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DESASTRE DO EDIFICIO ANDREA ANÁLISE DO COLAPSO O edificio O Edifício Andrea localizado no bairro Dionísio Torres O prédio de 7 andares de concreto armado tinha dois apartamentos por andar, porem entre os anos de 1982 e 1983 foi construído no 7 andar de forma irregular um puxadinho, caracterizando como um 8 pavimento. As condições A obra segundo a prefeitura não possuía regularidade fiscal, o que aponta omissão grave das administrações municipais, não havia projetos ou responsáveis técnicos perante o poder público, definindo o edifício como uma obra clandestina. O edifício Andrea já havia passado por reparos, onde o problema estrutural foi apenas maquiado, ou seja, as armaduras que estavam expostas foram cobertas com massa de concreto. Em depoimentos alguns moradores apontaram que o prédio já havia passado por reformas anteriores, e o problema estrutural ao invés de ser resolvido teria sido coberto, fazendo com que os problemas ganhassem maior dimensão ao longo dos anos. O colapso O que é um sinistro? O que os moradores relataram Sobre quais condições a estrutura veio a colapsar? O edifício sofria reformas constantes? Posicionamento técnico prévio O engenheiro calculista Rabelo Fernandes disse ao CETV 1ª edição ter visto um vídeo sobre a estrutura do prédio e deu um posicionamento sobre o colapso: “O pilar ficou frágil. Pelo vídeo, você vê que as armaduras do pilar, que são os ferros, as armaduras transversais e longitudinais estavam totalmente corroídas. Isso [o desabamento] era uma questão de tempo. Como aconteceu". Posicionamento técnico posterior Através de laudo técnico, a polícia, juntamente com peritos criminais e engenheiros do Núcleo de Perícia em Engenharia Legal e Meio Ambiente, concluíram os fatores que foram cruciais para o desabamento do Edifício Andrea foram: Falha no processo de execução Sistema de manutenção inadequado quando tinha Acréscimo de cargas Vítimas do sinistro Térreo 1° andar 3° andar 5° andar 6° andar Mercado em frente ao prédio O processo Em 17 de outubro de 2019, o site G1 Ceará emitiu uma matéria informando aos leitores que o engenheiro técnico apontado em documento como responsável por reforma no edifício Andrea e proprietário da empresa Alpha Engenharia, José Andreson Gonzaga dos Santos, se apresentou voluntariamente e prestou esclarecimentos à polícia. O que ele declarou? Por que emitiu ART mesmo constatando o risco de desabamento do edifício Qual foi o desfecho Principais impactos Mudança de rotina Mudança nas leis A vida após a tragédia Relatos de quem nasceu de novo Relatos de quem nunca vai esquecer O recomeço Analise de sinistros Em Documento exposto pelo engenheiro do CREA-CE, Alexandre Lima Tavares, em sua “Análise de Desabamento”, sobre as causas do desabamento do Edifício Residencial Andrea, fazendo os seguintes apontamentos causais: ⦁ Sendo uma das principais causas, “o alto grau de corrosão do aço estrutural, das diversas camadas de revestimentos ineficazes sobre o aço dos pilares”. ⦁ “Observa-se que havia um recobrimento do aço estrutural, realizado exclusivamente por emboço, material sem a finalidade de sustentação estrutural”. Analise de sinistros ⦁ “Emboço (reboco) em várias tonalidades, mostrando que tais pilares já sofreram intervenções anteriores, de forma negligente, onde o aço estrutural enferrujado/oxidado, não foi tratado de forma eficaz, mas, simplesmente, tamponado com massas de diversas espessuras, onde deveria haver um recobrimento mínimo de concreto de dois centímetros, com concreto alcalino suficientemente para a proteção do aço”. Embasamento normativo NBR 5674:2015 – Manutenção de Edificações – Requisitos para o Sistema de Gestão de Manutenção NBR 16.280:2015 – Reforma em Edificações – Sistema de Gestão de Reformas LEI Nº 9913