fala pode gerar uma ima- gem negativa para a empresa. A comunicação na empresa PONTOS NEGATIVOS NA COMUNICAÇÃO O corpo fala. Na comunicação oral, observe sua postura e ex- pressões faciais, pois elas enviam mensagens. Os sinais verbais que indicam indiferença ou falta de interesse são: Ficar de braços cruzados; Colocar as mãos nos bolsos; Mexer muito as pernas; Mexer com canetas e lápis; Ficar olhando no relógio; Bocejar; Revirar os olhos; Ter má postura; Repousar os pés na mesa ou cadeira; Limpar os óculos; Fazer atividades que desconcentrem; Checar seus e-mails enquanto conversa pessoalmente com alguém. Visite o site e veja os vídeos! http://www.scrittaonline.com.br/artigos/dia-da- comunicacao-empresarial PONTOS POSITIVOS NA COMUNICAÇÃO A comunicação verbal combinada com a não verbal pode mos- trar seu interesse pelo que os outros estão dizendo. Veja alguns sinais positivos: Manter as mãos sobre a mesa, afastadas; Olhar nos olhos; Acenar com a cabeça; Sorrir; Mudar a expressão facial; Não permitir interrupções; Desligar o celular; Escutar e manter a atenção. http://www.scrittaonline.com.br/artigos/dia-da-comunicacao-empresarial http://www.scrittaonline.com.br/artigos/dia-da-comunicacao-empresarial A comunicação na empresa DAR FEEDBACK Dar um feedback é muito importante. Gera um sentimento de se- gurança e, se for claro e preciso, estabelece expectativas e orien- ta a equipe. Não basta dizer que alguém fez um “bom trabalho”. É funda- mental perceber e indicar o que o funcionário fez de bom para poder repetir o desempenho no futuro. O primeiro cuidado na liderança de uma empresa é a conquista da confiança dos funcionários por meio de uma comunicação transparente. PEDIR FEEDBACK Solicitar feedback pode ser muito proveitoso. Se você se sentir confortável, diga àqueles que gerencia que você está aberta a críticas construtivas sobre como melhorar seu desempenho. A maioria dos funcionários jamais pensaria em criticar seu chefe diretamente, mas deixar que eles saibam que sua porta e sua mente estarão abertas gera confiança e sinceridade. CONQUISTE RESPEITO Permita que seus funcionários concluam suas observações: Seja paciente, ouça com atenção. Esteja aberto a aprender. Quem vive a experiência de trabalho tem muito a dizer. Seja presente: Se não estiver em contato com seus funcionários, não poderá se comunicar com eles. Agende reuniões e, se possível, reúna-se individualmente e com regularidade com pessoas - chave. A comunicação na empresa Cumpra as próprias regras: Certifique-se de que você não está violando os valores corporati- vos criados por você mesmo. Seja específico: Seja preciso ao emitir um comando. Seus funcionários irão res- peitá-lo se você for capaz de expressar claramente o que espera e o como devem proceder. Elogios e estímulos Ordens claras, palavras encorajadoras e elogios ao bom de- sempenho são muito importantes. Um líder reconhece o esforço e as realizações de seus funcionários. Isso aumenta a produtivi- dade e torna a empresa um lugar agradável para se trabalhar. Ao agradecer seus funcionários, faça-o em público, em frente aos colegas. É surpreendente o que algumas palavras de agra- decimento podem causar. Críticas construtivas Críticas pontuais e objetivas, sem depreciação pessoal, podem gerar bons resultados. Se for preciso chamar a atenção daque- les que não estão desempenhando bem suas tarefas seja objeti- vo e, mesmo nesses momentos, suas palavras não devem ser ásperas, pelo contrário, devem motivar. Ao criticar, adote um tom neutro e concentre-se no comportamento e não na pessoa. Não se esqueça de enfatizar seu desejo de colaborar com o su- cesso da equipe. Seja claro ao apresentar os resultados visados e objetivo ao pedir uma mudança de comportamento. Pergunte se pode dar uma sugestão, em vez de dar ordens. O ressentimento causado por críticas pode desmorali- zar funcionários, familiares, amigos e, ainda assim, não corrigir o problema . A comunicação na empresa Aceitando críticas Ouça com a mente aberta; Não deixe seu ego interferir; Não se esqueça de críticas ouvidas anteriormente; Não fique na defensiva; Peça exemplos; Não levante a voz. Discutindo o rendimento dos funcionários Se o desempenho de um funcionário precisar de reparos: Expresse diretamente sua preocupação com sinceridade. Seja sensível. Evite coerções públicas, cara feia etc.. O objetivo é motivar e não desmoralizar. Descubra se há problemas pessoais ou de relacionamento com colegas interferindo no desempenho. Se não perceber melhoras, chame o funcionário para uma reunião. Diga a ele que aprecia suas contribuições, porém es- tá desapontado. Explique o motivo e divida o problema. Seja firme e equilibrado ao mesmo tempo. Nunca ameace. Demissão de funcionários Por mais que você se esforce, muitas vezes uma demissãoé inevitável. Ao informar ao funcionário, seja discreto. Destaque a razão para a demissão, concentrando-se no desempenho da pessoa, e não na sua personalidade. Por mais justificada que seja a demissão, a pessoa tem o direito de ficar chateada. Permita que ela manifeste seus sentimentos, mas não ceda. Preserve a dignidade da pessoa a ser demitida a qualquer preço, mesmo que haja conflitos entre vocês dois. A comunicação na empresa Deseje-lhe boa sorte e pronuncie seu pesar em ter de tomar uma atitude tão drástica. C d Boa sorte! TELEFONE Cause uma boa impressão: Atenda após, no máximo, 3 toques. Seja formal durante a saudação. Sua postura e seu humor são claramente transmitidos pelo tele- fone. Sorria ao falar ao telefone. Dê atenção: Não atenda ao telefone nem faça ligações se estiver no meio de uma conversa ou reunião. Seja atencioso com os outros. Não os faça esperar: Nunca deixe alguém esperando por muito tempo, caso precise colocar na espera, avise antes e agradeça à pessoa por ter esperado. A comunicação na empresa Deixe mensagens claras: Ao deixar mensagens em uma caixa postal, seja simples e direto. Identifique-se com nome e sobrenome, mesmo que já tenha fala- do com a pessoa anteriormente. Se necessário, forneça o nome de sua empresa e seu cargo. Caso a pessoa precise retornar a ligação, deixe seu número e o melhor horário para contatá-lo. Fazendo ligações difíceis: Quando precisar tratar de um assunto delicado, primeiro planeje cuidadosamente como irá abordá-lo. Ao fazer a ligação, pergun- te se a pessoa dispõe de tempo para falar. Sem entrar em deta- lhes, deixe claro que o assunto requer atenção imediata. Recebendo ligações difíceis: Receber uma chamada sobre um assunto delicado requer rapi- dez de raciocínio. Deixe a pessoa que está ligando falar o que quer, fale calmamente e faça o possível para evitar discussões. Não tente ganhar a discussão, mas conquistar a pessoa. Etiqueta da Caixa Postal Suas mensagens devem ser educadas, relevantes e diretas; Deixe mensagens curtas e diretas; Fale clara e lentamente; Não demonstre irritação nem use palavras ásperas em sua mensagem; Diga a data e a hora da sua mensagem, seu nome, o nome da empresa e o telefone; Não desligue sem agradecer a quem está recebendo a men- sagem. A comunicação na empresa Gafes em celulares Não escolha toques extravagantes, não é profissional. Coloque seu celular pessoal para vibrar, ou no modo silencio- so, caso necessite deixá-lo ligado. Durante reuniões, desligue seu celular. Caso esteja esperando uma ligação, avise aos participantes da reunião. Peça licença e saia da sala para atendê-la. Não demo- re mais que alguns minutos. Preste atenção ao volume e sua voz, não grite. Não leve seu celular para lu- gares onde não são permiti- dos, como salas com equipa- mento eletrônico sensível. APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO Escolha um tópico que domine bem; Conheça seu público e pense no que esperam; Organize as ideias com lógica e em partes com subtítulos; Prepare seus materiais com pouco texto. Não leia; Faça o teste para ver se está dentro do tempo determinado; Não se apoie em muletas (Ann... Hummm....); Fale pausadamente. Seja breve; Ilustre com dados e fatos; Prepare-se para imprevistos; Ensaie com o equipamento e as ferramentas que vai usar; Chegue antes para se entrosar com as pessoas; Conheça a sala onde a palestra será realizada; Mova-se com naturalidade e varie gestos e ritmo; Visualize-se dando a palestra, inclusive os aplausos do público; Relaxe, todos estão torcendo por você; Os primeiros momentos são os mais difíceis, treine bem a in- trodução e ignore seu nervosismo. A comunicação na empresa RECAPITULANDO Cultivar boas habilidades verbais é essencial para um executivo. Sinais não verbais, como gestos, expressões faciais e a postu- ra, expressam o que suas palavras não conseguem dizer. A melhor forma de comunicação não verbal é ouvir com atenção. O momento mais importante é ao dar feedback. Atender ao telefone e deixar uma mensagem gravada exige educação e profissionalismo sempre. A chave para apresentações orais é a preparação completa. Escreva, revise e ensaie seu discurso. Palestra Dr. Lair Ribeiro ttps://www.youtube.com/watch?v=tBnXPB_YRpE CORRESPONDÊNCIA EMPRESARIAL MODERNA A comunicação empresarial tem sofrido modificações impostas pela dinâmica das organizações modernas. São mudanças que se refletem tanto na forma quando no estilo de lingua- gem. ttps://www.youtube.com/watch?v=tBnXPB_YRpE A comunicação na empresa Hoje em dia, a correspondência empresarial não é apenas um meio de comunicação, é também um instrumento de marketing e de controle: de marketing porque a comunicação empresarial é a responsável pela imagem da organização diante de seu público, interno ou externo, e se insere na realidade de um mercado competitivo em que todas as nuances de comporta- mento adquirem sentido; de controle porque cristaliza informa- ções e responsabilidades. Correspondência empresarial Informação Controle Marketing A comunicação na empresa PERFIL DA MUDANÇA As mudanças mais importantes nos documentos empresariais das empresas privadas relacionam-se ao estilo da linguagem, à disposição dos elementos e, principalmente ao meio de trans- missão da informação. Correspondência Empresarial 1950—1980 Prolixo: uso e abu- so de vocabulário mais sofisticado, clichês, subterfúgios. Denteado: com es- paços na margem esquerda e na aber- tura de parágrafos. Carta Mudanças No estilo Na disposição dos elementos No meio de trans- missão Correspondência Empresarial 1980—2010 Objetivo: apre- sentação das infor- mações necessá- rias com clareza. Bloco: uma única margem vertical do lado esquerdo. E-mail Modelos de correspondência oficial http://www.scrittaonline.com.br/modelos-de- documentos http://www.scrittaonline.com.br/modelos-de-documentos http://www.scrittaonline.com.br/modelos-de-documentos A comunicação na empresa REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS: GOLD, Miriam. Redação empresarial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. KRANZ, Garry. Comunicação. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2009. NUNO, Henrique. Interpretação de textos: teoria e questões. Rio de Janeiro: Ferreira, 2010. SEGAL, Marcelo; GOLD, Miriam. Português instrumental para o curso de direito: como elaborar textos jurídicos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. TEIXEIRA, Leonardo. Comunicação na empresa. Rio de Janei- ro: Editora FGV, 2007.
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