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TRABALHO DE NOÇÕES

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TRABALHO 
DE 
NOÇÕES DE DIREITO
 
Aline Delmondes
Kauane Lima 
Tamíres Gomes
Fortaleza- CE
2019
1) Diferencie cláusulas abusivas de práticas abusivas, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Exemplifique com casos da área de Engenharia. (1,0)
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
 
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é abusiva a cláusula que:
 
- impossibilita, exonera ou atenua a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
 
- implica renúncia de direito do consumidor;
 
- subtrai ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
 
- transfere responsabilidades do fornecedor para terceiros;
 
- estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
 
- determina a utilização obrigatória de arbitragem;
 
- impõe representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
 
- deixa ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
 
- permite ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
 
- autoriza o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
 
- obriga o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
 
- autoriza o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
 
- infringe ou possibilite a violação de normas ambientais;
 
- está em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
 
- possibilita a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
 
 (
Construtora é acusada de publicidade enganosa, cláusulas abusivas e cobrança indevida em 
Uberlândia
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra a MRV Engenharia e Participações S/A por publicidade enganosa, cláusulas abusivas e cobrança indevida em contratos imobiliários firmados em Uberlândia, cidade do Triângulo Mineiro. Entre os pedidos feitos na ACP, estão 
a
 suspensão imediata da taxa de evolução da obra e das taxas de condomínios e de outros tributos que estariam sendo exigidos irregularmente, a restituição em dobro dessas quantias e das comissões pagas por corretagem, a indenização por atraso na conclusão das obras e o saneamento de problemas como infiltração, rachaduras, ausência de para-raios e de impermeabilização externa em um dos empreendimentos da construtora. O MPMG quer ainda que a construtora deixe claro em seus contratos quando usar alvenaria estrutural, que não é erguida com vigas de ferro ou postes de concreto. Devido a esse tipo de construção, realizado em Uberlândia, o MPMG quer que os valores das obras sejam revisados. A ACP pede, em outro trecho, que a Justiça condene a empresa ao pagamento de R$ 100 mil por danos morais coletivos.
Segundo o MPMG, vários consumidores procuraram a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Uberlândia para relatar problemas no contrato firmado com a empresa. Entre as queixas estavam a de que a MRV não estaria cumprindo com a promessa feita por seus corretores de pagar as taxas de cartório e o Imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI), não estaria mantendo as tratativas de que o financiamento imobiliário só começaria a ser cobrado depois que o consumidor pagasse as parcelas devidas à construtora, não estaria mantendo o acordo de cobrar o sinal do contrato de forma isolada às das parcelas do financiamento. Alguns consumidores afirmaram ainda que tiveram de pagar por duas vezes os custos de corretagem e por uma taxa de administração do contrato e que a empresa cobrou deles o reembolso pelo pagamento do "habite-se", que é uma taxa municipal de responsabilidade da construtora.
Depois da emissão do "habite-se" e antes mesmo de entregar o imóvel, a empresa já estaria cobrando uma taxa de condomínio dos consumidores. Para o promotor de Justiça Fernando Martins, autor da ACP, “
nao
 resta dúvida da abusividade das cláusulas contratuais, pois a empresa repassa despesa ao consumidor independentemente de ter entregado o imóvel. Isso significa que o cliente está pagando por encargos muito embora não administre, goze e usufrua da unidade habitacional”. Uma consumidora, por exemplo, disse ao MPMG que recebeu as chaves de seu imóvel em fevereiro de 2014, mas que estava obrigada, por contrato, a pagar tributos e taxa condominial desde a época do "habite-se", em 2010.
)- regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso. Exemplo a seguir:
As chamadas "práticas abusivas" são ações e/ou condutas que, uma vez existentes, caracterizam-se como ilícitas, independentemente de se encontrar ou não algum consumidor lesado ou que se sinta lesado. São ilícitas em si, apenas por existirem de fato no mundo fenomênico.
 lei 8.078 tratou especificamente de regular as práticas abusivas em três artigos: 39, 40 e 41. Mas apenas no art. 39 as práticas que se pretendem coibir, e que lá são elencadas exemplificativamente, são mesmo abusivas. O art. 40 regula o orçamento e o art. 41 trata de preços tabelados.
É claro que a não entrega do orçamento e a violação do sistema de preços controlados são também considerados práticas abusivas. Porém, a organização do texto não foi muito boa. A rigor, as chamadas práticas abusivas previstas no art. 39 têm apenas um elenco mínimo ali estampado. Há outras espalhadas pelo CDC.
2) Diferencie publicidade enganosa de publicidade abusiva. Exemplifique com casos da área de Engenharia. (1,0)
É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitária, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
 É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Exemplo a seguir:
Recentemente a 5ª Turma Cível do TJDFT negou provimento a recurso de uma construtora e confirmou sentença da 7ª Vara Cível de Brasília, que condenou a empresa responsável pela construção e venda de um edifício Residencial, na cidade de Valparaíso de Goiás, a indenizarem compradores por propaganda abusiva. A decisão foi unânime.
Os autores alegam que em maio de 2011 firmaram contrato com as rés para a aquisição de imóvel em construção, tendo efetuado o pagamento da comissão de corretagem e do ITBI, embora tivesse sido veiculada propaganda de isenção do referido imposto. Acrescentam que foram atraídos por publicidade enganosa e ludibriados no momento da contratação, pois receberam informação de que o imóvel teria garagem e quadra de esportes privativas, porém foi entregue com vagas de garagem rotativas e áreade lazer construída em área pública, sem qualquer privacidade.
Em sua defesa, as rés sustentam ausência de propaganda enganosa, por não constar do contrato e tampouco da publicidade do empreendimento a existência de garagem vinculada à unidade imobiliária ou a construção de praça esportiva no condomínio. Quanto ao pagamento do ITBI, afirmam que a parte autora não trouxe provas do vínculo entre sua compra e o anúncio de isenção do imposto, esclarecendo que tais promoções são esporádicas, com período delimitado, sem abarcar o contrato dos autores. Alegam, por fim, que não podem ser responsabilizadas por cobranças (juros de mora) realizadas pela Caixa Econômica Federal em face dos autores.
De início, o juiz originário registra que, apesar de o contrato firmado entre as partes não se coadunar com a proposta veiculada, de fato, os folders, panfletos e propagandas juntados aos autos comprovam a oferta de vaga de garagem, espaço de lazer privativo no empreendimento imobiliário e isenção do pagamento de ITBI. Do mesmo modo, fotos demonstram com clareza que a quadra de esportes não está inserida no condomínio, em completo descompasso com o que o consumidor acredita estar adquirindo quando recebe os folders, propagandas e celebra o contrato. Igualmente, das propagandas juntadas não constam a informação de período delimitado quanto à oferta de isenção do ITBI, o que afasta a tese de promoção esporádica do benefício. Ao contrário, "reforçam a ideia de que a ré continua a ofertar itens que ao final não são disponibilizados ao consumidor", diz o juiz.
Diante das provas trazidas, restou evidente para o julgador a prática de conduta lesiva aos direitos do consumidor, em afronta ao artigo 37, § 1º, do CDC, pelo qual, é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. Assim, concluiu o magistrado, "se o fornecedor se recusou ao cumprimento da oferta/publicidade, razão assiste aos autores quanto ao pedido de ressarcimento em dobro e reparação das perdas e danos, nos termos do art. 30 c/c art. 35, III, in fine, e art. 42, parágrafo único, todos da Lei protecionista".
A Lei 4.591/64, conhecida como Lei de Incorporação Imobiliária, define em seu artigo 28 parágrafo único, a incorporação imobiliária como a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas. (Fonte: TJDFT)
A incorporação pode ser considerada como um empreendimento que pela venda antecipada dos apartamentos, visa obter o capital necessário para a construção do prédio, ou seja, a venda do imóvel na planta, ainda em construção. O contrato de incorporação não compreende única e exclusivamente a construção de edifícios de apartamento, mas toda e qualquer propriedade sob o regime condominial, como condomínios fechados, propriedade a tempo repartido (time-sharing), clubes de campo e tantos outros.
Em suma, podemos resumir que o cliente deve buscar orientações no ato da aquisição do imóvel sobre a construtora a qual pretende adquirir, pois um mal negócio poderá ocasionar prejuízos futuros.
3) Analise o caso do desabamento do prédio no bairro da Maraponga em Fortaleza/CE. A partir dele, tente construir o conceito de vício e defeito, com base no Código de Defesa do Consumidor, exemplificando, naquele caso, se se trata de vício ou de defeito. Responda ainda: (3,0)
a) O engenheiro responsável pode ser responsabilizado civil, criminal e administrativamente? Se sim, justifique.
 R=
Sobre a Responsabilidade
O profissional de engenharia está sujeito às responsabilidades ligadas ao exercício de sua profissão. São elas:
- Responsabilidade Técnica ou Ético-Profissional.
- Responsabilidade Civil.
- Responsabilidade Penal ou Criminal.
- Responsabilidade Trabalhista.
- Responsabilidade Administrativa.
Cada uma delas independe das outras e pode resultar de fatos ou atos distintos, ou até de um mesmo fato ou ato diretamente ligado à atividade profissional
Da Responsabilidade Civil do Engenheiro
É a aplicação de medidas que obriguem a reparação de dano moral ou patrimonial causado a terceiros, relação clara ocorrida no caso do desabamento do prédio no bairro da Maraponga em Fortaleza/CE.
A responsabilidade civil do engenheiro está fundamentada no Novo Código Civil Brasileiro e nas Leis No 5.194-66 e 6.496-77.
Código Civil
Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Dessa forma, a Responsabilidade Civil dos engenheiros está prevista nos artigos já subscritos do Código Civil, quais sejam arts. 186, 187 e 927. Dessa forma, como prevê o caput do art. 186, a ação ou omissão do engenheiro caracterizariam a obrigação de indenizar, pois comete ato ilícito.
Importante destacar as figuras da negligência e imprudência, já que na maioria das vezes os erros se dão por falta de experiência ou atenção aos cálculos. A negligência se qualifica quando o agente omite algo voluntariamente, não prevendo riscos prováveis à segurança da obra. Por outro lado, a imprudência se dá quando o agente procede precipitadamente, sem a devida atenção.
É importante destacar que não somente os danos materiais devem ser ressarcidos pelo engenheiro. Danos morais, aqueles que ferem os direitos da personalidade (garantidos pela Constituição Federal, que os qualificam como inalienáveis e indisponíveis), também caracterizarão a obrigação de indenizar pelo responsável pela obra.
          
Na mesma linha, as decisões judiciais e o ordenamento nacional entendem que é o engenheiro que deve responder por eventuais danos a terceiros. Isso porque entende-se que o engenheiro deve tomar as providências necessárias para garantir a segurança e o normal andamento da obra, o que garantiria a segurança de obras próximas, sem vibrações de estaqueamento, prejuízos à fundação e queda de materiais.
Responsabilidade Penal de Engenheiros
Pode resultar em penas de reclusão dependendo da gravidade das ações cometidas pelo profissional.
O engenheiro civil está subordinado às normas penais como qualquer outro brasileiro. Dessa forma, no exercício de sua profissão, responde por seus atos. Dessa forma, são casos mais “comuns” aqueles de desabamento, explosão, incêndio, inundação decorrentes de erros de cálculo ou irregularidades na construção.
Incêndio
- Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
Inundação
- Art. 254 - Causar inundação, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detenção, de seis meses a dois anos, no caso de culpa.
Perigo de inundação
- Art. 255 - Remover, destruir ou inutilizar, em prédio próprio ou alheio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
Desabamento ou desmoronamento
- Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Provado que tais erros (que resultem em morte de alguém, por exemplo), derivem da atuação direta do engenheiro responsável pela obra, este responde penalmente por sua ação ou omissão, podendo ser penalizado com restrição de liberdade (reclusão).
 
Todos os atos praticadosno exercício de sua profissão podem ter consequências na esfera penal. Assim, são passíveis de pena de reclusão crimes de corrupção passiva e ativa – arts.  317 e 333 do CPB (em caso de licitações e obras públicas), crime de peculato – art. 312 CPB (desvio de verbas públicas ou apropriação de dinheiro em função de cargo público) e de falsidade ideológica, art. 299 CPB, nos casos de atestado falso de medição de obra.
Da Responsabilidade Administrativa 
O engenheiro publico que tenha atestado qualquer tipo laudo ilegal para que o prédio permanecesse em funcionamento, poderá ser submetido a Processo Administrativo Disciplinar.
Resulta também das restrições impostas pelos órgãos públicos, através do Código de Obras, Código de Água e Esgoto, Normas Técnicas, Regulamento Profissional, Plano Diretor e outros. Essas normas legais impõem condições e criam responsabilidades ao profissional, cabendo a ele, portanto, o cumprimento das leis específicas à sua atividade.
Entretanto, engenheiros que não são funcionários públicos também podem responder administrativamente por seus atos. São os casos dos engenheiros que tenham elaborado qualquer tipo laudo, projeto, memorial descritivo, execução da obra, outros.
Isso se deve ao fato de estarem vinculados e obrigados por restrições impostas pela Administração Pública, como o Código das Obras, Código das Águas e Esgotos, Normas Técnicas e Regulamento Profissional, Plano Diretor entre outras regras.
Essas normas administrativas relativas ao desempenho da atividade profissional de engenheiros civis os vincula, portanto todos devem cumprir com o estipulado, sob penas administrativas, que variam desde multas e advertências administrativas, até a suspensão ou eventual perda do direito de exercer a profissão, dependendo da gravidade do ato praticado em desconformidade com o requerido pela Administração Pública.
Ainda, o profissional é subordinado ao Código de Ética Profissional, estabelecido pela Resolução nª 205, de 30 de setembro de 1971, do CONFEA.
Devido a falta de ética profissional, por desvio de conduta frente à atividade a qual exerce, pode ser suspenso ou perdido o direito de exercer a profissão devido a responsabilidade ética, pelo Conselho da Classe.
Dessa forma, a responsabilidade se configura devido à técnica prevista no trabalho do engenheiro, assumido pelo ART: se este for responsável pela parte da obra que diz respeito à preocupação com o meio ambiente, responde por eventuais danos, o que está expresso no art. 3ª da Lei 8078-90.
Conclusão
 Após o exposto, vê-se claramente como é necessário ao engenheiro ter conhecimento da extensão de seus atos no universo jurídico, fica explicito a culpa do profissional vinculado a área de engenharia que tenha desempenhado qualquer tipo de função o qual atestou o funcionamento e funcionalidade do edifício da Maraponga, dentre essas atividades pode se destacar a fiscalização, execução, gerenciamento, execução de laudos, outros.
Por fim, podemos destacar que a responsabilidade é legal para que qualquer profissional possa exercer a profissão com a maior seriedade possível, evitando quaisquer irregularidades que atinjam os direitos do cliente ou mesmo sua integridade física.
b) O engenheiro da defesa civil pode ser também responsabilizado? E a prefeitura de Fortaleza?
O Engenheiro da Defesa Civil tem que responder administrativamente, pois se trata de um servidor público, e como está descrito no ART. 124 da lei n° 8.112/90: A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função. Ou seja, a Prefeitura de Fortaleza não responde pelo acidente, pois há o responsável para esses casos, no caso abordado se trata do Engenheiro da Defesa Civil, o servidor público. 
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