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13
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
1. ................................................... 
1.1. .......................................................................................................... 
1.2. ...................................................................................................
1.2.1. .............................................................................. 
1.2.2. .............................................................. 
1.2.3. 
2. ........................ 
	2.1.................................................................................................. 8
	2.2. .......................................................... 9
3. ............................................................................... 
4. .............................................................................. 
5. …......................................................... 
5.1 ...................................................................................... 
5.2 ............................................ 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 
 QUESTÕES DE PROVA COM GABARITO ......................................................... 
 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 
INTRODUÇÃO
	Neste trabalho discorreremos sobre o relevante tema “Rufianismo e Tráfico de mulheres”, sendo o mesmo previsto no Código Penal Brasileiro e sempre tão atual. Apesar de muitas décadas de previsão legal, debates, discussões, faz-se ainda necessário estudarmos, apresentarmos, conhecermos e expomos sobre os crimes de “rufianismo” e “tráfico de mulheres enquanto operadores do Direito”, pois a ocorrência dos mesmos ainda é uma realidade de nossos dias. 
	O tema a ser tratado é de extrema relevância e grande complexidade para o Direito Penal, pois envolve aspectos legais, mais também de Direitos Humanos, questões de gênero hoje tão em voga, dentre outras. Por isso, tratá-los de modo breve se constitui um desafio e exigirá tamanho cuidado em nossa pesquisa e um apoio bibliográfico consistente na legislação e em doutrinadores importantes do Direito Penal.
	Assim sendo, iniciaremos a apresentação do tema por seus dispositivos e aspectos legais.
1- PREVISÃO LEGAL NO CÓDIGO PENAL DA PRÁTICA DE “RUFIANISMO”
1.1. Conceito e Tipificação 
	O crime de “rufianismo” é tipificado no artigo 230 do Código Penal em vigor, no rol de outros crimes contra a dignidade sexual.
	Este artigo 230 conceitua o rufianismo como “tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros e fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça”. 
	É relevante observarmos que a prostituição em si não configura um crime, mas exploração deste tipo de atividade que é tipificada, com pena prevista de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Temos aqui a forma comum do crime está prevista no caput. 
	Prevê-se ainda no art. 230 as qualificadoras §1º e 2º que: 
“§ 1o Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se é crime cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 2º – Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça ou fraude, ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo à pena correspondente à violência.
	Assim, observamos que embora a prostituição não configure crime, o disposto Código Penal estabelece como infração penal as condutas citadas, objetivando tutelar a dignidade sexual daquele(a) que se prostitui, e consequentemente, evitar o desenvolvimento de atividades econômicas relacionadas à prostituição.
Temos então no artigo supracitado a prática de duas condutas:
a) Tirar proveito, participando diretamente dos lucros - O proveito econômico deve ser proveniente da prostituição e o rufião é uma espécie de sócio.
b) Fazer-se sustentar – no fornecimento pela vítima de alimentação, vestuário, habitação do rufião.
	O “rufianismo” é crime habitual, devendo haver forma continuada da participação nos lucros ou perdurar por um tempo o sustento.
	Qualquer pessoa pode figurar o polo ativo, porém, a vítima (polo passivo) só pode ser a pessoa que exerce a prostituição. 
	No caso do “rufianismo”, não cabe tentativa, dando-se a consumação com a participação habitual. 
	A seguir ilustramos o dispositivo legal com um caso concreto julgado, neste caso especificamente absolvido por falta de provas:
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA OS COSTUMES. RUFIANISMO. ART. 230 DO CP. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. ABSOLVIÇÃO.
A prova dos autos foi insuficiente para embasar, com a certeza necessária, um veredicto condenatório. Para caracterizar o crime de rufianismo é necessário que o rufião aproveite diretamente o lucro auferido pelas mulheres em razão da prostituição. Não é o que se verifica no caso. Em momento algum há notícia de que parte dos valores obtidos pela vítima fosse repassada aos denunciados, mas sim de que estes se beneficiavam com o aluguel do quarto e com a venda das bebidas. Não demonstradas, portanto, as elementares do tipo penal, impõe-se a absolvição dos réus, com fundamento no art. 386, II e VII, do CP. APELOS PROVIDOS. Por maioria.
(Apelação Crime Nº 70049605678, Sétima Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Alberto Etcheverry, Julgado em 18/12/2013)
2- PREVISÃO LEGAL NO CÓDIGO PENAL DA PRÁTICA DE TRÁFICO DE PESSOAS
 	No artigo 149-A do CP há a previsão do Tráfico de Pessoas no rol de Crimes Contra Pessoas. Outrora, contávamos ainda com previsão do Tráfico Internacional e também interno de pessoas para fim de exploração sexual, então revogado pela Lei nº 13.344 de 06-10-2016. Esta lei trata do tráfico de pessoas cometido no território nacional contra vítima brasileira ou estrangeira e no exterior contra vítima brasileira, tendo-se que “o enfrentamento ao tráfico de pessoas compreende a prevenção e a repressão desse delito, bem como a atenção às suas vítimas”.
Precisamos de uma legislação específica para tal crime, pois fazemos parte de uma cifra muito ruim: o tráfico de pessoas é o terceiro crime mais rentável do mundo, lucro esse estimado pelo Parlamento Europeu em € 117 bilhões. O tráfico mundial de meninas e mulheres, principais vítimas deste tipo de crime, corresponde a 70% dos casos registrados. Na maioria dos casos, as vítimas destinam-se a fins de exploração sexual, de acordo com dados da ONU.
O que ocorre na maior das vezes no Brasil é que, o fato de essas mulheres e meninas estarem, em sua maioria, vulneráveis socialmente explica que elas sejam atraídas por falsas promessas de emprego e acabam forçadas à exploração. 
Alarmante é o fato de tal prática parecer ainda tão distante de nosso cotidiano devido às percepções ainda estereotipadas das formas como o crime ocorre. Os autores do tráfico usam de ameaça, dívidas, apreensão de documentos e até cárcere privado para manter as vítimas em situação de exploração.
	O artigo 149A do CP é um crime de ação múltipla, conteúdo variado ou tipo misto alternativo, pois contempla vários núcleos verbais, sendo eles: agenciar, aliciar, recrutar, transferir, comprar, alojar ou acolher.
	O sujeito ativo do crime é qualquer pessoa, pois se trata de infração penal comum. Quanto ao sujeito passivo, também é qualquer pessoa. Em alguns casos que se verá mais adiante, a especial condição do sujeito ativo ou passivo ensejará aumentos de pena.
	Não há previsão de conduta culposa, o que realmente seria um tanto quanto inimaginável. Quanto à conduta dolosa, é informada por dolo específico consoante uma dasfinalidades arroladas nos incisos I a V do artigo 149A. A prática dos verbos deve se dar mediante meios especialmente elencados na norma: grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso.
I- remoção de órgãos, tecidos ou partes do corpo;
II- submissão a trabalho em condições análogas à de escravo;
III- submissão a qualquer tipo de servidão;
IV- adoção ilegal;
V- exploração sexual.
	Observe-se que em cada um dos dolos específicos supra elencados, poderá haver concurso material com outros crimes acaso a finalidade prevista para o Tráfico de Pessoas se perfaça. Ou seja, a consecução do fim específico do Tráfico de Pessoas não configura mero exaurimento do crime.
	No que diz respeito mais propriamente ao inciso V, haverá a possibilidade de concurso material com os artigos 227 a 230 do CP ou, dependendo da condição da vítima (acaso vulnerável), com os artigos 218 - 218B. Isso sem contar a possibilidade de outras infrações, tais como o Estupro (artigo 213) e o Estupro de Vulnerável (artigo 217A).
	Há que se falar ainda em outras modalidades criminosas comuns no caso de tráfico de pessoas, como sequestro ou cárcere privado (art. 148), constrangimento ilegal (art. 146 CP), fraude de lei sobre estrangeiros, dentre outros.
	A pena prevista para o tráfico de pessoas é de “reclusão, de 4 a 8 anos, e multa”, de modo que é mais gravosa do que a anteriormente prevista para os crimes dos artigos 231, revogados pela Lei 13.344/16. Antes as penas eram respectivamente de reclusão de 3 a 8 anos e de reclusão de 2 a 6 anos. Assim sendo, o artigo 149A do CP não pode retroagir, porque se trata de novatio legis in pejus. 
	Não se trata de infração de menor potencial ofensivo, nem cabe suspensão condicional do processo. O procedimento aplicável é o ordinário (artigo 394, I do CPP). A competência para julgamento será, em regra, da Justiça Comum Estadual. Acaso o tráfico de pessoas seja internacional, então a competência será da Justiça Comum Federal.
	Há previsão de aumentos de pena da ordem de um terço até a metade:
a) se o autor for funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, o que equivale a dizer que sempre que a condição de funcionário público for utilizada para facilitar ou perpetrar o crime de Tráfico de Pessoas, haverá incremento da reprimenda, ainda que o agente não esteja efetivamente no exercício da função. Exemplificando: se um policial pratica tráfico de pessoas quando de serviço ou quando fora de serviço, mas usando sua condição funcional para facilitar passagem por fiscalização. O aumento de pena se justifica plenamente, uma vez que se espera dos funcionários públicos o combate ao crime, nunca sua prática ou qualquer espécie de colaboração.
b) se o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência há aumento da pena pela condição mais vulnerável dessas de vítimas.
c) se o agente se prevalece de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função. Nestes casos, a condição de ascendência do autor sobre ela, o temor etc justificam o incremento penal, pois facilitam a prática do crime.
d) se a vítima for retirada do território nacional, configurar-se-á tráfico internacional de pessoas ou transnacional, o que torna a conduta mais gravosa por sua amplitude territorial. Anote-se, porém, que o ingresso (e não a retirada) da pessoa no território nacional não conduz ao aumento de pena, mas eventual concurso material com os crimes (arts. 309 Parágrafo Único e 310 do CP, que dizem respeito ao ingresso irregular de estrangeiros no Brasil).
	Havendo concomitância de mais de uma causa de aumento de pena, deverá o juiz utilizar essa circunstância para a dosimetria da exacerbação que varia entre um terço e metade.
	Finalmente, prevê a lei uma causa de diminuição de pena, a que se poderia chamar de “Tráfico de Pessoas Privilegiado”. Haverá redução de um a dois terços se o agente for primário e não integrar organização criminosa. Note-se que no caso de integrar o agente organização criminosa, poderá também responder em concurso material pelos crimes previstos na Lei 12.850/13, sem prejuízo do Tráfico de Pessoas.
	Assim sendo, para o Tráfico de Pessoas privilegiado, aplicam-se os regimes ordinário e especial do livramento condicional, ou seja, respectivamente, a exigência de cumprimento de mais de um terço da pena para não reincidentes em crimes dolosos e a exigência de cumprimento de mais da metade da pena para reincidentes em crimes dolosos, afastada a exigência extraordinária de cumprimento de mais de dois terços da pena.
	
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Como apresentado, entende-se ser fundamental debruçarmo-nos sobre os assuntos ora tratados neste trabalho, dada sua complexidade, as novações trazidas pela legislação, o aumento das ocorrências dos crimes e a urgente necessidade de reprimenda aos delitos e proteção às vítimas, seja de rufianismo, seja de tráfico.
	Também compreendemos que, quanto ao tráfico de mulheres, não há legislação específica, porém resta claro que compondo estas pelo menos 70% das ocorrências, teremos que ter um olhar mais atento voltado a este público.
Por fim, há que se esclarecer que não pretendemos dar conta, esgotar os assuntos apresentados, mas, ao contrário, fazer uma explanação inicial a partir de pesquisas, dados, doutrinas e dispositivos legais, necessitando de um aprofundamento maior para estudos e compreensão mais detalhada dos assuntos abordados. 
QUESTÕES DE PROVA COM GABARITO
Objetiva
1) Hospedando-se em uma cidade de intenso turismo sexual, Romildo entra em contato com Demétrio, notório intermediador de encontros sexuais entre clientes e adolescentes submetidas à prostituição, e solicita os serviços de uma prostituta, deixando clara sua preferência por menores de 18 anos. Demétrio, assim, encaminha Maitê, adolescente de 16 anos, ao hotel em que Romildo se encontra hospedado. No local, a adolescente é barrada pelo gerente Gastão, que, percebendo nela uma profissional do sexo, questiona sua idade, sendo-lhe respondido por Maitê que conta com 18 anos. Gastão acredita na adolescente e não toma o cuidado de solicitar seu documento de identidade, autorizando-a a subir ao quarto de Romildo, que mantêm relações sexuais mediante remuneração, sendo parcela do lucro auferido repassado a Demétrio. Analisando o caso concreto, é correto afirmar que:
a) Demétrio cometeu crime de rufianismo (art. 230, CP); Romildo cometeu crime equiparado ao favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 2⁰, I, CP); Gastão também cometeu crime equiparado ao favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 2⁰, ll, CP).
B) Demétrio cometeu o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 1⁰, CP); Romildo cometeu crime equiparado ao favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 2⁰, I, CP); Gastão também cometeu crime equiparado ao favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 2⁰, II, CP).
C) Demétrio cometeu o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 1⁰, CP); Romildo cometeu crime equiparado ao favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 2⁰, I, CP); Gastão não cometeu crime.
D) Demétrio cometeu o crime de rufianismo (art. 230 do CP); Romildo cometeu crime equiparado ao favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 2⁰, I, CP); Gastão não cometeu crime.
E) Demétriocometeu o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, § 1⁰, CP); Romildo cometeu crime de estupro de vulnerável (art. 217- A, CP); Gastão não cometeu crime.
R: Alternativa C
2 ) Abordado determinado veículo em região de fronteira internacional, os policiais rodoviários federais suspeitaram da conduta do motorista: ele conduzia duas adolescentes com as quais não tinha nenhum grau de parentesco. Ao ser questionado, o condutor do veículo confessou que fora pago para conduzi-las a um país vizinho, onde seriam exploradas sexualmente. As adolescentes informaram que estavam sendo transportadas sob grave ameaça e que não haviam consentido com a realização da viagem e muito menos com seus propósitos finais. Considerando a situação hipotética apresentada, disserte brevemente sobre a conduta do motorista.
R: A conduta do motorista do veículo se amolda ao tipo penal do tráfico de pessoas, em sua forma consumada, incidindo, nesse caso, causa de aumento de pena, em razão de as vítimas serem adolescentes.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto-lei nº 3.689, de 03 de Outubro de 1941 (Código de Processo Penal). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 02 Mai. 2019.
BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848 de 07 de dezembro de 1940 (Código Penal). Disponível em: http https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-2848-7-dezembro-1940-412868-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 02 Mai. 2019.
ESTEFAM, André e GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado. (6.ed.). São Paulo: Saraiva, 2017.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-penal/rufianismo/questoes.

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