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Disc.: JUSTIÇA PENAL CONSENSUAL E JUSTIÇA RESTAURATIVA NPG1234_AV_201910060372 (AG) 06/03/2020 09:33:19 07/03/2020 14:33:29 AV (Finalizado) Aluno: 201910060372 - LUIZ HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS Professor: MILAY ADRIA FERREIRA FRANCISCO ANA PAULA BRANCO MACHADO COUTO Turma: 9001/AA Avaliação: 6,00 Nota Trab.: Nota Partic.: Nota SIA: NPG - JUSTIÇA PENAL CONSENSUAL E JUSTIÇA RESTAURATIVA 1. Ref.: 632968 Pontos: 0,60 / 0,60 Desde o advento da Lei nº 8.072/1990, a vedação absoluta de progressão de regime prisional, originalmente instituída para os crimes hediondos ou assemelhados, comportou intenso debate acadêmico e jurisprudencial. Importantes vozes na doutrina desde logo repudiaram o regime integralmente fechado. Mas o Pleno do Supremo Tribunal Federal, então, em dois julgados antológicos, afastou a pecha da inconstitucionalidade (HC 69.603/SP e HC 69.657/SP), posicionamento que se irradiou para as outras Cortes e, desse modo, ditou a jurisprudência do país por mais de 13 anos. Somente em 2006 o STF rediscutiu a matéria, agora para dizer inconstitucional aquela vedação (HC 82.959-7/SP). A histórica reversão da jurisprudência, afinal, fez com que se reparasse o sistema normativo. Editou-se a Lei nº 11.464/2007 que, pese admitindo a progressividade na execução correspondente, todavia lhe estipulou lapsos diferenciados. Todo esse demorado debate mais diretamente fundou-se especialmente em um dado postulado de direito penal que, portanto, hoje mais que nunca estrutura o direito brasileiro no tópico respectivo. Precipuamente, trata-se do postulado da proporcionalidade. legalidade. culpabilidade. individualização. pessoalidade. Respondido em 07/03/2020 14:15:33 2. Ref.: 633331 Pontos: 0,60 / 0,60 Em relação à Lei dos Juizados Especiais, é correto afirmar, de acordo com entendimento jurisprudencial dos Tribunais Superiores, que a homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei no 9.099/1995 faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, não se permite que o Ministério Público dê continuidade à persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial. nos crimes em que a pena mínima cominada for superior a 01 (um) ano, ainda que alternativamente seja prevista pena de multa, não é cabível suspensão condicional do processo. não se admite a transação penal em crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a 01 (um) ano. reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20632968.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20633331.'); recusando o Promotor de Justiça a propô-la, o Juiz, dissentindo, poderá propô-la de ofício. o benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um 01 (um) ano. Respondido em 07/03/2020 14:16:13 3. Ref.: 628004 Pontos: 0,60 / 0,60 O Código Penal trata em capítulo próprio dos Efeitos Genéricos e Específicos da Condenação, sendo importante atentar para o fato de que a perda em favor da União dos instrumentos do crime ocorrerá desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constituam fato ilícito, ainda que o pertença a terceiro de boa-fé ou do lesado. a condenação torna certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, desde que expressamente pronunciada pelo juiz sentenciante. nenhuma das anteriores a inabilitação para dirigir veículo automotor, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso ou culposo, é considerado efeito automático da sentença condenatória, dispensando portanto o juiz de fundamentação. a perda de cargo é considerada efeito da condenação, quando a pena privativa de liberdade for igual ou superior a um ano nos crimes praticados com abuso de poder ou violação do dever para com a administração pública. Respondido em 07/03/2020 14:17:06 4. Ref.: 633336 Pontos: 0,60 / 0,60 No que toca à composição dos danos civis nos juizados especiais criminais, possível assegurar que conduz à extinção da punibilidade pelo perdão aceito nos crimes de ação privada. é incabível na ação penal pública incondicionada. é cabível apenas na ação penal pública condicionada e, se operada, conduz à extinção da punibilidade pela renúncia ao direito de representação. é cabível apenas na ação penal privada e, se operada, conduz à absolvição. não implica decadência o não oferecimento da representação na audiência preliminar, se não obtido o acordo. Respondido em 07/03/2020 14:25:06 5. Ref.: 633326 Pontos: 0,60 / 0,60 javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20628004.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20633336.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20633326.'); ação penal condenatória poderá ter início através do oferecimento de queixa ou denúncia. Sobre essas peças, é correto afirmar que: estando o réu preso, o prazo para oferecimento da denúncia pelo Ministério Público será de 10 dias, contado do recebimento do inquérito; a queixa poderá ser apresentada pessoalmente pelo querelante ou por procurador com poderes gerais; não sendo possível obter a qualificação do acusado, poderá ser oferecida denúncia com esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo. o oferecimento de denúncia ou queixa depende da prévia existência de inquérito policial; a classificação do crime não precisa ser indicada, já que o réu se defende dos fatos apresentados; Respondido em 07/03/2020 14:27:07 6. Ref.: 633339 Pontos: 0,60 / 0,60 A chamada prescrição retroativa pode ser reconhecida entre a data de recebimento da denúncia e a de publicação da sentença condenatória transitada em julgado para a acusação. é modalidade de prescrição da pretensão executória. pode ter por termo inicial data anterior à do recebimento da denúncia ou da queixa. é regulada pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime. já não é prevista no ordenamento jurídico brasileiro. Respondido em 07/03/2020 14:28:55 7. Ref.: 627979 Pontos: 0,60 / 0,60 Sobre os fins da pena é incorreto afirmar: A teoria da prevenção especial implica a simples neutralização do criminoso, sem maiores preocupações com a ressocialização do condenado supostamente corrigível. As teorias absolutas fundamentam a sanção penal na mera retribuição ao delito perpetrado, sendo aplicada por necessidade ética (Kant) ou jurídica (Hegel). A partir da dicção do artigo 59 do Código Penal, segundo o qual o juiz deve fixar a pena com vistas à reprovação e à prevenção do crime, pode-se concluir, com a maioria dos autores pátrios, que nosso ordenamento jurídico acolheu uma teoria mista aditiva que busca conciliar retribuição e prevenção geral e especial. A teoria da prevenção geral negativa, na concepção de Feuerbach, funda-se no caráter intimidatório da pena sobre os destinatários das normas jurídicas. Para a teoria da prevenção geral positiva fundamentadora, deve o Direito Penal garantir primordialmente a função orientadora das normas jurídicas, vale dizer, garantir a estabilização das expectativas sociais. Respondido em 07/03/2020 14:29:47 javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20633339.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20627979.'); 8. Ref.: 633337 Pontos: 0,60 / 0,60 Acerca do rito sumaríssimo, são regras procedimentais expressamente previstas na Lei n.º 9.099/95: intimação das testemunhaspor carta com aviso de recebimento pessoal; desnecessidade de intimação das partes para o julgamento da apelação. desnecessidade de relatório na sentença; impossibilidade de expedição de cartas precatórias e rogatórias. possibilidade de oferecimento de denúncia oral; necessidade de apresentação concomitante de interposição e razões em caso de apelação. possibilidade de oferecimento de queixa oral; impossibilidade de nomeação de assistente técnico. impossibilidade de condução coercitiva de testemunhas; impossibilidade de oposição de embargos de declaração. Respondido em 07/03/2020 14:30:28 9. Ref.: 633342 Pontos: 0,60 / 0,60 Não se pode deduzir o seguinte efeito da anistia: Não pode ser repudiada pelo beneficiário. A parte da pena cumprida até a descriminalização é considerada ao abrigo do direito vigente à época de sua execução, de modo que não se pode pedir a restituição da multa paga. Nenhuma das anteriores Pode ser revogada. Por não ser pessoal, a anistia do delito cometido pelo autor beneficia também os eventuais partícipes. Respondido em 07/03/2020 14:31:06 10. Ref.: 632964 Pontos: 0,60 / 0,60 Na busca por novas formas de resoluções de conflitos acerca de condutas criminalizadas, face ao notório insucesso e crise do tradicional modelo de Justiça Penal, vem emergindo a Justiça Restaurativa, que se destaca por ser alternativa condizente com o respeito aos Direitos Humanos e à dignidade da pessoa humana para dirimir conflitos tanto na esfera Penal quanto no âmbito da Infância e Juventude. Em relação à Justiça Restaurativa, avalie se as assertivas a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V) e assinale a opção CORRETA. ( ) Sistema retributivo baseado no delito como ofensa à seguridade social. ( ) Identificada como uma justiça penal social inclusiva. ( ) Revitalização da vítima em processo dialogado e fundado no princípio consensual. ( ) Modelo retributivo, de resposta imposta verticalmente e concretizada pela aplicação de pena pelo Estado ao autor da conduta criminalizada javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20633337.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20633342.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20632964.'); F, F, F, F V, F, F, V V, V, V, V F, V, V, F V, F, V, V Respondido em 07/03/2020 14:32:07
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