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, \ 51 l / \ , / , / {3)~ CI ~ rJ Mt@iffl!EJ ~ ~ DiffiOOllff ~ ~ ~ ) l l / I - ,,, 1 111 11111111 [ 23489839] 5 Edição revisada e amp1iada Dinâmica de Grupo história, prática e vivências organizadora Maria Fernanda Mazziotti Barreto A ~ '7 Jr~ Alínea ED ITOR A .~.ss0ciaçàc1 IJnificada Pau!ist? de Cn~,:-i: RenMôdO Obie:ivo . As~uo~ro l 113 ta-! MI.o dE Chamada l J ~o!.,.. \$\ • ?\\\O~?~~~ ~ c-=\:>Ó ·r ... 1 m D 0 Registrado oor Sumário Prefácio ..... .. ......................... ..... .......... ............. ....................................... 7 Apresentação ................................ .................. ............... ........... .. ........... 11 Capítulo I D. A • d G b h'sto' ·co l" 1nam1ca e rupo: reve 1 r1 . . . . . . . . . .. .. . ....... .. .. . ..... .. .. . . . ...... .. . .. .. .. .J Maria Fernanda Ma=ziotti Barreto Capítulo II Dinâmica de Grupo: o processo ensino-aprendizagem ... .. ... .......... ....... 31 Maria Fernanda Mazziotti Barreto Capítulo III Psícodrama e Dinâmica de Grupo: recriando possibilidades para o ensino de psicologia na universidade ........... ...... .. .. .................... 55 Li/iana Aparecida de Lima Capítulo IV Prática de F onn ação: relações i t · ~ ~ · ·t , · 85 n erpessoais e 1ormaçao umvers1 ana ..... .. ............ ...... .......... . Isabel Cristina Dib Bariani .Cae]tulo 1 - - Dinâmica de Grupo Breve histórico Maria Fernando Mozziotti Barreto F azer um levantamento histórico da Dinâmica de Grupo é neces-sário, a fim que se possa entender os seus fundamentos. Através do conhecimento de como se desenvolveu, que caminhos percorreram os teóricos que se interessavam pelo estudo da natureza dos grupos e de seus fenômenos e quais eram seus objetivos, pode-se avaliar a sua importância hoje, seja para a compreensão do comportamento grupal, seja para a sua aplicação. A temática dos grupos sociais foi objeto da preocupação dos sociólogos desde os primórdios da sociologia, embora com distinções a respeito de diferentes tipos de grupos e da preocupação com a análise das características essenciais dos grupos humanos, tendo, por pano de fundo, as antigas especulações dos filósofos sobre tal terna. A pesquisa e a teorização dos grupos à luz da Psicologia, por sua vez, são mais tardias e decor- Fazer um levantamento histórico da Dinâmica de Grupo é necessário, para que se possa entender os seus fundamentos e avaliar a sua importância e aplicação. 16 Dinâmica de Grupo P rincipalmente, dos empenhos do Psicólogo Social alem;.: rem. ao, Kun Lewin. Foi em 1936 que, com Kurt Lewin, surgiu, nos Estados U . . . n1dos a Dinâmica de Grupo como campo de pesquisa. Aliás, foi Lewin ' . . . d G .. . . . quern introduziu O tenno Dmam1ca e rupo nas c,enc,as sociais. Este. lnteres Sava-se. mais particulannente, em conhecer, através de pesqu· · . . . . isas corn Pequenos grupos, os macrofenomenos sociais (Cartwright & z ander 1967; Mailhiot, 1991). ' Kurt Lewin era alemão de origem, nascido na cidade de M . og,lno. em 9 de setembro de 1890, e por ser de uma família judia desd · ' e cedo entrou em contato com o que se tornou, para ele, tema de seus estud osªº lonoo da vida: a minoria e suas consequências. ::, Estudou nas Universidades de Friburgo, Munique e Berlim doutorando-se em Psicologia nesta última, em 1914, sob a orientação d~ Carl Stumpf, diretor do Laboratório de Psicologia dessa Universidade. Lewin estudou também matemática e fisica. Admitido como professor da Universidade de Berlim, fez parte do grupo de psicólogos gene- ricamente designados como gestaltistas; realizou pesquisas sobre associação e motivação e começou a desenvolver suas concepções a propósito da teoria de campo. As ameaças do nazismo, no entanto, en~o em expansão na Alemanha, fizeram com que Lewin emigrasse para os Estados Unidos, em 1935, sendo acolhido primeiramente pela Universidade de Iowa. Suas pesquisas nas áreas de Psicologia Social e Desenvolvimento Humano granjearam-lhe grande prestígio nos meios académ icos. Datam da segunda metade dos ano!> 30 as suas investigações, que redundariam no nascimento e na expansão do movimento de Dinâmica de Grupo, primeiro nos EUA e, pow:riormente, em escala mundial. Entre os trabalhos de Lewin geralmente apontados como decisivos ne;:>e S<,.-n tido, figuram a pesquisa experimental de Dinâmica de Grupo realizada com Ronald Líppítt sobre autocracía e democracia, publícada riã reví!:ta Súcfome1ry, em 1938. Nesta, os resultados mostraram que no<; grupo:, democní.tíc:o!> c1 orígínalídade dos indivíduos, o sentímento d~ nób e a cc,operaçiío entre seu~ membros eram muito maiores que nos grlJIVY., c:uí,, lt'd ' , ' , ... ~ ~v crera autoc:r~tJco. Nes tes últímos, quando era necessa- Dinâmica de Grupo 1 7 .. antes se reuniam em subgrupos . balho cooperativo, os part1c1p 1 !'der Já nos grupos demo- no um tra d d ordem pe o 1 . apenas quando se lhes era a a a, ea e durava o dobro do tempo que a 'ão era espontan crátícos, esta reuni . dos grupos autocráticos~ em colaboração com Lippitt e White, sobre um Seu famoso rela! ' . '·climas _ - - - - - - - - - - - - - - - rtamento agressivo em estudo de compo . 1 ente'' foi divulgado, sociais criados expenmenta m , I ol'Social p5ychology. em 1939, no Journa 'l rta- Esse estudo visava conhecer o compo .. como um todo e de cada part1c1- mento do grupo . 1 sob a influência de diversos Pante em especia ' 1 F ' fi a orupa oram . os de liderança ou de atmos er ~ . t1p tmosferas demo- Nos grupos democráticos a originalidade dos indivíduos, o sentimento de nós e a cooperação entre seus membros eram críadas, experimentalmente, a . cráticas, autocráticas e laissez-faire em grupos muito maiores de crianças, nos quais se tentou assegurar_ uma que nos grupos comparabilidade ínicial através de teste ~oc10mé- cujo líder era trico, observações, escolaridade, entrevista com autocrático. professores e com as próprias crianças, al~m de - - - - - - - - - serem utilizadas as mesmas atividades coletivas e 0 mesmo ambiente físico. Os diferentes tipos de liderança, no entanto, não foram criados com a intenção de se reproduzir os existentes na socie- dade. A investigação pretendia descobrir as variações de comportamento do líder e, conforme já descrito, sua influência no comportamento grupal e de cada um dos membros do grupo. Ou seja, visava-se criar ambientes para apreender a subjacente Dinâmica de Grupo. Segundo Cartwright e Zander ( 1967), esta parece ter sido a primeira vez que Lewin utilizou o termo Dinâmica de Grupo (p. 35). Tal trabalho mostra como crianças de grupos cuja liderança era autocrática, que se mostravam bastante submissas a esse tipo de líder, reagiam agressivamente quando recebiam um líder mais liberal. Ainda sob a liderança autocrática, em alguns momentos. reagiam agressiva- mente uns com os outros ou com o material de trabalho, mas sempre que surgia alguma dificuldade, ape lavam para o líder em busca de solu- ção. Sob a liderança /aissez-faire. os comportamentos agressivos entre os membros do grupo eram ai nda mais intensos. Eventualmente, reuniam- 18 Dinâmica de Grupo -se alauns deles para a execução de uma tarefa, mas em ::, ~e~ de tempo essa união e a colaboração cediam lugar ao trabalb . 0 espaço . . J. d . . o IsoJad cada um dos part1c1pantes. a no grupo emocrat,co no o d ' quaJ as d e eram tomadas em conjunto, líder e crianças. buscando u ecisôe ma solu s satisfizesse a todos, houve momentos de tensão, porém Çào que . , a agress· . ocorrida nunca se personalizou a ponto de criar um "bod . IV1dade e expiat .. Poderiamos aqui nos estender mais sobre os resultados d ºno''. · b' . A ' ~~~ sa, porém, não e esse nosso o ~etivo. Intenção é de em . . squj. ' Pnmeir01 apontar uma pequena parte de wn trabalho considerado relev ugéll', marco históricodo nascimento da Dinâmica de Grupo N ante corno , . · o entanto , pode também deixar de destacar que esses climas de gru +'. ' nao se ::. po iorarn e . artificialmente, o que, não necessariamente. corresponde . . nados . . · a reahdade O monitor, tremado para executar o papel de l 'd · . 1 er autorit . . determmava as tarefas ou os passos a serem executad ano, os, um a urn explicitar-lhes os objetivos, sem se preocupar com ' sern . o seu progress com o aperfeiçoamento da maneira pela qual os parf . 0 ou 1c1pantes a real' vam. O comportamento que mantinha com maior ob ti ~ iza. s naçao era o d ------------ -- - - - - - exercer o domínio sobre os seus comand d e a os Por outro lado, o líder democrático apre . Esses dois tipos de liderança, a autoritária e a democrática I quando exercidas na sociedade, não são tão simples de se realizar. sentava um comportamento amistoso e amável . . - ' evitava s1tua- çoes de confronto e mesmo de diticuld d a es entre os membros, e entre estes e a tarefa a ser ex da E d • ecuta- . sses ois tipos de liderança, a autoritária dem ·r e a ocra ica, quando exercidas na sociedad - são e · e, nao ao simples de se realizar. . . Os seus esforços pioneiros de investigação c1ent1fica, confonne relatados até aqui fizeram . com que Lewin fi . ' organizar e dirioir o . . osse convidado, em 1944 para ó pnmerro centro de . . - ' no MJT (Massachusetts lnst'tu pesquisas em Dmamica de Grupo Após I te 0fTechnology) . sua morte, em 1947 ::, . Dy Unive~idade de Michigan em A, o centro por ele criado mudou-se para a nam1cs" · nn Arbor O ''R :za • e uma divisão do .,1 . · esearch Center of Group çao autôno nstitute for s • 1 en . ma dentro da Univ .d oc1a Research", organi- smo e aplica ã ers1 ade. Seus ç O se baseiam em . . . programas de pesquisa. pnnc1p10s de Din - . , am1ca de Grupo que Dinâmica de Grupo 19 t belecidos independentemente dos propósitos das ativida- podem ser es a (Krech Crutchfield & Ballachey, 1962; Ross, des específicas dos grupos ' . ) ·tz 1966· Schultz, 1969; Gauquelm, J 984 . Alexander & Basow1 ' , . t d la ·ss1·cos de Lewin por sua vez, foram , postenom1en e Os estu os c ' 1 · . d . 1· os· Fie/d theo,y in the social science e Resa vrng resumidos em ois ivr . social conjlicts. B k (1984) Ao se historiarem as origens da Dinâmica de Gi:upo'. ac . 1 . d relevância da contribuição de outros p10nerros: os expe- assma a am a a , . d rimentos de Mayo e Roethlisberger sobre grupos numa fabnca'. os e . fl't num grupo de acampamento e desenvolvimento Shenf sobre con I os de padrões grupais, e os estudos sociométricos de Moreno com ~upos ·d · · A· da de acordo com Back os pioneiros citados cnaram res1 enc1a1s. m ' diferentes técnicas de pesquisa e contribuíram para propor diferentes locais ou contextos em que a Dinâmica de Grupo podia ser pesquisada. A Dinâmica de Grupo foi, assim, se desenvolvendo, tomando- -se um campo de pesquisa, quer realizadas em laboratório, quer em campo, com o objetivo de estabelecer a relação de causa e efeito entre os fenômenos grupais e. desta forma, poder predizer sob que condições tais comportamentos podem ocorrer. Além disso, evoluiu também como campo de aplicação relacionado a uma larga variedade de problemas e contextos, evolução que se acha sintetizada em Zander ( 1979). Tal evolu- ção ganhou a fonna de diferentes abordagens e uma grande multiplicida- de de aspectos variáveis e direções de pesquisa, os quais fundamentam o trabalho dos que se dedicam ao seu estudo e à sua aplicação. Em uma de suas contribuições para o estabelecimento da Dinâmica de Grupo como área de pesquisa, teorização e aplicação, Kurt Lewin assinalou que: Ainda que o trabalho de investigação científica dos grupos tenha poucos anos, eu não hesito em predizer que o trabalho de grupos - isto é lidar com seres humanos não como indivíduos isolados, mas no meio de grupos sociais - será em breve um dos mais importantes campos teóricos e práticos ... Não é possível criar um mundo melhor sem uma compreensão científica profunda da função de liderança e da cultura e de outros aspectos essenciais da vida grupal (Lewin apud Zander, 1979, p. 418). 20 Dinâm ica d~ Grupo A evolução da literalllra sobre Dinâmica de Gru . 979) . 1 . Po. a,nd do com Zander (I , mc u, textos precursores sob a de ac re aspect or. gicos do grupo, que retrocedem até 1890. Mas a ex os Psico/ . pansão efi . o. lircratura só ocorre a partir da década de 1940, após . et,va dess os artigos d a O casal Knowles (1967), por sua vez exp e le1l'in , ressa sua s . conslatar que. apesar de o desenvolvimento do home Urpresa ao m se dar e - - - - - - - - - - - - - - - - - - - o esllJdo da vida em pequ rn l5rupos "/ j . enos grupos ó , 1 ... /Jdar com seres após séculos de es11Jdo dos s se deu - aspectos ma . humanos nao como da organização social. rs amplos individuas isolados, mas no meio de grupos sociais" (Lewin). O texto de KnowJes e KnowJ 1 ? 19 . es, nas Pá . nas -- , crta filósofos europ g,. eus que n fi do século XVII, começaram a ' 0 ma/ . especular sobr natureza social do homem e sob e a re a relação -- -· · · - - · · - - - - - - - - - o indivíduo e a coletividade M . entre · enc1ona • d Comre e Spencer como os primeiros socióJooos ' am a, ::o que, no século XIX passaram a eswdar movimentos de massa e com rt ' . po amentos coJet' acrescentando que for apenas na virada do sé / . , . rvos, , , cu o e no micro do é J XX que sociólogos começaram a se interessar J s cu o . pe os processos e n1smos de controle social exercidos pelo meca- . . s pequenos grupos. As pnme1ras pesquisas experimentais tinham s d Borgana e Bales (apud Knowles & KnowJes 1967) ' egun o Hare, 1 . 1 d . , como tema o c tr e soc,a o componamenro. ' on o- O casal Know/es também cita Li d estudo especulativo dos s . ·1 n eman que, em 1920, desafiou o oc10 ogos propondo um 't d pesquisar grupos funcionais. ' me o o empírico para v·. anos estudos relevantes sobre de problemas d1·agn . . processos grupais como solução · osuco de p bl controle dos grupos e outros fei,;o emas. humanos nas organizações, Kolb e Warson, são citad ' s por El/101 e Sheffield, Follet, Freud vos da lit os por Know/es e Kn 1 ' _erarura de pesquisa típ . d ow es, como representati- Amda nessa . ica os anos 20. l.tristicas de r epoca, numerosos estud mesmos iderança, embora pouc os foram feitos sobre carac- . as conclusõe h E s ten am resultado dos 01re1an10 peq • apenas uenos YllP<>s co a Panir de J 930 é rneçou a tomar vuJ que o es11Jdo científico de to e deu-se a . criação de inúmeros Dinãmica de Grupo 21 . ficamente para a ínvestígação dos . a voltados, cspec1 i . . d centros de pcsqu1s t aumento da literatura a respeito os . m consequen e fenômenos grupais co 1 & Knowles. 1967). mesmos (K now cs b quentes à Seounda Grande Guerra um • da nos anos su se - "' . Houve. am . dos Unidos para a ímplementação de pesquisas J' favorável nos Es ta c ,rna ' . . . . de Grnpo, bem como uma - - - - - - - - - - - - - - - - - no campo de D111am1ca . d t · • . de ínteresses. quer da sociedade e Apenas a par ir convergenc1a . ' . . . d d tcndêncías nas c1enc1as socia is. de 1930 eu-se fonna oeral, quer e ::oG Federal como o mundo dos negó- a criação de Tanto o ovemo . . lé de ínstituições acadêmicac;, apoiaram inúmeros centros de CIOS, a 111 . . · te pesquisas que propiciaram O aper- p,,,squiso voltados finance1ramen . 1. feiçoamento das relações humanas (Cartwnght & especificamente zander, 1967). . . poro o investigação Zander ( 1979) nos relata que o clima v1v1do dos fenômenos 40 de domínio das ditaduras europeias nos anos , grupois. que favoreciam a agressão internacional, e da forte - - - - - - - - - - - - - - - - - - - depressão econômica mundial, exigia das nações . . democráticas uma ação mais eficaz. Para tanto, muitos pensadorespedi- ram mais pesquisas para o fortalecimento da democracia. Assim. Os cientistas, especialmente psicólogos sociais, começaram a conduzir estudos sobre discussão de grupo, produtividade de grupo, mudança de atitude ou problemas na liderança, e a testar suas teorias em programas de pesquisas. Por causa dos testes das teorias serem feitos através de experimentos controlados, o número de investigações de laboratório (necessariamente. com grupos relativamente pequenos) aumentou grandemente. Muitos estudiosos naqueles tempos acreditavam firmemente que o trabalho experimental logo forneceria maneiras de fortale- cer os métodos democráticos (p. 419) . Paralelamente, uma outra abordagem surgiu nos anos 40, com o objetivo de aperfeiçoar os processos democráticos. Conhecido como 111ovime1110 de "re/(tções l111ma11as", teve como foco principal o Laboratório Nacional de Treinamento em Desenvolvimento de Grupo nos EUA, fundado, em 194 7. com a ajuda do Centro de Pesquisa de Dinâmica de Grupo. 22 Dinâmica de Grupo O ·todo exioia que cada participante examinasse e d' me t, 1scur d maneira bastante aberta, dentro do seu próprio 1sse eventos e grupo 1: d·mento por sua vez, gerou uma fonna de aconselhament · ai proce 1 , - . o Para 0 . . antes e a ênfase na compreensão de s1 mesmo cheoou até s parnc1p º a desI líl. teresse inicial por grupos. Os adeptos dessa abordaoem 0 - car o ~ . 0 Prática desenvolveram, então, uma compreensao especial do valor dos eh d s ''!!Tupos de sensibilidade"' e "grupos de encontro", não base dama. o t> • a a elll resultados ·de pesquisa. Os principais aspectos considerados nesta última orient ~ . . . açao de trabalho com grupos (de sens_1b1hda~e e d_e ~ncontro), assim coino as Controvérsias e os problemas hgados a avahaçao de seus resultado • s, tem sido objeto de várias revisões detalhadas, entre as quais as de Moscovici ( 1965, 1985). De acordo com Phares (1979), o movimento de encontro su . rg1u em meados do século XX, a partir dos grupos de treinamento em relações humanas (grupos T) e da Dinâmica de Grupo. Lewin organizou os Primei- ros grupos T, em 1946, em virtude da necessidade de ajudar líderes comu- nitários nos EUA a compreender e a aplicar dispositivos legais referentes à igualdade de oportunidades de trabalho. Foram organizados grupos de dez membros cada um, que passaram, então, a se reunir e a interagir por meio de discussão em grupo, role-playing e treinamento em soluções alternativas. Os líderes dos grupos, por sua vez, logo perceberam a vanta- gem de compartilhar suas observações e análises do que acontecia durante as reuniões, além de apresentar essas observações e análises aos membros de cada grupo, a fim de ajudá-los a melhorar as relações humanas. Como resultado dessas experiências, deu-se a fundação dos "National Training Laboratories" (NTL), em 1950, que desempenharam um papel decisivo na intensificação do trabalho em Dinâmica de Grupo com o uso quase terapêutico junto a pessoas "nonnais". Os grupos T, sob a liderança dos NTL antes mencionados, passaram a ser um veículo importante de crescimento pessoal e autoconsciência e à influência da Dinâmica de grupo lewiniana foram acrescidas as ideias humru1ísticas de Rogers e Maslow e, mais tarde, gestálticas (Perls) e transacionais (Beme), de modo que os grupos T se converteram. em grande parte, em grupos de encontro e grupos de sensibilidade (pp. 431-432). Dinâmica de Grupo 23 ões sobre o trabalho com d.D rentes concepç · J • rico Atualmente, há 1 e etodologia e o referencia teo . de acordo com a m os que vanam grup . . Z nder ( 1967) propõem adotados. tradicional, Cartwnght e a Numa abordagem Dinâmica de Grupo que a . d d' cado ao conhecimen- o de pesquisa e , 1 defina como um camp das leis de seu desenvo - se reza dos grupos, to progressivo da natu - m indivíduos, outros grupos e . ter-relaçoes co vimento_e de s~as in las. Pode ser identificada por quatro carac- instituiçoes mais amp terísticas distintivas: . 'rica teoricamente signifi- ação da pesquisa emp1 ' a) uma acentu cativa; . , . e pela interdependência entre os b) um interesse pela dinam1ca fenômenos; das as ciências sociais; e , ·a geral para to c) uma importanc1 . 1 d resultados nas tentativas de . bT d de potencia os . d' d) a aplica , , a qüências nos in ,_ . balho dos grupos e suas conse aperfeiçoar o tra víduos e na sociedade (p. 1 O). Numa abordagem dialética, Lapassade (1977) vê que a Dinâmica de Grupo leva, na realidade, a uma dialética dos grupos. re o do termo dialética justifica-se desde que por ele se O emp g d - pre recome- entenda uma lógica do inacabamento, a açao sem çada (p. 227). · amais che0 a- Seoundo ele, o grupo se organiza num processo que J º . 0 • d d Essa organi- rá a uma totalização, não havendo matunda e os grupos. . . Se da. no movimento do grupo contra a senahdade, zação, por sua vez, isto é, na fusão. . Lane (1985), numa visão materialista histórica, entretanto, diz que o estudo de pequenos grupos se torna necessário para en~e~- dermos a relação indivíduo-sociedade, pois é o grupo cond1çao para que ele supere a sua natureza individualista, se tornando um agente consciente na produção da história social (p. 90). 2 4 Dinâmica de Grupo Os últimos anos testemunharam pr e: o,undas tra caráter mundial. com desdobramentos e im 1. nsfonnaçõ . P icações e es d todos os setores, afetando a sociedade em esc 1 • m Pl"atica e . a a sensrveln lller11e que no passado, confonne reo1strnm os est d' 1 en1e ma· • t> u rosos da I iord global'', "sociedade infonnatizada'' e ·'socied d d iova "soe; d 0 a e asmud e Ude (Ohmae. 1991: Cetron & Davies 1989 199 I . N . . anças de p d ' ' , a1sb1t1 &A O er" Tofller. 1991: Drucker. 1989 199?) Ainda ã burdene ,99 ' - . n o se acham b ' O· nesse novo contexto mundial de mudanças . em definict ' . . nas sociedades os, a D111âm1ca de Grupo poderá tomar mas é 11 . ' os rurnos . . , • crto supor que . que limiar de sénas revisões e transformações t b e 5 leJarn0s . . . , . am ém neste e no os 111dícros d1spon1vers apontam para 8 1·rite 'fi ontexto po· , . . ' nsr reação da im , ' rs relevanc1a soem! das pesquisas a esse respeito. portancia e da No Brasil, mesmo antes do surgimento fí· • 1 . ól . . o ,era da pr fi ps1c ogo e dos pnme1ros cursos superiore t· . o issão de . s on11a1s de Psi . pais. eram realizados cursos, seminários e: ·ê . . colog1a no d . . ' con,e, "ncras et e D111âm1ca de Grupo. Sabe-se por exe 1 . e. a respeito d . ' , mp o, que no micio d e 1960, entidades como O Centro de p.. 1 . . a década 1 • • s1co ogra Aplicada . · uneiro. promoviam seminários de o· , . ' no Rio de 111a1111ca de Grupo p . sob a coordenaçao de Pierre Wer·1 1 d e srcodrama ' va en o-se de Lé . ' como Inspiradas no T Group de B h I cn,cas anunciadas et e e no Pslcodrama de M são feitos nos Estados Unidos F oreno, tal como e na rança (CEPA 1963) E rem documentos que provem oco 1 ·á .· é , . nquanto não surgi- . n, "º· bem pos ·' ·I sido o pioneiro. no pais. na introd ·"' d· . . srve que Weil tenha · uçao u D111â111rca de G. Data igualmente desse 111 , 'upo. d'~ , · esmo período a bl' 11und1u as noções de .. 1 b . . , pu 1caçno ele obra que u orntóno de s ' r . ·1 Td 1 ,. munento de sensibilidad , . . e is, " r uc e ' centradas no Irei- . . ' e socwl, de grupo T d 1. r. assmnda pel11 Professo .. F 1 . ' e e mamica interpesso·il di ,• r . ic1 e a Moscovici qu ' , sc1p inu Dmâmicu de G. . ' e passou a se encarregar da da Funduçno Getú lio Varg'~'t'1"º,>~urso de Pós-graduaçOo em Psicologia A 1 , 'o ·-iode Jan , · . (M . o ongo do ct , ·. . ' CIIO oscov,ci 1965) Zllçn . csenvolv11ncnt d· , ' . rnm od~· d~ ensino de Dinâmica de Gº· d pr~trcu, por sua vez, da leori- ' ncc1011 d rupo d1fe· acord nn ou utuaçao do pror , , rentes concepções surgi- o com a CP . 1ss ronal que t • 1 11 st• reterei cnça cin cadn umade , . , 10 )O 18 neste campo d!.! a um tipo de ld SSclS COllCCp '~ • f> e diraçAo d oologla polítl çc cs. ara alguns, elo os grupos· ca, Interessada ' pura outros . ' nas formas de organização • 1 e,ere-se ~ " um con) d unto e técnicas, tais Dinâmica de Grupo 25 ho de papéis, discussões, observação e feedback de processos corno o desernpen 1 , os· ou ainda para outros co etrv , ' rnp o de pesquisa dedicado a obter conhecimen- reíere-se a um ca . ·to da natureza dos grupos, das leis, de seu desenvolVl· to a respe1 d Uas inter-relações com os indivíduos. outros grupos e rnento e e s . . - s rna1·s amplas (Cartwright & Zander, 1967, p. 5). instrturçoe : Dinâmica de Grupo na formação : e no exercício profissional 1 Tendo por base, inicialmente, duas contribuições à literatura sobre a formação de psicólogos no Brasil, assinadas por Seminério e colabo- radores ( 1987) e Witter e colaboradores (l 992), é de se destacar o papel que a disciplina Dinâmica de Grupo exerce, como parte do currlculo dos cursos de graduação em Psicologia. Embora. ainda, ela não seja mencio- nada nas pesquisas de Seminério et ai. e de Witter et ai., os primeiros se referem a um ponto que se relaciona com a teorização, a pesquisa e a prática em Dinâmica de Grupo: a expansão da Psicologia comunitária como um dos campos aplicativos mais recentes (p. 42). Wítter e colaboradores, por sua vez, relatam que, entre as disciplinas incorporadas aos currículos cios cursos de graduação em Psicologia, figuram Introdução à Psicologia Comunitária, Psicologia Institucional, e Saúde Institucional e do Trabalho (p. 187). Depreende-se, desses estudos. a relevância que tem, para o profis- sional em Psicologia, o conhecimento a respeito não só do trabalho com grupos, como das influenc ias que os grupos exercem, quer sobre o indivi- duo, quer sobre a comunidade ou instituição das quais fazem parte. Como ressalta Gauquelin, Kurt Lcwin foi pioneiro a assinalar, com bastante clareza, a relevância aqui mencionada. Segundo suas próprias palavras, Não existe Indivíduo algum que não tente, consciente ou Incons- cientemente, Influenciar a sua família, o seu grupo de amigos, o seu grupo profissional, e assim sucessivamente ... Temos de compreender que o próprio poder é um aspecto essencial de um grupo seja ele qual for .. . Um dos maiores serviços que a pesquisa 26 mn.imica de Grupo social pode prestar à sociedade é o de che=r b- a uma noÇão exata dos aspeaos legítimos e ilegítimos do pod "1aís er (l<urt L apud Gauquelin, 1980, p. 67). ewin, A teoria da Gestalt, dessa fonna. marcou tod L · • • a a obra d ewm e, apos o aparecimento da Dinâmica de G e Kurr rupo, surgi . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ sas abordagens teóricas que ho. fu ram diver- , ~e. ndam "Temos de trabalho com ºrupos em vá . d. emam o compreender que o próprio poder é um aspecto essencial de um grupo seja ele qual for" . . º , nos omínios Riberro (J 985), em Gestalt-t . . d erap,a· r,r. o um caminho, ao rese:atar · f!:Jazen- ~ os pressupost cose filosóficos da gestalt-te . os teórj_ , . rapia, apresenta as Ires teorias que dão sustenta ~ ' entre çao a esse terapêutico, a teoria de campo de K pr~cesso d . - . . . urt Lewm. A ema1s sao. a propna PsicoJooia d G s . º a ~ili~ - - - - - - - - - - - - - - volvida por Max Wertbeimer WoV ' sen- ' igang Kohler (Kurt Lewin). . Kurt Koffka, como não poderia deix e Teona Holística de Kurt Goldstein Essas trA . ar de ser, e a ( · es teonas, segundo Rib . 1985), perfizeram o quadro científico do qual Frederick Perls . . erro ampliar a Psicologia da GestaJt criando a G tal . se ut,l,zou para . • es t-terap,a (p. 65). O Ps1codrama, criado por Moreno é defmido F (1984), na apresentação da edição bras;leira da ob:or _onseca Filho Psicodrama (Moreno, 1984 ), como H tpnodrama e a busca da verdade de um ru o h . seus probl É . g p umano que discute livremente ve outras emas. uma intensa experiência pessoa/ que envo/- pessoas, como na vida A , . pode transm·o· . essenc,a do psiquismo não 1 r-se somente por · . um todo que incl . me,o da hnguagem, e sim por u, o gesto, o toque e drama é sempre t • . o encontro ... O psico- erapeutico e ped , • se proponha p d agog,co (dependendo do que o e-se encaminhá-lo m . desses aspectos) O . élls para um ou para outro . . ... psicodrama · .. Vivida para o grup e uma expenencia de grupo 0 e pelo grupo (p. 1 O). Moreno ( 1984) E , no pr f.' · spontaneidade pubJ ' e ac10 de sua obra O ,,, t ,la d , 1cada pel . 1ea ro u, eclara qu a primeira v e e5ta é a única no . ez na Alemanha em 1923 genero e diz: ' ' Dinâmica de Grupo 27 . 'd labo aça-o das bases da tr'.buiça-0 princ,pal res, e na e r Sua con - d · . taneidade da técnica de atuaçao, e a comuni- ceona da espon • _ , - . soai Abriu novos horizontes nao so para o teatro, caçao1nterpes • b , para o psicólogo experimental, para o educa- como tarn em . Oc·,0·1ogo para o psicólogo soc,al, para o fonoau-dor para os , ' psicólogo clínico para o psicoterapeuta e para diólogo, para O ' • . . . D margem a diversas caractenst,cas encontra-º ps1qu,atra.. . eu . . . ba'hos posteriores .. . Neste sentido, o hvro foi das em meus era . . do Sociograma do diagrama do atomo soc,al, do um precursor ' _ diagrama do papel, do sociograma de açao etc. (p. 7). Romanã ( 1987), professora da rede pública da Argentina, con_ta, ~m seu Psicodrama Pedagógico, que foi, em 1962, assistindo pela pn~e1ra vez a wna sessão psicodramática como paciente, que encontrou o metodo didático que buscava com uma concepção fenomenológica da educação. Após um curso de fonnação como psicodramatista de três anos de duração, cuja aplicação era específica para a clínica, sentiu necessidade de começar a construir, então, um marco teórico adequado para a apli- cação em educação. Entre 1964 e 1966, passou a utilizar dramatizações com seus alunos de curso superior e, finalmente, a utilizá-las com crian- ças que apresentavam problemas de aprendizagem. Entre 1966 e 1968, por sua vez, ao fazer demonstrações a colegas sobre o método, então denominado Técnicas Psicodramáticas Aplicadas à Educação, tanto as dificuldades encontradas ao explicar o que era feito como os progressos alcançados com os alunos foram considerados positivos. Entretanto, foi em 1969, ao orientar a formação psicodramática de educadores em São Paulo, que surgiu, pela primeira vez, segundo ela, ·'pelo menos entre nós", o tenno Psicodrama Pedagógico (pp. 17-19). Vê-se, desta fom1a, que o Psicodrama é wna das abordagens de grupo aplicada a, pelo menos, dois contextos de atuação do psicólogo: clí11ico e escolar. Não se pode deixar de _mencionar, entre outras, por um lado, as contribuições de Rogers e Maslow com o movimento humanista e, por outro, as de Pichon Riviere e o grupo operativo, que têm sido fecundas em suas aplicações, quer na clínica, na escola e no ensino, quer em outros contextos. 28 Dinâmica de Grupo Recentemente, Bednar e Kaul ( 1994) registraram que nu b . , . ' ma usca da literatura cientifica a respeito de terapia de grupo, aconselham ento de _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ grupo, tratamento de grupo, processo de grupo, resul- Pa ra a tados de grupo e líder de grupo, feita por intemiédio do Psychlit a pa1tir de publicações de l 983 a 1990 foram localizados nada menos do que 3826 arti ' compreensão do comportamento humano e do gos. Em contrapartida, Barreto (1994) constatou funcionamento da sociedade, o grupo é bastante importante para justificar que continue sendo objeto de pesquisa. a escassez de literatura assemelhada em duas revis- ras brasileiras de Psicologia: Psicologia: Teoria e Pesqu,~w; e PSICO que, durante o período de 1989 a 1994, publicaram apenas dez rutigos de trabalhos sobre grupo. Levine e Moreland ( 1990), citando Steiner, assinalam, aliás, que para a compreensãodo compom1mento humano e do funcionamento da sociedade, o grupo é bastante importante para justi- ficar que continue sendo objeto de pesquisa. Merece ser assinalado que o termo descritor Dinâmica de Grupo consta tanto do Thesaums da UNESCO para a élJ'ea da Educação (UNESCO, 1992) como do Thl'saurus da American Psychological Association desde a sua primeira edição, darnda de 1974 e baseada nos termos usados nos l\vchological Ahstrac/s em 1967. O mesmo tenno descritor é mruitido nas edições subsequentes do Thesaurus. Por exemplo, este figura na edição, datada de 1994 (pp. 93-94). um indicio respeitável de sua pennanência na Psicologia da atualidade. Nessa última edição. enlretrullo, são apresenta- dos os diferentes tennos derivados, aparentados ou específicos, que têm por núcleo a Dinâmica de Grupo: coeslio g111pal, discussão em grupo, pmticipa- ç~o.en~ grupo, desempenho grupal. tamanho do g111po. estrutura do grupo. d111tm11ca internrun11l b · . . . ::, ,.,... . ramstormmg, mudança de escolha, comportamento cole11vo grupos de el , " d . . . ' ~ e, açuo a consc1éncia, rnslrução em !!rnpo, solução de problemas em º ru . . - 1 :o po. ps,C'otemp,a de grupo, treinamento em relações n111u111us. componnn . . n:fi , . · . ienro Or<Ja111zac1onal. pressão dos pares, grupos de en:nc,a. tre1nainento de .b. . . R, . · sens, ihdade. sociometria e equipes (leams). esta acrescentar p f . çào do p~icól ' · or irn. que. alem de se relacionar com a arua- - ogo nas três áreas · , · · t' organizacional- . d . . - prmc,pa,s dessa atuação ( clinica, escolar 111 ustrrnJ) os co h . · - n ecnnemos e pr,11icas genericarnen- 29 Dinâmica de Grupo demais, relevantes . d Grupo são, a ela rubrica Dinâmica e - e roblemas em numero- te designados p ·ti sional e a compreensao d . p I gía Comunitária, o . ação pro ,s . o a Psico o . para a atu , . da Psicologia, com , . Criminológica. a domm1os . 1 ·a Jund1ca e sos outros nto Psicológico, a Psico_ ogl1 a· dos Esportes e outros. Aconselharne H ,·talar a Psico o,,1a , de e osp , Psicologia da Sau A • E c/onedia o/ Referencias . . R J et ai. ncy r . ln Cors1n1, · · , W. ( 1984 ). Grou_p dynam ics. . , . , Back, K. ew York : Wdey. . ões em dois penodllos f :,ychology. N . bre grupos: Publ1caç ; ( i 994 ). Pesquisa so Barr~/to.'. M;1~.~ últimos anos. 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