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(AV2) CME ( C.Cirrurgico)

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Central de Material 
Esterilizado (CME)
Centro de Material e Esterilização
Definida pelo MS como “o conjunto de
elementos destinados à recepção, expurgo, preparo,
esterilização, guarda e distribuição dos artigos para as
unidades dos estabelecimentos de assistenciais à
saúde”.
A ANVISA, define como “unidade funcional
destinada ao processamento de produtos para a
saúde dos serviços de saúde” (RDC nº 15 de 2012).
Finalidades da CME:
Concentrar os artigos e o instrumental esterilizados ou 
não, tornando mais fácil seu controle, conservação e 
manutenção.
Distribuir artigos 
esterilizados para 
as diversas 
unidades de 
atendimento a 
pacientes.
Facilitar o controle 
do consumo, da 
qualidade dos 
artigos e das 
técnicas de 
esterilização, 
aumentando a 
segurança do uso.
Manter o estoque 
de artigo, a fim de 
atender 
prontamente à 
necessidade de 
qualquer unidade 
do hospital.
Localização da CME:
• Deve ser Autônoma;
• Independente;
• Fora ou dentro do CC;
• Próximo ao almoxarifado e rouparia;
• Permitir comunicação e transporte entre o 
CC, CO, UTI, PA;
• Distante de circulação de público;
• Restrita;
Classificação da CME:
CME Classe I:
• Realiza o processamento de produtos para a saúde não
críticos, semicríticos de conformação não complexa
passíveis de processamento.
CME Classe II:
• Realiza processamento de produtos para a saúde não
críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa
passíveis de processamento.
RDC nº 15 de 2012
CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO:
• Piso de cor clara, resistente a calor,
umidade e soluções corrosivas;
• Paredes lisas e planas, sem saliências,
cantos ou quinas, material lavável e durável;
• Forro acústico;
• Janelas amplas, altas e teladas;
CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO:
• Portas lavável, durável e de boa qualidade;
• Iluminação natural ou artificial;
• Sistema de exaustão de calor nas áreas da
autoclave;
• Ventilação em temperaturas adequadas.
ÁREA FÍSICA
• Recepção, desinfecção, lavagem e
separação dos artigos: 0,80m² por leito,
com área mínima de 8,0m².
RDC nº 50 de 2002
• Recepção de roupa limpa: 40m²
ÁREA FÍSICA
RDC nº 50 de 2002
• Preparo de artigos e roupas: 0,25m² por 
leito, com no mínimo 12,0m².
ÁREA FÍSICA
RDC nº 50 de 2002
• Esterilização Física: depende dos
equipamentos utilizados, e uma distância
mínima de 20 cm entre as autoclaves deve
ser respeitada.
ÁREA FÍSICA
RDC nº 50 de 2002
• Esterilização química: 4,0 m².
ÁREA FÍSICA
RDC nº 50 de 2002
ÁREA DE MONITORAMENTO DO 
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
(SETOR LIMPO)
• Armazenamento e
distribuição de
artigos descartáveis:
devem ser
equivalentes a 25% da
área de estocagem do
artigo esterilizado.
ÁREA FÍSICA
RDC nº 50 de 2002
• Armazenamento e distribuição de artigos
esterilizados: 0,2m² por leito, com no mínimo de
10,0 m².
ÁREA FÍSICA
RDC nº 50 de 2002
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
Material crítico
entra em contato com
vasos sanguíneos ou tecidos 
livres de microorganismos
Ex: instrumental
Esterilização
Material semi-crítico
entra em contato com
mucosa ou pele não 
íntegra. Ex: inaladores
Desinfecção
Material não crítico
entra em contato com
pele íntegra. Ex: comadre
Limpeza
REPROCESSAMENTO
Processo a ser aplicado a produtos médico-hospitalares, 
exceto os de uso único, para permitir sua reutilização que 
inclui:
• limpeza 
• desinfecção
• embalagem
• esterilização
• testes de qualidade
REESTERILIZAÇÃO
Processo de esterilização de produto já esterilizado mas 
não utilizado, dentro do prazo de validade do produto
LIMPEZA MANUAL
• Processo mais usado;
• Sob água corrente fria ou morna;
• Utiliza-se escova de serrilhas de náilon;
• Produtos neutros ou enzimáticos;
• Movimento de escovação seguindo as serrilhas;
• Pistola de água sob pressão para limpeza de 
artigos com lumes;
• Riscos ocupacionais para o
profissional.
LIMPEZA MECÂNICA
• Lavadora esterilizadora: trabalha com ciclo de
limpeza, enxágue e esterilização gravitacional,
menos eficiente que a termodesinfetadora.
Sujidade seca permanece no instrumental.
LIMPEZA MECÂNICA
• Lavadora
termodesinfetadora: pré-
lavagem com água fria,
lavagem com detergente e
enxágue. Pode destruir
diversos microrganismos de
artigos termossensíveis.
PRODUTOS DE LIMPEZA
• PRODUTOS ENZIMÁTICOS: soluções químicas, a
limpeza ocorre pela ação das enzimas que
desprendem e dissolvem as proteínas, enquanto
que os detergentes remove as partículas
orgânicas dissolvidas na superfície de artigos.
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA
• Imersão dos artigos em um germicida químico;
• Utiliza-se: solução alcoólica de formaldeído 8%
ou 10% e glutaraldeído 2%;
• Operacionalização não segura;
ASPECTOS LEGAIS:
• PORTARIA nº 122/93 – ácido paracético
(desinfetante e esterilizante);
• PORTARIA nº 2.616/98 – CCIH direciona e
normatiza a utilização dos produtos.
ESTERILIZAÇÃO
Um processo de destruição de todas as formas
de vida microbiana, fungos, vírus, bactérias nas
formas vegetativa e esporulada e pode ser
realizada por meios físicos, químicos e físico-
químicos.
MONITORAMENTO DO PROCESSO
É utilizado para medir a eficácia 
do sistema de vácuo da 
autoclave. (Bowie-Dick)
Servem para comprovar a morte 
microbiana após a esterilização, 
utilizado semanalmente. 
(Indicador Biólogico)
Verifica um ou mais parâmetros 
de esterilização (integrador 
químico).
PREPARO E EMPACOTAMENTO
A embalagem de um artigo 
estéril deve:
Protegê-lo durante 
seu transporte e 
manuseio; 
Manter esterilidade 
até o momento do 
uso e;
Tornar possível a 
sua utilização 
com técnica 
asséptica.
Permitir que o agente 
esterilizante entre em 
contato com ele;
TECIDO DE ALGODÃO
• PROBLEMAS:
• Dificuldade de monitoração
do desgaste do tecido após
repetidas lavadas;
• Difícil operacionalidade para
o controle de número de
reprocessamento;
• Baixa vida útil por desgaste
precoce das fibras;
RECOMENDAÇÕES PARA O USO 
DE EMBALAGENS DE TECIDO:
 Lavar antes do primeiro uso;
 Lavá-los após cada uso;
 Realizar testes frequentes de 
permeabilidade com água;
 Estabelecer o número máximo de 
reprocessamentos;
 Os campos cirúrgicos não devem 
apresentar remendos;
 Devem ser mantidos à temperatura 
ambiente (18°C a 22ºC);
 Permanecer numa umidade relativa 
de 35% a 70%.
• Avaliação da embalagem do papel grau
cirúrgico:
• Verificar se a selagem não apresenta rugas,
dobras, estrias ou falhas;
• Conferir se o envelope não apresenta áreas de
selagem queimadas por excesso de calor;
• Verificar se não existe produto “preso” na área de
selagem;
• Observar se a embalagem permite abertura sem
rasgar.
• É composto de 100% celulose
tratada;
• Resistente a temperatura 150°C até
1 hora;
• É encontrado no mercado em várias
medidas e gramaturas, podendo ter
na sua composição o látex, o que
lhe confere maior resistência.
• É indicada para processos de
esterilização por vapor saturado sob
pressão, óxido de etileno, vapor de
baixa temperatura e formaldeído.
• Incompatível em processos de
esterilização por calor seco e
especialmente por plasma de
peróxido de hidrogênio devido à
presença de celulose.
LÂMINAS DE ALUMÍNIO E CAIXAS 
METÁLICAS
• As lâminas de alumínio e caixas metálicas só
podem ser utilizadas na esterilização por calor
seco em estufas;
• Processo de esterilização atualmente em desuso
nas instituições hospitalares;
• As caixas metálicas podem ser utilizadas na
esterilização por vapor se elas forem perfuradas e
recobertas com embalagens permeáveis ao vapor
RESPONSABILIDADES DO ENFERMEIRO
• Atua na coordenação do setor;
• Avaliar as etapas do processo;
• Definir o prazo de recebimento dos produtos;
• Participar do processo de capacitação;
• Propor indicadores de controle de qualidade e
processamento;
• Participar do dimensionamento do pessoal;
• Orientar unidades usuárias;

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