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Estudo de caso

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MEMBROS: Ana Carla Franco, Janayna Fonseca, Luana Melo, Thales Costa. 
Vitória Risso e Vivian Haddade. 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA 
 
I. Aprecie o recorte abaixo: 
[...] Charlisdeyvison Chateaubriand ou “Charlis” é atleta de alto desempenho e 
compete na modalidade de tênis de mesa. O mesmo tem 22 anos e recentemente 
foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade Generalizada (vide DSM-5). Ele 
segue em atendimento farmacológico com o psiquiatra e tomas as medidas para 
evitar dopagem ou “dopping” foram tomadas. 
Você é a psicóloga (o) do esporte e foi contratado pela equipe técnica para 
trabalhar: 
(a) Ativação 
 
Inicialmente, é necessário medir a ativação, o estado de ansiedade e o traço 
de ansiedade de Charlis. Para tanto, alguns sinais fisiológicos serão medidos 
(frequência cardíaca, respiração, condutividade cutânea e bioquímica), além de 
registrar também como o próprio Charlis classificaria seu nível de ativação. Charlis 
será orientado a prestar atenção ao seu padrão particular de ativação, reconhecer 
sinais ou sintomas de baixa ou alta ativação e o seu nível ótimo de ativação. 
Essa tomada de consciência é importante, pois o fará desenvolver suas 
próprias estratégias para lidar com a ansiedade. Faria uso de medidas de 
autorrelato. Ou seja, mediria o grau de ativação e ansiedade através do uso escalas 
numéricas. Além de uma análise do estado de ansiedade de Charlis durante uma 
competição. Para esta medição, seriam utilizadas escalas específicas ao esporte. Ao 
avaliar o traço de ansiedade e o estado de ansiedade, autorrelatos globais e 
multidimensionais seriam utilizados. Deste modo, conhecendo o nível de traço de 
ansiedade de Charlis, será possível prever como ele reagirá frente à competição, à 
avaliação e a condições ameaçadoras. 
A partir disso, será possível desenvolver um trabalho específico para Charlis, 
tendo como meta a regulação da ativação. Para tanto, serão utilizadas técnicas e 
estratégias cognitivas e somáticas (respiração e movimento). O desempenho de 
Charlis será acompanhado nas diversas situações esportivas. Onde serão utilizados 
fundamentos técnicos de análise da eficácia das estratégias que estão sendo 
utilizadas. 
b) desenvolver e aplicar estratégias de manejo da ansiedade (considere uma 
abordagem teórica) 
Sabemos que dentro do esporte a ansiedade pode ser vista como um fator 
tanto negativo como positivo, que a ansiedade é um estado psicológico 
desagradável em reação ao estresse percebido a respeito de desempenho de uma 
tarefa sob pressão. No caso de Charlis ele tem um fator eliciador ou estressante, é 
preciso entender qual fator está desestabilizando seu psíquico e fazendo com que 
ele recentemente esteja com TAG e tomando medicações para controle da mesma. 
Para a melhora do mesmo o psicólogo irá fazer um treino psicológico, um treino das 
capacidades psíquicas, que envolvem o treino mental, treinamento da concentração, 
do autocontrole, automotivação e psicoregulação, pois sabemos que o auto nível de 
ansiedade diminui a capacidade de tomada de decisão. E dentro da TCC a base é 
identificar os pensamentos e sua recorrência, sabendo que eles influenciam 
diretamente da maneira que o individuo se comporta e se sente pessoas com 
ansiedade como é o caso do atleta Charlis, tem pensamentos automáticos que 
incluem previsão de perigo, prejuízo, falta de controle e etc. Fazendo assim com que 
Charlis sinta medo de perder que pode ser real ou imaginário, usando a técnica para 
buscar entender se esse medo é de fato real ou imaginário através da técnica 
chamada de “ erros cognitivos” que dará nomes a diversos tipos de pensamentos 
do mesmo, desde a interpretação exagerada ou imaginária de uma situação. 
Podemos compreender esses tipos de pensamento durante uma situação 
competitiva, por isso é necessário trabalhar o autogerenciamento e o próprio 
monitoramento dos comportamentos, alguns tipos de procedimentos como 
autoinstrução, estabelecimento de objetivos (atleta treinador), treino sob condições 
simuladas e também o uso de chek-lists a cerca do desempenho de Charlis, 
estabelecendo metas para poder desenvolver com Charlis estratégias realistas e 
correspondentes à capacidade do sujeito, Prática encoberta, treinando de forma 
imaginária possíveis respostas para situações determinadas, auto fala, onde Charlis 
irá repetir frases ou palavras que reforçam boas emoções e comportamentos, e 
técnicas de respiração, para poder obter alivio das reações físicas. 
(c) atuar frente ao quadro de estresse, que tem sido recorrente. 
O psicólogo analisando o caso chegou às seguintes percepções sobre os estágios 
de estresse em Charlis: 
1- Demanda ambiental: Charlis vem passando por muitas cobranças, momentos de 
pressão, solicitação de desempenhos altamente assertivos em relação ao principal 
adversário da competição, o qual não consegue vencer há dois jogos consecutivos, 
e pra completar, sua namorada já prometeu romper caso ele perca a competição. 
2-Percepção da demanda: Charlis sempre demonstrou ter baixo traço de ansiedade, 
mas devido os últimos acontecimentos, seu traço de ansiedade elevou-se. 
3- Resposta de estresse: Faltando exatamente duas semanas para o terceiro e 
último jogo do campeonato, Charlis tem perdido a concentração com facilidade e 
também a autoconfiança. 
4- Consequências comportamentais: Charlis tem diminuído seu desempenho nos 
treinos das últimas semanas, tendo acessos de raiva pelo menos uma vez a cada 
treino. 
A proposta do psicólogo foi: 2 encontros semanais para que Charlis encontre 
tempo e espaço adequado para falar de seus medos e dúvidas com liberdade. O 
local para os encontros será no mesmo ambiente de treino, ou seja, na quadra de 
tênis, em horários exclusivos. Como técnica, ele sugere que Charlis anote em 
pequenos papéis tudo que lhe causa desequilíbrio ou desconforto mental e 
consequentemente comportamental, amassando cada um e dando uma “tacada” de 
mestre em uma por uma, associando a dissipação delas ao foco no desempenho 
enquanto atleta. 
 
 
 
II. Aprecie o recorte abaixo: 
O adolescente Caramelindo Lambelambe de Lima é um promissor atleta de 
natação, uma vez que já compete e apresenta resultados interessantes. Entretanto, 
a treinadora percebe que o adolescente é muito retraído e inseguro. Os pais 
informaram que o adolescente é adotado e que sempre se mostrou muito inseguro 
nos mais diversos ambientes. A treinadora sugeriu que os pais buscassem um (a) 
psicólogo (a) do esporte e te encontraram no doctoralia. Você aceitou realizar o 
desafio e os seguintes pontos foram considerados (a) estabelecer e aplicar 
estratégias de motivação a partir da observação das diretrizes 1,2 e 3; (b) 
estabelecer uma intervenção com o intuito de propiciar autodeterminação do 
adolescente (c) detalhe como você vai trabalhar cada elemento da tríade da 
autodeterminação em um período de 4 meses). 
 
1. Elabore um CASO CLÍNICO a partir do recorte acime e informe de MANEIRA 
DETALHADA como vocês responderiam aos critérios determinados pela família e 
treinadora do adolescente. 
 
Caramelindo é um adolescente de 15 anos que foi adotado aos 07 anos de 
idade pelos seus pais. É um garoto tímido, que fala pouco, isso foi um fator que 
causou até certa dificuldade no início do atendimento, pois ele tinha dificuldade em 
falar sobre aquilo que lhe causava incômodo. 
Ele diz que sempre quando faz algo errado fica com medo de desapontar os 
pais; Caramelindo tem medo de "pisar na bola e ser abandonado”. Sobre a prática 
da natação, Caramelindo gosta muito de nadar, gosta também da treinadora e dos 
amigos, só que às vezes, o mesmo fica triste e desmotivado. Um dos desejos da 
mãe é que o filho sempre seja o melhor em tudo o que o filho faz, ela é bastante 
rígida e cobra sempre que o filho tenha alto desempenho seja na escola ou na 
natação. Por causa da cobrança da mãe ele fica bastante inseguro e ansioso, 
principalmentepróximo de competições como o campeonato estadual em que ele irá 
participar daqui a 5 meses. 
O atleta falou do nervosismo antes da competição, da falta de concentração e 
motivação que sentia em alguns momentos, da relação com pais e treinadores, entre 
diversos outros assuntos. Revelou que desde o inicio do seu ingresso na natação, 
teve inúmeras dificuldades na adaptação ao contexto da modalidade desportiva, e 
se sentia angustiado por não saber a melhor forma de agir. E que sentia 
pressionado muitas vezes pela expectativa que era gerado em torno dele, no qual, o 
mesmo teme não a correspondes, pois não sabe se conseguira dá conta das 
exigências que surgem com os novos desafios. 
Para o estabelecimento do plano de trabalho com o atleta foi levada em 
consideração a periodização do treinamento, o plano de treinamento psicológico, 
tanto quanto o físico, o técnico e o tático foram organizados de acordo com as metas 
do atleta levando em conta o calendário competitivo, juntamente com o plano de 
treinamento psicológico, tanto quanto o físico, o técnico e o tático. 
Será trabalhado com Caramelindo, levando em consideração, tanto as 
situações como os traços que o motivam, os fatores ambientais e também os fatores 
pessoais, pois ao tentar aumentar a motivação é importante a observação desses 
fatores, pois boas partes dos conflitos de Caramelindo estavam relacionados à 
ansiedade que surge em função das inúmeras cobranças que recebe quanto ao seu 
desempenho, pois além de cobranças no colégio, existe a pressão dos pais em 
casa e, no clube, dos treinadores e colegas de equipe. E como as motivações 
variam com o tempo, daí a necessidade de se monitorar e, quando necessário, 
ajustar o ambiente e considerar as novas necessidades individuais. 
Deve se verificar as razões que Caramelindo tem para a prática desse 
esporte, se foi ele quem escolheu e se ele já conheceu outros esportes. Utilizando 
as informações sobre os motivos que Caramelindo teve ao iniciar a praticar a 
atividade, será sugerido a mudança do ambiente para aumentar a motivação, já que, 
os treinamentos realizados sempre no mesmo ambiente podem ser desestimulantes; 
mudando frequentemente os treinamentos, para que os mesmos não sejam 
monótonos e que estimule a motivação desse atleta. 
Visando assim, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos vários aspectos 
psicológicos de Carmelindo, a intervenção focará nas emoções do atleta, dentre 
eles, o gerenciamento de stress (relação com técnicos, dirigentes, adversários e 
etc...) estabelecimento de objetivos, aumento da autoconfiança, atenção e 
concentração, autocontrole de ativação e relaxamento, utilização de visualização e 
imagem, estratégias de rotinas e competitividade, elevação de motivação e 
comprometimento, fazendo a manutenção de níveis adequados de humor (Tensão, 
raiva, depressão, confusão e fadiga). Tendo em vista que será analisado também, 
tanto o contexto de preparação física do atleta e psicológicas. 
Para a execução da intervenção adotamos a Abordagem cognitiva-
comportamental dando ênfase as cognições ou pensamentos e os comportamentos 
do atleta, acreditando que o pensamento é fundamental na determinação do 
comportamento. Desenvolvendo, por exemplo, medidas de autorrelato para avaliar a 
autoconfiança, ansiedade, orientações ao objetivo, visualização e motivação 
intrínseca. Assim é possível perceber de que modo é que essas avaliações estão 
ligadas à mudança de comportamento de Caramelindo. Desta forma uma orientação 
cognitivo-comportamental aplicada à Psicologia do Desporto e do Exercício 
pressupõe que o comportamento é determinado tanto pelo ambiente como pela 
cognição e que os pensamentos e as interpretações desempenham um papel 
especialmente importante. 
Partindo dos pressupostos básicos ao nível da intervenção foi implementado 
um plano detalhado para cada quinzena. Este foi elaborado no decorrer da 
intervenção, verificando-se pequenas alterações em função das avaliações previas 
efetuada; 
1ª Fase (Pré-intervenção) – Planeamento; Elaboração global da de 
intervenção; Integração no clube; Levantamento das necessidades; Apresentação 
do papel do psicólogo na natação e introdução ao treino mental; organização e 
preparação; Avaliação inicial do atleta; 
2ª Fase (durante intervenção) – Observação; Primeiras abordagens às 
competições; Continuação da avaliação inicial através da aplicação de instrumentos 
de avaliação; Intervenção através da aplicação de um Programa de Treino das 
Competências Psicológicas (PTCP), Avaliação intermédia; 
3ª Fase (Pós- intervenção) – Avaliação final do PTCP. 
A automotivação é trabalhada em três tipos de técnicas: Motora (exercícios, 
concentração na respiração, e outros), cognição (determinação de metas individuais 
e auto reforço verbal) e emocional (prazer na execução do movimento, sensação de 
fluidez, sensação de sucesso). 
Para trabalhar a motivação ocorrer à realização de dois vídeos motivacionais, os 
quais foram colocados pelo treinador no youtube para acesso fácil dos atletas; duas 
Sessões teóricas sobre motivação e uma palestra sobre esta temática realizada por 
um campeão desportivo. Paralelamente, recorreu-se à implementação de diversas 
técnicas nomeadamente: Auto verbalização positiva; Técnica de autoafirmação, com 
manifestação interna de autoelogio; Técnica de autocrítica (pensamentos e palavras 
verbalizadas ou preferidas internamente e direcionadas ao próprio atleta: 
pensamentos “positivos”; “neutros”; “negativos”; Relevantes; Irrelevantes; Produtivos; 
Não Produtivos). 
A técnica de visualização oferece uma reação positiva na redução dos níveis 
de ansiedade do atleta. A repetição simulada (imaginação) de ações especifica, 
permite ao atleta a vivenciar a emoção no contexto competitivo, aprimorando o a 
confrontação de ocasiões importantes na competição. 
Ao trabalhar a autonomia, competência e relacionamento, Caramelinho 
experimenta as suas próprias escolhas e o sentimento de ser o responsável pelas 
suas ações, interagindo eficazmente com o meio envolvente e vivenciar a 
efetividade na produção de resultados desejados, por fim relacionando-se a 
necessidade de relação que envolve a importância de se sentir ligado aos outros e o 
sentido de pertença a um determinado meio.

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