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ATIVIDADE técnicas de entrevista e observações

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Aluna: Pâmella Novais/ RA: N501570/ PSICOLOGIA – UNIP ANCHIETA. 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
TEO - Técnicas de Entrevista e Observação 
Exercícios aplicados à disciplina para revisão e estudo: 
1. Quanto a técnica de entrevista descreva abaixo as áreas da psicologia na qual ela pode ser aplicada e 
por quê? 
 
R: As técnicas podem ser usadas nas áreas: hospitalar, clinica, escolar e organizacional. 
2. Explique de que forma a entrevista de anamnese se diferencia da entrevista devolutiva? 
 
R: A entrevista de anamnese e a devolutiva tem propósitos bem diferentes, anamnese serve para 
coleta de dados do histórico do paciente, já a devolutiva é ara devolução de resultados 
3. A entrevista psicológica, se diferencia em termos de sua estruturação, conforme proposto por Bleger 
(2003) podem ser de três tipos. Cite e descreva quais são estas. 
 
R: Os três tipos são: entrevista estruturada onde a pergunta e a respostas são pré-definidas; a semi-
estruturada onde a pergunta é definida, mas a resposta não; e a livre estruturação sem perguntas pré-
estabelecidas. 
4. Quais as etapas do processo psicodiagnóstico, conforme estudado em Cunha (2000). 
 
R: As etapas do psicodiagnóstico são: 1- queixa inicial, 2- hipóteses, 3- plano de avaliação, 4- coleta 
de dados, 5- analise de dados e 6- devolutiva. 
5. Considere as técnicas de entrevistas psicológicas estudadas em aula e justifique a frase ao lado, com 
suas próprias palavras: “um erro diagnóstico impõe ao paciente um esforço inútil no sentido de 
que ele nos expõe seu mundo interno, falando de seus sofrimentos e angustias e, ao final, diante 
do erro, poderá não mais confiar em um processo psicoterápico que, se iniciado, não alcançará 
seu objetivo, que é o da cura”. (extraído de: Freud (1913) em: O Início do Tratamento). 
 
R: No psicodiagnóstico temos que ter muita cautela, muito cuidado no que vai ser perguntado e 
analisado. Pois estamos mexendo com sentimentos com a intimidade de outro ser humano. Quando 
acontece erro dentro da terapia, o paciente perde totalmente a confiança no psicólogo. 
6. A entrevista clínica é considerada uma das principais competências do psicólogo, destaque as 
questões internas e externas que podem ocorrer conforme visto em Benjamim (2011). 
 
R: Em primeiro lugar para uma boa entrevista clinica é o psicólogo esse conhecer e estar bem consigo 
mesmo, para depois lidar com problemas de terceiros (FAZER TERAPIA!!!!). Em segundo lugar o 
ambiente, a sala onde irá acontecer a entrevista o ambiente precisa ser acolhedor e confortável. 
7. Sobre o procedimento e estrutura da entrevista clínica, como o psicólogo deve proceder no início e no 
final desta entrevista? 
R: Em primeiro lugar deve-se entender o que motivou aquele paciente procurar ajuda de um 
psicólogo, o psicólogo deve dar espaço para o seu paciente e ouvir sem interromper. Ao final, os dois 
devem estar cientes de que a sessão esta finalizada, e deixar para próxima sessão caso tenha algo novo 
a ser apresentado. 
Leia o caso abaixo e responda as questões: 
Carlos (nome fictício) é um menino de 8 anos, cursando a quarta série do ensino fundamental de uma 
escola pública, terceiro filho, mora com sua mãe e seus irmãos de 18 anos e 12 anos na periferia de São 
Paulo. Seu pai abandonou a família sem aviso e desapareceu, quando ele ainda era um bebê de 3 meses. 
A situação financeira da família é complicada e seus recursos econômicos muito precários. Por vezes, 
durante o atendimento psicoterápico, faltou dinheiro para comprar alimentos, quando isso ocorria sua mãe 
levava Carlos para a casa da avó materna e desta forma ele faria ao menos uma refeição. Carlos é um 
garoto alegre e bem humorado, não apresenta dificuldades na escola, considerado simpático e 
comunicativo pelos familiares e colegas. Já no primeiro encontro com a psicóloga Ana, ele mostrou-se 
afetivo e pode estabelecer um bom vínculo com ela. Marta, sua mãe procurou o consultório da psicóloga 
Ana alegando que: "não sabia mais o que fazer com ele", segundo suas palavras. Na escola as professoras 
reclamavam do seu comportamento em sala de aula, apesar de Carlos apresentar um bom rendimento 
acadêmico. 
8. De acordo com o que você aprendeu em TEO esclareça como a psicóloga Ana deve proceder 
com Carlos (8 anos) e sua mãe Marta, antes de começar qualquer tipo de intervenção 
terapêutica? 
 
R: Ana deve fazer uma entrevista de anamnese com a Mãe de Carlos, para se aprofundar mais na 
criança e ter boas hipóteses. 
9. Dentre os tipos de entrevista conhecidos por você, que tipo delas seria indicado para o caso? 
 
R: Entrevista de Anamnese. 
10. A entrevista fechada seria indicada para o caso acima? 
 
R: Não de forma alguma. Pois uma entrevista fechada limita o psicólogo e o paciente. 
11. Elabore um roteiro de entrevista semiaberta para Ana realizar entrevista sobre o caso de 
Carlos. 
a. Quem poderia ser chamado para entrevista? 
 
R: A mãe de Carlos e a professora que acompanha ele na escola. 
b. Quais as questões, que deveriam ser feitas por Ana, para coleta de dados sobre Carlos? 
R: Como Carlos é na escola? Carlos sente falta de figura paterna? Quais as dificuldades que Carlos 
tem na escola? Como é a relação afetiva dele com os irmãos? Como é a relação afetiva dele com a 
mãe? 
Leia o caso abaixo e responda as questões: 
Ana psicóloga relata que, durante uma sessão, Carlos lhe fazendo a pergunta, “você tem filhos?”, 
enquanto modela com as mãos, duas metades de massinhas branca imitando um pão e encaixa outra 
marrom entre as duas, como se fizesse um hamburguer. Ana lhe informa que não. Ele pergunta a seguir se 
ela sabia fazer panqueca, e quando respondi que não, ele fala: "Quando você tiver filhos vai ter que saber 
fazer hamburguer, assim como minha mãe faz para mim". Ana pergunta se a mãe faz hamburguer para 
ele e ele diz que quando não tem pão, pois não têm dinheiro para comprar, a mãe lhe faz panqueca. 
Esse relato de Carlos fez Ana sentir-se abalada, seus olhos encheram de lágrimas e ela chorou tentando 
esconder de Carlos o rosto molhado passou a sentir uma raiva inexplicável da mãe do menino e a ter 
dificuldade em atender à Carlos, com isso quando era dia da sessão ela frequentemente sentia-se 
indisposta com dores de cabeça e atrasava-se para o atendimento. 
Ao longo dos atendimentos, Ana se perguntava se seria terapêutico trazer para Carlos um lanche. Ele lhe 
disse que antes de vir para a sessão muitas vezes, não tomava café da manhã. Quando isso ocorria Carlos 
tomava apenas um café, na sala de espera do consultório, em que havia uma garrafa térmica com café, da 
qual ele se servia e depois de tomar guardava o resto para dar à sua mãe. 
12. De acordo com o caso acima faça uma análise da entrevista, em relação ao processo de 
transferência e contratransferência manifestados por Ana e Carlos. 
R: Durante as sessões Ana criou um laço afetivo muito forte com Carlos, trazendo as dores do menino 
para ela mesma, e gerou um processo de contratransferência. 
Ao longo do tempo, Carlos foi se sentindo mais seguro e isso desencadeou um processo de 
TRANSFERENCIA, em que ele parecia querer encontrar na sessão alguém que cuidasse dele, como a 
mãe em casa. As brincadeiras passaram a ser sobre cuidados de um para o outro, em que o principal 
aspecto era o de fazer e dar alimentos. Carlos desenhou Ana, não mais como um cachorro bravo como na 
entrevista inicial, mas como uma pessoa capaz de dar cuidados e de ajudá-lo. 
13. Preencha o espaço acima com a palavra, que indica corretamente o processo que está ocorrendo 
com Carlos. 
14. No filme Terapia do amor (2005) Assista ao trailer disponível no link acessado em 17/03/2020: 
https://www.youtube.com/watch?v=2_QUns4JLFM e discuta as questões envolvidas no processo de 
Transferência e Contratransferência, que podem ser destacadas do filme (trailer). 
 
R: No trailer vemos que a paciente de uma terapeuta seenvolve com o seu filho, e eles não sabem. 
Assim, a psicóloga acaba ficando por dentro de toda situação, e muito envolvida com a sua vida e a 
da paciente. 
 
 Leitura obrigatória: 
CUNHA, J. A. A história do examinando. In: CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000, cap. 6 (p. 57-66). 
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. 13ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 
OCAMPO, M. L. S. & ARZENO, M. E. G. A entrevista inicial. In: OCAMPO, M. L. S. O processo 
psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009, cap. 2 (p.21-43). 
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap. 11 (p.105-138). 
PASQUA, L. D.; A técnica das entrevistas iniciais partindo do seriado “Em terapia”. Diaphora | 
Revista da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul 12(1) | 2011 | 99-106. disponível em: 
http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/52 (acessado em 17/03/2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=2_QUns4JLFM
https://www.youtube.com/watch?v=2_QUns4JLFM
http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/52
http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/52
 RESUMO 
TEO - TÉCNICAS DE ENTREVISTA E DE OBSERVAÇÃO 
 
Como estudo das técnicas de entrevista psicológica da disciplina TEO, solicitamos a leitura e resumo dos 
capítulos da bibliografia indicada abaixo: 
 
BIBLIOGRAFIA: 
BENJAMIN, A. A Entrevista de Ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 
 
1. Capítulo 1: CONDIÇÕES (p. 17-26) 
A entrevista psicológica deve ser feita com muito cuidado e atenção, pois exige muito do profissional e 
do ambiente. O ambiente é um dos principais fatores que deve ser observado, a organização e o conforto 
deve ser primordial, o contato com as fichas e informações de outros pacientes que passaram pela sala. 
Dessa forma devemos focar em nos dedicar e dar o nosso melhor para o paciente, em um ambiente 
calmo, tranquilo e sem interrupções para não atrapalhar a terapia. 
É necessário também a observação da questão interna, pois influenciam muito no processo terapêutico. 
TERAPIA em primeiro lugar, o psicólogo deve estar bem consigo mesmo para poder acolher uma outra 
pessoa, deve ter o desejo de ajudar, a vontade pois com isso poderá beneficiar seu paciente de maneira 
profissional e muito satisfatória. 
2. Capítulo 2: ESTÁGIOS (p. 27-54) 
A primeira entrevista é de grande importância para o psicólogo, pois pode ter uma certa tensão e ansiedade 
no momento. Mas, é muito importante que o psicólogo também se observe, para ir descobrindo seu estilo de 
trabalho e o público que deseja atender. 
A primeira entrevista pode ser iniciada tanto pelo paciente quando pelo psicólogo. Se for o caso de ser 
iniciada pelo paciente, onde ele quis ir até o profissional, devemos deixa-lo falar o que levou ele a procurar 
uma ajuda profissional, sem interrupções e sem hipóteses (até o momento). Caso o paciente tenha alguma 
dificuldade para se expressar, podemos ajuda-lo a desenvolver e ouvi-lo. 
Logo se a entrevista for iniciada pelo psicólogo, deve ter clareza nos seus objetivos com o seu paciente, 
sempre tomando cuidado com o tom (pois pode suar como ameaça), o psicólogo deve mostrar ao paciente 
que está aberto e pronto para ouvi-lo pois quanto mais o psicólogo mostrar abertura, mais o paciente sentira 
confortável para falar. 
A sessão pode ser dividida em três estágios: abertura, desenvolvimento e encerramento. A abertura seria o 
primeiro estágio, neste caso a questão será o motivo do paciente estar ali, o que motivou procurar a terapia 
(ambos devem estar de acordo). No segundo estágio, seria o desenvolvimento, nessa etapa podemos 
investigar mais o problema inicial, devemos focar nas estruturais internas do paciente (não confundir com 
as nossas). Também no desenvolvimento pode existe uma pausa do paciente, o silencio do paciente pode 
acontecer em qualquer momento, e devemos respeita-lo, pois, o paciente pode organizar seus pensamentos, 
sentimentos e falas. Podemos ajuda-lo a prosseguir com a terapia. 
Enfim, temos o ultimo estagio que é o encerramento, nessa fase os dois devem estar cientes de que a 
entrevista está sendo finalizada, o psicólogo não deve apresentar nenhum material novo e deixar para 
próxima sessão. 
 
3. Capítulo 4: O REGISTRO DA ENTREVISTA (p. 79-85) 
Registrar é uma tarefa importante para o psicólogo, pois é importante no processo terapêutico, para 
lembrarmos o que foi dito e fazer nossas hipóteses. Existe muitas maneiras para fazer essas anotações, 
como por exemplo: anotações em papel, computador e até mesmo gravações. 
O processo envolve MUITA ética, com os registros PRINCIPALMENTE. As anotações devem ser muito 
bem guardadas em um lugar confidencial, para os nossos pacientes não terem acesso, pode ser 
compartilhada com outros psicólogos caso o intuito seja ajudar no processo terapêutico, APENAS. 
E também, é de grande importância deixar a entrevista em um ritmo, sem parecer um 
questionário/interrogatório. 
 
4. Capítulo 5: A PERGUNTA (p. 87-116) 
 
A pergunta serve para colher informações para nos auxiliar no processo terapêutico. Não se deve fazer uma 
pergunta apenas por mera curiosidade, ela deve fazer parte do plano de avaliação, temos um leque com vários 
tipos de perguntas. Uma pergunta pode ser aberta ou fechada, direta ou indireta, ou até mesmo uma pergunta 
dupla. 
A pergunta aberta podemos ter vários tipos de resposta, já a pergunta fechada limitamos isso. Perguntas 
diretas são interrogações necessárias, já as indiretas são abertas para o paciente explorar seus sentimentos e 
pensamentos. Já as perguntas duplas devem ser EVITADAS. 
A palavra “PORQUE” em uma entrevista também deve ser evitada, pois tem um ar de acusação, reprovação e 
causa desconforto, o paciente pode querer responder com o sentimento de ameaça para se defender. 
Por isso a questão de perguntas deve ser muito bem trabalhada, de uma maneira fácil, breve e a mais 
respeitosa possível.

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