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Meios para superar o analfabetismo funcional Analfabetismo funcional: a incapacidade notória de avalição e pensamento crítico O analfabetismo funcional compreende a problematização decorrente concretamente da incapacidade de compreender textos literários ou com apresentação simples. Outrossim, a visão tecnicista da alfabetização, na qual as instituições procuram apenas demostrar o conteúdo curricular proposto em ementas, torna o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade da criação de opiniões próprias um conjunto de práticas não desenvolvidas ao decorrer da alfabetização. Desse modo, diversos fatores acarretam o desenvolvimento do analfabetismo funcional dentro da sociedade e que se apresentam decorrentes das bases educacionais vigentes fora e dentro das instituições de ensino. Entre os indivíduos que não concluíram os estudos antes ou durante o ensino fundamental a taxa referente ao fator funcional abrange cerca de 68% dos brasileiros pelo Instituto Paulo Montenegro. Sendo assim, os níveis escolares iniciais são trabalhados de maneira errônea dentro de muitas instituições, nas quais o ensino se baseia essencialmente no ensino gramatical e agrava a idealização crítica necessária para a interpretação de textos e comentários. Consequentemente, as organizações educacionais não são as únicas responsáveis pela elevada taxa de analfabetismo funcional vigente na realidade de grande parte da população. A realidade social vivenciada por cada indivíduo trabalha diretamente o desenvolvimento do pensar crítico que capacita a avaliação de obras simples e coesas. Ademais, fatores como discriminação, bullying, falta de comunicação ou interação social e exclusão são meios que prejudicam a formação do caráter social e avaliativo necessário para a análise de determinados temas, trazendo consequentemente a segregação de fatores psicológicos contra o desenvolvimento funcional. Em síntese, o analfabetismo funcional é influenciado diretamente pelo ensino presente durante a alfabetização em instituições escolares, entretanto demostra também a necessidade de trabalhar meios sociais para o desenvolvimento cidadão de indivíduos que se tornaram posteriormente analistas e defensores de uma opinião formada. Por consequência, cabe as escolas públicas e privadas do país desenvolverem o ensino do letramento com estudantes de ensino fundamental e médio, viabilizando ensinar os alunos a lerem e escreverem de acordo com condições sociais que possibilitem o desenvolvimento de ações críticas e que formem opiniões próprias, garantindo que os beneficiados possam compreender determinados elementos de acordo com os meios inseridos.
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