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22
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INTERATIVA
ANA LUÍSA OLIVEIRA BORGES
RA 1529234
FERNANDO ALVES DA SILVA
RA 1545380
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
PIM VI
BRASÍLIA
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INTERATIVA
ANA LUÍSA OLIVEIRA BORGES
RA 1529234
FERNANDO ALVES DA SILVA
RA 1545380
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
PIM VI
Projeto Integrado Multidisciplinar VI
para obtenção de Título de Gestor na
Área Pública apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Profº XXXXXXXXXXXXXX 
BRASÍLIA
2016
RESUMO
Trata-se o trabalho de projeto de pesquisa consistente na análise multidisciplinar da Instituição Financeira – Caixa Econômica Federal (CEF), no qual foram abordados os temas: Finanças e Orçamentos Públicos - conceitos básicos relacionados com planejamentos e orçamentos, plano plurianual, orçamento anual, Lei de responsabilidade fiscal -, Plano de Negócios e Ética e legislação: Trabalhista e Empresarial. Sobretudo, no que se referem aos conceitos, princípios básicos e aplicabilidade dos recursos relacionados com tais disciplinas. Dentro deste escopo, foi analisado o que figuraria nas teorias estudadas e o que se relaciona com a realidade da empresa. Ademais, foram dadas algumas sugestões para o alcance de melhores resultados. A Caixa Econômica Federal é uma empresa pública do governo federal brasileiro. Como metodologia para o desenvolvimento do trabalho foi utilizada a pesquisa bibliográfica em livros, sites e a pesquisa de campo, a qual incluiu entrevistas com colaborados da CEF.
Palavras-chave: CEF, Finanças, Planejamentos, Orçamentos, Empreendedorismo, Ética.
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................................05
2 – FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS .....................................................08 
2.1 – Conceitos Básicos .......................................................................................08
2.2 – Conceitos Básicos.......................................................................................10
2.2.1 – .................................................................................................................10
2.2.2 – ................................................................................................................13
2.2.3 – .................................................................................................................14
2.3. – ...................................................................................................................17
3 – PLANO DE NEGÓCIOS .................................................................................21
3.1 – ......................................................................................................................21 3.2 - .....................................................................................................................24
4 – ÉTICA E LEGISLAÇÃO: Trabalhista e Empresarial ........................................25
4.1 – ...................................................................................................................25
4.2 – ...................................................................................................................29
4.3 – ...................................................................................................................30
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................31
6 – REFERÊNCIAS .............................................................................................35
7 – ANEXO ...........................................................................................................36
1 – INTRODUÇÃO
	O presente trabalho destina-se à análise multidisciplinar do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ressalta-se que foram observados os aspectos da Análise e Encaminhamento de Projetos Públicos, além de temas ligados à Matemática Financeira e alguns relacionados a Sistemas de Informação no Setor Público. Ressalta-se que foram observadas necessidades no planejamento, gerenciamento e na captação de recursos financeiro e humano dos projetos analisados. Mas observa-se que as aplicações das informações voltadas para o setor procuram seguir as normas e os princípios basilares. Destaca-se a atuação do Instituto ao desenvolver projetos, em sua maioria, voltados às preocupações pelo bem-estar atual e futuro das próximas gerações.
	O ICMBio é uma autarquia em regime especial e foi criado dia 28 de agosto de 2007, pela Lei 11.516. É vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama)
A criação em 2007 do ICMBio foi marcada pela busca por um modelo institucional que favorecesse o cumprimento de sua missão. Sua visão estratégica busca a excelência na gestão, ao afirmar que o Instituto deve “ser reconhecido pela sociedade brasileira como referência na conservação da biodiversidade e na gestão de Unidades de Conservação”. Assim, a busca por um modelo de gestão sólido, desde o início das atividades, se pautou pela gestão por resultados. (ICMBio, 2016)
	Cabe ao Instituto executar as ações do Sistema Nacional das Unidades de Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as Unidades de Conservação instituídas pela União, além de, fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das Unidades de Conservação Federais.
	O Instituto Chico Mendes tem sede nacional em Brasília, Distrito Federal, e sua estrutura organizacional tem a seguinte composição: 
Órgão colegiado - Comitê Gestor: formado pelo Presidente, Diretores, Procurador Federal, Auditoria e Assessorias de Comunicação, Internacional e Parlamentar;
Órgão de apoio direto ao presidente – Gabinete;
Órgãos seccionais – Procuradoria Federal Especializada e Diretoria de Planejamento, Administração e Logística e Auditoria Interna;
Órgãos específicos singulares – Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação, Diretoria de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial e Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento de Biodiversidade.
	Fazem parte ainda da estrutura organizacional do Instituto as unidades descentralizadas, formadas pelas Coordenações Regionais, Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, pela Academia Nacional de Biodiversidade (Acadebio) responsável pela formação, pelas Unidades Avançadas de Administração e Finanças, e pelas unidades de conservação federais espalhados pelo território nacional.
	O propósito deste Projeto Integrado Multidisciplina visa averiguar o ICMBio em relação à Analise e Encaminhamento de Projetos Públicos, bem como, verificar a aplicação de conceitos básicos da Matemática Financeira em projetos desenvolvidos por ele. Além de examinar a aplicação das diretrizes dos Sistemas de Informação do Setor Público perante o Instituto, seus gestores e colaboradores. É imprescindível a aplicação prática de tais teorias no Órgão em questão, pois tem como missão a proteção do patrimônio natural e a promoção do desenvolvimento socioambiental (ICMBio, 2016). 
	Além disso, o Órgão está direcionado a implantar Projetos Públicos a partir de diretrizes estratégicas de longo, médio e curto prazo que precisam ser articular de forma dinâmica por meio de um modelo conceitual e metodológico que ofereça ao mesmo tempo a constância de propósito e a flexibilidade estratégica para o desenvolvimento de seus projetos e para se antecipar e responder às mudanças e aos diferentes cenários econômicos, políticos, sociais e ambientais nos quais o ICMBio atua.
	Ademais, verifica-se a aplicação dos conceitos básicos relacionados com projetos e gerenciamento de projetos seguidos pelo Instituto. O planejamento, a implantação, o controle e a buscarpor resultados que norteiam a atuação institucional. Gerando assim, retorno aos Stakeholder (aqueles que influenciam ou são influenciados pelo projeto) dos objetivos descritos e que esperam por uma Administração Pública, eficiente e eficaz. Além disso, são necessários gestores comprometidos com o desenvolvimento do Projeto, sujeitos as normas, princípios e o planejamento definido, atingindo assim seus propósitos. Portanto, no atual modelo de Administração Pública é imprescindível o conhecimento das ferramentas e técnicas que são utilizadas para o desenvolvimento de projetos, dentre as quais, podemos citar: o Guia PMBOK, que foi um referencial para o desenvolvimento e gerenciamento do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas da Biodiversidade - Probio II. O qual teve enorme relevância no cenário nacional e internacional, uma vez que, gerou um legado e foi essencial para a implantação de outros subprojetos.
	A metodologia utilizada para obtenção dos resultados foi a pesquisa em livros, sites e pesquisa de campo, a qual incluiu entrevistas com colaboradores do ICMBio.
2 – Análise e Encaminhamento de Projetos Públicos
2.1 – Conceitos Básicos Relacionados com Projetos
	A elaboração, o desenvolvimento e a condução de projetos são historicamente representados por grandes obras até hoje conhecidas, como por exemplo, as Pirâmides do Egito e a Grande Muralha da China. Projetos como esses não levavam em consideração o tempo e o custo envolvidos, o que diferencia as técnicas de gerenciamento empregadas na antiguidade das empregadas atualmente.
	Podemos definir Projeto como um empreendimento não repetitivo, que caracteriza uma sequência clara e lógica de acontecimentos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade (Siegen, 2016). 
	Diante deste conceito conseguimos estabelecer as principais características dos projetos, que são: a periodicidade, a unicidade do produto ou serviço a ser desenvolvido, a complexidade e a imprecisão.
· Periodicidade: Cada projeto apresenta um início e um fim determinado;
· Unicidade: Cada projeto tem o seu produto ou serviço de características únicas, representa algo inovador;
· Complexidade: simboliza o conjunto de coisas ligadas por um nexo comum e que contenha várias ideias;
· Imprecisão: Os fins e suas consequências são desconhecidos, caso contrário é um processo.
	Segundo Ditticio (2016, pag. 11), ”processo é uma atividade continuada, padronizada, com entradas, instrumentos e processos que conduzem a saídas de interesse das várias unidades internas e relacionadas com os stakeholders de uma entidade.”
	
	O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade desenvolve vários projetos públicos voltados ao meio ambiente, sustentabilidade e a biodiversidade. Mas foi objeto de estudo o Probio II uma iniciativa nacional coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), ao qual o ICMBio é vinculado.
 (
Imagem 1 – Cataratas do Iguaçu
Fonte: Google imagens, 2016.
)
	Os objetivos do Projeto Probio II eram promover a priorização e a integração da conservação e uso sustentável da biodiversidade (transversalização) nas principais estratégias de planejamento e práticas dos setores público e privado em nível nacional, consolidar e fortalecer a capacidade institucional para produzir e disseminar informações e conceitos relevantes sobre a biodiversidade. O Probio II foi desenhado para ser executado em seis anos, contou com recursos de doação do Global Environmental Facility – GEF, apoio financeiro do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (US$ 22 milhões) e de demais fontes governamentais e do setor privado (US$ 75 milhões) a titulo de contrapartida. Para sua implementação também foram estabelecidas parcerias estratégicas com diversos Órgãos da Administração Pública, Iniciativa Privada e Sociedade Civil. Os resultados alcançados com o Projeto foram significativos e gerou diversos Subprojetos e apesar de não ter continuidade, as instituições parceiras que atuaram no Probio II devem dar sequência às atividades e pesquisas geradas com o objetivo de gerar e divulgar informações e conhecimentos sobre biodiversidade. O resultado está na atualização das áreas prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição justa e equitativa dos benefícios da biodiversidade brasileira, conforme estrutura da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
 (
Imagem 2 – Probio II
Fonte: Google imagens, 2016.
)
	2.2 – Conceitos Básicos Relacionados com Gerenciamento de Projetos
O Gerenciamento de Projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz. Trata-se de uma competência estratégica para as organizações, permitindo com que elas unam os resultados dos projetos com os objetivos do produto ou serviço. Ele sempre foi praticado informalmente, mas começou a emergir como uma profissão distinta a partir da segunda metade do século XX.
2.2.1 – O que é PMBOK?
O PMBOK é a sigla de Project Management Body of Knowledge. É formado por um conjunto de práticas em gerência de projetos, organizado pelo Project Management Institute (PMI), que se tornaram bases da metodologia de gerência de projetos do instituto. Tais práticas foram associadas de forma a privilegiar as atividades fundamentais para o correto gerenciamento de um projeto. Esse conjunto deu origem ao Guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, ou Guia PMBOK (PMI, 2016).
A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK) foi a primeira publicação da PMI como um white paper , em 1987. Foi uma tentativa de documentar e padronizar práticas e informações aceitas como gerenciamento de projeto. A primeira versão oficial do guia foi lançada em 1996 e quatro anos depois a segunda. Em 2004, a terceira edição foi publicada com a maior alteração desde o seu lançamento. A versão em inglês da quarta edição do PMBOK® Guide saiu em 2008.
O PMBOK é um guia que sistematizou os principais conhecimentos e habilidades necessários para o bom gerenciamento de um projeto. O êxito de sua publicação está no fato de ter catalogado diferentes conhecimentos necessários ao gerenciamento de projetos e que podem ser aplicados na maior parte dos projetos. O uso das ferramentas, habilidades e técnicas descritas possibilitam à organização um aumento nas chances de sucesso de seu projeto.
O Guia PMBOK® está ordenado em três seções (PMI, 2016):
· Seção I: a estrutura do gerenciamento de projetos
Esta seção apresenta uma estrutura básica da gestão de projetos, definindo os termos chave e mostrando uma visão geral do PMBOK. Na sequência apresenta a definição do ciclo de vida do projeto e sua respectiva organização.
· Seção II: a norma de gerenciamento de projetos de um projeto
	A seção detalha os processos – necessários – utilizados pela equipe de gerenciamento do projeto para o andamento e controle do mesmo.
· Seção III: as áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos
Esta seção categoriza os processos apresentados na seção II em áreas de conhecimento para a correta gestão de projetos. A partir desse ponto, o PMBOK detalha as áreas de conhecimento, a saber:
- Gerenciamento de integração do projeto;
- Gerenciamento do escopo do projeto;
- Gerenciamento de tempo do projeto;
- Gerenciamento de custos do projeto;
- Gerenciamento da qualidade do projeto;
- Gerenciamento de recursos humanos do projeto;
- Gerenciamento das comunicações do projeto;
- Gerenciamento de riscos do projeto;
 - Gerenciamento de aquisições do projeto.
 (
Imagem 3 – PMBOK 5ª Edição
Fonte: Google Imagens, 2016.
)
	2.2.2 – O perfil do gerente de projetos
	Conforme Ditticio (2016, p.19), “o gerente de projetos é o responsável pelo alcance dos objetivos esperados para os projetos e tem um papel principal especificado pelo Guia PMBOK.”
	Identificar o perfil ideal de um gerente de projetos é considerado,atualmente, como uma vantagem para as organizações se destacarem e obterem os resultados esperados. Contudo seja essencial aos gestores conhecerem as ferramentas administrativas, o sucesso na condução de um projeto depende de características mais complexas e de difícil percepção humana, dificultando assim a seleção adequada.
	
	O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, dentro do Projeto Probio II, gerenciou e executou ações de conservação e manejo da biodiversidade, nos níveis de ecossistemas e de espécies, envolvendo as unidades de conservação e centros de pesquisa. Atuação que envolveu o empenho de diversas Diretorias do Órgão, haja vista, a grandiosidade do Projeto, as entidades envolvidas, o volume financeiro empregado e as expectativas com os resultados obtidos demandou uma capacidade de gerenciamento de Projeto bastante avançada e atualizada com os tempos modernos e dispondo de habilidades técnicas na condução de cada fase, bem como a utilização adequada de cada ferramenta disponibilizada para alcançar os objetivos estabelecidos. Fatores que foram essenciais aos profissionais e que de uma forma direta e até mesmo indireta contribuíram na apuração do resultado final. 
	O Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade foi considerado pelas entidades envolvidas como um marco que impulsionou a transformação dos modelos de produção, consumo e de ocupação do território nacional, começando com os setores de agricultura, ciência, pesca, florestas e saúde. E foi verificado através da pesquisa de campo, bem como, das pesquisas bibliográficas que esse resultado foi bastante positivo, pois mesmo após o término do Projeto Probio II, não só o ICMBio, mas também, outros Órgãos da Administração Pública continuam desenvolvendo Subprojetos que foram originados por intermédio do Projeto em questão. E isso impacta o bem-estar da atual e das futuras gerações do nosso País e até mesmo do Planeta.
 (
Imagem 4 - Cacau
Fonte: Google 
Imagens
,
2016.
)
	2.2.3 – Ciclo de vida e fases dos projetos
	
O ciclo de vida de um projeto estabelece as fases de desenvolvimento e institui o que precisa ser feito para a realização do mesmo. Essa sequência de fases tem como objetivo realizar algo e garantir um bom gerenciamento. E necessário estipular o início e o fim do projeto. Além de indicar uma sequência de pontos de decisão no planejamento. É necessário determinar os pontos de aprendizado para melhoria dos próximos passos/projetos.
Na elaboração de um bom projeto é imprescindível conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas necessárias à evolução das atividades do projeto, além de um bom gerenciamento para evitar trabalhos repetidos e custos elevados para a organização. Pensando nisso, os projetos são divididos em fases. Estabelecendo em cada uma delas as técnicas e pessoas que estarão envolvidas para sua execução.
· Primeira fase: Concepção e o inicio do projeto, onde se cria uma ideia, um rascunho para aquilo que se deseja, seja para criar ou melhorar algo que já existe. Nessa fase são definidos os objetivos e metas, analisando os recursos disponíveis e necessários, tendo uma base da viabilidade do projeto para elaboração de uma proposta para desenvolvê-lo.
· Segunda fase: Planejamento é considerado uma das principais fases, onde se dá inicio ao planejamento para implantação do projeto. Nessa fase é realizada a base do projeto, as etapas que devem seguir, determinando como fase, quem deve fazer, quando deve ser feito, para que o projeto possa ser executado corretamente, analisando os custos e cronograma e a qualidade de cada envolvido no projeto.
· Terceira fase: Execução do Projeto é uma das fases mais críticas, pois é onde o planejamento vira realidade. Para uma boa execução também é necessário que as fases anteriores do projeto tenham sido bem elaboradas, causando menos problemas e necessidade de refazer algo. É uma fase que precisa ser bem acompanhada pelo gerente do projeto e seus patrocinadores para avaliação e se necessário realização de alterações não percebidas antes. Lembrando que a alteração de uma fase irá influência na fase seguinte, podendo compromete todo o cronograma.
· Quarta fase: Controle e Gerenciamento são responsáveis por controlar a execução do projeto para evitar falhas e possíveis divergências do planejado. Nessa fase é muito importante a comunicação entre o gerente e todos os integrantes do projeto, mostrando o desempenho e através de relatórios mostrarem as atividades realizadas e as que precisam ser feitas. O controle e gerenciamento ocorrem em todas as fases do projeto mais com maior ênfase na execução e fechamento.
· (
Imagem 5 - Desenho
Fonte: Google Imagens, 2016.
)Quinta fase: Conclusão do projeto, nessa fase há o fechamento de todas as atividades administrativas internas e externas, registrando os resultados alcançados, assim como analisando tudo de positivo e negativo do projeto, para se levar em consideração o conhecimento e aprendizado para futuro aproveitamento em outros projetos.
	O Projeto Probio II foi projetado após terminar o ciclo de vida do Projeto Probio I. Aquele foi desenhado para ser executado em seis anos, depois do sucesso que este obteve durante o período da sua execução, pois o Brasil tem uma responsabilidade especial em relação ao Planeta, já que é portador da maior biodiversidade do mundo e a missão da conservação e do uso sustentável deste legado envolve grandes dificuldades em termos de desenvolvimento científico, tecnológico e de recursos financeiros.
	Embora o Projeto Probio II tenha sido implantado no ano de 2008, a Primeira e a Segunda fase, respectivamente, de Concepção e Planejamento foram desenvolvidas durante os três anos anteriores. A Terceira fase de Execução foi iniciada no ano de 2008, juntamente, com a quarta fase de Controle e Gerenciamento. Portanto, finalizando o projeto na Quinta fase ano de 2014.
	Durante as fases de Execução (3ª fase) e Gerenciamento e Controle (4ª fase) foram firmados diversos convênios e contratos com entidades da administração pública e da iniciativa privada.
Exemplos:
A Fundação Flora de Apoio à Botânica, em atendimento ao disposto no contrato de Prestação de Serviços de nº 96/2011, celebrado com Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, torna público o lançamento do presente Edital para a concessão de bolsas de auxílio e fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico nas modalidades Apoio Científico e de Apoio Técnico Científico, para apoio ao desenvolvimento das atribuições da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade – DIBIO do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, no âmbito do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - PROBIO II, nos termos aqui estabelecidos.
1. OBJETIVO
Conceder bolsa de auxílio e fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico nas modalidades Apoio Científico e de Apoio Técnico Científico, visando apoiar a implementação das ações previstas para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade no âmbito do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - PROBIO II. (ICMBio, 2016)
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Complexo Administrativo Sudoeste, SHCSW/EQSW 103/104, lt. 01, módulo “b”, torres 1, 2 e 3 em Brasília/DF.
EDITAL DE SELEÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE CURRÍCULOS Nº 05/2010
1. DO OBJETO
1.1 Tem como objeto a seleção pública de contratação de serviços de consultoria de gestão de compra, contratos e procedimentos licitatórios, para atuar junto ao Setor de Licitações do ICMBio no âmbito do PROBIO II.
(ICMBio, 2016)
	Decorridos nove anos, as instituições parceiras que atuaram no Probio II devem dar sequência às atividades e pesquisas geradas, com o objetivo de reproduzir e divulgar informações e conhecimentos sobre biodiversidade. O resultado está na atualização das áreas prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartiçãojusta e equitativa dos benefícios da biodiversidade brasileira, conforme estrutura da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
2.3 – Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos
	
	A análise de viabilidade financeira tem como finalidade determinar se o projeto tem condições de atender as expectativas e demandas dos investidores, para que a decisão de investir seja tomada ou não. Visa apoiar na escolha da melhor alternativa, ou das melhores e ainda demonstrar se é ou não viável investir.
	A análise de viabilidade econômico-financeira compara alternativas de investimento de forma a verificar se determinado projeto tem a capacidade de gerar a recuperação do capital (retorno do investimento) e a sua remuneração (retorno sobre o investimento).
	O Probio II contou com recursos de doação do Global Environmental Facility – GEF, apoio financeiro do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (US$ 22 milhões) além de US$ 75 milhões de contrapartida das entidades parceiras, tanto de fontes governamentais quanto do setor privado. Valores que foram divididos entre as entidades participantes do Projeto, bem como também foram rateados os valores da contrapartida. 
	O Instituto Chico Mendes de Conservação e da Biodiversidade foi um dos beneficiários do Probio II com um montante de US$ 14.400,000,00, onde era responsável pela implementação de ações de conservação e manejo da biodiversidade, nos níveis de ecossistemas e de espécies.
 (
Imagem 6 - Fotografia
Fonte: MMA, 2016.
)
No ICMBio, o aporte de recursos previam investimentos no fortalecimento institucional – com infraestrutura e aquisição de equipamentos para UC e Centros; no manejo de espécies ameaçadas de extinção – com elaboração e implementação de Planos de Ação de espécies ameaçadas; na atualização de lista de espécies da fauna ameaçada de extinção; e no monitoramento da biodiversidade em UC dos biomas Cerrado e Caatinga. A aplicação detalhada dos recursos deveria ser de acordo com a forma apresentada no Planejamento do Projeto. 
	A cada ano os Beneficiários e Sub-Beneficiários deveriam se reunir com as equipes envolvidas na execução das ações do Projeto para discutir as necessidades físicas e financeiras para a implementação das ações no ano subsequente. Este exercício era baseado na avaliação da real capacidade de execução das equipes e resultar na apresentação do seu planejamento anual de gastos previstos com recursos do GEF e da contrapartida, discriminados pela natureza da despesa em cada tarefa.
	Os Beneficiários e Sub-Beneficiários do Projeto deveriam prever em seus orçamentos os recursos necessários para honrar a contrapartida apresentada. Devido à necessidade de se comprovar também nos relatórios gerenciais a execução da parte dos recursos financeiros referente à contrapartida dos parceiros, estes deveriam alimentar periodicamente informações referentes à execução financeira, em atividades afins aos objetivos do Probio II, de suas respectivas contribuições financeiras e em bens economicamente mensuráveis.
 (
Imagem 7 - Fotografia
Fonte: 
MMA,
2016.
)
	Os repasses para os Sub-Beneficiários executores de subprojeto e pagamentos de despesas dos Beneficiários, bem como a contrapartida aportada eram comprovadas por meio dos relatórios a Caixa Econômica Federal (CEF), que também era responsável pela elaboração do Relatório de Monitoramento Financeiro (IFR) no âmbito do Setor Público, que era elaborado trimestralmente e que deveria conter: as especificações das fontes e usos dos fundos para o Projeto, tanto cumulativamente quanto com relação ao período considerado no relatório, demonstrando, em separado, os fundos disponibilizados pela Doação do Fundo Fiduciário GEF e outras contribuições financeiras e não financeiras e, ainda, fornecendo esclarecimentos quanto às diferenças percebidas entre a utilização planejada e a realizada de tais fundos; a descrição do progresso físico da implementação do Projeto, tanto cumulativamente quanto com relação ao período considerado no relatório, fornecendo esclarecimentos quanto às diferenças percebidas entre a implementação planejada e a realizada; a especificação da situação das aquisições do Projeto até o final do período ao qual se referia o relatório.
 (
Imagem 8
 
- Fotografia
Fonte: MMA, 2016.
)
	3 – PLANO DE NEGÓCIOS
	3.1 – IDEIAS E OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
	
	As ideias estão presentes no dia a dia de cada individuo, por mais simples ou inculta que a pessoa seja, ela sempre estará pensando ou analisando sobre algo ou alguma coisa. Quando a ideia chega à mente das pessoas ela precisa ser trabalhada, moldada, estudada até ser transformada em uma oportunidade. Boas ideias não se transformam, necessariamente, em bons negócios, muitas nunca saem do plano das conjecturas. A ideia é uma coisa que não entendemos muito bem, algo que precisa ser trabalhado. E se não fizermos nada com ela, ela continua sendo algo confuso e estranho que não vai a lugar nenhum, não tem um futuro.
		O termo ideia é usado em duas acepções: como sinônimo de conceito ou, 		num sentido mais lato, como expressão que traz implícita uma presença de 		intencionalidade.
		A palavra deriva do grego idea ou eidea, cuja raiz etimológica é eidos – 		imagem. O seu significado, desde a origem, implica a controvérsia entre a 		teoria da extromissão (Platão) e a da intromissão (Aristóteles). No centro da 		polêmica está o conceito de representação do real (realidade).
		Para Platão, a ideia que fazemos de uma coisa provém do princípio geral, do 		«mundo inteligível», que constitui a Ideia Universal, categoria que está na 		base da sua filosofia, o idealismo. Assim, a ideia da coisa é uma projeção do 		saber: ao verem a coisa, os olhos, emitindo raios de luz, projetam a imagem 		dessa mesma coisa, que existe em nós como princípio universal 			(extromissão). Esta doutrina é designada por «idealismo».
		Para Aristóteles, a ideia da coisa provém da experiência sensível, do «mundo 		dos fenômenos contingentes»: as coisas emitem cópias de si próprias, 			através da luz, cópias assimiladas pelos sentidos e interpretadas pelo saber 		inato ou adquirido (intromissão), doutrina que funda o conceito de «realismo».
		Estas noções estão presentes em toda a filosofia ocidental, em particular no 		campo da ontologia, a ciência do Ser. Condicionarão, durante séculos, o 		pensamento de filósofos, desde aescolástica até às doutrinas da atualidade, 		em particular, no campo das chamadas «ciências cognitivas» ou «ciências do 		conhecimento», que cobrem as áreas da biologia, da cibernética, da robótica, 		da informática.
		O Idealismo é a doutrina segundo a qual o pensamento é a origem e a fonte 		de todo o conhecimento. Esta doutrina platônica postula a existência de um 		mundo separado deste mundo físico ou sensível, que é feito de realidades 		perfeitas e imutáveis, as ideias, modelos ou paradigmas das coisas sensíveis.
		As ideias seriam realidades acessíveis apenas através da inteligência, por 		isso receberam também a designação de mundo inteligível.
		Segundo Locke, as ideias são aquilo através do qual pensamos, aquilo de 		que a mente se ocupa quando pensa. É através das ideias que o ser humano 		exprime o pensamento objetivo. (Wikipédia, 2016)
 (
Figura 1 -
 
Pensar é ter ideias
)
		
	Oportunidade é a possibilidade de melhorar, aproveitando situações favoráveis que podem está em qualquer lugar. Geralmente, elas aparecem em situações adversas, em épocas de crises, pois as pessoas estão mais propensas a sair do comodismo e começam a pensar (ter ideias) e agir. 
	Quando as ideais saem do campo da imaginação e são colocadas no papel com planejamento, estudo e análise pode-se ter a possibilidade de transformar essas ideias em uma oportunidade de negócio. Desde que, haja viabilidade para investir nesse projeto, e quando este preenche uma lacuna no mercado com clientes em potencial.
	O fundamental é analisar uma ideia de cada vez. O primeiro passo é avaliar 	a relação da ideia com o mercado,para estimar sua viabilidade. O passo 	seguinte é pensar na ligação entre a ideia e seu perfil empreendedor. A 	melhor delas será a que conseguir equilibrar melhor os dois passos. Para 	iniciar a análise da oportunidade é preciso escolher que ideia será 	avaliada. Se tiver mais de uma ideia (o que é bem provável), será 	necessário repetir a análise para cada uma delas. A Análise da 	Oportunidade é feita em duas etapas. A primeira avalia o aspecto externo 	da ideia, ou seja, sua relação com o mercado. A segunda leva em conta o 	aspecto interno, ou seja, a relação da ideia com o seu perfil empreendedor. 
	(Canal do empreendedor, 2013.)
			
	Segundo Solimar Garcia (2012, p. 10), “ideia: é gerada de forma aleatória. Oportunidade: é análise de negócio/mercado”. Assim, uma ideia pode gera uma oportunidade de mercado, quando encontra uma finalidade na necessidade de um conjunto de consumidores.
	Participante de um mercado muito competitivo e cada vez mais inovador e tecnológico a Caixa Econômica Federal valoriza o mundo das ideias e das oportunidades de negócios, pois pode significar cifras vultosas e garantir cada vez mais a consolidação da entidade como uma das maiores do ramo financeiro. Portanto, a CEF inova na prestação dos serviços bancários oferecendo produtos que são realizados via celulares e smartphones, lançou o Contrato Transparente que é uma versão resumida para o contrato de prestação de serviços para cartão de crédito e fez uma parceria com a Azul linhas aéreas, que possibilita comprar passagens aéreas, com pagamentos em lotéricas.
	Durante o primeiro trimestre de 2016, foram realizadas 2,0 bilhões de 	transações bancárias, número 1,2% superior ao registrado no trimestre 	anterior. Do total de transações, 128 milhões foram realizadas via celulares 	e smartphones, crescimento de 82,4% em 12 meses e de 8,7% na 	comparação trimestral. O aumento das transações refletiu na evolução de 	8,3% nas receitas de prestação de serviços e tarifas, que totalizaram R$ 5,3 	bilhões no período. Dessas, destacam-se as receitas originadas dos 	serviços de governo com R$ 2,0 bilhões, aumento de 8,2% em doze meses. 	Com o fim de oferecer novas soluções para seus clientes, a CAIXA lançou o 	Contrato Transparente, versão resumida do contrato de prestação de 	serviços para cartão de crédito. Em apenas duas páginas, ele concentra as 	informações mais importantes do contrato original, deixando mais claro ao 	consumidor seus direitos, benefícios, deveres e tarifas do produto. Outro 	destaque é a parceria entre CAIXA e Azul Linhas Aéreas, que possibilita 	comprar passagens aéreas, com pagamento em lotéricas, sem a 	necessidade de ser cliente CAIXA, ter conta em banco, cartão de crédito ou 	acesso à internet. A exemplo da parceria com a Azul, a CAIXA possui 	convênios com empresas de diferentes segmentos, permitindo a utilização 	da rede lotérica e de seus postos de atendimento, para o pagamento de 	contas de água, luz, serviços de telecomunicações, TV a cabo, bem como 	para a aquisição de ingressos para jogos de futebol ou outros eventos 	culturais. (Caixa, 2016)
	3.2 – EMPREENDEDORISMO
	É um termo muito utilizado no meio empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. Portanto, empreendedorismo é empreender, resolver um problema ou situação complicada.
	No Brasil o empreendedorismo surgiu nos anos 90 com muita força, durante a abertura que o povo teve para a economia, a entrada de fornecedores estrangeiros que começaram a controlar os preços, sendo uma condição muito importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiram competir com os produtos importados por falta de planejamento.
	O empreendedorismo se desenvolveu como um serviço de criação diferenciada e valorizada, que envolve dedicação de tempo, esforço, assumida de riscos financeiros, psicológicos e sociais, além da contribuição com as necessidades sociais e a busca pela satisfação econômica.
	O empreendedor surgiu como uma figura independente de capitalistas, sendo o profissional que trabalha com seus próprios planos e investimentos, sem o dedo de terceiros. Atualmente, o conceito se refere ao profissional que dá início a uma organização, tanto em setores inovadores quanto tradicionais, mas no início de seu trabalho, o conceito era sobre um profissional que possuía habilidades técnicas para produzir, colaborando no desenvolvimento econômico com a transformação de recursos em negócios lucrativos.
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Figura 2 -
 
Google imagens, 2016.
)
Desde sua criação, a Caixa não parou de crescer, de se desenvolver, de diversificar e ampliar suas áreas de atuação. Além de atender a correntistas, trabalhadores, beneficiários de programas sociais e apostadores, acredita e apoia iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas em todo o Brasil.
 Atualmente, a Instituição tem uma posição consolidada no mercado como um banco de grande porte, sólido e moderno. Como principal agente das políticas públicas do governo federal, está presente em todo o país, sem perder sua principal finalidade: a de acreditar nas pessoas. 
Assim, a Caixa Econômica Federal disponibiliza o “Microcrédito Produtivo Orientado Caixa” voltado para empreendedores formais, informais e Empreendedores Individuais​. Além de oferece uma equipe capacitada para visitar os empreendimentos e esclarecer todas as suas dúvidas sobre formas de pagamento, prazos e limites do empréstimo. Ademais, o crédito pode ser usado para adquire equipamentos, material de construção e melhora do negócio.
Acreditar no Brasil é acreditar no cidadão, no empreendedor. Uma crise, nada mais é do que uma oportunidade de buscar novos horizontes e colocar em prática as ideias. Gerando desenvolvimento e crescimento para o indivíduo, para a sociedade e para o País.
Desde que foi criada, em 1861, a Caixa Econômica Federal sempre buscou inovar e empreender
a O nascimento as regras desta ciência, mesmo não creditando seu devido valor. É impossível pensar o mundo sem o uso da matemática. Certas ações são desenvolvidas pelos seres humanos inconscientemente, mas com o uso desta matéria.
Exemplos: 
· Calcular o troco de cafezinho;
· Verificar o tempo gasto de casa até o trabalho;
· Valor dos juros aplicados à poupança;
· Variação da taxa de câmbio, etc.
	Matemática financeira tem por objetivo estudar as diversas formas de evolução do valor do dinheiro no tempo, bem como as formas de análise e comparação de alternativas para aplicação / obtenção de recursos financeiros.
	Já o capital: é qualquer valor expresso em moeda (dinheiro ou bens comercializáveis) disponível em determinada época. Referido montante de dinheiro também é denominado de capital inicial ou principal.
	Os juros podem ser definidos como o aluguel que deve ser pago ou recebido pela utilização de um valor em dinheiro durante certo tempo; é o rendimento em dinheiro, proporcionado pela utilização de uma quantia monetária, por certo período de tempo.
	A taxa de juros: é um coeficiente que corresponde à razão entre os juros pagos ou recebidos no fim de um determinado período de tempo e o capital inicialmente empatado.
	Para a implantação de um projeto é necessário dispôs de recursos. Podemos listar alguns, tais como: recursos humanos, recursos tecnológicos, recursos naturais, dentre outros. Mas é praticamente inviável seguir todas as fases de um projeto, deste a sua concepção, passando pelo planejamento, execução, gerenciamento e controle indo até a sua conclusão sem ter que investir algum recurso financeiro.
	E como a maioria dos projetos necessita de um aporte financeiro é razoável que os administradores, gerentes e qualquer pessoa ligada ao mesmo dominem a presente matéria dos números. Objetivando planejar gastos, reduzir despesas, calcular prazos, fazer investimentos, verificar taxas de juros, solicitar descontos. Isso para não ter o desabo de iniciar um projetoe ter que paralisá-lo antes do término por falta dinheiro.
	Certamente, o conhecimento da matemática financeira é imprescindível na realização de projetos. Não foi diferente com o Probio II, um projeto grandioso que contou com um aporte financeiro considerado alto, inicialmente projetado com valores em moeda estrangeira, pois contava com doações de instituições internacionais. Sendo então necessário o conhecimento das diretrizes, normas, regras e formulas que norteiam a matemática financeira. Para operar o gerenciamento orçamentário.
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Imagem 9 - Fotografia
Fonte: MMA, 2016.
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Imagem 10 - Fotografia
Fonte: MMA, 2016
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	Na analise das planilhas, cronogramas e principalmente dos relatórios financeiros do Projeto Probio II, fica evidente a necessidade de domínio da matemática financeira. É praticamente impossível visualizar tais documentos e emitir uma opinião que seja plausível com a realidade sem conhecer os princípios que são aplicados aos cálculos dos juros simples, juros composto, fluxo de caixa, capitalização de juros, etc.
	Portanto, no Projeto Probio II o tema juros foi um fator a mais a ser administrado pelos gerentes, devido às variações na taxa de câmbio e pelo montante financeiro disponibilizado para as diversas fases do Projeto. Era uma inconstância que muitas impactavam o Projeto de forma positiva e de forma negativa devido a variação na taxa de câmbio para mais ou para menos. Os gestores tinham que emitir relatórios descrevendo a evolução do Projeto as despesas efetuadas com contratações de terceiros, repasses para os Sub-Beneficiários executores de subprojeto e pagamentos de despesas dos Beneficiários. 
	Aplicabilidade dos conceitos e técnicas financeiras nas operações conduzidas regularmente e no planejamento de curto e de longo prazo foram utilizados no Projeto. Essa evidência se dar nas funções estabelecidas para a Caixa Econômica Federal era responsável pela elaboração do Relatório de Monitoramento Financeiro (IFR) no âmbito do Setor Público, que era elaborado trimestralmente e que deveria conter as diversas especificações dos fundos utilizados no Projeto. E nos relatórios que eram elaborados, em cada exercício, ou seja, um Plano de Aquisições e Contratações baseado no Plano Operacional Anual (POA) do Projeto. Tal plano deveria ser encaminhado ao Banco Mundial, até 30 de novembro de cada ano juntamente com o POA. Os procedimentos de aquisição de bens e serviços de consultoria tinham que está devidamente detalhado. 
A CAIXA é o agente financeiro do Probio II e terá a incumbência de efetuar o gerenciamento dos recursos financeiros recebidos, mais especificamente suas atribuições serão:
• Realizar os procedimentos financeiros necessários para a movimentação da conta designada do Probio II referente aos componentes sob sua responsabilidade;
• Efetuar a liberação condicionada de recursos e repasse aos Sub-Beneficiários executores de subprojetos;
• Auxiliar o MMA no monitoramento dos subprojetos;
• Elaborar as Prestações de Contas a serem encaminhadas aos órgãos de controle – Tribunal de Contas da União e Secretaria Federal de Controle e ao Banco Mundial;
• Alimentar o SIGMA II com as informações necessárias;
• Celebrar instrumentos legais com os Beneficiários do Projeto e Sub-Beneficiários executores de subprojeto;
• Analisar os processos de compras dos Beneficiários do Projeto. (MMA, 2016)
3.2 – Equivalência de capitais
	No regime de capitalização simples, a equivalência de capitais ocorre quando, comparados os valores atuais na data focal zero (data em que a dívida foi contraída), tais valores são iguais.
	Já no regime de capitalização composta, a equivalência de capitais se dá em qualquer data focal, uma vez que os juros compostos são equivalentes aos descontos racionais compostos.
	Assim, a data focal poderá ser escolhida conforme a conveniência, e os capitais serão equivalentes se os seus valores atuais forem iguais nessa data focal escolhida.
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Imagem 11 - Gráfico
Fonte: Google Imagens, 2016.
)	O projeto Probio II teve duração de nove anos desde a sua concepção (2005) até a sua finalização (2014), durante esse período passou pelas oscilações do mercado nacional e internacional, principalmente, a crise de 2008. Diante desses cenários os responsáveis tiveram que a cada projeção futura equilibrar os valores referentes às equivalências de capitais. Especialmente, por estarem lidando com valores em moedas estrangeiras. Mas os resultados finais foram alcançados e com saldo positivo. Segundo consultorias especializadas os recursos foram usados devidamente, em conta exclusiva para o Projeto e as prestações de contas perante as entidades mantenedoras e os Órgãos de fiscalização estão de acordo com Leis vigente do país.
4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NO SETOR PÚBLICO
4.1 – Sistema de comunicações
	A comunicação pode ser vista como um processo de transferência de informação gerada em um ponto no tempo e espaço por uma fonte para um outro
ponto no tempo e espaço do destino.
· Comunicação Formal e Informal
	A comunicação formal estabelece-se entre diferentes níveis de hierarquia da organização, segue a cadeia de autoridade e limita-se às comunicações ligadas às tarefas a desempenhar pelos diferentes órgãos ou pessoas. As comunicações formais verticais unem investidos graus de autoridade diferentes. Se têm sentido descendente, visam informar, dirigir e instruir os subordinados, fornecendo informação relacionada com as tarefas a desempenhar. Fazem-se, geralmente, através de memorandos, ordens de serviço, reuniões, manuais de procedimentos, correio eletrônico, etc. As comunicações formais horizontais unem os elementos investidos de igual grau de autoridade. É o caso da comunicação estabelecida entre o diretor comercial e o diretor de investigação e desenvolvimento acerca da melhoria de qualidade de um produto ou novos desejos dos consumidores.
	Na comunicação Informal as pessoas relacionam-se segundo afinidades e identidades, por exemplo, no futebol, na política, nas amizades de infância ou em idêntica formação acadêmica. Estas redes de comunicação informais são tão ou mais importantes e fecundas que as comunicações formais, especialmente quando estas não funcionam eficazmente ou deixam as pessoas insatisfeitas quanto às necessidades de informações.
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Imagem 12 - Desenho
Fonte: Google Imagens, 2016.
)
· Fluxos da Comunicação
· Fluxo de comunicação descendente
	Segue do superior para subordinado, podendo ser chamado também de comunicação vertical ou oficial. Nesse tipo de comunicação, são transmitidas normas, procedimentos, atribuições, instruções, estratégias, objetivos e metas, práticas organizacionais, notícias institucionais etc.
· Fluxo de comunicação horizontal
Acontece entre pessoas do mesmo nível hierárquico. Esse fluxo ajuda na compreensão entre pares e torna possível que a equipe una esforços, além de satisfazer necessidades como inclusão, controle e afeição. Manter esse fluxo apenas em um setor pode criar a chamada “caixa-preta”, totalmente nociva para a organização como um todo. Quando isso acontece, as informações são controladas e manipuladas conforme o interesse de determinados grupos de profissionais.
· Fluxo de comunicação transversal
	Normalmente encontrado em organizações mais modernas descentralizadas e flexíveis. Esse fluxo se caracteriza pela gestão mais participativa e integrada. O fluxo vai a todas as direções, sem a distinção de níveis hierárquicos.
· Fluxo de comunicação circular
As informações circulam livremente entre todos os colaboradores. Geralmente, esse tipo de fluxo é mais presente nas empresas de pequeno porte.
	A comunicação no Instituto vem alcançando um lugar de destaque e isso é necessário para o desenvolvimento do Órgão e ajuda a envolver seus colaborares a terem a mesma visão de busca um ambiente com sustentabilidade e conservação da biodiversidade.
	Durante a pesquisa de campo foi verificado que a maioria dos colaboradores desempenha no Instituto mais do que suas funções rotineiras.Eles transmitem uma “paixão” no desempenho de suas funções, fazem com amor a causa e isso serve para uma integração ainda maior entre os departamentos, contribuindo assim para as comunicações entre os setores e com os cidadãos usuários.
	Durante as comemorações do seu quarto aniversário, Instituto lançou a Estratégia Nacional em Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de Conservação (Encea), instrumento de caráter orientador à gestão compartilhada e participativa das unidades de conservação, que traçam diretrizes e propostas de ações necessárias ao desenvolvimento e aprimoramento de políticas públicas e programas de educação ambiental e comunicação em unidades de conservação federais, estaduais e municipais.
	Essa ferramenta de trabalho integrará o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e o Programa Nacional de Educação Ambiental (Pronea). Trata-se de mais uma iniciativa do Governo Federal no esforço de implementação de áreas protegidas, compreendendo o seu lugar na construção de uma sociedade sustentável que valoriza seu patrimônio, e também a função essencial da educação, da mobilização social e da comunicação na conservação da sociobiodiversidade.
	Construída com os diversos segmentos da sociedade, a Encea está pautada na implementação da educação ambiental nos espaços democráticos da gestão ambiental pública, como unidades pedagógicas que propiciam o protagonismo social na elaboração das políticas públicas de conservação da biodiversidade. Seu processo de construção foi conduzido em uma ação conjunta do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, da Diretoria de Áreas Protegidas do MMA e da Coordenação de Educação Ambiental e Capacitação Externa do ICMBio, envolvendo gestores de UCs das diferentes regiões do país, o que lhe confere efetiva correspondência com os reais desafios enfrentados pela gestão prática do SNUC.
	A coordenadora de Educação Ambiental e Capacitação do ICMBio, Fabiana Prado, ressalta que "as unidades de conservação devem ser vistas como patrimônio da coletividade e evidenciar a importância dos serviços ambientais que prestam à vida e ao desenvolvimento local e nacional. Uma gestão eficiente do território deve ser bem comunicada, integrada e compartilhada, o que pressupõe diálogo e negociação entre os diferentes segmentos envolvidos nos diversos espaços de participação da gestão ambiental. A informação e os processos educativos, formal e não formal, também integram uma estratégia responsável de conservação da natureza". 
	O empenho do ICMBio tem resultado em bons frutos, pois com a política de faz a coisa certa, da maneira certa, tem feito com que o Instituto receba investimento e doações para a implementação ou continuação de projetos gerenciados pelo Órgão. Isso claro devido a uma comunicação clara, transparente e responsável.
	Uma das formas de comunicação entre os parceiros do Probio II era o uso da Logomarca.
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Imagem 
13 
– 
Probio
 II
Fonte: Google Imagens, 2016.
) 
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Imagem 14 – Probio II
Fonte: Google Imagens, 2016.
)
4.2 – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI)
	É o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal que consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. Tendo como órgão técnico responsável o Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO
	Como todo Órgão ligado a Administração Pública Federal O ICMBio está ligado a este sistema registrando e controlando o orçamento destinado ao Órgão e repassados em sua maioria ao projetos, dentre os quais destacamos o Probio II.
	O Órgão tem feito planejamento dos seus projetos de acordo com as Leis vigentes no país. Visando o enquadramento a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA), a Lei de Responsabilidade Fiscal. E realiza suas licitações de acordo com a Lei 8.666/1993.
	O sistema de informação do ICMBio está interligados com diversos sistema da administração pública federal, entre eles: Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Serpro. Facilitando assim a interação do desenvolvimento dos projetos.
	 Além disso, tem uma visão sistêmica das áreas básicas do Instituto, assim desenvolve planejamento de sistemas de informação, está ligado ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), ao Sistema de Informações Organizacionais (Siorg), ao Sistema Integrado de Dados Orçamentários (Sidor), ao Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Governo Federal (SIGPlan), ao Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), ao Sistema de Administração de Serviços Gerais (Siasg), ao Sistema Integrado de Administração Patrimonial (Siapa) e ao Governo Eletrônico (E-Gov) que tem como foco a participação cidadã, aprimoramento das práticas de gerenciamento interno do Estado e a integração com parceiros e fornecedores.
4.3 - Nova Administração pública (New Public Management)
	Trata-se de um elenco de postulados e doutrinas administrativas surgidos a partir da década de 1970, visando orientar as reformas realizadas na administração pública em todo o mundo.
	A NPM (New Public Management) é um modelo que propõe a aplicação dos princípios gerenciais privados no setor público, com base em incentivos gerados com o fortalecimento da democracia e a expansão da globalização física e financeira, econômica e política.
Dois fatores muito significativos contribuíram para o desenvolvimento dessas ideias:
· Crescimento da utilização de métodos democráticos;
· Recrudescimento da tecnologia de informática e de telecomunicações levando a globalização cada vez mais acelerada.
O ICMBio embora busque avançar e atingir seus objetivos organizacionais seguindo os princípios da NPM, ainda tem herança da administração pública burocrática, tais como: excesso de formalismo e de preenchimento de papéis. E segundo seus gestores é impossível acabar com toda burocracia. Ademais, o Instituto tem buscado trabalhar com a administração por resultados.
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
	As informações, os dados, e as citações apresentados neste Projeto Integrado Multidisciplinar visam à interação das disciplinas, Análise e Encaminhamentos de Projetos Públicos, Matemática Financeira e Sistemas de Informação no Setor Público, estudadas ao longo do primeiro bimestre do Curso de Tecnólogo em Gestão Pública. Relata-se que a aplicabilidade dos conceitos, habilidades técnicas e ferramentas dessas ciências foram desenvolvidas no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, especificamente, no Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privada para Biodiversidade – Probio II.
	Diante do estudo apresentado pode-se entende que a disciplina Análise e Encaminhamento de Projetos Públicos, tem grande relevância na aplicabilidade dos seus conceitos e práticas em todas as fases que norteiam os Projetos, que sejam ligados à administração pública, iniciativa privada e a sociedade civil. O conhecimento nesta disciplina é essencial, embora não seja o único, para administrar todo ciclo de vida e fases de um projeto. Esses conceitos e suas aplicabilidades são significativos na vida profissional e também na vida pessoal, pois a convivência com os riscos, com as incertezas e com as variações - econômicas, ambientais, humanas - é uma realidade. A organização, a empresa e a pessoa que domina e utiliza as habilidades técnicas e as ferramentas dessa ciência, certamente, terá uma possibilidade maior de obter sucesso na realização dos seus projetos de curto, médio e logo prazo.
	Verificar-se no Projeto Probio II alguns fatores importantes: 
· Ele foi a continuidade do Probio I; 
Síntese: A expertise dos envolvidos no projeto foi um fato importante para a administração dos riscos e incertezas, possibilitando uma otimização dos recursos disponibilizados para a sua realização.
· Teve duração de nove anos (2005 até 2014);
Síntese:Considerado um projeto de longo prazo, onde foram utilizados três anos para consolidar as fases de Concepção e Planejamento. E seis anos para realizar as fases de Execução, Gerenciamento e Controle e Conclusão.
· Emissão de Relatórios;
Síntese: Os Órgãos envolvidos com o Projeto emitiam relatórios – mensais, trimestrais, semestrais e anuais – de acordo com os gastos, monitoramento financeiro, progresso, auditoria, plano operacional, plano de aquisições e contratações. Porquanto, possibilitou um gerenciamento e controle mais eficiente do Projeto.
	Salienta-se que o perfil dos gerentes envolvidos no Projeto foi relevante para cada fase, pois contribuíram com seus conhecimentos e habilidades técnicas, permitindo uma tomada de decisões de forma a viabilizar o cumprimento dos prazos estabelecidos nos cronogramas de atividades, alocações dos recursos envolvidos, análise de custos, definição de escopo, registro de riscos, entre outros. Resultando assim em outros Subprojetos que serão continuados após o término do Probio II.
	Constatar-se que o Probio II teve viabilidade econômico-financeira. Foram disponibilizados US$ 97.000.000,00 para a sua implementação, sendo que deste montante US$ 14.400.000,00 (+/- 14.85%) foram utilizados pelo ICMBio. O restante do valor foi distribuído entre as outras entidades que participaram do Projeto.
	Um ponto negativo foi verificado no Probio II, isso ocorreu em relação à fase de Planejamento, pois no workshop de lançamento do Projeto observou-se que ainda não estavam definidas com clareza quais áreas (territórios) prioritárias seriam usadas para executá-lo. Mas os profissionais responsáveis pelo gerenciamento do Projeto apresentaram sugestões que foi considerada importante pelos Beneficiários e assim não comprometeu a sua continuidade.
	Relata-se que em relação à disciplina de Matemática Financeira o domínio dos conceitos, formulas e aplicabilidade é muito importante, pois são usados durante todo o ciclo de vida e fases do projeto. São diversas planilhas de cálculos financeiros, de prestação de contas, de indicadores de desempenho, cronogramas com prazos a serem cumpridos, gráficos a serem analisados. Além disso, os administradores do projeto tem que saber o valor do dinheiro no tempo e planejar os possíveis cenários que poderão enfrentar, pois não é suficiente um excelente projeto no papel e mal administrado na prática. É necessário um conhecimento de taxas de juros, equivalência de taxas, equivalência de capitais, diagrama de fluxo de caixa, de investimentos, taxas de câmbio, dentre vários outros. 
	Verificar-se que no Projeto Probio II, devido à sua grandiosidade - não só em relação ao recurso financeiro aportado, mas também na quantidade de órgãos envolvidos, quantidade de profissionais, logísticas, etc -, o uso dos conceitos, formulas e ferramentas da Matemática Financeira foram imprescindíveis. Podemos afirmar que foram utilizados vários recursos disponíveis nesta disciplina. E como o Projeto cumpriu o seu ciclo de vida dentro do prazo estabelecido, com as prestações de contas de acordo com as Leis vigentes, com um resultado positivo em relação aos objetivos planejados, segundo analista. Constatar-se então que as práticas utilizadas de acordo com está ciência no Projeto Probio II foram eficientes e eficazes.
	Citar-se que os princípios e recursos característicos da disciplina Sistemas de Informação no Setor Público fazem parte da rotina dos Órgãos ligados à Administração Pública, principalmente, aqueles da Administração Pública Direta e Indireta do Governo Federal. Porquanto é fundamental a aplicabilidade dos seus métodos e sistemas nas tarefas desenvolvidas pelas Instituições para alcançar êxito nos projetos e fazer cumprir a Legislação em vigor.
	No tocante à disciplina dos Sistemas de Informação no Setor Público o ICMBio tem praticado seus princípios e sistemas. Visto que, procura seguir uma metodologia em seus projetos, faz uso do sistema de comunicações com seus parceiros, colaboradores, com os cidadãos/contribuintes, visando à interação de todos os envolvidos com a sua missão. Além disso, tem uma visão sistêmica das áreas básicas do Instituto, tem desenvolvido planejamento de sistemas de informação, está ligado ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), ao Sistema de Informações Organizacionais (Siorg), ao Sistema Integrado de Dados Orçamentários (Sidor), ao Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Governo Federal (SIGPlan), ao Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), ao Sistema de Administração de Serviços Gerais (Siasg), ao Sistema Integrado de Administração Patrimonial (Siapa) e ao Governo Eletrônico (E-Gov) que tem como foco a participação cidadã, aprimoramento das práticas de gerenciamento interno do Estado e a integração com parceiros e fornecedores. 
	Diante do exposto, conclui-se que as disciplinas encontram-se interligadas em diversos ramos de forma a influenciar os projetos e suas ações. O Projeto desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade vem de encontro a atender as finalidades do Projeto Multidisciplina V, com a interação das disciplinas abordadas, seus conceitos, ferramentas e aplicabilidade. Portanto, os resultados obtidos após o ciclo de vida do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privada para Biodiversidade foram importantes e geraram bons frutos, com a implementação de vários outros Subprojetos. Iniciativas como essa são de fundamental relevância e agregam valores para o meio ambiente e bem-estar para a geração atual e futura.
5 – REFERÊNCIAS
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Frases-de-Ideias-gifs-animados. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=ideia&espv=2&biw=1309&bih=726&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwifqO6hZvNAhUGwiYKHSZ_BgoQ_AUIBigB#imgrc=IyYIgcVgbC2D6M%3A>.Acesso: 9 jun. 2016.
Figura 2
Empreendedorismo. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=hist%C3%B3ria+empreendedorismo+no+brasil&espv=2&biw=1309&bih=726&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjMvYuhnpzNAhWJWSYKHbGRATQQ_AUICCgD&dpr=1.1#imgdii=MGswQkhe2TiQTM%3A%3BMGswQkhe2TiQTM%3A%3BnQP_7hVQZxoRpM%3A&imgrc=MGswQkhe2TiQTM%3A >. Acesso: 9 jun. 2016.
Textuais
Conceito Ideia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ideia>. Acesso em: 9 jun. 2016.
NAKAGAWA, Marcelo. Como analisar uma oportunidade de negócio. Disponível em:<http://canaldoempreendedor.com.br/empreendedorismo-categorias/como-analisar-uma-oportunidade-de-negocio/>. Acesso em: 9 jun. 2016.
Garcia, Solimar. Plano de Negócios. São Paulo: Editora Sol, 2012.
Serviços bancários. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/Downloads/caixa-demonstrativo-financeiro/Relatorio_Administracao_1T16.pdf>. Acesso em: 9 jun. 2016.
Sites
<www.wikipedia.org>
<www.canaldoempreendedor.com.br>
<www.caixa.gov.br>
	
7– ANEXO

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