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A CONTABILIDADE NOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS AUTORES Alessandro de Souza Santos Alex Deivid Pimentel Igor Novais de Eça TUTOR EXTERNO: JONAS BARBOSA Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso: Administração (ADG 1867)– SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR A CONTABILIDADE NOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS Resumo: O presente Paper, almeja explanar os conceitos de planejamento organizacional e as noções de contabilidade. Dois setores intrinsicamente interligados, onde um não funciona sem o outro. Esses dois setores são de extrema importância para qualquer empresa que queira manter-se ativa e prospera nesse nicho tão competitivo, sendo necessário a atuação de profissionais qualificados que saibam resolver situações adversas e que sejam proativos, críticos e criativos, que busquem sempre a melhoria das empresas. Palavras-chave: Planejamento Organizacional, Contabilidade, Profissionais. 1.INTRODUÇÃO Em tempos de globalização, é evidente que a percepção da necessidade do aumento da qualidade dos planejamentos empresarias organizacionais são de extrema necessidade para todas empresas que objetivam um lugar de destaque nesse nicho empresarial tão competitivo atualmente. Partindo desse pressuposto, o planejamento empresarial organizacional é uma linha tênue entre o fracasso e o sucesso, esse trabalho pretende evidenciar: qual a problemática e fatores que fomentam o fracasso ou sucesso das empresas dando enfoque ao planejamento empresarial organizacional? Com base nessas premissas, este trabalho pretende analisar de maneira geral a importância do planejamento organizacional empresarial e da contabilidade, para o fracasso ou sucesso das empresas, observando também o quanto esses pontos divergem e convergem para o crescimento empresarial. Essa pesquisa justifica-se/fundamenta-se, nas questões que envolvem toda uma gama de fatores relacionados o mercado empresarial atual, cheio de incertezas e inquietações, que a cada dia torna-se mais competitivo e problemático, devido a esse cenário fica claro que os empresários e administradores de modo geral devem estar preparados e engajados , para que possam acompanhar as mudanças desse mercado exigente , buscando soluções alternativas para conseguir obter um crescimento satisfatório diante das adversidades. 2.METODOLOGIA Para obter os resultados e respostas acerca da problematização apresentada neste Paper, foi realizada uma pesquisa bibliografia, onde houve um estudo de vários artigos científicos que discorrem sobre o tema proposto do trabalho, depois dessa leitura, foi possível construir o Paper de maneira coerente e significativa. 3.DESENVOLVIMENTO Planejar significa uma gama de ações antecipadas, intencionais, integradas, ordenadas que seja necessária para transformar a realidade da meta desejada alcançada. Segundo Maxiamiano (2004, p. 131)’[...] Planejamento é o processo de tomar decisões sobre o futuro. As decisões que procuram, de alguma forma, influenciar o futuro, ou que serão colocadas em prática no futuro, são de decisões de planejamento. Hoje em dia, é possível encontrar três tipos de organizações distintas: as que realizam, as que contemplam o que ocorre e as que se espantam e quando percebem as situações já ocorreram. Diante disso um sistema organizacional dinâmico e atualizado que pretende manter- se competitivo, deve atentar-se as tendências globais modernas, onde não há ambiente para meros reprodutores de ideias, e sim para ideias inovadores e revolucionarias. À frente disso, evidencia-se a relevância de desenvolvimento de estratégias que possam nortear a tomada de decisões, permitindo que as empresas alcancem seus objetivos. A complexidade das estratégias empresarias é bastante difícil, ocorrendo uma pluralidade de elementos internos e externos, elementos esses que em certas situações não podem ser controlados e previstos pelos sistemas organizacionais das empresas. De acordo com Silva (2001, p.89), planejar, torna-se a parte essencial da administração, tendo suas origens intrinsicamente ligadas as mais remotas civilizações, onde os “primeiros homens”, vivendo em sociedade, precisou executar tarefas e estruturar os recursos disponíveis. Outro fator inerente ao planejamento organizacional está correlacionado ao setor funcional das empresas, empresas essas que possuem um diversidade muito expressiva da força de trabalho, onde há uma demanda divergente entre os funcionários que ambicionam melhores colocações dentro da própria empresa, gerando conflitos, sendo necessário que o gestor/gerente da empresa crie mecanismo que possibilite o crescimento profissional desses funcionários, sem fomentar os conflitos. Das quatro funções administrativas – planejamento, organização, liderança e controle – o planejamento é considerado o mais fundamental. As outras se originam dele. Ainda assim, o planejamento também é a função administrativa mais controversa, pois não consegue ler um futuro incerto nem controlar um ambiente turbulento (DAFT, 2005, p. 5). Diante dessas evidencias fica claro que o planejamento organizacional é suma importância para qualquer empresa, onde todas as etapas devem ser de organização de forma sistemática, porém o mais relevante é o planejamento, pois devido a ele que são estabelecidas as metas e objetivos que se pretende alcançar, sendo nessa fase que é possível fazer uma previsão dos eventuais imprevistos e inconstâncias que a empresa poderá enfrentar. Outro ponto fundamental das empresas que buscam estabilidade e rentabilidade, refere- se ao setor contábil que também é imprescindível para o sucesso ou fracasso das empresas, sabe-se que a origem da contabilidade remota ao origem dos primeiros homens assim como o setor organizacional, sendo que a contabilidade rudimentar foi utilizada pelos homens pré- históricos. Naquele tempo, o registro das coisas que possuía-como, por exemplo, seu rebanho de ovelhas-era feito pela associação da quantidade de animais possuídos pela quantidade de pedras. O homem possuía em suas mãos uma pedra para cada animal que havia sido levado ao pasto. Ao retornar, verificava se a quantidade de pedras conferia com a quantidade de animais, podendo checar então se algum animal havia se perdido. Assim o homem pré-histórico conseguia identificar e controlar a sua riqueza, o seu patrimônio. (TESSARI 2013, p.3). Devido ao progresso social/cultural/econômico da sociedade vigente, a contabilidade pode evoluir de forma significativa. Na era renascentista, surgiu a figura de Luca Bartolomeu de Pacioli, que é considerado o “pai” da contabilidade moderna. Atualmente pode-se perceber a importância da contabilidade e das informações que ela gera. No séculos mais recentes, a contabilidade passou por um processo de revolucionário de técnicas, onde surgiu a contabilidade de custos, auditoria contábil, contabilidade gerencial, entre outras inovações que tiveram como “base” a escola americana. Outro período da ascensão contábil, foi nos anos de 1929, depois da grande recessão denominada crise de 29, onde muitas empresas foram a falência, passada a crise, a contabilidade começou a ser valoriza como mecanismo benéfico para resolver situações e deliberações inerentes as empresas. A contabilidade “cientifica”, teve início por volta de 1840, sendo usada até os dias atuais, sendo que foi nos EUA, que a contabilidade pode evoluir para prática, o autores estudioso dessa época passaram a de descrever a contabilidade como ciência, com o surgimento de multinacionais/ transnacionais e grandes companhias com um número expressivo de acionistas, pode-se utilizar as teorias e práticas contábeis, permitindo a interpretação e análise das informações, por qualquer parte interessada em qualquer lugar do mundo. Silva apud Feital afirma que: O conjunto de esforços e aprimoramentofez a ciência contábil evoluir na época clássica de “logos” (lógica e ciência), conforme (Apud - Masi 1971), sendo depois considerada uma “rationandiscientia” (ciência racional) no estudo de suas contas, nas aplicações de orientação aos empreendimentos de capital público e privado; no auxilio governamental e privado nas trapezas de acordo com D’ Áuria (1959) – tal como eram chamados os bancos na Grécia antiga – e nas famílias que também escrituravam e praticavam os registros contábeis. SILVA Apud Feital(2012). O “sistema contábil” no Brasil, teve início com a vinda da Família Real Portuguesa em 1808, havendo a necessidade de uma maior aparato fiscal, pois com a Família Real vieram também os gatos Públicos e arrecadações dos Estados. Segundo Giovanna(2011), deixando Portugal, D. João trouxe a máquina do governo para nova sede no Rio de Janeiro, com todas as famílias e agregados, aumentando expressivamente os gatos públicos. Devido a isso foi instituído o Erágio Régio ou Tesouro Nacional e Público e Banco do Brasil, nesse mesmo ano foi inscrita a primeira Revista Conteúdo Artigo, intitulada Revista Conteúdo Capivari, que faz referência oficial à escrituração a relatórios contábeis por D. João VI, a carta texto dispõe: Para o método de Escrituração e fórmulas de Contabilidade de minha real fazenda não fique arbitrário a maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servido criarem para o referido Erário: - ordeno que a escrituração seja mercantil por partidas, por ser a única seguida pelas nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade, para o manejo de grandes somas como por ser mais clara e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se esconde a malícia e a fraude dos prevaricadores. (D. João VI, carta apud FEITAL, 2012) Nesse contexto contábil, é necessário falar um pouco sobre patrimônio, patrimônios esses que a contabilidade tem por desígnio controlar, sejam eles de pessoas físicas, jurídicas ou públicas, objetivando a tomada de decisões. É o conjunto de bens, diretos e obrigações vinculados a uma entidade (pessoa física ou jurídica). São elementos que convencionalmente chamamos de riqueza, por serem raros, úteis, fungíveis (característica de troca), tangíveis (possuem forma física), desejáveis, avaliados em moeda. (TESSARI,2013 p,21) Perpassando todo o contexto histórico da contabilidade de forma suscita, é necessário discorrer sobre o perfil do profissional e os campos que ele pode atuar, a postura ética é imprescindível nessa área, pois o profissional irá trabalhar com o patrimônio alheio, os campos de atuação são diversos, tais como: perícia contábil, auditoria, fiscal, gestão de empresas, gestão pública, atuarial, consultoria, ensino, entre outros. PLANEJAMENTOS ESTRATÉGICOS O planejamento é sempre bem-vindo nas empresas, pois é através destes planejamentos que a empresa almeja alcançar seus objetivos, atingir metas e conquistar o sucesso. Assim, empresa que consegue elaborar algum tipo de planejamento, e assim conseguir colocar em prática tudo o que foi projetado, com certeza é uma empresa que merece grandes conquistas e resultados obter resultados satisfatórios. Dessa forma, se o objetivo da empresa está vinculado a compreender cada vez mais sobre esse mundo, para realizar qualquer tipo de planejamento, é necessário envolver pessoas de diferentes níveis, pois é fundamental que a comunicação seja clara, além de expor os objetivos para que a gestão das atividades seja verdadeiramente organizada e ativa, pois, para se planejar é necessário que aconteça estratégia, tática e ação. É através do planejamento estratégico que tudo se inicia, ou seja, é aqui que fatores ambientais, internos e externos, implicam algumas das decisões de grande importância para uma empresa. É nesse momento que a alta direção toma decisões importantíssimas para o futuro da empresa, como por exemplo: definição de missão, visão e valores. PLANEJAMENTO TÁTICO Sabemos que cada planejamento tem seu papel, porém, a união de todos eles consegue o resultado que a empresa e os seus colaboradores precisam. Por isso, atente-se à função de cada um deles. O planejamento tático tem o papel em criar, estabelecer metas e condições para que as ações que foram criadas no planejamento estratégico sejam de fato praticadas. Pode-se dizer que o planejamento tático é a decomposição do planejamento estratégico. Nesse sentido, pode-se entender que o planejamento tático é capaz de concretizar o que foi idealizado no planejamento estratégico, pois é nele que a equipe de colaboradores de cargos https://www.ibccoaching.com.br/portal/metas-e-objetivos/dicas-alcancar-objetivos-cumprir-metas/ de gerência e liderança, desenvolverão atividades como: produção, administração, financeiro, marketing e outros. PLANEJAMENTO OPERACIONAL O planejamento operacional que as execuções começam de fato a acontecer. Ações são aplicadas, ideias colocadas em prática, estratégias executadas, e aos poucos tudo assume forma e “entra nos eixos”. Tudo que foi criado no planejamento estratégico e traçado no planejamento tático criam forma e é executado no planejamento operacional. Assim, todos os níveis de organização estão unidos formando um time em busca do mesmo objetivo, nota-se que esse é um processo integrado e interdependente, por isso, é fundamental ter toda a empresa e todas as equipes incluídas neste processo com o mesmo propósito. Além de ser um incentivo aos colaboradores, a porcentagem da empresa acertar e conquista aquilo que foi idealizado, é muito mais alta. http://www.ibccoaching.com.br/portal/entenda-o-que-e-marketing-direto-e-seu-impacto-para-os-negocios/ 4.CONCLUSÃO Durante o percurso de construção do presente Paper, ficou claro, que para que uma empresa funcione de maneira coerente é necessário uma série de fatores que podem contribuir para o fracasso ou sucesso dessa empresa, dentre esses fatores podemos destacar: o fator humano, fator organizacional, os planejamentos estratégicos, o setor contábil, dentre outros. Sendo o fator humano/profissional de extrema relevância nessa “selva” que é o mercado empresarial atual, diante disso é imprescindível que os profissionais que atuam ou irão atuar como administradores fique atentos as essas novas demandas, sempre buscando manter-se atualizados, para que possam superar as adversidades pelas quais passarão no decorrer de suas carreiras. REFERENCIAS CASTRO, Giovanna. O PALCO DA REALEZA: AS TRANSFORMAÇÕES NO ESPAÇO URBANO E NAS PRÁTICAS SOCIAIS DO RIO DE JANEIRO JOANINO (1808- 1821). HISTÓRIA , [s. l.], 2011. DAFT, Richard L. Administração/ Richard L. Daft; [tradução Robert Brian Taylor]. São Paulo: Thomson Learning, 2006. FEITAL, João Carlos de Campos. DE OLIVEIRA, Marcos Roberto. DA SILVA, Thiago Lopes.Artigo: A Evolução da Contabilidade e o Mercado de Trabalho. Revista Alumni – São Paulo: 2012. FEITAL, João Carlos de Campos. DE OLIVEIRA, Marcos Roberto. DA SILVA, Thiago Lopes.Artigo: A Evolução da Contabilidade e o Mercado de Trabalho. Revista Alumni – São Paulo: 2012. MAXIMIANO, Antonio César Amarui, Fundamentos de Administração , São Paulo : Atlas, 2004. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. São Paulo: Editora,PioneiraThomsom Learning, 2001. TESSARI, Osir. CONTABILIDADE GERAL. In: ADMINISTRAÇÃO. [S. l.: s. n.], 2013. cap. I-II, p. 03-26.
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