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Bases da Administração Pública 5 semestre NP1

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1º BIMESTRE
Bases Administrativas
Formas de intervenção na propriedade
O estado brasileiro é social liberal, pois ao mesmo tempo que garante o direito à propriedade e a livre iniciativa, ele também assegura uma gama de direitos sociais intervindo se necessário na propriedade para efetivar a função social e os direitos fundamentais.
Transferência compulsória da propriedade
Há duas modalidades de intervenção na propriedade em que o poder público transfere para si bem de terceiro de forma imperiosa, ou seja, não se trata de ato negocial, mas sim do exercício da supremacia do interesse público sobre o particular. Essas modalidades são a desapropriação e p confisco.
Transferência compulsória da posse
Diferentemente da intervenção anterior, o particular continua com a propriedade do bem, no entanto a posse desse bem temporariamente é transferida para a administração pública se precisar da anuência do particular. Essas duas modalidades são:
- Ocupação
- Requisição
Restrição ao uso
Aqui o particular permanece com a propriedade e com a posse, mas seu uso terá certas limitações ou ônus.
Exemplos:
- Servidão administrativa
- Limitações administrativas
- Tombamento
Desapropriação/expropriação
É o modo de transferir compulsoriamente a propriedade de terceiro para o ente público mediante o pagamento de indenização.
A desapropriação se divide em duas espécies:
1. Desapropriação ordinária, também chamada de desapropriação por interesse público
2. Desapropriação extraordinária sancionatória ou por inconstitucionalidade
Desapropriação ordinária ou por interesse público
Nessa espécie o fundamento é o interesse público, ou seja, o particular não fez nada que levasse a esse ato da administração; é o benefício a coletividade que justifica o ato. A indenização deverá ser prévia, justa e em dinheiro.
O interesse público se divide em necessidade ou utilidade pública ou ainda em interesse social.
A necessidade pública é aquela imperiosa, necessária, como por exemplo a construção de um piscinão.
Utilidade pública
A desapropriação não é necessária, mas uma comodidade para coletividade, como o alagamento de uma via pública ou a criação de um estádio municipal.
Interesse Social
Tem como objetivo o assentamento de pessoas como a construção de casas populares.
Desapropriação extraordinária sancionatória ou por inconstitucionalidade
PESQUISAR: Programas que deram certo e que não deram certo (reforma agrária).
É a forma de desapropriação em que a Adm. Pública sanciona o particular que não dá função social a sua propriedade. O proprietário será indenizado, porém se o imóvel for urbano receberá em títulos da dívida pública é resgatáveis em até 10 anos, e se o imóvel for rural em títulos da dívida agrária, resgatáveis em até 20 anos.
Fases declaratória
O poder público por meio de um decreto exproprietario declara um bem com objeto de desapropriação, o qual deverá conter os seguintes elementos: 
1. A área a ser desapropriada;
2. O fundamento da desapropriação;
3. A destinação do bem; e
4. A proposta indenizatória.
Se a destinação do bem não for mantida, mas, se manter o interesse público nenhuma repercussão jurídica nascerá, como no caso de construir uma escola ao invés de uma delegacia.
No entanto, se houve desvio de finalidade e não for dada destinação pública ou bem surgem 3 teorias:
· Fundada no art. 35 do Decreto Lei 3365/41, essa teoria sustenta que uma vez que o bem é incorporável à Fazenda Pública, ele não mais voltará aos apropriado, resolvendo-se em perdas e danos.
· Com base no art 519 do Código Civil, ela afirma que é possível a retrocessão, ou seja, que os apropriados pode pedir a devolução do bem
· Também com base no art. 519, afirma que os apropriados só terá preferência em caso de eventual leilão do bem.
OBS: Esse fenômeno do desvio de finalidade é chamada de tedrestinação.
2a Fase Executiva 
Se o expropriado aceitar a proposta indenizatória ele recebe o valor e o processo se encerra administrativamente.
Mas se ele recusar a proposta a Administração proporá a ação de desapropriação, a qual deverá conter os mesmos elementos do conceito exproprietatio, além da petição inicial está instruída com cópia deste decreto.
Na contestação, o expropriado só pode alegar vício no processo judicial, oi discutir o valor a ser pago.
A única prova possível é a perícia e o Juiz encerrar o processo se limitará a definir o valor. 
A administração se deposita a proposta indenizatória poderá pedir a imissão provisória da posse.
 
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