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Comunicação e Expressão

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A comunicação e a sua importância para o ser humano
A necessidade de transmitir mensagens e encontrar formas de levá-las aos demais é 
inerente ao ser humano desde o início de sua vida, ou seja, o ato da comunicação sempre se fez presente em todos os momentos da existência humana como forma de 
expressar desejos, realizá-los e transformar a realidade circundante. 
Comunicar-se, desse modo, é algo primordial para a vida de qualquer pessoa e, entendendo que isso ocorre constantemente, deveria ser um processo de completa eficiência e sucesso crescente para todos. Todavia, não é isso que acontece na prática, pois encontramos indivíduos que, devido a fatores naturais ou culturais, carregam em si enormes dificuldades de comunicação que culminam com entraves para suas vidas e realização de seus interesses, sejam eles pessoais ou profissionais.
Dessa forma, é necessário conhecer os processos que envolvem a comunicação a fim de que tenhamos nossas necessidades e anseios concretizados da melhor maneira, levando-nos a episódios de satisfação diante dos acontecimentos diários. 
A comunicação humana é extremamente rica, resultante de nosso intercâmbio entre os diferentes grupos sociais com os quais interagimos. Em outras palavras, a comunicação é o ato ou efeito de interagir, transmitindo e recebendo mensagens por meio de uma determinada linguagem, que pode ser escrita, falada, não verbal ou visual. 
EXPLICANDO
A palavra comunicação, do latim communicatio, representa o ato de repartir, distribuir e tornar comum; de communis, público, geral, compartido por vários. A palavra notícia, do latim notitia, significa informação, conhecimento, tornar conhecido; de notus, ser conhecido, famoso etc.
Durante a maior parte do nosso cotidiano, buscamos formas de levar ao outro, ou seja, repartir com os demais, nossos pensamentos e nossas ideias e, apesar do termo comunicação parecer algo que faz parte da modernidade, o que se apresenta como moderno é o aparecimento constante das novas formas de sua ocorrência, o que leva a diferentes formas de linguagem com as quais precisamos lidar. 
Desde a demonstração de desconforto de qualquer natureza, expresso pela criança que acaba de nascer por meio do choro e obtendo como resposta sons, carinhos e expressões faciais de sua mãe, até a manifestação dos nossos mais 
complexos raciocínios, buscamos o domínio dos processos de comunicação, paulatinamente, a partir de nossas experiências e descobertas. 
Em todos os instantes, em quaisquer que sejam os eventos dos quais participamos, ocorre a comunicação social e precisamos produzir mensagens que possam ser interpretadas e termos a capacidade de interpretar aquelas que recebemos em um processo de troca, ou seja, de interação, que pode estar carregado de maior ou menor complexidade. 
As mensagens que produzimos, em sua maioria, podem ser ouvidas, faladas, lidas ou escritas em comportamentos de comunicação verbal; mas também podem adotar formas não verbais, compostas por expressões faciais, movimentos corporais das mãos, dos braços, da cabeça, dentre outros.
Assim, escolhemos, intencionalmente ou não, atitudes e formas de comunicação de cordo com nossos interesses e nossas possibilidades, dentro dos contextos dos quais participamos. 
É possível perceber, então, que o ato comunicativo carrega em si a tentativa de mudança de realidade, ou seja, tem como objetivo influenciar os demais, manipulando essa realidade de acordo com os interesses, fazendo uso de determinada linguagem; por exemplo, o bebê chora para conseguir de sua mãe a atitude de acabar com seu des
conforto; essa responde ao choro com afagos, cuidados e alimentação, na tentativa de acabar com o desconforto da criança e a sua própria insatisfação nesse contexto.
A LINGUAGEM
Em termos gerais, a linguagem corresponde ao código escolhido para a expressão de nossas ideias e o envio de nossas mensagens. Seu domínio e de suas várias formas de expressão depende de aspectos ligados não só ao desenvolvimento pessoal como também a questões sociais e culturais.
CITANDO
Conjunto das palavras e dos métodos de combiná-las, usado e compreendido por uma comunidade; capacidade de expressão de ideias; meio sistemático de expressão de ideias ou sentimentos com o uso de marcas, sinais ou gestos convencionados; qualquer sistema de símbolos e sinais, código; linguajar (HOUAISS, 2004, p. 458).  
Assim, a linguagem está na base das situações comunicacionais. Se ocorre a comunicação, é porque há alguma forma de linguagem, que pode se apresentar por meio de sinais diversos, sons, elementos gestuais executados espontaneamente ou intencionalmente, ou sinais estabelecidos por convenção, como a escrita, dentre outros. 
É pela linguagem que os sujeitos se comunicam entre si, valendo-se de sistemas de sinais, em sua maioria, padronizados, aprendidos e reconhecidos socialmente.  
De acordo com os estudiosos Rabaça e Barbosa, autores do livro Dicionário de Comunicação, publicado em 1987, ela é um fato exclusivamente humano, um método de comunicação racional de ideias, emoção e desejos por meio de símbolos produzidos de maneira deliberada, ou seja, a linguagem é todo sistema que se coloca a serviço da comunicação entre os indivíduos, possibilitando, assim, a transmissão de conhecimentos e de aspectos culturais, permitindo o funcionamento eficiente e o controle dos grupos sociais. 
Consta em nossos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que “a linguagem é a capacidade humana de articular significados coletivos e compartilhá-los [...]. A principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido” (1999, p. 125 apud TERRA; NICOLA, 2008, p. 25). Desse modo, o uso da linguagem e a produção de sentido garantem a comunicação e sua eficácia dentro de uma comunidade linguística e, portanto, devem ser alvo de estudos nas diferentes instituições de ensino do país.
EXPLICANDO
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são elaborados pelo Governo Federal e têm como objetivo nortear professores, diretores e coordenadores da rede particular e pública de ensino, mostrando diretrizes e o que precisa ser ensinado em cada disciplina, cada nível e ano escolar. 
Segundo Hoijer (1982, p. 289, apud CAMPEDELLI; SOUZA, 2002, p. 9): 
A linguagem é de tal forma parte de nossas atividades diárias que muitos podem considerá-la um fato mais ou menos natural e automático, como respirar ou piscar. Evidentemente, se nos detivermos a pensar no assunto, verificamos que nada há de automático em relação à linguagem. [...] Uma sociedade sem linguagem não poderia empreender a não ser as mais simples atividades cooperativas [...], não teria meios de assegurar a continuidade do comportamento e da aprendizagem necessária à criação da cultura.  
Sendo assim, entendemos que tudo o que o ser humano alcançou com o crescimento cultural está ligado à linguagem, pois ela possibilita a existência da cultura e a transmissão de conhecimentos de geração para geração. 
Evidencia-se, assim, o grau de importância da linguagem e da comunicação para o ser humano, considerando toda e qualquer esfera da qual faça parte, seja familiar, profissional ou social. 
OS SIGNOS
Cabe à Linguística, ciência que estuda a linguagem humana, a estrutura das línguas e suas origens, seu desenvolvimento e sua evolução (HOUAISS, 2004, p. 458), o estudo dos signos, termo como são denominados os sinais ou símbolos utilizados para a linguagem e que, dependendo da forma de utilização, podem apresentar mais de uma interpretação.  
Segundo Vilela e Koch (2001, p. 17):
signos são entidades em que sons ou sequências de sons – ou as suas correspondências gráficas – são ligados com significados ou conteúdos. [...] Os signos são assim instrumentos de comunicação e representação, na medida em que, com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si. 
Dessa forma, entendemos que os signos linguísticos, por exemplo, têm a responsabilidade de representar nossas ideias na forma de palavras quando os produzimos oralmente ou na escrita e os associamos a ideiasespecíficas, ou seja, usamos os signos para realizar substituições; segundo Pignatari (1993), para Charles Sanders Peirce (1839 – 1914), fundador da Semiótica, “signo, ou ‘representante’, é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém sob certos aspectos e em certa medida”. 
EXPLICANDO
Semiótica é a ciência que estuda a relação entre os signos, linguísticos ou não, e seus significados, semiologia. 
Infere-se, então, que vários elementos podem ser signos. 
Ainda, é preciso evidenciar que o signo é algo que guarda uma dupla ideia, pois há um estímulo físico ou material, as letras, os sons, as imagens, os gestos, entre outros, e uma ideia, um conceito atrelado a esses elementos; e temos, então, respectivamente, um significante e um significado.  
Um exemplo de significante corresponde às palavras, sejam escritas ou faladas, e as ideias ou conceitos associados a elas correspondem ao significado. 
De acordo com Saussure (2012, p. 106), “o signo linguístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito a uma imagem acústica [...]”, ressalta ainda que “o signo linguístico é uma entidade psíquica de duas faces, que pode ser representada [...]”; desse modo, podemos analisar essas ideias a partir do exemplo demonstrado na Figura 1.
O exemplo de signo linguístico dado permite-nos verificar a existência de:
· Significante: sequência sonora: /kaza/ ou representação gráfica: casa;
· Significado (conceito): construção destinada à habitação.
Em um sistema de comunicação visual, por exemplo, também podemos verificar a relação entre significante e significado, conforme mostra a Figura 2.
Segundo Vanoye (1972, p. 30), “o signo é convencional. Entre o significante e o significado não há outro liame senão o proveniente de um acordo implícito ou explícito entre os usuários”. 
Ressalte-se que vínculo que provoca a união entre o significante e o significado, resultando em signo, é arbitrário, ou seja, não é opcional para o falante, não depende de sua livre escolha; porém, o princípio da arbitrariedade do signo não é contestado por ninguém. 
Ao integrante de determinada comunidade linguística cabe o aprendizado e o domínio sobre as linguagens usadas em seu grupo, dominando o conhecimento sobre os diversos signos utilizados por ele para que possa melhor comunicar-se.   
OS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO
Em nossos estudos, a língua é entendida como um sistema de comunicação verbal, um idioma; um conjunto de palavras e de regras que as combinam, usado por uma determinada comunidade linguística como principal meio de comunicação e de expressão, falado ou escrito. 
Diariamente, como usuários da língua, a usamos com diferentes fins, tentando expressar nossos sentimentos, opiniões e necessidades, materiais ou não, pois precisamos realizar diversas tarefas, como comprar e vender, discutir, argumentar, veicular informações de categorias distintas. Em suma, precisamos nos comunicar com os demais, caso contrário, nossa existência será afetada. 
No entanto, acreditar que o constante uso do sistema de comunicação verbal e o simples envio de uma mensagem resultará em uma comunicação efetiva não correspondente à realidade, pois há elementos que precisam ser observados para que o processo comunicativo seja eficaz e a comunicação seja estabelecida. 
Isso quer dizer que somente há a ocorrência da comunicação se uma mensagem 
passada for compreendida pelo receptor; ou seja, se o falante enviar uma mensagem, mesmo que seja para outro participante da mesma comunidade linguística. Caso o segundo não entenda o conteúdo dessa mensagem, não ocorrerá sua assimilação e o processo comunicativo não se efetivará. 
Assim, faz-se necessário que compreendamos como se dá o processo comunicativo e os elementos nele envolvidos, para que tenhamos consciência de como ocorre a integração entre eles e como a comunicação é efetivada.
OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
O estudioso de linguística russo Roman Jakobson (1896 – 1982) é o responsável pela teoria que define os elementos da comunicação e sua relação nos atos discursivos, ou seja, nas situações comunicativas em geral, observando as intenções dos indivíduos envolvidos no processo; de acordo com sua teoria, utilizamos funções específicas, conforme nossas intenções durante o ato da comunicação. 
Assim, a partir dos estudos de Jakobson, temos o esquema da teoria da comunicação, conforme mostra o Diagrama 3.
Desse modo, em síntese, temos: 
· O emissor ou remetente – quem transmite a mensagem;
· O receptor – quem recebe a mensagem; 
· O canal – o meio empregado para o envio da mensagem; 
· O código – sistema de sinais empregado no envio da mensagem;
· O referente ou contexto – o objeto ou a situação a que a mensagem se refere.
Ao analisarmos os elementos da comunicação envolvidos no cartaz dessa campanha comunitária, encontramos: 
A mensagem – a informação transmitida – a ocorrência de uma campanha nacional de vacinação;
O emissor ou remetente – quem transmite a mensagem – o governo estabelecido ou os órgãos competentes;
O receptor – quem recebe a mensagem – a população em geral e responsáveis por menores de um a quatro anos;
O canal – o meio empregado para o envio da mensagem – o cartaz veiculado por meio dos diferentes meios de comunicação;
O código – sistema de sinais empregado no envio da mensagem – há a ocorrência do código verbal, no caso, a língua portuguesa, aliado ao código não verbal, ou seja, as imagens ilustrativas;
O contexto – a necessidade da vacinação e a consequente proteção da saúde de crianças.
Ainda, a autora Vanessa Loureiro Correa, em seu livro Língua Portuguesa: da oralidade à escrita, publicado em 2009, afirma que há outros estudiosos que acrescentam informações à inicial teoria da comunicação, diferenciando o emissor da fonte da mensagem, sendo que a fonte corresponde ao seu ponto de partida, pois em alguns contextos comunicativos podemos perceber que a fonte (de onde se origina a mensagem) e o emissor (quem envia a mensagem) são distintos, como no seguinte exemplo:
Diante das novas regras, o diretor solicitou ao gerente que elaborasse um comunicado, em seu nome, para os funcionários, esclarecendo-os em relação às novas determinações.
Nesse caso, a fonte da mensagem é o diretor, que elaborou as novas regras, portanto, a mensagem partiu dele; sendo que quem a transmite é o gerente, assim, ele é o emissor, uma vez que passa a mensagem do diretor aos funcionários. 
Evidencie-se que, ao mencionarmos o código, devemos observar que se trata do conjunto de sinais estruturados e usados por uma comunidade linguística e pode ser verbal, fazendo uso de palavras, escritas ou faladas, ou não verbal, fazendo uso de sinais, cores, desenhos, dentre outros recursos, como foi observado no cartaz da campanha de vacinação.
Ainda, outros termos são usados em correspondência, ou seja, o emissor também é chamado de locutor, codificador ou remetente; e o receptor também é conhecido como destinatário, decodificador ou locutário. 
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Considerando os fatores envolvidos no ato da comunicação, ou seja, emissor, receptor, mensagem, canal, referente e código, e as intenções do emissor da mensagem, predominam um ou mais desses fatores, estabelecendo-se o uso das funções da linguagem. Ainda, é importante ressaltar, conforme afirma Jakobson:  
[...] embora distingamos seis aspectos básicos da linguagem, dificilmente lograríamos, contudo, encontrar mensagens verbais que preenchessem uma única função. A diversidade reside não no monopólio de alguma dessas diversas funções, mas numa diferente ordem hierárquica de funções. A estrutura verbal de uma mensagem depende basicamente da função predominante (JAKOBSON, 2010, p. 157).
Sendo assim, iniciando o estudo das funções da linguagem, é preciso evidenciar que elas devem ser observadas como de predominância, uma não excluindo outra. Inicialmente, observamos que prevalece determinada função a partir da ênfase dada ao elemento da comunicação, a saber:
Quando a ênfase é encontrada no emissor
Quando a ênfase é encontrada no emissor, temos a funçãoemotiva (ou expressiva). Ela ocorre quando o fator mais importante é o próprio remetente da mensagem e o assunto refere-se sobre quem fala (ou quem escreve), predominando o uso de verbos e pronomes em primeira pessoa e sinais de pontuação como reticências e pontos de exclamação, além do uso de onomatopeias (palavras que imitam sons) e interjeições. No exemplo a seguir, trecho de um poema escrito por Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, denominado Há metafísica bastante em não pensar em nada, da obra O Guardador de Rebanhos, estão destacadas das marcas textuais mencionadas (verbos conjugados em primeira pessoa: penso, sei, adoecesse, pensaria, tenho; e os pronomes de primeira pessoa: eu, mim, minha): 
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que ideia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
ASSISTA
Antônio Abujamra interpreta um trecho deste poema neste vídeo, cujo arquivo original pertence ao programa Provocações. Assista-o para entender melhor as entonações usadas quando uma mensagem tem função emotiva.
Quando a ênfase é encontrada na mensagem
Quando a ênfase é encontrada na mensagem, temos a função poética, predominando a valorização da mensagem em si mesma, observando-se o cuidado com sua elaboração e o uso de recursos de estilo, tais como trocadilhos, figuras de estilo, repetições, jogos de sons, disposição de palavras no papel ou mesmo pelo uso de um texto esteticamente bonito. Assim, verificamos que a mensagem está centrada na própria mensagem, com manipulações que dão novas dimensões às palavras. No Poema Sujo a seguir, de Ferreira Gullar, é possível observar a sonoridade expressa pela escolha e pela repetição das palavras e de fonemas consonantais: 
turvo turvo
a turva
mão do sopro
contra o muro
escuro menos menos
menos que escuro menos que mole e duro menos que fosso e muro: [menos que furo escuro
mais que escuro:
claro como água? Como pluma? Claro mais que claro claro: coisa alguma e tudo
(ou quase)
um bicho que o universo fabrica e vem
sonhando [desde as entranhas.
Quando a ênfase é encontrada no referente
Quando a ênfase é encontrada no referente, temos a função referencial. Nesse caso, há predomínio da informação, que é o elemento mais importante no texto, também chamada de referente; por isso a função é chamada de referencial: refere-se ao conteúdo da mensagem, ao que é dito. É a linguagem do objeto e da terceira pessoa, conforme pode ser visto no artigo “Desmatamento no Brasil”, publicado no site Escola Kids: 
 
O desmatamento no Brasil foi iniciado a partir do processo de colonização implementado pelos portugueses. Desde então, boa parte da vegetação do país foi devastada.
O Brasil conta com seis tipos diferentes de florestas: a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado, a Mata de Araucária, o Pantanal e a Floresta Amazônica. Dentre eles, apenas a Floresta Amazônica possui um relativo grau de preservação, apesar do aumento do desmatamento nos últimos anos.
A floresta do Brasil que mais sofreu com a devastação foi a Mata Atlântica. Como ela se encontra no litoral do país, acabou se tornando o primeiro local para a ocupação da sociedade. Com isso, estima-se que restam apenas 7% da vegetação original da Mata Atlântica.
Quando a ênfase é encontrada no receptor
Quando a ênfase é encontrada no receptor, temos a função apelativa (ou conativa). Neste caso, tudo se concentra no receptor com o objetivo de alterar seu comportamento. Como característica principal temos o emprego do verbo no imperativo. Pode ser facilmente observada em campanhas publicitárias ou textos instrucionais (manual, sermão, guia, receita culinária etc.). Como exemplo, podemos utilizar uma receita culinária, que se utiliza dos verbos leve, pingue, adicione, deixe, abaixe, jogue etc., todos no modo imperativo: 
Doces caramelados
Ingredientes: 
- 2 xícaras de açúcar 
- 1 xícara de água 
- 2 colheres de sopa de vinagre branco
 
Modo de preparo:
Leve ao fogo o açúcar e a água, deixando ferver até o ponto de bala mole (pingue a calda em uma xícara com água para verificar o ponto). Adicione o vinagre e deixe no fogo até ficar com cor de champagne (no ponto de quebrar). Abaixe o fogo ao mínimo. Jogue os doces um a um na calda, retire-os e coloque-os sobre superfície untada com manteiga.
Quando a ênfase é encontrada no canal
Quando a ênfase é encontrada no canal, temos a função fática, ocorrendo o estabelecimento do canal com expressões que iniciam um contato, sendo que em alguns momentos busca prolongá-lo ou determina a sua finalização, conforme mostra o trecho da música Sinal Fechado, de Paulo César Batista Faria: 
- Olá! Como vai?
- Eu vou indo. E você, tudo bem?
- Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro… E você?
- Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranquilo… Quem sabe?
- Quanto tempo!
- Pois é, quanto tempo!
- Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios! [...]
Quando a ênfase é encontrada no código
Quando a ênfase é encontrada no código, temos a função metalinguística, que ocorre com a prática de explicar um código usando o mesmo código. No trecho do poema Nasce um poeta, de Ferreira Gullar, o poeta fala de verso, de poema e do próprio poeta, usando para isso esse mesmo gênero textual: 
Nasce um poeta 
No princípio
era o verso
alheio
 
Disperso
em meio
às vozes
e às coisas
o poeta dorme
sem se saber
 
ignora o poema
que não tem nada a dizer
Sendo assim, o indivíduo que integra a comunidade linguística, de acordo com sua intencionalidade, escolhe as funções da linguagem que melhor podem atender às suas necessidades de comunicação. Para tal, precisa dominar esse uso, através do desenvolvimento de competências específicas.
COMPETÊNCIA COMUNICATIVA
Competência comunicativa é a capacidade do integrante de uma comunidade linguística de fazer uso da linguagem com propriedade, ou seja, com o conhecimento, conseguindo se apropriar dos seus mecanismos em favor de seu ato comunicativo e adaptando-o às diferentes situações vivenciadas para atingir seus objetivos.
Em linhas gerais, essa competência diz respeito à capacidade do usuário da língua conseguir não apenas produzir textos adequados às situações específicas, mas também à capacidade de compreender outros textos produzidos, conseguindo dominar e utilizar os mecanismos da língua em situações reais de comunicação. 
Dentre as necessidades existentes para o desenvolvimento da competência comunicativa está a capacidade de fazer uso do código estabelecido e a capacidade de sua descodificação. 
Segundo Chalhub (1998, p. 11-12): 
[...] código é a organização dos elementos que compõem um conjunto com regras de permissão e de proibição que determinam o modo de ocorrência da combinação desses sinais físicos. Por exemplo, convencionou-se que no código da língua portuguesa não é possível começar palavras com três consoantes, já no inglês essa regra não existe: through. É claro que a mensagem requer um contexto para se referir, um referente, um “sobre o que fala”, o assunto em torno do qual a mensagem está organizada.
Observa-se que o código é o resultado de “uma convenção, uma norma, um consenso segundo o qual se controla a relação entre significante e significado. Decodificar é entender o código”, conforme Campedelli e Souza (2002, p. 22). É preciso evidenciar, entretanto, que a decodificação ocorre com maior facilidade quando o falante domina o código comum, considerando seu uso por meio da linguagem denotativa, ou seja, aquela usada de forma objetiva, linear, sem intenção literária; com a ocorrência do uso por meio da linguagem conotativa, mais elaborada, carregada de subjetividade e expressividade, com intenção literária, podem ocorrer dificuldades para a descodificação. 
Assim, o usuário precisa se apropriar da norma estabelecida para que consiga ter sucesso em seus atos comunicativos, desde que não encontre entraves para isso. 
OS RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO
A comunicação adequada é aquela que se concretiza sem que ocorram mal-entendidos, atingindo objetivosdefinidos pelos interlocutores, ou seja, o emissor e o receptor da mensagem, portanto, “[...] é bidimensional. Para que ela ocorra, é necessário que haja resposta e validação das mensagens ocorridas” (SILVA, 2002, p. 18), isso quer dizer que é preciso que emissor e receptor se entendam efetivamente. 
No entanto, a comunicação adequada encontra dificuldades em muitos momentos, pois dentro do seu processo muitos estímulos são realizados, contando com o conjunto de ideias, valores e experiências individuais, muitas vezes os sinais são lidos não só de modo denotativo, mas também conotativo. 
Lembrando que o uso da linguagem denotativa dirige o sujeito do ato comunicativo para a realidade, já o uso da linguagem conotativa leva-o a outras interpretações, o que pode causar interferências quanto à decodificação. 
Além disso, ocorrem também as chamadas mensagens quentes, que são aquelas que transmitem um grande número de informações, com um alto grau de definição, de formalização, de rigidez e de tensão, devendo acontecer exigência e esforço para sua decodificação e tornando-se pouco atraentes para os interlocutores. Em contrapartida, temos as chamadas mensagens frias, cujas características evidenciam-se pelo uso de uma linguagem mais objetiva e com poucas informações, sem rigor e mais descontraída, exigindo pouco esforço de seus destinatários para sua decodificação. 
Por outro lado, mesmo que os interlocutores tenham um repertório que lhes possibilite transitar por mensagens de qualquer uma dessas características, podem ocorrer interferências que impossibilitem que a mensagem não seja totalmente recebida ou não conquiste a resposta aguardada. Nesse caso, podem ocorrer os chamados ruídos.
O processo comunicativo pode enfrentar fatores que atrapalham sua efetivação, tais como:
· Ruídos – quaisquer intervenções que atrapalhem a difusão da mensagem, como um som alto ou baixo, um aparelho de televisão ou rádio ligados, roupas ou outros elementos que chamem a atenção do interlocutor, dentre outros; 
· Entropia – a ocorrência de uma mensagem desordenada, causando ausência de sentido; 
· Redundância – a ocorrência da repetição da mesma mensagem com outras palavras. Nesse caso, pode haver a crença de que o interlocutor não tem domínio sobre o assunto, não sendo capaz de compreender a mensagem enviada.
Ainda, é possível inferir que vários podem ser os fatores que se transformam em ruídos, atrapalhando a comunicação, tais como de ordem física, como dificuldades relativas aos sentidos, auditivas ou visuais; de características psicológicas, como o enfrentamento de problemas de ordem emocional, não permitindo que o interlocutor preste atenção à mensagem enviada; de deficiências quanto ao repertório de um dos falantes, como as de ordem semântica, ou seja, dificuldades de entendimento do vocabulário. 
EXPLICANDO
Semântica: ramo da linguística que estuda a evolução e as alterações sofridas pelo significado das palavras no tempo e no espaço; diz respeito ao significado das palavras.
Desse modo, é necessário que os interlocutores estejam atentos, também, às suas condições e a do contexto em que se encontram para que o ato comunicativo não seja prejudicado por elementos de interferência, causando problemas para a comunicação.  
Tipos de comunicação
Os meios de comunicação são de grande relevância para o processo comunicativo, ou seja, os canais escolhidos para passarmos as informações, sejam eles com uso de 
palavras, gestos, expressões faciais ou corporais, objetos ou roupas utilizadas, entre outros, são fundamentais para a interação entre os interlocutores, além da atenção que o receptor dá a qualquer um deles. 
Correa (2009, p. 27-28) evidencia a necessidade dos interlocutores terem em seus repertórios e experiências vividas que lhes permitam compreender os signos presentes em vários atos comunicativos, pois devem ligar, devido a experiências prévias, os mesmos objetos a suas representações. Considerando que o conjunto organizado de signos nos apresenta o código, podemos encontrar os seguintes tipos de códigos: 
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Comportamentais
–
São aqueles que ocorrem quando o emissor usa seu próprio corpo por meio de gestos e expressões faciais;
Artefatuais
–
São aqueles que compreendem os objetos e seus arranjos utilizados pelo emissor, como roupas, acessórios, móveis etc.;
Espaço-temporais
–
Correspondem àqueles que usam o tempo e o espaço como propósito de comunicação, como o ritmo de determinada música, a localização das pessoas em uma determinada cena etc.;
Mediadores
–
Correspondem àqueles que podem ser transmitidos por meios impessoais de comunicação, como por meio da escrita ou de gráficos.
Observando-se essas classificações, é possível perceber que a comunicação pode ocorrer não só com o uso das palavras, mas também com o uso de elementos não verbais, ocorrendo, então, diferentes tipos de comunicação: a verbal, a não verbal e a mista. 
A COMUNICAÇÃO VERBAL
A comunicação verbal é aquela que utiliza como código a língua, oralmente ou por escrito, para expressar ideias e impressões, representando coisas e seres em geral, ou seja, quando o ser humano faz uso da linguagem verbal e de sua língua. 
Entende-se por língua o sistema de representação constituído por palavras e regras de combinação e uso comuns aos membros de uma determinada sociedade ou comunidade linguística.
Ao fazer uso da língua, um determinado membro de uma comunidade linguística realiza o ato de fala, que é um ato individual e que depende de várias circunstâncias. Segundo Terra e Nicola (2008, p. 30), essas circunstâncias dependem:   
[...] do que vai ser falado e de que forma, da intencionalidade, do contexto, de quem fala e para quem se está falando. No entanto, o falante vale-se de um código já convencionado e instituído antes de ele nascer, ou seja, a criatividade de seu uso individual está limitada à estrutura da língua e às possibilidades que ela oferece. 
O arranjo das palavras, sua articulação e combinação num enunciado textual falado ou escrito que concretiza uma ideia que faz sentido para os interlocutores envolvidos compreende a comunicação verbal, sendo que cada falante deve buscar elementos que contribuam para o sucesso comunicativo.
Diagrama 4. A fala, a linguagem e a língua.
A COMUNICAÇÃO ORAL
A comunicação oral baseia-se no uso da linguagem e da fala com intenções comunicativas, visando a transmissão de informações, a persuasão ou, por vezes, o entretenimento ou distração do interlocutor.   
Em princípio, o emissor deve ter clareza de suas intenções comunicativas, do domínio que tem sobre o conteúdo da mensagem e do domínio que apresenta sobre os usos da língua, do código e da linguagem de sua comunidade linguística.
A ocorrência de uma comunicação não efetiva pode estar relacionada a uma fala inadequada ao contexto ou ao interlocutor, o que pode demonstrar as dificuldades que o emissor tem quanto ao uso e domínio da linguagem como um todo, comprometendo não apenas o ato comunicativo como o prestígio desse emissor como falante. 
Dessa forma, fica evidente a necessidade que o emissor tem de procurar desenvolver cada vez mais sua comunicação oral, pois pode não atingir seus objetivos dentro do processo comunicativo, sofrendo prejuízos por não se fazer entender de forma adequada.
A COMUNICAÇÃO ESCRITA
Como já verificamos o uso da língua, no processo de comunicação, pode se efetivar em enunciados falados ou escritos. Portanto, temos duas formas de interação social com o uso da linguagem verbal, baseadas na oralidade ou na escrita. 
A linguagem falada é adquirida naturalmente, o significante (representação material do signo) é sonoro, apresentado pelo conjunto de sons que chamamos de fonemas – fonema é a menor unidade sonora de uma língua, com valor distintivo.
Desse modo, existem particularidades que devem ser observadas durante a produção de enunciados, ocorrendo marcas da escrita e marcas da oralidade que as caracterizam, tais como dependência ou não do contexto vigente, necessidade ou não do planejamentosobre a produção da fala, predomínio de frases curtas ou longas, influência ou não das convenções etc. 
Ainda, o tipo de registro empregado, informal ou culto, pode estar presente em uma modalidade ou outra, dependendo da intencionalidade do falante e o interlocutor envolvido no ato comunicativo.
A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
Entende-se que a linguagem humana apresenta um sistema organizado de sinais que, por vezes, é associado apenas à linguagem verbal, mas é preciso ressaltar que a linguagem apresenta um conceito mais extenso, como um sistema que permite a expressão ou a representação de pensamentos. Portanto, é preciso acatar a ideia de haver diferentes linguagens ao nosso redor, que podem estar associadas ou não à linguagem verbal.  
Considerando essas diferentes linguagens, observamos a comunicação não verbal como aquela que utiliza códigos diferentes da palavra para a expressão das ideias, explorando linhas, cores, formas e luminosidade, como a pintura, desenhos retratando seres, ações, situações e rituais, bem como a linguagem das libras, a utilização de emoticons em ferramentas de comunicação digital, dentre outras inúmeras possibilidades.  
Assim, encontramos a comunicação não verbal com o uso do próprio corpo, por meio de gestos faciais ou corporais, como ocorre com a dança, a música, a fotografia, a arquitetura, a pintura, o desenho, os quadrinhos e as charges.  
Ocorrendo a associação entre comunicação verbal e comunicação não-verbal, temos a comunicação mista, ou linguagem mista, como se apresenta no demonstrado na Figura 4.
Figura 4. Texto de linguagem mista (verbal e não verbal). Fonte: Cultura Mix, [s.d.]. Acesso em: 11/08/2019. 
A associação entre comunicação verbal e comunicação não verbal está presente em várias mensagens do nosso cotidiano, como cartazes luminosos em ruas de comércio, campanhas publicitárias ou comunitárias, principalmente com a intenção de chamar a atenção do receptor da mensagem, causando-lhe impressões sensoriais diversas e explorando signos visuais.
OS SIGNOS VISUAIS
Os signos visuais são componentes básicos dos códigos, que possibilitam a expressão de 
uma ideia em substituição a determinados objetos. Um condutor de veículo e um pedestre entendem que um sinal vermelho significa que devem parar sua ação e que um sinal verde indica que podem prosseguir, conforme se convencionou. Assim, sinal vermelho ou sinal verde são signos visuais. 
Além disso, é importante destacar que o signo visual pode assumir diferentes representações, tais como:
ÍCONE - Signo que apresenta relação de semelhança ou analogia com o objeto a que se refere, como a planta de uma casa, um diagrama; 
ÍNDICE - Signo que mantém uma relação natural causal ou de contiguidade física com o objeto a que se refere, como fumaça, que indica fogo, uma pegada, que indica a passagem de alguém; 
SÍMBOLOS - Signo que se fundamenta numa convenção social e que, por isso, mantém uma relação convencional com o objeto a que se refere, ocorrendo a arbitrariedade com o signo linguístico, como a pomba branca, que representa a paz, a auréola, representação de santidade, de inocência.  auréola, representação de santidade, de inocência. 
Leitura e interpretação de textos
A sociedade letrada coloca diariamente o falante da língua em contato com variados tipos de textos, desafiando-o a interpretar de modo adequado o significado de cada um deles, assim como as intenções de seus emissores.
Da mesma forma, a escrita também faz parte de nossas vidas em diferentes circunstâncias, para expor nossas ideias, pedir informações, manifestar nossas opiniões, para manter contatos diversos, seja de modo informal, como ocorre geralmente com o uso das redes sociais, ou em situações de maior exigência formal, como no meio profissional ou escolar, em situações de avaliação. 
Sendo assim, as atividades de leitura e escrita complementam-se e, em todas as situações nas quais precisamos lidar com textos escritos, precisamos lidar com estruturas específicas e sermos capazes de fazer uso da linguagem adequada a uma situação de interlocução diante de um interlocutor específico; portanto, como leitores, também precisamos reconhecer esses elementos para a eficácia de nossa interpretação e entendimento dos textos aos quais somos expostos.
PROCEDIMENTOS DE LEITURA
A leitura está presente em nossas vidas, pois encontramos constantemente ao nosso redor textos de diversos gêneros, como cartazes, outdoors, notícias em jornais, revistas e meios eletrônicos, e-mails, rótulos de produtos, propagandas, dentre outros exemplos. 
Alguns desses textos exigem que confrontemos o conjunto de informações que carregam com as informações presentes em nossa realidade, comprovando sua veracidade, como notícias, artigos e outros gêneros que pertencem à esfera jornalística; para isso, é necessário que tenhamos um repertório de conhecimentos, repertório esse que precisamos enriquecer de forma constante e paulatina e que não pode estar restrito aos bancos escolares. 
Nesse sentido, é importante nossa ciência sobre alguns procedimentos de leitura a fim de que consigamos ler nas entrelinhas, ou seja, o que não está escrito explicitamente, pois frequentemente completamos as informações fornecidas pelos textos com outras das quais dispomos em nossa bagagem de informações, realizando deduções que acabam contribuindo para a construção dos sentidos dos textos. 
Entre esses procedimentos, destacam o trabalho com os pressupostos, ou seja, a percepção de uma ideia, uma circunstância, um juízo ou fato considerado como antecedente necessário de algo que foi dito em determinado texto. Em outras palavras, o produtor do texto, ao elaborá-lo, conta com a ideia de que o leitor carrega em si uma determinada bagagem para poder entender o que foi dito.
Em outros momentos, para a leitura, precisamos perceber aquilo que está implícito, ou seja, temos que ir além do que foi dito, revelando aquilo que ficou subentendido ou sugerido pelo texto, dependendo da capacidade do leitor de resgatar informações evocadas pelo contexto, confrontando com dados estabelecidos pelo próprio texto.
A inferência, importante para o trabalho com os pressupostos, demonstra a necessidade de recuperação de algo para a compreensão do sentido do texto a partir de pistas fornecidas, exigindo o uso de raciocínio e confrontação de dados para atingir uma determinada conclusão.
Ainda, as autoras Maria Luiza Marques Abaurre e Maria Bernadete Marques Abaurre, no livro Produção de texto – interlocução e gêneros, publicado em 2009, mencionam a ocorrência da intertextualidade, relação que se estabelece entre diferentes textos no que se refere a conteúdo, forma, ou conteúdo e forma. Nesse caso, o reconhecimento das relações de intertextualidade dependem do repertório adquirido pelo leitor para rerceber que o produtor do texto faz menção a outro. 
Assim, percebemos que a leitura e a interpretação de textos são desafios que só podem ser superados por quem se dispõe a ser um bom leitor, buscando um repertório cultural que seja ampliado a todo instante, a fim de que, com maior facilidade, possa perceber as informações que enriquecem os textos e exigem que seus leitores percebam o trabalho dos produtores com a exploração de informações que contam com a pressuposição, a observação dos implícitos, as inferências e o uso de relações de intertextualidade.
ora é a hora de sintetizar tudo o que aprendemos nessa unidade. Vmos lá?!
SINTETIZANDO
Nessa unidade, vimos que a comunicação é algo inerente ao ser humano e primordial para sua desenvoltura dentro da sociedade. O ato comunicativo tem como objetivo o envio de mensagens de acordo com a intencionalidade do emissor da mensagem. Para a construção de suas mensagens, o ser humano faz uso da linguagem, base das situações comunicacionais e, se ocorre a comunicação, isso quer dizer que houve uma produção que apresentou sentido para o receptor dessa mensagem. 
Os estudos sobre linguagem denotam que se trata de um conjunto de sinais, compreendendo sistemas de códigos, através dos quais os sereshumanos comunicam-se entre si, fazendo uso de signos, que apresentam arbitrariedade, pois não cabe ao indivíduo sua alteração, mas com os quais precisa aprender a lidar para validar sua fala e a expressão de suas ideias. 
Os signos são compostos por dois elementos: o significante e o significado.  Ao integrante de uma comunidade linguística cabe aprender e dominar as diversas formas de linguagem usadas em seu grupo para compreender as mensagens e produzi-las com sucesso. 
Os estudos sobre teoria da comunicação evidenciam que ela apresenta elementos que se tornam mais ou menos importantes, dependendo da intenção de cada integrante da comunidade linguística, sendo eles o emissor, o receptor, o código usado, a mensagem em si, o canal para seu envio e o contexto em que o ato comunicativo ocorre. 
Devido à relevância que se apresenta diante do emissor da mensagem, ocorre a exploração das funções da linguagem, ou seja, função emotiva (com foco no emissor), função poética (com foco na elaboração da mensagem), referencial (com foco na informação, no referente), função apelativa (com foco no receptor), função fática (com foco no canal, no veículo usado para a mensagem) e função metalinguística (com foco no próprio código). Fazer uso desses elementos e perceber seus usos e as intenções do emissor fazem parte da competência comunicativa do falante de determinada língua. 
As barreiras encontradas durante o ato comunicativo são conhecidas como ruídos, que podem ocorrer em comunicações verbais, aquelas que fazem uso das palavras, faladas ou escritas; ou em comunicações não verbais, que fazem uso de imagens.
Dessa forma, esses estudos visam a busca da eficácia quanto à produção de sentidos das mensagens e a decodificação dessas, com participação positiva e confiante do integrante da comunidade linguística em seus atos comunicativos. 
Está quase na hora do professor de Comunicação e Expressão iniciar a web. Esta frase está correta, pois o verbo estar 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GULLAR, F. Poema sujo.  Disponível em: <https://www.passeiweb.com/estudos/livros/poema_sujo>. Acesso em: 09 ago. 2019.
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SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
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TERRA, E.; NICOLA, J. Práticas de linguagem & produção de textos. São Paulo: Scipione, 2008. 
VANOYE, F. Usos da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1972. 
VILELA. M.; KOCH. I. V. Gramática da língua Portuguesa. Coimbra: Almedina, 2001.  
Conteúdo do teste
1. 
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Pergunta 1
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“A palavra signo provém do termo latim signum. Trata-se de um objeto, fenômeno ou ação material que, por natureza ou por convenção, representa ou substitui outro. É algo que representa algo, é um sinal.Um signo linguístico é uma realidade perceptível por um ou vários sentidos humanos, que remete para outra realidade que não está presente.”
Fonte: Dicionário on-line de conceitos. Disponível em: <https://conceito.de/signos>. Acesso em: 12/08/2019. (adaptado) 
Considerando as informações apresentadas nesse excerto e os estudos realizados sobre os signos dentro do processo comunicativo, analise as afirmativas a seguir. 
I. Ao encontrarmos em um texto a palavra “casa”, temos uma representação gráfica, pois trata-se de um signo, composto de significante e significado.
II. Ao realizarmos a leitura de um texto, pronunciando a sequência /sala/, temos uma representação sonora, pois trata-se de um significado. 
III. Ao observarmos, em um cartaz, a imagem de uma pessoa com o indicador sobre a boca, temos um signo, pois há um significante, a imagem, e um significado, o conceito de silêncio. 
IV. Ao observarmos a imagem de um conqueiro em um cartaz, temos um desenho; ou seja, trata-se de um significado. 
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
III e IV.
2. 
II e IV.
3. 
II e III.
4. 
I e II.
5. 
I e III.
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2. 
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Pergunta 2
1 ponto
Segundo o dicionário Houaiss, “comunicar” significa passar informação, ordem, mensagem etc, [a alguém]; transmitir [...] para; possibilitar a ida de um lugar a outro; ligar-se; transmitir por contágio; manter boas relações; entender-se [...]. Fonte: HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles & FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
A partir dessas informações, e considerando os conteúdos estudados sobre comunicação, analise as afirmativas a seguir:
I. A necessidade de propagar mensagens passa a fazer parte do ser humano a partir do início de seu desenvolvimento escolar, nas séries iniciais.
II. No início da vida, o ser humano pouco tem a comunicar. Suas formas de comunicação são incompreensíveis, pois ele precisa adquirir a comunicação verbal.
III. A comunicação permite ao ser humano a manifestação e a materialização de seus interesses e desejos.
IV. A interação em sociedade é um dos objetivos do ato comunicativo.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
V, F, V, F.
2. 
V, V, F, F.
3. 
F, V, V, V.
4. 
F, F, V, V.
5. 
F, V, F, V.
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3. 
Parte superior do formulário
Pergunta 3
1 ponto
A teoria da comunicação do linguista Roman Jakobson (1896-1982) estabelece os seguintes fatores que compõem o ato comunicativo: a mensagem, o emissor, o receptor, o canal, o código, o contexto. 
Leia com atenção o cartaz da campanha comunitária aseguir:
COMUNICACAO E EXPRESSAO-unid1-q9.PNG
Fonte: Secretaria de Saúde de Maripá. Disponível em: <http://www.maripa.pr.gov.br/artigo/112/Secretaria-de-Saude-lanca-campanha-que-incentiva-doacao-de-sangue/2569>. Acesso em: 23/08/2019.
Considerando as informações apresentadas e os estudos realizados sobre os elementos da comunicação, analise as afirmativas sobre o cartaz em evidência, cuja fonte, dentro da teoria da comunicação, corresponde à prefeitura de Maripá, e assinale a seguir V para a(s) verdadeira(s) e F para (a) falsa(s).
I. ( ) A mensagem refere-se a uma campanha nacional de doação de sangue.
II. ( ) O código usado mescla sistema verbal e sistema não verbal.
III. ( ) O canal usado foi a Secretaria da Saúde.
IV. ( ) O emissor é o possível doador de sangue.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
F, V, F, F.
2. 
F, F, V, V.
3. 
V, F, V, F.
4. 
F, V, F, V.
5. 
F, V, V, F.
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4. 
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Pergunta 4
1 ponto
Analise os materiais a seguir:
A expressão ou a representação de pensamentos é possível pelo uso da linguagem, que utiliza um sistema de signos. 
O que queremos?
COMUNICACAO E EXPRESSAO-unid1-q17.PNG
Fonte: GRANDO, Francine. O que queremos? Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/megazine/conheca-algumas-tirinhas-do-que-queremos-6844123>. Acesso em: 24/08/2019. 
Considerando a informação dada, o texto que a segue e os estudos realizados a respeito das características da comunicação escrita e da comunicação não-verbal, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeiras e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) Analisando o texto, podemos dizer que se trata de um texto não-verbal, porque os signos estão ausentes.
II. ( ) Analisando o texto, podemos dizer que se trata um texto verbal, porque os significantes estão ausentes.
III. ( ) Analisando o texto, podemos dizer que encontramos significados baseados em signos verbais e em signos não-verbais.
IV. ( ) Analisando o texto, podemos dizer que encontramos significantes como as expressões faciais e a exploração das linhas. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
V, V, V, F.
2. 
V, V, F, F.
3. 
F, F, V, V.
4. 
V, F, V, F.
5. 
F, V, F, V.
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5. 
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Pergunta 5
1 ponto
A seguir, serão apresentados dois textos.
Texto I:
O ser humano utiliza diferentes tipos de linguagem, como a música, a dança, a pintura, a fotografia, entre outros. Essas várias linguagens organizam-se em dois grupos: a linguagem verbal e as linguagens não-verbais. 
Texto II:  
COMUNICACAO E EXPRESSAO-unid1-q7.PNG
Assim, considerando as informações apresentadas e os estudos realizados sobre os signos dentro do processo comunicativo, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O receptor da mensagem contida no texto II pode dizer que não vê uma xícara de café.
Porque:
II. O texto II traz apenas um significado, não fornecendo um significante para o signo.
A seguir, assinale a alternativa correta:
1. 
As asserções I e II são proposições falsas.
2. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição correta em relação à análise do texto II.
3. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da correta I.
4. 
A asserção I é uma posição verdadeira, e a II é uma justificativa correta da asserção I.
5. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a proposição II é uma justificativa incorreta.
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6. 
Parte superior do formulário
Pergunta 6
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
Conforme TERRA e NICOLA (2008), a língua permite que realizemos a substituição de ideias e objetos por signos visuais [...] Segundo a relação com o objeto a que se refere, o signo visual pode assumir diferentes representações do real.
Fonte: TERRA, E.; NICOLA, J. Práticas de linguagem & produção de textos. São Paulo: Scipione, 2008, p. 27. 
Considerando as informações trazidas e os estudos sobre as diferentes representações que os signos visuais podem assumir, associe os termos elencados a seguir com suas respectivas características. 
1) Ícones.
2) Índices.
3) Símbolos.
( ) São signos que se fundamentam em convenções sociais e são arbitrários. 
( ) São signos que mantêm uma relação de contiguidade física com os objetos a que se referem.
( ) São signos que apresentam analogia com os objetos a que se referem. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
1, 2, 3.
2. 
3, 2, 1.
3. 
1, 3, 2.
4. 
3, 1, 2.
5. 
2, 1, 3.
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7. 
Parte superior do formulário
Pergunta 7
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“Durante o processo comunicativo, precisamos garantir que o interlocutor está prestando atenção na mensagem para que ele a compreenda. Esse cuidado deve ocorrer, porque existem fatores que atrapalham a comunicação.” 
Fonte: CORREA, V. L. Língua Portuguesa: da oralidade à escrita. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. p. 14. 
Considerando a informação apresentada e os estudos realizados sobre comunicação, analise as afirmativas a seguir a respeito dos fatores que impedem a validação das mensagens ocorridas dentro do ato comunicativo. 
I. As chamadas mensagens frias, com alto grau de formalização, exigem esforço de descodificação.
II. As chamadas mensagens quentes, com linguagem objetiva, são mais descontraídas e exigem pouco esforço de descodificação.
III. As mensagens podem sofrer interferências de elementos que são classificados como “ruídos”.
IV. As mensagens podem encontrar interferências de ordem semântica, o que quer dizer que ocorre dificuldade de entendimento do vocabulário usado.
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
II e IV.
2. 
I e II.
3. 
II e III.
4. 
I e III.
5. 
III e IV.
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8. 
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Pergunta 8
1 ponto
Em seus estudos sobre as funções da linguagem, que consideram os fatores envolvidos no ato da comunicação e os objetivos do emissor da mensagem, Roman Jakobson declarou que “a estrutura de uma mensagem depende basicamente da função predominante”.
Fonte: JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. 22. ed. São Paulo: Cultrix, 2010, p. 157.
Leia a tirinha a seguir, analisando as funções da linguagem. 
COMUNICACAO E EXPRESSAO-unid1-q10.PNG
Fonte: BECK. Alexandre. Tiras do Armandinho. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/megazine/as-questoes-travessuras-de-armandinho-8024251> Acesso em: 23/08/2019. 
Assim, considerando as informações apresentadas e os estudos realizados sobre as funções da linguagem, é correto afirmar que, no primeiro quadrinho da tira, predomina o uso da função:
1. 
referencial.
2. 
emotiva.
3. 
poética.
4. 
metalinguística.
5. 
apelativa (ou conativa).
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Pergunta 9
1 ponto
Segundo Vanessa Loureiro Correa (2009), durante os atos comunicativos, são acionadas diversas experiências que fazem parte do repertório de cada interlocutor, o que quer dizer que as pessoas precisam encontrar referências em comum no conjunto das experiências vividas para a ocorrência da comunicação.
Fonte: CORREA, V. L. Língua Portuguesa: da oralidade à escrita. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. 
Assim, considerando as informações apresentadas e os conteúdos estudados sobre comunicação, analise os tipos de códigos que compõem os repertórios dos interlocutores e, a seguir, associe-os com suas respectivas características. 
1) Artefatuais.
2) Comportamentais.
3) Espaço-temporais.
4) Mediatórios.
(   ) São vividos por meios impessoais de comunicação, como a escrita.
(   ) Compreendem os objetos, as roupas e os acessórios.
(   ) Ocorrem com o uso do próprio corpo.
(   ) Utilizam o ritmo de uma música, por exemplo.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
6. 
2, 4, 3, 1.
7. 
1, 2, 4, 3.
8. 
4, 1, 2, 3.
9. 
4, 2, 3, 1.
10. 
3, 1, 2, 4.
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9. 
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Pergunta 10
1 ponto
Leia o trecho a seguir: “A função da cultura é tornar a vida segura e contínua paraa sociedade humana. Ela é o ‘cimento’ que dá unidade a um certo grupo de pessoas que divide os mesmos usos, os mesmos costumes.”
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo. Moderna. 2005, p. 21. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a importância da comunicação para o ser humano, analise as afirmativas a seguir. 
I. A comunicação permite que o ser humano consiga atuar em diversos grupos sociais, mantendo influência recíproca, em um processo constante.
II. O enriquecimento cultural dá-se com a ocorrência de uma forma de linguagem predominando sobre outras, o que facilita a unidade entre pessoas pertencentes a um mesmo grupo social.
III. O desenvolvimento cultural de um certo grupo de pessoas, ou entre grupos, pode ser compartilhado pelo uso de diferentes formas de linguagem.
IV. O uso da linguagem garante eficiência em processos de comunicação e, consequentemente, enriquecimento cultural.
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
I e III.
2. 
II e III.
3. 
I e IV.
4. 
I e II.
5. 
III e IV.
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