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salário in natura

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Salário in natura 
 Salário in natura diz respeito sobre a coisa em si, nesses casos o trabalhador não recebe o salário somente em dinheiro, mas também em utilidades, que pode ser moradia, veículo, energia elétrica, vestuário etc. 
 O artigo 82 da CLT mostra claramente a descrição do que seria o salário in natura: “ Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm – P, em que Sd representa o salário em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região. Parágrafo único: O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% do salário mínimo fixado para a região.”.
 Ou seja, o empregador não poderá pagar menos do que 30% em dinheiro e também não poderá pagar acima de 70% em utilidades, caso não respeite os limites estabelecidos em lei, não será válido.
 Para que possa ser feito o pagamento in natura, o empregador deverá respeitar alguns requisitos para que seja possível essa integração salarial:
 O primeiro requisito é a habitualidade, essa utilidade deve ser frequente; preciso também ser gratuito, ou seja, o empregador não pode cobrar do trabalho por essa utilidade; a lei não deve excluir essa parcela salarial, como é o exemplo claro do artigo 458 da CLT que exclui expressamente bebidas alcoólicas e drogas nocivas; e o último requisito é que essa utilidade deverá ser em troca da prestação de serviço, ou seja, para maior conforto, comodidade do empregado.
 Diferente do caso que ocorre quando é para a prestação de serviço, que são os casos que para que o trabalho seja executado é obrigatório o uso de algum objeto específico, portanto nesses casos não integra o salário in natura.

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