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web aulas de 07 a 16 processo civil II

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II - CCJ0036 
 
Semana Aula: 7 
Provas em espécie I. Produção antecipada de provas. Ata notarial. Depoimento pessoal. 
Confissão. Exibição de documento ou coisa. 
 
Questão Discursiva 
Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a principal 
testemunha de seu caso e que deverá comparecer em audiência de instrução futura ( mês 
seguinte) foi hospitalizada para passar por procedimento cirúrgico de alto risco em no 
máximo 3 (três) dias, conforme atestou o médico em documento próprio. Existe sério risco 
de morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais diversas. O tempo de espera é apenas 
para os trâmites técnicos e administrativos para a cirurgia, pois se trata de evento futuro e 
certo. Dra. Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que nada pode fazer, pois o 
CPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no máximo peticionar 
nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da audiência para aguardar a 
melhor recuperação da testemunha enferma, ou mesmo conseguirem uma testemunha 
substituta. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana ? 
b) É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos 
jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo ? 
a) Não. O CPC não suprimiu a possibilidade de produção de prova antecipada, 
tampouco deixou de realçar sua característica de cautela, de urgência instrumental. 
Os arts. 381 a 383 respondem satisfatoriamente ao questionamento. É importante 
salientar que o CPC deu um novo tratamento às tutelas de urgência, na verdade, 
agora denominadas de ?tutela provisória? e que podem ter natureza de evidência ou 
urgência. Dentro da tutela de urgência, encontramos medidas satisfativas e medidas 
cautelares. Ver arts. 294 a 311 do CPC. 
b) Sim. É perfeitamente possível e sua tipificação legal está no art. 384 do CPC, que 
deve ser combinado com a LRP ( Lei de Registros Públicos 6015/73) e com Lei 
8953/94). Apesar de não haver correspondência formal no CPC/73, a sua utilização 
prática ja vinha ocorrendo para a comprovação ( mais efetiva e segura ) de certos 
papeis e comunicações, inclusive em meio eletrônico. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
 
Considerando as regras do Código de Processo Civil é correto afirmar que: 
 
a) no âmbito dos juizados especiais cíveis estaduais será agora possível produzir provas 
mais complexas, além de documental, depoimento pessoal e testemunhal. 
b) no âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da concentração dos 
atos processuais, em regra as provas devem ser requeridas e produzidas em momentos 
pontuais, sob pena de preclusão, salvo casos especificados em lei. 
c) as provas documentais somente podem ser juntadas na audiência de instrução e 
julgamento. 
d) a ata notarial está formalizada como meio probatório, mas não houve previsão de prova 
emprestada. 
 
b). Princípio da concentração dos atos processuais. Petição inicial, réplicas, 
contestação, dentre outros momentos mais específicos, incluso por ordem judicial. 
 
2ª Questão. 
 
 A prova realizada através de exame de DNA: 
 
a) é obrigatória para a parte contrária, pois trata-se de dignidade na pessoa humana. 
b) não é obrigatória, mas pode gerar consequências para quem não se submete ao mesmo. 
c) não pode mais ser determinada pelos juízes, sob pena de violação de direito 
constitucional. 
d) deve obrigatoriamente ser seguida pelo juiz. 
 
b) Arts. 231 e 232 do Código Civil c/c art. 379 do CPC. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II - CCJ0036 
Semana Aula: 8 
Provas em espécies II. Prova documental. Documentos eletrônicos. Prova testemunhal. 
Prova pericial. Inspeção judicial. 
 
Questão Discursiva 
A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra Boa Ltda, 
contratada para reformar apartamento específico e não consegue se conformar com a 
decisão do juiz que indeferiu requerimento formulado por seu advogado para realização de 
prova pericial que comprovasse a má prestação dos serviços prestados, além da não 
prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, alegando já existir nos autos o requerimento 
tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora Joia Rara sobre produção de 
provas (documental e testemunhal), não havendo agora, em outro momento processual, 
possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado da 
Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende recorrer da decisão 
de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e constitucional no caso. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de produção de 
provas ? 
b) Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial ? 
a) O tema não é tão simplório quanto possa parecer. A quantidade de dispositivos que 
tratam da possibilidade de produção de provas é relativamente extensa. Os artigos 
319,VI e 336 do CPC trazem as disposições referentes aos momentos previsíveis, quais 
sejam o peticionamento inicial e a resposta do réu. Após, o CPC traz diversos arts. 
sobre o tema ( 369, 370, 381 e em especial, o art. 435). O fato é que sempre que houver 
fundamento para solicitar a produção de provas, especialmente em relação a fatos 
novos ou desconhecidos no momento processual já ultrapassado, a tendência é a 
aceitação, sob pena de violação do direito ao devido processo legal e ao fim, ao acesso 
à justiça propriamente dito. O art. 435 do CPC é bem específico em relação ao tema. 
Basta o advogado bem fundamentar o requerimento. Por outro lado, sabemos que as 
decisões judiciais devem ser fundamentadas e nada impede que o juiz indefira o pleito 
por falta de tipificação legal, ou mesmo por falta de necessidade. É sempre bom 
lembrar que o juiz é o destinatário das provas, de modo que o não deferimento de 
produção probatória, nem sempre leva a um prejuízo real para as partes. 
 
b) A prova pericial, sua produção, contraditório e apreciação estão previstas nos arts. 
464 a 480 do CPC. A prova pericial pode ser um exame, vistoria e avaliação. Como se 
percebe, trata-se de meio de prova essencialmente técnico, que exige conhecimentos 
específicos às mais diversas áreas da ciência. O perito é verdadeiro auxiliar da justiça, 
realiza aquilo que tecnicamente o juiz de direito não tem elementos técnicos para tal. 
Visa provar a existência ou não de atos ou fatos jurídicos materiais e mesmo 
processuais. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
 
A respeito da confissão judicial e outras provas no CPC, marque a opção correta: 
 
a) A confissão judicial deve ser exclusivamente espontânea, podendo a extrajudicial ser 
provocada. 
b) A confissão judicial poderá sempre ajudar ou prejudicar os litisconsortes. 
c) A parte não é obrigada a depor sobre fatos que coloquem sua vida em perigo. 
d)A parte quando realiza confissão pratica um ato irrevogável. 
 
c) Art. 388 do CPC. 
 
2ª Questão 
 
Ainda a respeito das provas e o CPC, responda: 
 
a) A exibição de documento ou coisa pode ser ordenada por juiz de direito. 
b) O documento público faz prova apenas de sua formação, mas não dos fatos descritos. 
c) Quando a lei exigir documento público como da substancia do ato, nenhuma outra prova, 
por mais especial que seja, poderá suprimir sua falta. 
d) Apenas considera-se autor do documento particular aquele que o fez e assinou, além de 
reconhecer firma, sob pena de quebra da presunção de autoria. 
c) Art. 406 do CPC. 
 
Semana Aula: 9 
Audiência de instrução e julgamento. 
 
 
Questão Discursiva 
 
André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de cumprimento 
contratual que tem como objeto a prestação de serviços de manutenção de aparelhos de ar 
condicionado.O contrato foi firmado pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, 
até que em determinado mês, sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o 
serviço. Após realizar duas notificações, André optou pelo Poder Judiciário para tentar 
resolver seu problema. O advogado de André distribuiu a petição inicial com a opção de 
não realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação de 
defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e intima as 
partes envolvidas. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir e proporcionar 
condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda haver espaço para a 
conciliação ou mediação? 
b) O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e indivisível? 
a) A resposta é afirmativa. O texto do art. 359 reflete e estende a ideia de que em todo 
e qualquer momento processual que for possível, deve haver a interpretação e ação 
favorável ao incentivo da conciliação, mediação e arbitragem, nos termos do art. 3o, 
§§1o a 3o do CPC/2015. O CPC/73 continha disposição similar, com maior timidez e 
talvez pouco incentivo prático na letra do art. 448. Não se pode perder de vista a 
ideia de que tais dispositivos estão amparados constitucionalmente, principalmente 
com o art. 5o, LXXVIII da CRFB de 1988 ( razoável duração do processo). 
b) Significa que em regra, a audiência de instrução deve ter começo, meio e fim de 
forma ininterrupta e apenas ser cindida em caráter excepcional e devidamente 
justificado. Trata-se do disposto no art. 365 do CPC/2015, reproduzindo a ideia 
prevista no art. 455 do CPC/73, ainda que com maior definição quanto às hipóteses e 
tempo de recomeço da audiência. Espera-se que as agendas permitam o cumprimento 
dos ideais da regra da não interrupção e recomeço o mais breve possível. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
 
Sobre a audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar: 
a) A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe complexidade da causa, 
nos termos da lei. 
b) A AIJ pode ser adiada em casos especiais. 
c) Finda a instrução, o juiz deve dar a palavra ao advogado do autor e réu, além do 
Ministério Público, quando for o caso. 
d) Se houver antecipação ou adiamento da audiência os advogados ou sociedade de 
advogados será intimada. 
 
a). Art. 364, §2o do CPC 
 
2ª Questão 
 
A AIJ serve para: 
a) apenas para produzir provas em juízo, pois não pode haver conciliação. 
b) instruir o juiz, preparando-o para futuramente decidir. 
c) instruir o juiz, mas também pode haver conciliação. 
d) apenas para produzir prova de depoimento pessoal e testemunhal, pois as demais podem 
ser juntadas aos autos. 
 
c) Pode haver conciliação na AIJ. Atenção para a (in)adequação do termo, pois a AIJ 
visa instruir o processo e não o juiz. 
 
 
Semana Aula: 10 
Sentença: conceito, elementos e efeitos. Classificação das sentenças. Juízo de Retratação. 
Remessa necessária. 
 
Questão Discursiva 
Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda indenização por danos 
morais movida por Júlio em face do Mercado Oferta Livre LTDA, a Juíza proferiu sentença 
onde julgou integralmente procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a 
respeito da sentença, pois ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual na 
internet, não entendeu o que seriam os termos fundamentação e dispositivo. Júlio também 
queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto dele. O 
advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elementos ou partes obrigatórias: 
relatório, fundamentação e dispositivo. Questionou autor, por fim, se o juiz poderia alterar 
o conteúdo da sentença proferida, o que foi afirmado pelo advogado. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio? 
b) O juiz pode alterar o conteúdo da sentença após a sua publicação? Em quais hipóteses? 
c) O caso acima admite reexame necessário? 
a) Sim. A dúvida de Júlio é esclarecida quando se explica que o dispositivo é que faz 
coisa julgada nos casos previstos em lei. É também importante salvaguardar uma 
importante exceção prevista na lei 9099/95, art. 38 (caput), onde ocorre dispensa de 
relatório das sentenças. 
b) O art. 494 dispõe que a sentença pode ser alterada, de oficio ou requerimento, para 
corrigir erro de cálculo ou erro material. Pode, também, ser alterada em razão do 
acolhimento dos embargos de declaração. Importante também destacar que o juiz 
poderá exercer o juízo de retratação nas hipóteses de indeferimento da inicial (art. 
331) e de improcedência liminar (art. 332,§3º). 
c) O reexame necessário somente é cabível nas hipóteses em que a Fazenda Pública é 
condenada, nos termos do art. 496 do CPC. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
Com relação aos pedidos formulados pelas partes, as sentenças podem ser classificadas em: 
 
a) declaratórias, constitutivas ou condenatórias, segundo a classificação trinária. 
b) declaratórias, mandamentais e constitutivas, segundo a classificação trinária. 
c) mandamentais apenas, pois todas possuem caráter coerctivo e força de lei. 
d) declamatórias ou não declaratórias, quando julgam procedente ou improcedente o 
pedido. 
A). De acordo com classificação trinária, o interesse das partes pode dizer respeito à 
declaração, constituição ( desconstituição, modificação) e condenação de direitos. 
 
2ª Questão. 
 
As sentenças condenatórias de prestação de fazer, não fazer e entregar coisa certa: 
 
a) já eram previstas no CPC/73, fruto de diversas reformas processuais que ocorreram a 
partir dos anos 1990. 
b) não existiam em nosso ordenamento jurídico. 
c) não podem ter solução por meio de mediação ou arbitragem. 
d) já podem ter solução por meio de arbitragem, desde que haja anuência das partes e do 
Ministério Público. 
A). Arts. 461 e 461-A do CPC/73. 
 
 
Semana Aula: 11 
Homologação de sentença/decisão estrangeira. Cumprimento 
 
Questão Discursiva 
Um espanhol foi condenado em segunda e última instância por um tribunal competente de 
seu país a pagar a quantia de 50 mil euros por conta de dívidas oriundas de cheques não 
honrados pelo sistema bancário ou pelo próprio emitente. O caso transitou em julgado e 
quando foi iniciada a execução, descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, 
especificamente para Fortaleza, capital do Ceará. O credor consulta seu advogado a 
respeito da possibilidade de cumprimento da sentença no Brasil, onde está claro o 
 estabelecimento de nova residência e domicilio do espanhol devedor, inclusive com novos 
negócios em andamento, conforme relatos e documento obtidos pelas redes sociais. O 
advogado espanhol contrata os serviços do escritório onde você está estagiando para 
concretizar o direito material de seu cliente. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Quais os requisitos para a homologação de sentença estrangeira no Brasil? 
b) Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução no Brasil? 
c) É cabível antecipação de tutela no procedimento de homologação de sentença 
estrangeira? 
a) A sentença estrangeira deve atender a requisitos processuais: preferida por juiz 
naturalmente competente em sede de um processo judicial que atenda os princípios da 
isonomia, contraditório, ampla defesa, imparcialidade, incluindo também o direito aos 
recursos e meios de impugnação extraordinários, se houver. A sentença estrangeira 
deve atender também a requisitos materiais: haver tipicidade material idêntica, 
equivalente ou não proibida, bem como ter condenação compatível, incluso com 
relação aos princípios da dignidade da pessoa humanae demais valores fundamentais 
da CRFB de 1988. Não se trata de novo julgamento de mérito, mas simples juízo de 
delibação, onde são verificados os requisitos processuais e materiais acima. 
 
b) O STJ é competente para a homologação da decisão estrangeira nos termos do art. 
960, § 2o do CPC. A Justiça Federal é competente para sua execução, seu 
cumprimento nos termos do art. 109, X da CRFB de 1988. 
c) O art. 962 admite a concessão de tutela provisória em sede de homologação de 
sentença estrangeira. Dependendo do caso, o deferimento de tutelas de urgência, 
inclusive mesmo antes da citação do réu, se faz necessária para dar maior efetividade 
ao procedimento. O professor pode abordar o tema apresentando alguns casos 
concretos deferidos pelo Superior Tribunal de Justiça. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
No âmbito da homologação de sentença estrangeira no Brasil é correto afirmar que: 
 
a) existe novo juízo de mérito, com possibilidade de reversão do direito material. 
 
b) existe apenas juízo de delibação. 
c) não existe juízo de mérito ou delibação, mas apenas tramitação burocrática para posterior 
cumprimento na Justiça Federal. 
d) pode haver anulação do julgado, se houver violação de direito pátrio. 
 b). Existe apenas juízo de delibação, isto é, de verificação a respeito legalidade e 
constitucionalidade material e formal do título. Em outras palavras, se a lei material e 
processual existe no Brasil e tem compatibilidade com nossos valores constitucionais. 
(arts 960 a 965 do CPC). 
 
2ª Questão: 
A respeito da possibilidade de homologação de decisão arbitral do estrangeiro, marque a 
correta opção: 
a) Não é possível sua homologação, uma vez que o título executivo é extrajudicial. 
 
b) Não é possível sua homologação sem anuência prévia das partes. 
 
c) Pode ser homologada de acordo com o CPC. 
 
d) Trata-se de título executivo extrajudicial no Brasil e poder ser homologada. 
 
c). O art. 960, §3 do CPC estabiliza a questão que já havia sido objeto 
de jurisprudência do STJ (SEC 8847 EX 2012/0244916-3) 
 
 
 
Semana Aula: 12 
 
Coisa julgada: conceito, requisitos e efeitos. Espécies. 
 
Questão Discursiva 
Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a ré não efetuou o 
pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no centro de Belo Horizonte. A ré 
contestou a demanda alegando que, em verdade, o imóvel estava em comodato razão pela 
qual não cabe o pedido de despejo. O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão 
prejudicial concluindo pela inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do 
comodato. Ao final o juiz julgou improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que 
inexiste contrato de locação que ampare sua pretensão. Ao saber da decisão Laila 
comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode promover nova ação de despejo 
com novos fundamentos. O advogado afirma que infelizmente a solução da questão 
prejudicial na fundamentação não faz coisa julgada, podendo a autora propor nova ação no 
futuro, conforme interpretação do art. 504 do CPC. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a orientação do advogado? 
b) No caso acima ocorre coisa julgada material e formal? 
c) A coisa julgada, no presente caso, afetará terceiros que não participaram da relação 
processual? 
a) Não. A orientação está equivocada, pois de acordo com o art. 503 do CPC, a coisa 
julgada agora já pode abranger também a questão prejudicial. É indispensável a 
comparação com o CPC/73, arts. 5o, 325 e 470. Pela sistemática anterior havia 
necessidade de ação declaratória incidental e requerimento específico. O CPC facilita 
e simplifica a extensão dos efeitos da coisa julgada, desde que cumpridos os requisitos 
previstos no texto legal. 
 
b) Dá-se a coisa julgada material. A coisa julgada material é a “autoridade” que 
prevê indiscutível e imutável a decisão de mérito não mais sujeita a recurso e 
consequentemente, não poderá haver nova ação e processo sequencial para decidir o 
mesmo direito material já sentenciado. Arts. 485, 486 e 487 combinados com os arts. 
502 a 508, todos do CPC. 
c) Em regra geral a coisa julgada somente incide sobre as partes do processo, 
conforme a regra do art. 506. No entanto, se faz importante destacar que a regra não 
se aplica aos processos coletivos (art. 103 do CDC) e nos casos de alienação de coisa 
litigiosa (art. 109,§3º do CPC). 
 
Questões objetivas 
1ª Questão 
 
Existe coisa julgada material em sede de ação civil pública? ( Lei 7347/85) 
 
a) Sim. Trata-se de ação de conhecimento que poderá ou não ter o direito material 
apreciado. 
b) Não, pois a coisa julgada aqui no caos procedência teria uma amplitude muito grande. 
c) Sim, mas apenas no caso de improcedência do pedido. 
d) Não, seja com procedência ou improcedência do pedido autoral. 
a) A ação civil pública nada mais é do que um processo de conhecimento com rito 
especializado e com ótimas ferramentas processuais, mas nada impede o seu transito 
em julgado. 
2ª Questão 
 
A coisa julgada é oponível: 
 
a) em sede de contestação, em matéria preliminar, sob pena de preclusão. 
b) em sede mandado de segurança apenas, pois viola-se direito liquido e certo. 
c) em todo e qual momento ou fase processual, sendo certo que deve ser alegado na 
primeira hora em que parte fala nos autos, sob pena de ulterior responsabilização das custas 
e outros danos processuais. 
d) apenas no âmbito dos tribunais, sendo vedada sua alegação em 1ª instância. 
 
c) Trata-se de matéria de ordem pública e que pode ser alegado em qualquer grau de 
jurisdição. 
 
 
Semana Aula: 13 
Coisa julgada: limites objetivos e subjetivos. Relativização da coisa julgada. Coisa julgada 
no processo individual e no processo coletivo. 
 
Questão Discursiva 
Maurício vendeu seu carro para seu grande amigo Gilson pelo valor de R$15.000,00. Na 
ocasião Gilson se comprometeu a realizar a comunicação junto ao DETRAN e regularizar a 
propriedade do veículo. Passados 02 anos, Maurício é notificado para responder a um 
processo de suspensão do direito de dirigir em razão do excesso de multas referentes ao 
veículo vendido, que ainda estava em seu nome. Muito chateado com a situação e sem 
conseguir localizar seu amigo, Maurício propôs ação de obrigação de fazer em face de 
Gilson cujo objeto era a condenação do réu na obrigação de regularizar a propriedade do 
carro junto ao DETRAN. Após a instrução da causa, o juiz julgou procedente o pedido para 
determinar que o réu regularize a propriedade do veículo, no prazo de 20 dias, sob pena de 
multa diária de R$1.000,00. Após o término do prazo, sem o cumprimento da obrigação, o 
juiz, a requerimento do autor, aumenta a multa diária para R$2.000,00. O réu apresentou 
petição requerendo a reconsideração da decisão, pois, de acordo com o art. 502 do CPC, a 
coisa julgada torna imutável a decisão sendo incabível o aumento da multa diária após o 
trânsito em julgado. Diante do caso indaga-se: 
a) Esta correta a argumentação do réu? 
b) Considerando a doutrina sobre o tema, qual é a distinção entre coisa julgada e preclusão? 
 a) Não está correta. Embora a regra do art. 502 do CPC trate de forma ampla sobre o 
fenômeno da coisa julgada, ela não é aplicável nas sentenças que condenem o réu em 
obrigação de fazer ou de entrega de coisa. Conforme dispõe o art. 537, o juiz pode, de 
ofício ou a requerimento da parte, alterar o valor da multa ou até mesmo determinar 
medidas diversas da fixada sentença de modo a se alcançar o resultado prático 
equivalente ao pretendido pelo autor. Assim, não há violação à coisa julgada. 
b) Importante diferenciar de forma adequada a eficácia preclusiva da coisa julgada e 
coisa julgada em si. A eficácia preclusiva está disposta no art. 508 do CPC e impede 
que se discutam novos argumentos ou teses que poderiam ter sido deduzidasantes do 
trânsito em julgado. A preclusão temporal é a perda do direito de se praticar um ato 
dentro de um mesmo processo em razão do decurso do tempo. A coisa julgada, por 
seu turno, se diferencia na medida em que garante maior segurança jurídica às partes 
impedindo que a matéria decidida seja rediscutida em qualquer hipótese, dentro ou 
fora do processo. Ressalvado, é claro, as hipóteses de ação rescisória. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
 
Não fazem coisa julgada material: 
 
a) os motivos e a verdade dos fatos no processo. 
b) a questão incidental, ainda que decidida pelo juiz após contraditório. 
c) os resultados de laudos de provas periciais. 
d) as sentenças que resolvem o direito material. 
a). art. 504 do CPC. 
 
2ª Questão 
A respeito da relativização da coisa julgada no Brasil é correto afirmar que: 
 
a) Não vigora e não se aplica ao nosso direito as teorias de relativização da mesma. 
b) Apenas encontra guarida na ação rescisória do art. 966 do NCPC. 
c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e enfraquecimento 
da segurança jurídica dos julgados. 
d) Pode ser feita por qualquer juiz ou tribunal, a livre distribuição. 
 
c). A regra é a segurança do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa 
julgada, nos termos do art. 5o, XXXVI da CRFB de 1988. 
 
Semana Aula: 14 
Ação Rescisória I: conceito e natureza jurídica. Competência para processamento. Prazo. 
Legitimidade. 
 
Questão Discursiva 
Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone Fácil S.A 
formulando declaratório de inexistência de relação jurídica combinado com condenação por 
danos materiais e morais. Segundo o autor, a ré teria realizado inscrição indevida de seu 
nome no cadastro de inadimplentes em razão de suposta dívida de contas pretéritas de 
titularidade do autor. Após contestação da ré, o juiz, não havendo mais necessidade de 
realização de mais provas, resolveu o caso com julgamento antecipado da lide, julgando 
procedente o pedido autoral e estipulando a indenização total no valor de R$15.000,00 
(quinze mil reais), entendo ser este valor suficiente para reparar os danos materiais e morais 
suscitados e provados nos autos. A decisão transitou em julgado e Temístocles inicia a fase 
de execução em face da agora executada, Telefonia Fone Fácil S.A. Em diligências 
internas na empresa, o advogado da Telefonia Fone Fácil S.A descobre que já havia uma 
decisão judicial transitada em julgado em face de Temístocles, envolvendo os mesmos fatos 
jurídicos suscitados na ação atual. Indignado, o advogado resolve ingressar com Ação 
Rescisória. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) É possível Ação Rescisória no presente caso? 
b) Qual o órgão competente para conhecer e julgar a Ação Rescisória? 
c) Quais são as consequências processuais nos casos em que a ação rescisória é proposta 
no juízo incompetente? 
a) Sim. Caso clássico e talvez de maior temor no ambiente judiciário, qual seja, julgar 
duas vezes o mesmo fato jurídico material, ainda que com denominações ou rubricas 
distintas. A Jurisdição quando entra em cena após a provocação dos jurisdicionados 
decide em caráter substitutivo de uma única vez, sem prejuízo de instancias diversas e 
previstas na estrutura processual vigente. Não há segurança jurídica que resista a um 
número sequencial de julgamentos. Art. 966, IV do CPC. 
 
b) Ação Rescisória é de competência dos Tribunais. Trata-se de competência 
originária e verdadeira atuação de 1o grau de jurisdição por órgãos de 2a instância ( 
considerando como causa de pedir algo diferente da ação originária). Os regimentos 
internos dos tribunais também dispõem a respeito de seu tramite procedimental. 
c) Trata-se de importante inovação em nosso ordenamento jurídico processual. Na 
vigência do CPC/73, a ação rescisória proposta no Tribunal incompetente acarretava 
a inadmissão da respectiva ação. O CPC/2015 deu tratamento mais acertado ao tema 
determinando que o tribunal intime o autor para emendar a inicial remetendo os 
autos para o tribunal competente, conforme dispõe a regra do art. 966,§5º. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
 
São legitimados para ação rescisória: 
 
a) As partes originárias do processo judicial, com exceção do revel. 
b) As partes originárias do processo judicial, mas não seus eventuais sucessores. 
c) Apenas aquele que saiu derrotado e o terceiro interessado. 
d) O Ministério Público, nos casos em que atuou, ou deveria atuar, como parte ou fiscal da 
lei. 
d) O art. 967 do CPC tratou de forma exaustiva as possibilidade de propositura da 
ação rescisória pelo Ministério Público. 
2ª Questão. 
 
O prazo decadencial para propositura de ação rescisória é de: 
 
a) 2 anos contados do transito em julgado da última decisão proferida no processo. 
b) 5 anos contados sempre da primeira decisão de mérito nos autos. 
c) 2 anos contados da data de interposição de recursos. 
d) 5 anos contados da data da última decisão proferida no processo, salvo se houve prazo 
decadência menor no Código Civil. 
a) Em conformidade com que dispõe art. 975, caput do CPC. O tema também é 
tratado na súmula 401 do STJ. 
 
 
 
Semana Aula: 15 
Ação Rescisória II: causas que autorizam a rescisão. Processamento nos tribunais. Ação 
Anulatória. Cabimento. 
 
Questão Discursiva 
 
Em Ação Rescisória proposta por Godofredo em face de Silas houve requerimento de 
concessão de tutela provisória, considerando que Godofredo alega que em razão da 
flagrante nulidade do julgamento anterior (violação manifesta de norma jurídica objeto de 
súmula de jurisprudência dominante do STF) e da fase em que se encontra a execução, é 
possível que seu bem imóvel seja levado à hasta pública, com demasiado perigo de dano 
irreparável ou mesmo de dificílima reparação. O relator admite a petição inicial e, 
incontinente, defere o requerimento de Godofredo para suspender a execução até a decisão 
final da Ação Rescisória. Silas inconformado, afirma que decisão antecipada do relator 
seria uma violação constitucional do contraditório e da ampla defesa, pelo que não se 
conformará com a decisão. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) A Ação Rescisória poderia ser admitida no presente caso? 
b) Existe a possibilidade de concessão de tutela provisória em sede de Ação Rescisória. 
a) Em tese sim. O enunciado informa da ocorrência de grave erro judiciário de 
natureza dupla: violação manifesta de norma jurídica objeto de súmula de 
jurisprudência dominante do STF. Sem dúvidas sobre a admissibilidade no presente 
caso. Não se trata de mera divergência de um ou outro juiz ou tribunal, mas sim 
violação flagrante de norma jurídica já interpretada pelo STF, objeto de súmula de 
jurisprudência dominante. 
b)Sim. O art. 969 do CPC traz a ressalva de forma muito similar ao art. 489 do 
CPC/73. É importante destacar a alteração do tratamento das tutelas de urgência, 
agora denominadas de tutela provisória e suas espécies. Também é importante frisar 
que o crivo de análise aqui é muito mais severo e exigente do que em 1a instancia, 
mormente em direitos materiais ligados à dignidade da pessoa humana ( direitos 
fundamentais) ou questões patrimoniais de relevo, como a propriedade e posse de 
bens imóveis, por exemplo. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
 
Nos termos do CPC, cabe ação rescisória: 
 
a) quando proposta pelo Ministério Público, caso não tenha sido ouvido em processo em 
que lhe era obrigatória a intervenção, salvo se a sentença de mérito for efeito de colusão das 
partes. 
b) na hipótese em que se verifique fundamento para invalidar confissão, ainda que nessa 
não tenha se baseado a sentença, ou quando em erro de fato for fundada a sentença de 
mérito. 
c) depois de transitada em julgado a sentença de mérito, o autor obtiver documento novo,cuja existência ignorava, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável. 
d) quando a sentença de mérito for proferida por juiz relativamente incompetente, ou for 
verificada que foi dada por concussão, prevaricação ou corrupção do juiz. 
c) Art. 966 do NCPC. 
2ª Questão 
 A ação rescisória tem natureza de: 
 
a) conhecimento até sua admissibilidade, depois, cautelar. 
b) cautelar com procedimento especial 
c) conhecimento com procedimento especial. 
d) conhecimento com decisão meramente declaratória. 
 
c). Trata-se do primeiro procedimento especial previsto já no CPC/73 e que foi 
mantido no CPC no art. 966 e seguintes. 
 
Semana Aula: 16 
 
REVISÃO 
 
 
O Banco BMD ajuizou ação de cobrança em face de Antônio, pelo procedimento 
comum, sob o fundamento de que o réu não efetuou o pagamento da quantia de 15.000,00 
referentes a um empréstimo realizado. Após a realização infrutífera da audiência de 
conciliação, Antônio pretende, através de seu advogado, alegar que: a) não reconhece a 
dívida vez que o empréstimo já foi quitado; b) a devolução em dobro do valor pago 
indevidamente, vez que o banco cobrou numero de parcelas maior do que o acordado e c) a 
incompetência territorial do juízo. Diante da situação acima indaga-se: 
a) Quais as modalidades de resposta do réu devem ser utilizadas pelo advogado do réu? 
b) Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, como deve proceder? 
c) Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação Específica 
para fins do momento processual dos artigos 335 e seguintes do CPC? 
 
Questões Objetivas 
 
1ª Questão 
 
Marque a alternativa correta dentre as opções abaixo. 
 
a) O CPC/2015 eliminou a reconvenção, não sendo mais possível ao réu demandar o autor 
no mesmo processo. 
 
b) A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tema de contestação. 
 
c) A contestação no CPC/2015 pode ser oral em qualquer procedimento. 
 
d) A incompetência absoluta deve ser arguida através de exceção processual. 
2ª Questão 
Quando houver caso de incompetência relativa do juízo e impedimento do juiz, a defesa do 
réu dever ser por: 
 
a) contestação e exceção respectivamente. 
 
b) apenas contestação. 
 
c) apenas uma única exceção de incompetência. 
 
d) duas exceções autônomas. 
 
Sugestão de respostas à Questão - Discursiva 
 
a)O réu deverá apresentar sua contestação, como principal defesa, articulando sua 
defesa indireta de mérito (a dívida já foi quitada, art. 336) e uma defesa processual 
caracterizada pela incompetência territorial (art. 337, II). Poderá ainda apresentar 
reconvenção (art. 343), com objetivo de receber o dobro o valor pago indevidamente. 
Importante observar que o CPC ampliou o escopo da contestação reduzindo o número 
de incidentes como impugnação ao valor da causa e a exceção de incompetência. 
b) O réu deverá indicar, se tiver conhecimento, o sujeito passivo sob pena de arcar 
com as custas do processo e, ainda, indenizar ao autor por eventuais prejuízos 
decorrentes da falta de indicação (art. 339) 
c) O Princípio da eventualidade está previsto no art. 336 e 342 do CPC, sendo este 
último artigo uma espécie de excepcionalidade em casos específicos. Traduz a ideia de 
que o réu deve-se utilizar deste momento e peças processuais para alegar e sustentar 
todos os fatos (direito material e processual) que possam ser necessários ou úteis para 
a melhor justiça a ser realizada no caso concreto. A omissão culposa acarreta, via de 
regra, preclusão. A omissão dolosa, além da preclusão, pode gerar condenação por 
litigância de má-fé (arts. 77 e seguintes do CPC). 
Sugestão de resposta à 1ª Questão Objetiva: 
 
Letra c) No procedimento comum a contestação deve ser apresentada por petição, por 
escrito, conforme dispõe o art. 335 do CPC. A contestação oral é admitida, somente, 
nos Juizados Especiais Cíveis. 
Sugestão de resposta à 2ª Questão Objetiva 
 
Letra a) Art. 337, II. do CPC. A suspeição e impedimento não integraram o rol de 
temas novos em contestação.

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