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Política de Humanização ao Pré-Natal e Parto

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Atividade: Propedêutica de Cuidar da Saúde da Mulher
Nome: Thayna Oliveira De Jesus Santos
RA: D60230-6 EN5A14 – (Manhã)
Curso de Enfermagem - Araçatuba 
1. A Política de Humanização ao Pré-Natal e Nascimento (PHPN) vem com o intuito de humanizar a assistência ao pré-natal, parto e nascimento no âmbito
do Sistema Único de Saúde. Para tanto foram instituídos princípios e diretrizes para a estruturação da Política de Atenção Obstétrica e Neonatal. Aponte os principais pontos desta legislação e demonstre os avanços ocorridos na assistência ao longo dos anos.
R: Considerando a necessidade de estimular o aprimoramento do sistema de atenção à saúde da mulher e do recém-nascido, integrando e regulando o atendimento à gestação, ao parto e ao nascimento, nos níveis ambulatorial básico e especializado, o atendimento pré e inter-hospitalar, o atendimento hospitalar e ainda o controle de leitos obstétricos e neonatais, como forma de garantir a integralidade da atenção;
2- O enfermeiro vem se destacando na Atenção Primária à Saúde, quanto a sua atuação na assistência ao pré-natal de baixo risco, o que requer conhecimento técnico e científico. Entretanto este conhecimento perpassa pelas complexidades assistenciais, sendo continuado no âmbito hospitalar. Este cuidado integral à saúde da mulher durante o trabalho de parto requer do enfermeiro reconhecer os períodos clínicos e mecânicos do trabalho de parto e parto normal, bem como ofertar uma assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal com ênfase no parto humanizado. Com base no conteúdo explicitado discorra sobre:
Mecanismos do parto.
· Encaixamento ou Insinuação:
É a passagem do diâmetro biparietal do objeto pelo estreito superior da pelve verdadeira; Ocorre a redução dos diâmetros do pólo cefálico;
Acomodação – orientação de diâmetro e flexão deste pólo;
Momento da insinuação o feto está em posição Occipício Transversal Esquerdo.
· Descida
Completando a insinuação, a cabeça desce até as proximidades do assoalho pélvico, onde começa o cotovelo do canal.
Mantém aí a mesma exagerada atitude e conserva o mesmo sentido, apenas exagera um pouco a flexão.
O ápice do ovoide cefálico toma contato com o assoalho pélvico e a circunferência máxima se encontra na altura do ESPV.
· Rotação
A extremidade cefálica, nesta etapa, distende e dilata o conjunto musculoaponeurótico que compõe o diafragma pélvico e sofre um movimento de rotação colocando a sutura sagital no sentido anteroposterior do Estreito Inferior da Pelve Verdadeira (EIPV), ou seja, da saída do canal de parto.
A variedade de posição encontrada nesta etapa do parto (expulsão) será occiptopúbica (OP).
Juntamente com a rotação interna da cabeça e sua descida pelo canal, verifica-se a penetração das espáduas do feto através do ESPV.
· Desprendimento da Cabeça
Após o movimento de rotação interna, o suboccipto se coloca sob a arcada púbica; a sutura sagital se orienta no sentido anteroposterior.
Em razão da curvatura inferior do canal de parto, o desprendimento se dá por movimento de deflexão da cabeça.
A nuca do feto toma apoio na arcada púbica e a cabeça bascula em torno desse ponto, num movimento de bisagra.
A passagem da cabeça pelo anel vulvar deverá se fazer pelos diâmetros anteroposterior da cabeça do feto.
Períodos clínicos do parto.
 1ª Fase – Dilatação: A primeira fase do parto é caracterizado pela presença de contrações e ao processo de dilatação do colo do útero e do canal de parto até que atinja 10 cm. Esta fase é dividida em latente e ativa, e pode demorar de 12 a 16 horas, período em que a mulher poderá sentir dores devido às contrações, cada vez mais regulares e próximas.
 
 2ª Fase - Expulsão: O seguimento da fase ativa do trabalho de parto se dá pela fase de expulsão, em que o colo do útero já atingiu a dilatação máxima e se inicia a fase do período expulsivo, que pode demorar até 2 horas. Nesse momento, a mulher deve começar a fazer força para a descida da apresentação fetal. Para facilitar o nascimento, pode ser necessário fazer um pequeno corte no períneo, que é espaço entre a vagina e o ânus para facilitar a saída do feto.
 
 3ª Fase - Dequitação: A fase da dequitação é a fase 3 do trabalho de parto e ocorre depois do nascimento do bebê, sendo caracterizada pela saída da placenta, que pode sair espontaneamente ou ser retirada pelo médico. Se o obstetra realizaram a episiotomia ou se houve lesão sangrante da mucosa, deverá ser feita a sutura.
Condutas do enfermeiro no trabalho de parto e parto normal.
Acolher e apoiar a paciente em todo o trabalho de parto. Monitorar os sinais e sintomas da evolução do parto. Orientar e oferecer os métodos não farmacológicos de alívio da dor. Prestar um atendimento humanizado a paciente e seu acompanhante.

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