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Historia da psicologia moderna

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O sono é um fator fisiologico que envolve mecanismo do sistema nervoso central, sendo controlado pelo ritmo circadiano e definido pelo ciclo sono-vigília (RODRIGUES, 2012).
NREM – 4 estágios.
REM.
A vigília é ativada sobre a reação de neurotransmissores localizados no hipotálamo posterior lateral, que têm como função a estimulação do estado de alerta.
O ciclo sono-vigília se dá através da transição do estado de alerta para o estado de adormecimento
Fatores genéticos estão envolvidos na narcolepsia, que é causada por alteração no equilíbrio existente entre algumas substâncias químicas (neurotransmissores) do cérebro, responsáveis pelo aparecimento do sono REM em horas inadequadas. 
Em geral, o distúrbio está associado a um alelo ligado ao complexo maior de histocompatibilidade, ou seja, a uma proteína relacionada com a sonolência excessiva durante o dia. Em cães, o gene responsável pela narcolepsia já foi isolado. A cataplexia, isto é, a perda súbita e reversível da força muscular durante a vigília, é o único sintoma exclusivo da narcolepsia. Os outros são: sonolência diurna excessiva, anormalidades do sono REM, paralisia muscular e alucinações hipnagógicas.
Dentre os cincos tipos de transtornos do sono, presentes no DSM-V, a narcolepsia está contida no grupo das dissonias, que são os transtornos que envolvem estados de insônia e hipersônia, pois nele ocorrem alterações no ciclo sono-vigília caracterizadas pelo excesso de sono em ocasiões em que o indivíduo deveria estar alerta, principalmente em períodos diurnos. Fora os já mencionados, para o estabelecimento do diagnóstico da narcolepsia, a sonolência excessiva diurna deve vir acompanhada também, de sintomas como a cataplexia, alucinações hipnopômpicas e/ou hipnagógicas e paralisia de sono. A Escala de Sonolência Epworth, pode auxiliar o diagnóstico da narcolepsia, é de fácil aplicação e avalia, dentro de situações cotidianas, as probabilidades do paciente cair no sono segundo seu autorrelato.
O tratamento atual da Narcolepsia têm como objetivo uma melhora sintomática. Porém não há um medicamento que seja eficaz para todos os sintomas, dificultando assim, seu objetivo. Um exemplo fármaco mais utilizado é o Modafinil, todavia ele possui como finalidade combater somente a sonolência diurna excessiva (SDE). Já contra a cataplexia e outros sintomas relacionados ao sono REM, seu ativo químico não traz nenhum efeito. É importante salientar que a Modafinil não possui efeitos colaterais graves, e ao contrário da anfetamina e antidepressivos, seu uso é seguro desde que receitado por um profissional. A anfetamina e o metilfenidato também é utilizado contra a SDE, entretanto seu uso é mais restrito, devido aos seus efeitos colaterais e contraindicações que podem envolver até mesmo o abuso e a dependência.
Diversos antidepressivos objetivam o controle e a melhoria da Cataplexia, dentre eles estão: Nortriptilina, Clomipramina, Fluoxetina, Sertralina, Venlafaxina, Reboxetina. Um problema relacionado ao tratamento da cataplexia com antidepressivos é referente a sua retirada súbita. Pois o sintoma pode voltar mais agressivo posteriormente. Em suma, o tratamento da doença é majoritariamente medicamentoso, porém é necessário que o indivíduo tome alguns cuidados com seu sono. A manutenção de horários de sono regulares de forma rigorosa é essencial. O doente deve procurar ajustar suas rotinas diárias de modo a ter um sono noturno suficiente e reparador, num ambiente propício ao descanso.
A narcolepsia não é uma doença rara . Afeta entre 2 a 18 pessoas a cada 10 mil habitantes no mundo.
Exames: Polissonografia, a análise do sono, a partir da observação noturna e uso de eletrodos; Teste de latências múltiplas, em que a pessoa passa o dia no laboratório, cochilando com certa periodicidade, a fim de se analisar a sonolência diurna.
Possui incidência aumentada no final da adolescência e na segunda década de vida e um segundo pico na quinta década de vida, principalmente em mulheres após a menopausa
Laboratório do Sono em São Paulo.
Narcolepsia significa ataque de sono (narco significa estupor e lepsia, ataques)
Curiosidades 
ALOE, Flávio et al . Diretrizes brasileiras para o tratamento da narcolepsia. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 32, n. 3, p. 305-314, Sept. 2010 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000300016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 05 de Junho de 2019.
TRINDADE, Lilian; VILELA, Luciano. Impactos psicossociais da narcolepsia.. Revista Brasileira de Ciências da Vida, [S.l.], v. 5, n. 3, jul. 2017. ISSN 2525-359X. Disponível em: <http://jornal.faculdadecienciasdavida.com.br/index.php/RBCV/article/view/121>. Acesso em: 06 jun. 2019.

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