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MORMO grupo Bruna Garcia RA: 51711524 Danilo Rocha RA:51710443 Debora Pires RA: 51710626 Ivandro Cesar RA: 51711659 Jaíne Bueno RA: 51711162 Leonardo Bozelli RA: 51710702 Michelle Carettoni RA: 51711563 Monica Oliveira RA: 51711320 Nicole Feitoza RA: 51507836 Paulo Christiano RA: 51711037 Tamires F. Lima RA: 51710525 Tarley Junior RA: 51710460 Victor Oliveira RA: 51711141 Wesley M. Frari RA: 51609339 Introdução Definição: O Mormo é considerada uma das doenças mais antigas, citadas por Hipócrates 450-420 a.C. É uma doença infecto-contagiosa de caráter agudo ou crônico que acomete principalmente equídeos, podendo acometer o homem. Introdução Nomes populares: Catarro Bravo, Catarro de Burro ou Lamparão Lista OIE ETIOLOGIA Agente Etiológio: Burkholderia mallei Bactéria Gram negativa capsulada Pouco resistente às condições ambientais. Imóvel e não se multiplica no ambiente É inativada em temperatura acima de 55ºC e por desinfetantes comuns. Em matéria orgânica permanece viável por 15 a 30 dias. Seu cultivo é fastidioso, de difícil isolamento, necessitando de meios especiais principalmente acrescidos de ágar batata glicerinado, onde se desenvolve em aerobiose a 37ºC. Epidemiologia FI VE VT PE S Animais Infectados Digestiva, via respiratória, genital e cutânea. Contato direto e indireto Equideos, Asininos, Muares, Caprinos, Ovinos, cães, Gatos e Homem Secreção oro-nasal Epidemiologia Espécies susceptíveis: Equinos, asininos e muares. Fatores de Risco Associados à Doenças Introdução de animais doentes Sistema de criação Manejo higiênico-sanitário inadequado Grandes concentrações de equídeos estão associados a disseminação da bactéria. Não é uma doença sazonal em áreas endêmicas. A idade é um aspecto importante a ser considerado na epidemiologia da doença. A apresentação da doença está restrita ao sistema respiratório, linfático e pele. Patogenia Bactéria atinge o linfonodo regional Dissemina – se por via sistêmica (linfática e sanguínea) Atinge pulmões, rins, baço, fígado e articulações. Sinais clínicos Caquexia Hipertrofia Linfonodos submandibulares Secreção nasal Extertores respiratórios Apatia Edema de membros Hiperemia de mucosa Cicatriz em estrela Febre Claudicação Úlcera nasal Dispnéia Abcesso subcutâneo Imagens: Prof. RINALDO APARECIDO MOTA DIAGNÓSTICO Clínico – epidemiológico Microbiológico: isolamento e identificação bacteriana Inoculação em animais de laboratório (Prova de Strauss) Maleinização: Oficial Sorológico: Oficial – Fixação do Complemento (FC) Exame Anátomo – histopatológico DIAGNÓSTICO Isolamento microbiológico e identificação DIAGNÓSTICO Teste Maleína (Oficial) O teste da maleína será realizado por médico veterinário do serviço veterinário oficial. Realizado através da aplicação de PPD maleína na dose de 0,1 ml por via intradérmica, na pálpebra inferior de um dos olhos do animal e o procedimento de leitura deverá ser realizado 48 horas após a aplicação. Animais que apresentarem, após a aplicação da maleína, reação inflamatória edematosa palpebral, com secreção purulenta ou não, serão considerados positivos. Imagens: Dr. Fernando Leandro dos Santos DIAGNÓSTICO Fixação de Complemento (Oficial) A prova de FC somente poderá ser realizada em laboratório oficial ou credenciado A coleta de material para exame e envio de amostra para qualquer fim será realizada por médico veterinário oficial ou cadastrado Obs.: Os animais reagentes a FC poderão ser submetidos a teste complementar de maleína nos seguintes casos: 1.Animais reagentes FC que não apresentem sinais clínicos de mormo 2.Animais não reagentes ao FC que apresentem sinais clínicos de mormo Diagnóstico diferencial Garrotilho (Streptococcus equi) Rodococose (Rodococcus equi) Adenite Equina Linfangite Epizoótica e ulcerativa Melioidose Anemia Infecciosa Equina Influenza Equina Rinopneumonite Equina Controle e profilaxia Controle de trânsito interestadual Sacrifício dos animais doentes ou soropositivos e incineração das carcaças Interdição da propriedade para saneamento Quarentena antes de introduzir animais no rebanho Desinfecção das instalações e de todo material que teve contato com animais doentes. NORMATIVA Nº 6, DE 16 DE JANEIRO DE 2018 Art. 2º Para os fins desta Instrução Normativa, serão adotadas as seguintes definições: I - eliminação de foco: conjunto de medidas de defesa sanitária animal, definidas e aplicadas pelo Serviço Veterinário Oficial, com o objetivo de eliminar as fontes de infecção em uma unidade epidemiológica e impedir a sua transmissão e dispersão; VII - laboratório credenciado: laboratório público ou privado, homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para realizar ensaios e emitir resultados em atendimento aos programas e controles oficiais; Art. 16. Todo foco de mormo deverá ser obrigatoriamente eliminado, observando-se: I - a realização de eutanásia dos casos confirmados de mormo conforme descrito no art. 15; II - a realização de testes de diagnóstico consecutivos de todos os equídeos da unidade epidemiológica, com intervalo de 21 (vinte e um) a 30 (trinta) dias entre as colheitas, com prazo máximo de 30 (trinta) dias para a primeira coleta: TRATAMENTO Até o presente momento não há tratamento ou vacina, para animais confirmados positivos, os quais devem ser sacrificados e as propriedades interditadas até que sejam liberadas como livres de mormo pelo Serviço Veterinário Oficial. SAÚDE PÚBLICA Em humanos, é uma zoonose de difícil tratamento, sendo, quase sempre fatal. O tratamento é a base de antibióticos que deve ser iniciado imediatamente em ambiente hospitalar e ainda que receba terapia adequada, o sucesso pode ser de apenas 50% dos casos. Para prevenção é recomendado usar equipamento de proteção (EPI) na lida com animais. Não existem vacinas disponíveis para seres humanos. Sintomas Suor noturno, mal-estar geral; Feridas arredondadas de aproximadamente 1 cm na pele ou nas mucosas, que inicialmente parece uma bolha, mas que aos poucos se torna uma úlcera; A face, principalmente o nariz, podem ficar inchados, dificultando a passagem do ar; Secreção nasal com pus; Gânglios linfáticos doloridos, ínguas; Sinais gastrointestinais como diarreia forte SAÚDE PÚBLICA Referencias bibliográficas PIOTTO, Marise Andri, SANCHEZ, Paulo José, SILVA, César Alexandre P .Comissão de Equideocultura do CRMV-SP. OTTO, M. Radastits et all. Clinica Veterinária 9ª edição. Um tratado de doenças dos bovinos, Ovinos, Suinos, Caprinos e Equinos. DIEHL, Gustavo Nogueira. Informativo Técnico Nº6/Ano 04 – Rio Grande do Sul, junho de 2013. MOTA, Rinaldo Aparecido. Mormo em Equinos. Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Medicina Veterinária laboratório de doenças infecto-contagiosas.
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