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Empresa para raios ltda

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
bacharelado em administração
BRUNA MARCON STROEHER
Jordana Ribas Fernandes
Lesleyane Hagemann
OSMAR BONATTO JUNIOR
Rogério Krauspenhaar
eSTUDO DE CASO
Ibirubá
2015
BRUNA MARCON STROEHER
JORDANA RIBAS FERNANDES
LESLEYANE HAGEMANN
OSMAR BONATTO JUNIOR
ROGÉRIO KRAUSPENHAAR
ESTUDO DE CASO
Trabalho apresentado ao Curso Bacharelado em 
Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Bacharelado em Administração 5º semestre. 
Orientadores(as): Profª Marcelo Caldeira Viegas
 Profª Paula Cristina O. Klefens
 Profª Regiane A. Brignoli
 Profª Karen H. Manganotti
 Profª Regis Garcia
 Profª Luciana Barbosa Fukuy
	
Ibirubá
2015
INTRODUÇÃO
A Matemática Financeira e Comercial é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo tendo como ideia básica simplificar a operação financeira a um Fluxo de Caixa e empregar alguns procedimentos matemáticos. Já a gestão tributária consiste em uma série de atitudes e atividades que toda a empresa deve desempenhar no concernente ao recolhimento de tributos, mas com objetivos estratégicos para a organização, principalmente no aspecto tocante a economia tributária ou à redução de custos relativos ao pagamento de tributos. E por fim, a Contabilidade se torna tão importante quanto às funções básicas as quais devem ser executadas dentro da empresa. Esta, sem dúvidas, é uma ferramenta importantíssima para a tomada de decisões. É através dela que podemos observar a situação atual de uma empresa. No presente trabalho estudaremos o caso, utilizando conhecimentos dessas matérias importantes para a administração de qualquer empresa.
ESTUDO DE CASO: EMPRESA PARA RAIOS LTDA
Toda empresa necessita de um processo de gestão eficaz em todas as áreas: desde a área de pessoal, passando pela área financeira e chegando ao controle patrimonial, são necessárias decisões e ações que permitam à organização atingir seu objetivo.
Todas as áreas empresariais se correlacionam e são interdependentes, formando um sistema que está em constante contato com o meio e que constantemente se modifica em busca de sua adaptação às demandas do mercado.
Considerando a necessidade de uma atuação harmoniosa entre as áreas, vamos analisar e tomar algumas decisões sobre o caso a seguir:
Observe o balanço patrimonial da empresa PARA RAIOS LTDA, e busque, por meio de uma análise técnica, contribuir para que ela tome a decisão financeira mais adequada no sentido de solucionar alguns problemas decisórios levantados pela diretoria.
RESUMO DO BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 20xx.
	ATIVO
	PASSIVO
	CIRCULANTE
	CIRCULANTE
	 DISPONÍVEL
	 FORNECEDORES 150.000,00
	 CAIXAS e BANCOS 100.000,00
	
	NÃO CIRCULANTE
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	 IMOBILIZAÇÕES
	 CAPITAL SOCIAL 450.000,00
	 MAQ. E EQUIP. 550.000,00
	RESULTADO CORRENTE 50.000,00
	TOTAL 650.000,00
	TOTAL 650.000,00
ETAPA 1
Para vocês ajudarem a empresa a resolver seus problemas de decisão, façam um levantamento das seguintes informações:
1. Qual o valor total dos bens e direitos que a empresa possui de acordo com o balanço apresentado?
Caixa e Bancos 100.000,00 + Maq. e Equip. 550.000,00 = 650.000,00
De acordo com o balanço, a empresa possui de bens e direitos 650.000,00.
2. Qual o valor das obrigações com terceiros que a empresa possui na data do balanço?
Fornecedores = 150.000,00
A empresa possui 150.000,00 com obrigações com terceiros.
3. Qual o valor do capital próprio que a empresa possui na data do balanço?
Capital Social 450.000,00 + Resultado Corrente 50.000,00 = 500.000,00
O valor do capital próprio que a empresa possui é de 500.000,00.
4. A empresa possui recursos disponíveis para saldar suas obrigações na data do balanço? Se não, qual o valor que faltaria para a empresa quitar suas obrigações?
R$ 100.000,00 de recursos disponíveis e R$ 150.000,00 de obrigações
A empresa não tem recursos suficientes para saldar suas obrigações, faltam 50.000,00 para a empresa quitar suas dividas.
5. O banco TAMO JUNTO S/A fez uma proposta de empréstimo para a empresa, caso ela necessitasse, conforme as informações a seguir:
PROPOSTA FINANCEIRA BANCO TAMO JUNTO S/A
	VALOR DO EMPRÉSTIMO
	50.000,00
	TAXA DE CONTRATO
	500,00
	PÉRCENTUAL DE JUROS AO MÊS
	2,00%
	QUANTIDADE DE PRESTAÇÕES
	24
Observações:
A taxa de contrato integra o valor a ser financiado.
O sistema de juros é o composto.
As prestações são fixas.
A primeira prestação vence em 30 dias.
OBS.:
- Não há outras despesas a considerar para a análise, além das citadas aqui.
- Na HP ou no Excel utilizar a função END, ou seja, pagamento no final e sem entrada. 
- O sistema para cálculo das prestações é o de juros compostos.
Pede-se:
5.1 Calcule o valor das prestações desse empréstimo demonstrando os cálculos.
Parcela = C . i (1+i)ⁿ
 (1+i)ⁿ - 1 
Parcela = 50500 x 0,02 (1+0,02)24
 (1+0,02)24 – 1
Parcela = 50500 x 0,02 (1,02)24
 (1,02)24 – 1
Parcela = 50500 x 0,02 (1,608437)
 0,608437
Parcela = 50500 x 0,0321687
 0,0608437
Parcela = 50500 x 0,0528711
Parcela = R$ 2.669,99
 
5.2 Calcule o montante final do empréstimo oferecido pelo banco.
M = Parcela x n
M = 2.669,99 x 24
M = R$ 64.079,76
6. Agora que você já sabe o valor do montante gerado pelo empréstimo faça uma análise e responda às seguintes questões:
6.1 Quando a empresa estará pagando de juros e taxa de contrato para efetuar o empréstimo? (Basta deduzir o valor do montante do valor do empréstimo). A partir desse valor de juros e taxa de contrato, qual o valor do novo resultado corrente?
M = P (1+i)n
M = 50.500 (1+0,02)24
M = 50500 (1,02)24
M = 50500 (1,608437)
M = R$ 81.226,06
Juros = 64.079,76 – 50.500,00
Juros = 13.579,76
6.2 Considerando que o regime de juros fosse “juros simples”, qual seria o montante final?
Considerando juros simples sem amortização
M = C x [ 1 + (i x n)]
M = 50500 x [ 1 + (0,02 x 24)]
M = 50500 x 1,48
M = R$ 74.740,00
6.3 Avaliando os cálculos anteriores (itens 5.2 e 6.2), reflita e comente sobre as diferenças obtidas entre os dois regimes de juros. Qual função matemática que explica cada um destes regimes?
O juro simples corresponde ao juro obtido pela aplicação de um montante de capital num depósito durante um determinado período de tempo. Para calcular um juro simples basta multiplicar o capital pela taxa de juro em vigor nesse mesmo período. 
O juro composto corresponde a considerar-se a capitalização dos juros simples que vão sendo vencidos pelo depósito. No juro composto, o juro devido em cada período é adicionado ao capital inicial, constituindo um novo capital. Capitalização significa, portanto, a incorporação do juro simples no capital, obtendo-se um novo capital (maior que o inicial), o qual vai ser também ele remunerado. Desta forma, num depósito com juro composto são obtidos juros sobre juros e um capital crescente ao longo do tempo. Enquanto o juro simples cresce proporcionalmente com o tempo, o juro composto cresce mais do que proporcionalmente com o tempo.
A diferença obtida entre os juros, mesmo a tabela price sendo juros compostos, é devida a amortização. Tabela PRICE: Como paga-se parte do capital a cada mês, os juros vão reduzindo progressivamente, proporcional à amortização. Juros simples: Carregam no tempo o capital emprestado, mantendo a mesma taxa de juros sobre todos os períodos.
7. Vamos pesquisar um pouco sobre contabilidade aplicada à administração? Nós sabemos que o Balanço Patrimonial – BP é um instrumento que evidencia a situação patrimonial da empresa, então construam um texto de pelo menos cinco páginas explicando:a) O Balanço Patrimonial é obrigatório?
b) Que tipo de informações o BP evidencia sobre a empresa?
c) O que é contemplado no ATIVO e no PASSIVO?
d) O que seria o Patrimônio Líquido apresentado no Balanço?
 O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que tem a finalidade de apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade em determinada data, representando uma posição ou situação do seu patrimônio. Apresentando os ativos (bens e direitos), passivos (exigibilidades e obrigações) e o patrimônio líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e o total de passivos. 
 O balanço pode ser considerado como uma igualdade contabilística divida em dois membros, no primeiro membro é representado pelo ativo, e no segundo membro pelo passivo e capital próprio da empresa. Sendo assim, torna-se obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (empresários rurais e microempresas) e sua estrutura é uma consequência das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor. Os "pequenos empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados contratados, não os se confundindo com os donos de empresa de pequeno porte (EPP). O termo "patrimônio" refere-se ao conjunto de bens, direitos e obrigações.
 Juntando as duas partes, obtém-se o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.
 O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente (relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada).
 No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, equilibra os bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de cada um).
 O Balanço Patrimonial é a representação gráfica do patrimônio, e é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento. Por esse motivo é tecnicamente chamado de “Balanço Patrimonial”. Enfim, é uma ferramenta indispensável para todas as empresas independente do seu ramo de atividade e forma de tributação. 
 O Balanço Patrimonial evidencia qualitativa e quantitativamente a posição patrimonial e financeira da entidade em um determinado período contribuindo para o processo de tomada de decisão.
 O Ativo faz parte das Contas Patrimoniais e compreende o conjunto de Bens e Direitos da organização (entidade, empresa), possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em dinheiro (proporcionando ganho para a empresa). É a parte positiva da posição patrimonial e identifica onde os recursos foram aplicados. Representa os benefícios presentes e futuros para a empresa. As contas do Ativo são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez (de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro).
 Para que algo possa ser considerado um ativo, é necessário que ele cumpra quatro requisitos: constituir bem ou direito para a empresa, ser de propriedade, posse ou controle da sociedade, ser mensurável monetariamente e trazer benefícios (ou expectativa de benefícios) para a empresa. O dinheiro é o ativo por excelência, pois é o meio de troca da economia e sua liquidez é plena.
 As contas deste grupo não se encerram com a apuração do resultado do exercício e podem ser debitadas ou creditadas, sendo o saldo sempre devedor (com exceção das Contas redutoras do ativo).
 O Ativo se divide em duas partes: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante. Ativo Circulante agrupa dinheiro e tudo o que será transformado em dinheiro rapidamente. São contas que estão constantemente em giro, movimento, circulação. Neste grupo são registrados os bens e direitos que a empresa consegue realizar (transformar) em dinheiro até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo. E o Ativo Não Circulante, são registrados os direitos que serão realizados (transformados em dinheiro) após o final do exercício seguinte (longo prazo), assim como os bens de uso (veículos, máquinas, etc.) e de renda da empresa (aluguéis, imóveis para vendas, etc.). Ou seja, no Não Circulante são incluídos todos os bens de natureza duradoura destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
 Todas as contas do Passivo encontram-se discriminadas no lado direito do Balanço Patrimonial e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade. As contas são originadas de recursos de terceiros e são classificadas de acordo com o seu vencimento, isto é, aquelas contas que serão liquidadas mais rapidamente (curto prazo) aparecem no topo da coluna do Passivo, e as que serão pagas em um prazo maior (longo prazo) aparecem mais para o final.
 Já no Patrimônio Líquido (PL) (que faz parte do Passivo), também do lado direito do Balanço Patrimonial, as contas são originadas de recursos próprios, como investimentos feitos pelos proprietários (dinheiro aplicado) para abertura da empresa, por reserva de lucros, prejuízos ou lucros acumulados, etc. Quando o saldo do PL aumenta, significa que a empresa ficou mais rica. Quando o saldo do PL diminui, significa que ela ficou mais pobre.
Contemplados no Grupo de contas do Ativo:
• Ativo Circulante:
• Disponibilidades;
• Estoques;
• Créditos;
• Despesas de Exercício Seguinte.
• Não - Circulante Realizável a Longo Prazo:
• Investimentos;
• Imobilizado;
• Intangível;
• Diferido.
• Contemplados no Grupo de contas do Passivo;
• Passivo Circulante:
• Obrigações de Curto Prazo.
• Não – Circulante Obrigações a Longo Prazo;
•Patrimônio Líquido, 
• Capital;
• Reservas;
• Ajustes de Avaliação Patrimonial.
 O Patrimônio Líquido, representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos representa o Patrimônio Líquido, que é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade.
 O Patrimônio Líquido (PL) é uma subconta do Passivo Total, que compõe o Balanço Patrimonial de qualquer empresa. No PL são computados o capital social, integralizado pelos acionistas por meio de aportes, os lucros acumulados pela empresa e as contas de reserva que podem ser constituídas (reserva legal, por exemplo), entre outros.
 Cada empresa tem determinadas contas que deve declarar no PL, mas, basicamente, ele representa o investimento dos proprietários na empresa e as reservas de lucro e caixa que ela possui.
 O patrimônio líquido ou valor patrimonial de uma empresa reflete a soma do capital social realizado, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucro e lucro ou prejuízo acumulados período. O total de ativos de uma empresa equivale à soma de todos os seus passivos mais seu patrimônio líquido. É o valor líquido do total de bens de uma pessoa ou de uma empresa. Comumente, designa somente o conjunto dos bens avaliáveis em dinheiro.
 Patrimônio Liquido é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade, ele abrange tudo aquilo que a pessoa tem (bens e direitos) e tudo aquilo que a pessoa deve (obrigações). Do ponto de vista contábil, são considerados apenas os bens, direitos e obrigações que podem ser avaliados em moeda.
 Os bens e direitos constituem a parte positiva do Patrimônio, chamada Ativo. As obrigações representam a parte negativa do Patrimônio, chamada Passivo.
 No caso em que o valor do Patrimônio Líquido é negativo é também denominadode "Passivo a Descoberto". Isto ocorre quando o valor das obrigações para com terceiros é superior ao dos ativos.
8. Sabemos que os tributos em uma empresa representam uma grande fonte de saída de recursos derivados do faturamento. Vejam o resumo dos tributos de nossa empresa a seguir:
DEMONSTRAÇÃO DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO
	FATURAMENTO BRUTO
	500.000,00
	ICMS 18%
	90.000,00
	PIS 1.65%
	8.250,00
	COFINS 7.6%
	38.000,00
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	363.750,00
De posse da planilha de tributos acima, recalcule os tributos devidos pela empresa com base em um faturamento de 750.000,00.
FATURAMENTO BRUTO R$ 750.000,00
ICMS 18% = R$ 135.000,00 
PIS 1,65% = R$ 12.375,00 
COFINS 7,6% = R$ 57.000,00 
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA = R$ 545.625,00
9. Agora disserte sobre as seguintes questões:
9.1 O que é planejamento tributário?
9.2 Quais as vantagens oferecidas pelo planejamento tributário?
 Planejamento Tributário é o processo de escolha de ação ou omissão lícita, não simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos. (Malkowski, 2000).
 O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la.
 Para a realização de um planejamento tributário eficaz, e necessário levar em consideração todos os tributos incidentes na operação da empresa, analisar individualmente todos os tributos de forma a ter mais de uma alternativa para cada tributo analisado.
 Para um melhor planejamento tributário devemos ter um conceito de trabalho chamado reengenharia tributária, que consiste na revisão dos tributos pagos no período anterior, usualmente de 1 ano, analisando os dados em busca de melhorar a incidência futura de tributos sobre a atividade da empresa. 
 Ao não implantar o planejamento tributário, o administrador procura meios para omitir o fato gerador, evitando a concretização do ato ou incidência do tributo, caracterizando os procedimentos ilícitos de evasão ou sonegação fiscal, com isso, deixa de cumprir seus deveres como cidadão gerador de emprego e renda.
 Constata-se que o Planejamento Tributário previne e leva em consideração todas as possíveis situações antes de efetuar o fato gerador, de modo que este estudo verifique os reflexos de todos os tributos que possam incidir na operação.
 O Planejamento Tributário, conforme conceituado anteriormente é uma ferramenta de suporte na gestão tributária das instituições. Existem vários objetivos para o Planejamento Tributário, sendo que parece abranger todas as particularidades o de Carlin (2008, p. 39), onde define que o planejamento tributário “consiste em um conjunto de medidas contínuas que visam à economia de tributos, de forma legal, levando-se em conta as possíveis mudanças rápidas e eficazes, na hipótese de o fisco alterar as regras fiscais”. 
 A necessidade de um planejamento tributário já é fato para as grandes empresas e até mesmo as de pequeno e médio porte, visto que este estudo pode simplificar e facilitar o cumprimento das obrigações do empresário e ainda assim, minimizar os custos tributários, sem comprometer o resultado da arrecadação.
 O planejamento tributário é o único que pode resultar em real economia para as empresas, sem a preocupação com posteriores complicações com o Fisco. Mas para que tenha um bom resultado é imprescindível que a organização tenha uma contabilidade fidedigna, ou seja, a mesma deve seguir as normas e princípios contábeis normalmente aceitos, considerando o que recebem e gastam verdadeiramente.
 Planejamento tributário nada mais é que o Planejamento Empresarial tendo com objetivo os tributos e os reflexos na organização, visando obter economia de impostos. Segundo Latorraca (2000 p. 58), “costuma-se denominar de planejamento tributário a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis”.
 Planejamento Tributário é a atividade que é feita de maneira exclusivamente preventiva, prevê, coordena e projeta atos e negócios com o objetivo de determinar qual é o meio menos oneroso para a realização destes mesmos atos e negócios.
 Planejamento Tributário é como uma técnica gerencial que visa projetar as operações industriais, os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos fiscais inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação, redução ou adiantamento do ônus fiscal.
 O Planejamento tributário tem se tornado uma forte ferramenta para redução de custos nas empresas brasileiras, já que a representatividade dos tributos no faturamento das empresas é alta. O Planejamento Tributário, evita a incidência do fato gerador do tributo.
 Exemplo: Substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios de uma empresa, por distribuição de lucros, pois a partir de janeiro/1996 eles não sofrem incidência do IR nem na fonte nem na declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do INSS (20%) e do IR na Fonte (27,5%) sobre o valor retirado como lucros em substituição do pró-labore.
 O Planejamento Tributário, reduz o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo
 Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir até 20% da renda tributável como desconto padrão (com limite anual fixado) ou efetuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência privada, etc. Você certamente escolherá o maior valor, que lhe permitirá uma maior dedução da base de cálculo, para gerar um menor Imposto de Renda a pagar (ou um maior valor a restituir). 
 Planejamento Tributário, retarda o pagamento do tributo, adiando o seu pagamento, sem a ocorrência da multa.
 Exemplo: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1º dia do mês subsequente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais para pagamento do PIS, COFINS, SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSLL (Lucro Real por estimativa), se for final de trimestre até 90 dias do IRPJ e CSLL (Lucro Presumido ou Lucro Real trimestral) e 10 a 30 dias se a empresa pagar IPI.
 De acordo com Carlin (2008) que aprofunda-se no Planejamento Tributário, afirmando que são objetivos dessa ferramenta: 
• Reduzir eficazmente a carga tributária; 
• Melhorar o resultado das operações; 
• Aproveitar as oportunidades que a legislação pode proporcionar; 
• Elaboração e planificação com bases técnicas de planos e programas com objetivo de se avaliar a melhor forma de apurar e recolher os tributos; 
• Gestão tributária com base nas oportunidades de redução da carga tributária atendendo à legislação vigente no sentido de se evitar riscos ou desembolsos desnecessários; 
• Eliminar pontos vulneráveis internos ou externos à organização; 
• Buscar janelas de oportunidade, através de profissionais especializados; 
• Prevenir-se contra eventuais problemas, sempre analisando juridicamente os impactos das ideias de planejamento. 
 Gubert (2001) afirma que o objetivo principal do planejamento é a redução ou transmissão do ônus econômico dos tributos. 
 O planejamento tributário tem como finalidade: Reduzir o montante de tributos a serem pagos: enquadrando a empresa em sistemas de tributação mais adequados. Evitar a incidência de tributo: Quando possível evitar a ocorrência do fato gerador. Retardar o pagamento: Medidas a fim de postergar o pagamento dos tributos, sem multa ou juros.
 È importante destacar que planejamento tributário é o oposto de sonegação fiscal,pois diferente da sonegação, o planejamento tributário deve ocorrer antes do fato gerador do tributo. 
 De forma resumida, entende-se que as principais finalidades do planejamento tributário são: evitar a incidência do tributo, reduzir o montante a ser pago e ainda, retardar o pagamento do mesmo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim, enquanto ciência, a administração estuda as necessidades da organização, seu conjunto de diretrizes, cultura, processos, recursos e capital, possibilitando a realização de seu negócio de forma estruturada, integrada e consolidada. E numa concepção sistêmica, a administração é entendida como um mecanismo estruturador e articulador de processos e recursos empresariais para a consecução dos resultados almejados: geração de bens, lucro e promoção do bem-estar social.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus, 2005.
FARO, C., Fundamentos de matemática financeira, 1ª ed., Ed. Atlas, SP, 2006.
FARO, Clovis de. Princípios e aplicações do Cálculo Financeiro. Ed. Livros Técnicos e Científicos.
MACHADO, Hugo de Brito. Planejamento Tributário. São Paulo: Editora Quartier Latin, 2004.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2004.

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