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História da Ciência do Direito - Jurisprudência

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Disciplina de	
História do Direito
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Numa Pompílio cria o Colégio de Pontífices, responsável pela elaboração do calendário e resolver conflitos entre os chefes de família. 
Através de ritos processuais e negociais, o ius é isolado e diferenciado do campo das normas sociais com fundamento religioso. 
Nasce, ao mesmo tempo, a especialização de um grupo escolhido de pessoas responsáveis pelos problemas legais.
753 a.C
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Se desenvolve a interpretação pontifícia das Doze Tábuas, formalista, mas ao mesmo tempo criativa (ato de emancipação).
451 - 450
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Um liberto de Ápio Cláudio, Gnaeus Flavius, publica fórmulas do ius guardadas em segredo nos arquivos dos pontífices. Começa a chamada jurisprudência laica, ou melhor pública ou civil: o conhecimento do ius deixa de ser um segredo e torna-se uma questão de interesse para o Populus.
c. 300
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Tibério Coruncânio é escolhido o primeiro Pontifex Maximus plebeu.
252>
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A jurisdição do pretor peregrino servirá como um estímulo para os juristas romanos, cuja reflexão terá que saltar os limites das regras da cidade, levantando os problemas jurídicos em um quadro moral geral, o que mais tarde, em contato com a filosofia grega, recebe o nome de IUS GENTIUM.
241
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Censura do jurista Elio Peto Cato, autor de Tripertita. Inicia a literatura jurídica.
Catón jurista.
194>
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Os juristas que fundaram o IUS CIVILE: Publio Mucio Escévola (Cônsul em 133), Manio Manilio (cônsul em 149) e Junio Bruto. A jurisprudência se converte em uma atividade literária. Há uma influência indubitável da cultura grega, mas o fato é que o conhecimento dos juristas foi elevado a um caráter superior social e político: a importância da prática da autoridade dos juristas no mundo do direito.
149
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Consulado do jurista Quintus Múcio Cévola (morto em 82).Plena maturidade da jurisprudência: domínio das técnicas de pensamento e ampla perspectiva influenciada pela filosofia moral, em particular a estoicismo. Começa a grande era da jurisprudência romana.
91-89
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Pretura do jurista Galo Aquilio. Introdução da Ação de dolo.
66>
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Consulado do jurista Sérvio Sulpício Rufo, iniciador dos Comentários ao Edito do pretor.
51>
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Juristas do final da República: A. Fólio, A. Cascelio, Trebacio C. Testa, Q Elio Tubero, C. Gallo Elio, Aufídio Namuda, Alfenus Varo (cônsul em 39).
48-44
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Mudança de regime não afeta, de início, a jurisprudência. A época do Principado tem sido considerada o período clássico da jurisprudência. Continuação da época anterior, do status social e da metodologia, até o final século I d. C; Aparecimento das escolas de Proculeyanos e Sabinianos.
Labeão jurista.
27 a. C.
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30: Masurio Sabino, Cocceiro Nerva
37-4: Casio Longino, Próculo
54-68: Nerva filho.
81-96: Javoleno.
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Pode-se sinalizar uma segunda fase da jurisprudência do Principado, caracterizada por um maior envolvimento dos juristas com o príncipe. Forte tendência na solução de resolver problemas práticos. Atenua-se e desaparece o contraste entre as escolas.
96-98
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Neracio Prisco, Ticio Aristón, Juvencio Celso.
98-117
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Salvio Juliano, Sexto Celico Africano, Volusio Meciano, Venuleyo Saturnino, Sexto Pomponio, Ulpio Marcelo, Cervidio Escévola, Papirio Justo, Florentino, Gayo (autor do primeiro livro de jurisprudência romana, + d. 178)
117-138
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Último estágio da jurisprudência clássica. Os juristas mais importantes são agora funcionários imperiais. Se percebe um esgotamento da criatividade, exceto Papiniano. Há uma tendência para recapitular o trabalho dos juristas anteriores. Papiniano, Trifonio, Callistratus, Tertuliano.
193-198
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198-211: Júlio Paulo.
212-217: Domicio Ulpiano, Elio Marciano.
284-305: Hermogeniano, Arcadio Carisio.
A Chancelaria Imperial mantém um nível técnico de entendimento da lei durante a época de Diocleciano. Mas as novas circunstâncias políticas impedem o desenvolvimento da jurisprudência livre.
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A partir de Constantino, o nível técnico é perdido no tratamento do ius, na Chancelaria Imperial.
307-337
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Fragmentos Vaticana. Collatio Mosaicarum legum et Romanarum. Epítome Ulpiani
321>
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Recuperação do conhecimento técnico jurídico no Oriente. Escolas orientais legais (de data incerta). Scholia Sinaitica.
438
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Livro Siro-Romano
474-491
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A recuperação total da cultura jurídica romana nas escolas orientais de Berytus (Beirute) e Constantinopla. Classicismo de professores orientais. Triboniano, Teófilo, Doroteo, Anatolio, Cratino.
527-565
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Começo do século VII> :Paráfrases de Anónimo.
S. X>: Sinopse Basilicorum.
1345>: Hexabiblos de Constantino Armenópulo, Juiz de Tesalónica. 
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