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O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Andreza Cipriano Coelho
Prof. Fatima Regina Ferreira De Lima 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1647) – Estágio I Educação Infantil
20/10/2018
RESUMO
Este paper tem por objetivo mostrar as concepções da importância do lúdico na educação infantil, o trabalho é referente ao estágio realizado no CEI Dona Belinha localizado na Rua: Vereador Arno Reinaldo Silva, S/N no Bairro Santa Lídia – Penha SC. Sabemos que as crianças quando estão na educação infantil aprendem brincando, as atividades lúdicas ajudam no conhecimento de toda criança fazendo com que vivam situações de colaboração e também a aceitara existência e a convivência com o outro, aprendendo o significado do trabalho em equipe e a respeitar desde cedo. Durante o estágio percebe-se que o educador tem um papel muito importante nesse processo do lúdico logo nos primeiros anos da educação, pois é visto como um instrumento de ensino-aprendizagem, atuando no desenvolvimento de diferentes aspectos seja ele cognitivo, físico, psicológico, motor e social.
Palavras-chave: lúdico, brincar, educador.
1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho acadêmico tem como área de concentração a “Metodologia de Ensino” e a temática dele é O Lúdico na Educação Infantil, ressaltando a realidade do estágio realizado no CEI Dona Belinha, em busca de propiciar um raciocínio lógico e dedutivo com as crianças através do lúdico, pois assim cada aluno vai desenvolvendo gradativamente o raciocínio conforme a sua capacidade.
 O desenvolvimento da coordenação motora fina e a grossa na educação infantil é muito importante, foi através da coordenação motora fina que cada criança fez uso de sua criatividade fazendo desenhos, pinturas colagens e recortes de papel e, também foi através da coordenação motora grossa que as crianças puderam brincare fazer uma extensa caminhada no passeio em que a levamos para conhecer o zoológico, tanto a coordenação motora fina quanto a grossa são importantes para o processo de criação e brincadeiras das crianças.
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Na educação de modo geral, e principalmente da educação infantil o brincar é um potente veículo de aprendizagem e experiência, visto que permite através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. A proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido.
 Contudo, compreender a relevância do brincar possibilita aos professores intervir de maneira apropriada, não interferindo e descaracterizando o prazer que o lúdico proporciona. Portanto, o brincar utilizado como recurso pedagógico não deve ser dissociado da atividade lúdica que o compõe, sob o risco de descaracterizar-se, afinal, a vida escolar regida por normas e tempos determinados, por si só já favorece este mesmo processo, fazendo do brincar na escola um brincar diferente das outras ocasiões. A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto para crianças como para os jovens.
 Para Vygotsky (1998), o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto.
 Oliveira (1997, p. 57) acrescenta o fato que a:
Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente (a maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio históricos, a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. (...) o conceito em Vygotsky tem um significado mais abrangente, sempre envolvendo interação social.
 Com isso, é possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e facilitando a interação com pessoas, as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento.
 A essas ideias associamos nossas convicções sobre o brincar como prática pedagógica, sendo um recurso que pode contribuir não só para o desenvolvimento infantil, como também para o cultural. Brincar não é apenas ter um momento reservado para deixar a criança à vontade em um espaço com ou sem brinquedos e sim um momento que podemos ensinar e aprender muito com elas. A atividade lúdica permite que a criança se prepare para a vida, entre o mundo físico e social. Observamos, deste modo que a vida da criança gira em torno do brincar, é por essa razão que pedagogos têm utilizado a brincadeira na educação, por ser uma peça importante na formação da personalidade, tornando-se uma forma de construção de conhecimento.
 Importante para o desenvolvimento, físico, intelectual e social, o jogo vem ampliando sua importância deixando de ser um simples divertimento e tornando-se ponte entre a infância e a vida adulta. Vygotsky (1998) afirma que o jogo infantil transforma a criança, graças á imaginação, os objetivos produzidos socialmente. Assim, seu uso é favorecido pelo contexto lúdico, oferecendo á criança a oportunidade de utilizar a criatividade, o domínio de si, á firmação da personalidade e o imprevisível.
 O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o papel do educador neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária e conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento.
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, v.01):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
 Por isso o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo, e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Nessa perspectiva, segundo o Referencial
 Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30, v.01):
O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto,no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas.
 Educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento. Segundo este processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno. E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da repetição, não tendo criatividade e nem vontade de tornar a aula mais alegre e interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a afetividade e o carinho que são necessários para a educação.
 A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria com professor-aluno, ajuda a enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. E quando o educador dá ênfase às metodologias que alicerçam as atividades lúdicas, percebe-se um maior encantamento do aluno, pois se aprende brincando.
 Santos (2002) refere-se ao significado da palavra ludicidade que vem do latim ludus e significa brincar. Onde neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos, tendo como função educativa do jogo o aperfeiçoamento da aprendizagem do indivíduo.
 Assim, a ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil. O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento da criança. Ela estabelece com o brinquedo uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades.
 Ainda Santos (2002, p. 12) relata sobre a ludicidade como sendo:
“(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.”
 Ao assumir a função lúdica e educativa, a brincadeira propicia diversão, prazer, potencializa a exploração e a construção do conhecimento. Brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade, principalmente para as crianças da Educação Infantil.
 Dessa forma, a brincadeira já não deve ser mais atividade utilizada pelo professor apenas para recrear as crianças, mas como atividade em si mesma, que faça parte do plano de aula da escola. Pois, de acordo com Vygotsky (1998) é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. Porque ela transfere para a mesmo sua imaginação e, além disso, cria seu imaginário do mundo de faz de conta.
 Portanto, cabe ao educador criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para as crianças. Criar atividades que proporcionam conceitos que preparam para a leitura, para os números, conceitos de lógica que envolve classificação, ordenação, dentre outros. Motivar os alunos a trabalhar em equipe na resolução de problemas, aprendendo assim expressar seus próprios pontos de vista em relação ao outro.
 Oliveira (1997, p. 61) afirma que:
A implicação dessa concepção de Vygotsky para o ensino escolar é imediata. Se o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, então a escola tem um papel essencial na construção do ser psicológico adulto dos indivíduos que vivem em sociedades escolarizadas. Mas o desempenho desse papel só se dará adequadamente quando, conhecendo o nível de desenvolvimento dos alunos, a escola dirigir o ensino não para as etapas de desenvolvimento ainda não incorporados pelos alunos, funcionando realmente como um motor de novas conquistas psicológicas. Para a criança que frequenta a escola, o aprendizado escolar é elemento central no seu desenvolvimento.
 O processo de ensino e aprendizagem na escola deve ser construído, então, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança, num dado momento e com sua relação a um determinado conteúdo a ser desenvolvido, e como ponto de chegada os objetivos estabelecidos pela escola, supostamente adequados à faixa etária e ao nível de conhecimentos e habilidades de cada grupo de crianças. O percurso a ser seguido nesse processo estará demarcado pelas possibilidades das crianças, isto é, pelo seu nível de desenvolvimento potencial.
VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 O estágio foi realizado no Centro de Educação Infantil Dona Belinha, situada na localidade do Bairro Santa Lídia, na rua: Vereador Arno Reinaldo da Silva S/N, Penha – SC. O qual esta utilização da ludicidade na educação Infantil.
 Na unidade de ensino o funcionamento acontece de forma parcial, e os funcionários tem seus respectivos horários para o atendimento das crianças. Referente a equipe pedagógica, grande parte está graduada e dando continuidade a sua formação, não ficando somente com a inicial, mas sim parecem ser bastante aplicados e sentem a necessidade da continuidade de formações em cursos de extensão ou até mesmo em pós graduação para seu aprendizado.
 O espaço físico da unidade divide-se em áreas para a Educação Infantil e demais turmas, já que as turmas de Pré atendidas na unidade desfrutam de espaços para seu desenvolvimento, ressaltando que além desses espaços alternativos para suas atividades, eles desfrutam de parque na hora de suas brincadeiras e uma belíssima brinquedoteca que existe no CEI.
 Há na unidade escolar salas com lousa e televisores com entrada para pen drive e também aparelhos de dvd, refeitório coberto, pátio uma parte coberto e outra não, banheiro exclusivo para uso dos professores e banheiros masculinos e femininos, uma sala de professores, cozinha, secretaria, havendo acesso para deficientes e banheiros adaptados. A equipe pedagógica é composta por diretora, secretária, especialista, professores, segundo professor, monitores, servente, merendeiras, nutricionista.
 A professora regente, possui Licenciatura em Pedagogia e pós-graduação, atua no período matutino com a turma do Pré III atendendo vinte atualmente 18 crianças. A mesma atua na educação há mais ou menos oito anos, onde destaca sentir-se realizada, e ressalta usar concepções construtivistas e interacionista. Demonstra amar o que faz, e tem grande facilidade de se adequar ao novo. Está sempre aberta a mudanças sendo flexível e competente.
 No que compete ao planejamento ressalta que o planejamento é a base para mediar atividades coerentes e pertinentes aos educandos, havendo clareza para facilitar o aprendizado do educando. O planejamento na Penha é feito através de Tema Gerador e não por área de concentração como é em alguns lugares.
 A turma está em processo de alfabetização e a educadora reforça que, tudo acontece de forma natural, sem que os educandos se sintam pressionados. Para ela cada dia é um novo dia de aprendizado, que darão base e farão parte do processo da alfabetização. Dentro de todo trabalho realizado pela regente, as crianças desfrutam de aula de arte, inglês, educação física, contação de histórias e adoram participar de cada etapa. 
 As crianças são muito afetuosas, demonstram curiosidade, sendo um ponto positivo para um desenvolvimento infantil de qualidade. Sendo que a educadora faz uma ressalva que se o ambiente, sala, fosse mais amplo e com mais recursos deixaria as crianças ainda mais motivadas para frequentar a escola.
 Enfatizando que mesmo com as adversidades a educadora ressalta que o desempenho da turma é ótimo, são crianças que produzem, demonstram vontade de aprender e principalmente a curiosidade pelo novo.
 A regência aconteceu durante uma semana de estágio,dividida em quatro horas diárias, sendo que os instrumentos de trabalho utilizados foram os planos de aula elaborados com: tema, objetivos, conteúdo, estratégias, material de apoio, avaliação.
 No estágio os resultados foram significativos, pois as crianças participaram com entusiasmo de cada atividade proposta, ressaltando a importância de adaptações quanto a rotina, demonstrando ter um planejamento flexível, colaborando para cada etapa ser produtiva e relevante.
 O tema do estágio foi consentido pela professora, que ressaltou achar importante, já que ela estava trabalhando sobre os animais. Deste momento em diante foi realizado o desenvolvimento das atividades permanentes e as atividades dirigidas, assim denominadas pela equipe pedagógica, destacando que o tema vinha de encontro com o que a professora estava trabalhando Conhecendo Animais Domésticos e Selvagens. Através deste tema foram desenvolvidas atividades envolvendo a contação de história, atividades lúdicas, brincadeiras e um passeio no zoológico em Balneário Camboriú no dia 02/10/2018.
 Utilizamos diversos materiais, recortes, material tecnológico, todos sendo monitorados e mediados pela professora. As crianças interagiam a todo instante, demonstrando interesse e motivação. 
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
 A observação das aulas foi muito gratificante, principalmente por perceber que a metodologia da professora regente contempla a proposta curricular, apreciar-refletir-fazer, possibilitando a construção de conhecimentos expressos nos comentários dos alunos, que durante as aulas estabeleceram relações com abordagens anteriores e experiências vivenciadas. Vivemos em constante transformação, e muitas vezes necessitamos nos desconstruir para construir-se novamente.
 O referente estágio levou-me a perceber e a compreender as dificuldades encontradas por nossos educadores ainda nos dias atuais, mas também me mostrou as vitórias adquiridas. Pois o professor tem uma grande responsabilidade há de ser mediador deste universo em constante transformação, e a de ensinar, e ter um aprendizado integral.
 Todas as atividades propostas foram realizadas sem dificuldade, ressaltando a importância da flexibilidade no planejamento em determinados momentos, sem perder o objetivo proposto que foi concluído com êxito.
 Realizar este estágio foi de grande relevância e de aprendizado, pois contribuiu muito para minha formação. Percebi que o educador não é somente um cuidador ou transmissor de conteúdo, mas sim um mediador, que revê conceitos, é reflexivo, tem o olhar do quero mais e tem a vontade de fazer o melhor.
 Em uma sala de aula se envolve muitos conceitos, muitas experiências, muita bagagem, e o educador sendo o mediador, está no centro de todas essas aprendizagens, pois, é ensinando que também se aprende.
REFERÊNCIAS
 
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, RCNEI, vol. 3, ano, 1998.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes, Petrópolis, 2002.
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo, SP. Martins Fontes Editora LTDA, 1998.

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