Buscar

Filosofia e Sociologia aplicada a saúde - Revisão Prova

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1) Leia as afirmações e assinale a alternativa correta: 
I - A Sociologia clássica (de Marx, Weber e Durkheim) lidava com temas relativos à singularidade da formação de uma sociedade moderna, desenvolvida a partir das Revoluções Industrial e Francesa. 
II - A divisão social do trabalho é objeto de reflexão de Durkheim e Marx. Enquanto o sociólogo francês buscava analisar as contradições que advieram com a industrialização e a alienação do trabalho, o alemão compreendia possíveis novas formas de integração social com a nova divisão.
 III - Max Weber, sociólogo da virada do século, era um crítico de análises que se baseavam na determinação unívoca do econômico para a compreensão do social. Na obra A ética protestante e o espírito do capitalismo (2001), o autor analisa como uma formação cultural e religiosa influenciou na constituição de uma conduta voltada à rentabilidade. 
a) As alternativas I e II estão corretas. 
b) As alternativas I e III estão corretas. 
c) Somente a alternativa I está correta. 
d) Somente a alternativa II está correta. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
2) Leia as afirmações e assinale a alternativa correta:
 I - Enquanto Marx interpreta os conflitos de classe social como os mais importantes da sociedade moderna, Stuart Hall (2005) postula que nas sociedades contemporâneas os conflitos se baseiam em grande parte nas lutas simbólicas centradas em identidades culturais, dentre elas étnicas e “raciais”.
II - Pierre Bourdieu interpreta as desigualdades sociais não apenas valendo-se das questões econômicas, mas colocando ênfase na relação entre classes sociais e seus aspectos culturais.
 III - Bourdieu considera que o capital simbólico é algo que o indivíduo acumula independentemente de sua classe social.
 a) As alternativas I e II estão corretas. 
b) As alternativas I e III estão corretas. 
c) Somente a alternativa I está correta. 
d) Somente a alternativa II está correta. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
3) Sobre a relação entre desigualdades socioeconômicas, diferenças culturais e saúde, é possível afirmar que:
 a) As classes sociais mais baixas optam por estilos de vida mais prejudiciais à saúde.
 b) Para Giddens, as sociedades que possuem os melhores índices de saúde são as mais ricas. 
c) As diferenças entre homens e mulheres nos índices de saúde, nas causas de mortalidade e na busca por assistência médica são determinadas estritamente por razões biológicas e não sociais.
 d) As diferenças de gênero, “raça”, imbricadas com as desigualdades socioeconômicas, são responsáveis pela desigualdade nos índices de saúde.
 e) É possível explicar as deficiências da saúde de diferenças étnico-raciais, como os grupos indígenas, pelo seu atraso cultural. 
1) Analisar o corpo como objeto sociológico implica: 
I - Considerá-lo como uma totalidade orgânica definida por suas qualidades inatas e sem fortes ligações com o contexto social. 
II - Compreender como ele foi alvo de tecnologias de poder na modernidade que o disciplinaram segundo normas sociais.
 III - Conceber inúmeras possibilidades de seus usos, de acordo com as distintas sociedades que o produzem. IV - Acreditar que não há limites biológicos para o corpo, posto que ele é única e exclusivamente produto da sociedade.
a) As alternativas I e II estão corretas. 
b) As alternativas II e III estão corretas. 
c) Somente a alternativa II está correta. 
d) Somente a alternativa III está correta. 
e) Todas as alternativas estão corretas.
 2) O biopoder não se relaciona com: 
a) A regulação do corpo populacional por meio do Estado. 
b) A Medicina social e suas intervenções na esfera urbana.
 c) O poder soberano de matar os inimigos e não se preocupar com a população e seu desenvolvimento. 
d) O imperativo de cuidar da vida. 
3) A Medicina social inglesa inovou em relação às anteriores alemã e francesa, conforme Foucault (1979), pois: 
a) Trouxe para o discurso da saúde pública o problema das classes populares. 
b) Implicou um reordenamento da cidade, marcado por um esquadrinhamento urbano com efeitos disciplinares. 
c) Baseou-se em um saber ligado ao Estado. 
d) Não estava vinculada ao biopoder. 
4) Sobre a Medicina higienista no Brasil:
 a) Baseada em pressupostos científicos neutros, suas intervenções na sociedade não implicavam valores morais, eram apenas relativas à saúde.
 b) Baseava-se no pressuposto de que as classes dominantes e, especialmente os brancos, eram perigosos e poderiam ser fator corruptor dos negros. 
c) Teve um profundo impacto na organização moral da sociedade, bem como nas configurações de gênero e “raça”. 
d) Lutava contra as opressões das escravas, em especial das amas de leite.
 5) Na interpretação de Michel Foucault: 
a) As sociedades modernas são marcadas pela liberação dos indivíduos das relações de poder.
b) A Medicina social foi responsável pelo bom e saudável ordenamento da sociedade, baseado em pressupostos neutros e objetivos da ciência.
 c) Na modernidade, a vida não era uma preocupação estatal. 
d) As sociedades modernas disciplinam os indivíduos em instituições, tornando-os produtivos socialmente.
1) O conceito de saúde e de doença: 
a) tem sua definição perpassada por concepções históricas e sociais.
 b) é estritamente objetivo e foi conquistado à custa de desenvolvimento tecnológico e científico. 
c) desenvolvido na área das ciências biológicas, não impactou as ciências sociais emergentes.
 d) versa objetivamente sobre aspectos da cura individual, e, portanto, não guarda relações com aspectos culturais valorativos.
 2) É característica da Medicina anatomoclínica analisada por Michel Foucault: 
a) Pautar as classificações a priori de doenças a partir de um quadro de classes, ordens e espécies patológicas, seguindo o exemplo da história natural. 
b) Sua fundamentação articulada no diagnóstico clínico e na exploração anatômica, constituindo uma concepção da doença objetivamente delimitada.
c) Evitar a abordagem anatômica de cadáveres para a compreensão de processos patológicos. 
d) Levar em conta os aspectos biopsicossociais da doença.
 3) A ideia de patologia social não se relaciona com: 
a) O poder de verdade que a Medicina (junto com as ciências biológicas) alcançou com seu prestígio entre o fim do século 19 e o começo do 20.
 b) Preconceitos e valores morais de uma sociedade em dada época.
 c) Perspectivas que levam em conta a diversidade cultural e são críticas ao etnocentrismo. 
d) Processos sociais de normalização, vinculados ao biopoder e ao regime disciplinar. 
e) Uma concepção objetivista de doença que, a despeito de lidar com normas arbitrárias, assenta-se na ideia de neutralidade. 
4) O “modelo biomédico” não pode ser definido como: 
a) Aquele que se pauta na definição estrita de doença como colapso no interior do corpo humano que diverge de seu modo de ser “normal”. 
b) Aquele no qual os diagnósticos e procedimentos se baseiam no corpo do paciente, isolado de outros aspectos de sua vida. 
c) Aquele que vê no hospital, na tecnologia médica e na medicamentalização as principais esferas de ação da Medicina. 
d) Aquele que considera o tratamento como neutro, livre de valorações e aspectos subjetivos.
 e) Caracterizado por considerar o paciente sujeito integral e não compartimentar os aspectos biopsicossociais envolvidos na doença. 
5) As críticas ao “modelo biomédico” comumente defendem: 
a) A necessidade de ser mais objetivo na definição da doença, evitando dar voz à subjetividade “confusa” do doente. 
b) Respaldar a superioridade dos médicos diante dos outros profissionais da saúde, visto que são os únicos capazes de definição do diagnóstico e independem de um trabalho interdisciplinar.
 c) A necessidade da especialização médica cada vez mais acentuada para a definição mais precisa da doença.
 d) A definição da doença como algo mais abrangente do que um aspecto biológico e o tratamento do paciente como ser integral.
1) Várias reflexões, disputas e deliberações programáticas foram estabelecidas em torno da questão da saúde internacionalmente. Sobre elas, pode-se afirmar:a) A Declaração da Conferência Internacional Sobre os Cuidados de Saúde em Alma-Ata e a Carta de Ottawa não se consolidaram como referências de políticas públicas.
 b) A consolidação do SUS nada teve a ver com as discussões e as conferências internacionais. 
c) Elas respaldaram estritamente o “modelo biomédico”. 
d) Elas foram fundamentais para a consolidação de políticas públicas que levavam em conta os condicionantes sociais da saúde e os aspectos biopsicossociais da doença. 
2) O Sistema Único de Saúde brasileiro:
 a) foi resultado de mobilizações políticas amplas, abrangendo parte da sociedade civil brasileira que se pautava na luta por “direito universal à saúde”. 
b) foi pensado para atender somente às parcelas desfavorecidas da população. 
c) não se baseava em pressupostos democráticos de participação popular. 
d) consolidou-se plenamente, sem encontrar outros modelos de saúde na sociedade e, assim, acabou com a estratificação do acesso à saúde. 
3) Sobre o Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa correta: 
a) Constituiu-se como modelo adotado por toda a sociedade, a qual passou, desde a Constituição de 1988, a ser tratada com igualdade em termos de bens e serviços de saúde.
 b) Passou a fazer parte de um sistema dual de saúde, caracterizado pela segmentação e responsável pela reestratificação social no acesso à saúde.
c) Superou outros modelos de saúde baseados no consumo de tecnologias médicas e medicamentos, sustentados na ideia da busca individual pela “saúde perfeita”. 
d) Não representou nenhum avanço democrático ao país. 
4) Considerar a doença como algo não estritamente biológico, mas como parte da experiência de vida do paciente, não diz respeito a: 
a) Abordar os aspectos socioculturais do paciente e sua forma subjetiva de lidar com a doença.
 b) Aspecto fundamental da contemporaneidade, caracterizada pelo predomínio de doenças crônicas. 
c) Capacidades que precisam ser desenvolvidas pelos profissionais da saúde no sentido de ouvir o paciente e compreendê-lo não como um corpo doente, mas como uma subjetividade socialmente situada. 
d) Desconsiderar os aspectos sociais da doença, seja no que tange às atividades diárias do paciente, bem como em sua interação com demais pessoas, abrindo a possibilidade de ter que conviver com o estigma da doença. 
5) O estigma: 
a) pode ser definido como uma marca social que altera a forma como as pessoas veem certos indivíduos a partir de determinados atributos que passam a predominar sobre suas outras características.
 b) não precisa ser levado em conta pelo profissional da saúde, posto que não é de sua competência.
 c) envolve aspectos da doença que não remetem às relações sociais e aos aspectos culturais de determinada sociedade. 
d) nada se relaciona com a doença.

Continue navegando