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africa 4

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Acadêmico:
	Mariana Guimaraes da Silva (
	
	Disciplina:
	História da África (HID02)
	Avaliação:
	Avaliação I - Individual Semipresencial ( Cod.:638667) ( peso.:1,50)
	Prova:
	17072492
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
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	1.
	Até o final da Segunda Guerra Mundial, os estudos sobre a África se amparavam nas classificações e subdivisões das pessoas em categorias sociais que colocaram os povos africanos, de acordo com Cordova (2010, p. 61), "[...] nos últimos degraus da evolução das raças humanas". Naquele momento, o pensamento histórico desconsiderava a história vivenciada pelos povos africanos, isto porque grande parte das sociedades que viviam abaixo do Saara não conheciam os códigos escritos. Com relação à predominância da tradição oral no continente africano, assinale a alternativa CORRETA: 
FONTE: CORDOVA, Tânia. História da África. Indaial: UNIASSELVI, 2010. 
FONTE: DUARTE, Zuleide. A tradição oral na África. Estudos de Sociologia. Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE. v. 15. n. 2, p. 181-189. Disponível em: <http://www.revista.ufpe.br/revsocio/index.php/revista/article/viewFile/.../86>. Acesso em: 20 jan. 2017.
	 a)
	A narrativa ou texto oral transmitia o legado das sociedades africanas através de exemplos que visavam a desfazer os laços entre os membros do grupo.
	 b)
	Nas sociedades tradicionais africanas que viviam acima do Saara, predominavam as narrativas orais que respondiam pela atualização constante dos ensinamentos, tornando-se um exercício vivo e interativo entre os membros da sociedade.
	 c)
	O visual, o mímico, o imaginativo e o encantatório não faziam parte da narrativa oral que transmitia o legado mais íntimo das culturas locais da África.
	 d)
	Nas sociedades tradicionais africanas, as narrativas orais configuram os pilares onde se apoiam os valores e as crenças transmitidas pela tradição e, simultaneamente, previnem as inversões éticas e o desrespeito ao legado ancestral da cultura.
	2.
	Nos ditos populares, em materiais didáticas e produções científicas é comum encontrar a expressão "África, o berço da humanidade". Qual é a razão, o fato que justifica a ocorrência, o uso e a aplicação desta expressão?
	 a)
	O fato de terem sido os africanos os primeiros povos a construir estradas e elaborar meios de transporte, que depois serviram de modelo a outras culturas.
	 b)
	O fato de que, no final do século XVII, a corrente historiográfica do criacionismo defendeu tal teoria e nenhuma outra conseguiu colocá-la em xeque.
	 c)
	O fato de que todos os continentes estiveram, em um passado longínquo, ligados e reunidos à África, isso se deu na era geológica da Pangea.
	 d)
	O fato de que foi na África onde foram encontrados os vestígios mais antigos de existência humana.
	3.
	O historiador africano Ki-Zerbo (1972) analisa e problematiza que o conhecimento histórico que aborda a História da África muitas vezes ocorre de forma ufanista, fragmentada e tendenciosa e que se faz necessário demonstrar olhar crítico e atento, a fim de não reproduzir determinados preconceitos e equívocos com relação à História da África. Diante disto, analise as sentenças a seguir:
I- Ficam evidentes propostas de se estudar a história da África na perspectiva de uma ?história total?, que englobe os tempos das sociedades sem escrita até os dias atuais.
II- Diversos historiadores ainda apresentam a noção de que os povos africanos não são capazes de criar exemplares originais de cultura e referências sofisticadas que caracterizariam uma civilização. 
III- O conhecimento historiográfico conseguiu dar conta de integrar/unir as perspectivas internas como externas existentes e difundidas sobre a História da África.
IV- Perpassam explicações e noções colonialistas e pós-colonialistas que são responsáveis por fundamentar tanto o racismo como o racialismo.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças I e III estão corretas.
	4.
	O método e abordagem denominado 'afrocêntrico' foi detalhadamente discutido por Molefi Kate Asante por volta dos anos de 1970, requerendo que se aplique a noção de centralidade no sujeito dotado de seus aspectos psicológicos, bem como na demarcação de experiência social e cultural tanto no tempo como no espaço. A partir deste método, acredita-se que seja possível empreender um processo revolucionário de compreensão das expressões do povo negro. Com relação às demais características e procedimentos previstos pelo método e a abordagem afrocêntrico, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O investigador precisa ter disponibilidade para deslocar-se para onde o fenômeno e o processo possa estar ocorrendo.
(    ) Os fenômenos e os processos devem ser estudados de maneira que sejam isolados da realidade social e do contexto psicológico em que ocorrem. 
(    ) Requer postura crítica no sentido de identificar a ordem e os usos, as ideias com ações e ações com ideias em meio aos níveis políticos e econômicos.
(    ) Procura desmarcar estratégias de dominação e poder, privilégios e hierarquias, bem como os fundamentos da criação de mitos. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	V - F - V - V.
	 c)
	F - V - V - V.
	 d)
	V - V - V - F.
	5.
	O movimento de independência dos países africanos criou, por parte de uma nova elite política e intelectual, a necessidade da elaboração das identidades africanas dentro do Continente, e deste diante do mundo. Para esse intento, era necessário retornar ao passado em busca de elementos que legitimassem uma História Africana rica e diversificada, tanto quanto a história da Europa. De acordo com Kwame Anthony Appiah, entre esses primeiros pensares pós-independência estaria o aparecimento de ideologias que defendiam e ressignificavam a identidade africana. Essas ideologias ficaram conhecidas como:
	 a)
	Pan-africanismo e a negritude.
	 b)
	Movimento negro e dos panteras negras.
	 c)
	Cem por cento negro e pan-africanismo.
	 d)
	Black power e a negritude.
	6.
	Por muito tempo, teóricos defenderam a ideia que a África não tinha história. Após a Segunda Guerra Mundial, devido às descobertas arqueológicas, os processos de independência e os movimentos de libertação dos países africanos, o Continente Africano começou a ser revelado no cenário mundial. Até então, o registro escrito da África e a participação dos povos africanos na história mundial era explicado pelas matrizes teóricas do positivismo e do materialismo histórico e a partir da década de 1940 e 1950, na perspectiva da Escola de Annales. Se amparando em uma das correntes historiográficas supramencionadas, alguns estudiosos, como, por exemplo, os eurocentristas, defendiam que a África nunca participou da História Universal, ou ainda, que a única marca dos africanos na história foi a deixada pelos negociantes sudaneses através do comércio euro-asiático. Outros, os pesquisadores progressistas, reivindicavam uma investigação séria sobre a história da África e dos povos africanos, sem preconceitos e embasada em teorias e métodos de análise. Com relação à historiografia afrocêntrica e à abordagem dos estudiosos que trabalhavam nesta perspectiva, analise as sentenças a seguir:  
I- A historiografia afrocêntrica é uma corrente que surge intimamente ligada ao nacionalismo africano e é caracterizada por valorizar excessivamente as realizações dos povos africanos.
II- As investigações realizadas na perspectiva do corrente afrocêntrica procuravam valorizar os grandes reinos da África e grandes monumentos erguidos pelos africanos, destacando a originalidade das civilizações dos continentes. Por vezes, os historiadores chegaram a afirmar a superioridade Africana com relação às demais regiões do mundo. 
III- Os historiadores afrocêntricos eram críticos da historiografiatendenciosa sobre a África e do seu radicalismo como extremo oposto ao do eurocentrismo ao recusar a influência que os europeus exerceram sobre a História da África. 
IV- Buscando valorizar a história africana e principalmente combater os preconceitos acadêmicos a respeito, alguns historiadores formados em prestigiosas universidades dos Estados Unidos e Europa, procuraram utilizar em seus escritos, os mesmos argumentos e a mesma metodologia que tradicionalmente se utiliza para a história europeia. 
V- Essa perspectiva da historiografia afrocêntrica foi criticada por muitos estudiosos que alegaram que a África é uma região de grande autonomia e criatividade, que não necessita de parâmetros europeus para ser estudada. 
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: Historiografia Africana. Disponível em: <https://escola.mmo.co.mz/historia/historiografia-africana/>. Acesso em: 24 maio 2017.
	 a)
	As sentenças II, III e V estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II, IV e V estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças II, III, IV e V estão corretas.
	7.
	Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo apontava para o fato de que a valorização da história africana estava associada a fatores de ordem interna e externa. Em relação aos fatores de ordem interna é correto afirmar que:
	 a)
	O interesse em escrever a História da África ficou restrito ao Continente Africano, pois os historiadores deste continente objetivavam construir uma história total e esta história só interessaria aos africanos.
	 b)
	O interesse em projetar a História da África em âmbito mundial estava associada ao interesse do mercado africano em monopolizar o comércio com a China e com a Índia.
	 c)
	O interesse em difundir a História da África estava afastado do desejo de mostrar ao mundo que os africanos foram vítimas dos europeus.
	 d)
	O interesse em projetar a História da África era o resultado do ardor subjetivo ao processo de independência de vários países africanos, que buscavam resgatar uma identidade africana.
	8.
	O manual L´Historie de l´Afrique Orientale, escrito por Coupland em 1928, é retomado seguidamente para ilustrar as formas pelas quais as sociedades do continente africano são depreciadas com relação às demais sociedades do planeta. No que consistem os principais argumentos do autor para com as condições de desenvolvimento, tecnologias e civilização daquelas populações?
	 a)
	O autor argumenta que o fato de estes povos não terem deixado registros escritos conseguiram refiniar e diferenciar sua cultura em relação às demais.
	 b)
	O autor defende que estes povos não desenvolveram a escrita e, por isso, mantiveram em estágio de barbárie e estagnação.
	 c)
	O autor argumenta que os povos da Àfrica representam populações com expressões culturais exóticas e excepecionais.
	 d)
	O autor defende que estes povos não registraram seus conhecimentos e tecnologias, assim ficaram à margem e sem comunicação com outras civilizações.
	9.
	O historiador é um investigador que trabalha com vestígios e sinais emitidos do passado. Sendo assim, não pode tomar o mundo e suas representações na sua literalidade. Dizemos isto porque, na condição de historiadores ou professores pesquisadores, precisamos estar atentos às produções historiográficas que enfocam a história do Continente Africano dentro de um contexto macro, portanto, bem distante das especificidades, diferenças e particularidades que perpassam as histórias dos diferentes povos africanos, dentro de cada contexto. Com relação às abordagens historiográficas sobre a África, analise as sentenças a seguir:
I- Desde a década de 1970, existe a circulação e a difusão de uma intensa produção historiográfica com o objetivo de re(construir) e re(significar) a historicidade desse continente e projetá-lo no espaço mundial. Várias correntes africanistas se difundem em diversos países. 
II- O Continente Africano, ao longo dos séculos, foi representado nas abordagens historiográficas como ator principal, sendo que seus principais estudiosos são africanos, dentre os quais se destaca Joseph Kio-Zerbo. 
III- A historiografia sobre a África padeceu, por muito tempo, dos preconceitos racistas dos estudiosos. São inúmeros os casos de historiadores que simplesmente não conseguiam acreditar que os povos africanos fossem capazes de criar culturas originais e civilizações sofisticadas. 
IV- Por muitos anos, os estudiosos da história da África atribuíram à formação dos impérios africanos a povos brancos, chamados hamíticos ou camitas, que teriam espalhados misteriosamente sua sabedoria sobre populações ignóbeis. 
V- As perspectivas historiográficas com relação ao continente africano organizam-se sob dois olhares: um de ordem interna e outro de ordem externa. Nesse sentido, temos muitas Áfricas que serão descobertas ao longo de nossos estudos. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças II, III e V estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, III, IV e V estão corretas.
	 d)
	As sentenças I, IV e V estão corretas.
	10.
	As perspectivas historiográficas inseriram a História da África dentro da História Geral, isto porque não existiam linhas de pesquisas que permitissem a compreensão do mosaico da diversidade cultural africana. Esta falta de estudos acerca das sociedades e culturas africanas impedia o historiador de enxergar o Continente Africano como o principal ator do processo historiográfico. Com relação às consequências das representações desfocadas da História da África e de como chegavam ou ainda chegam aos manuais escolares, analise as sentenças a seguir:
I- A circulação e a difusão dos saberes sobre a História da África até as décadas de 1970 e 1980 chegavam aos manuais escolares (ou ainda chegam) de forma racionalizada e ancoradas numa visão eurocêntrica. 
II- Podemos conceber que a história da África era projetada no espaço mundial numa perspectiva eurocêntrica. Contudo, não podemos negar que desde a história da colonização, iniciou-se uma intensa produção historiográfica com objetivo de resgatar a historicidade do Continente Africano e de sua diversidade cultural, o que mudou a percepção dos alunos com relação aos africanos escravizados.  
III- Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo questionava a circulação de estudos sobre a história da África. De acordo com o autor, desde a colonização ou mesmo com os processos de independência, a história da África não passava de um mero apêndice dentro da história do país colonizador. E esta forma de abordar a história se refletia na prática pedagógica e nos processos de ensino e aprendizagem de história. 
IV- Desde as décadas de 1970 e 1980, várias correntes africanas se difundiram em diferentes países dando início a pesquisas sobre a História da África e dos povos africanos escravizados. Esta intensa produção historiográfica dentro do Continente Africano teve e ainda tem como propósito retirá-lo da obscuridade e integrá-lo no cenário da história em âmbito mundial. A Lei 10.639/2003 vem contribuir para a formação dos professores e para que esses saberes cheguem aos espaços de educação.  
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças II e IV estão corretas.
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