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Leucemia linfoide aguda

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Leucemia linfoide aguda (LLA)
Introdução: 
A LLA caracteriza-se pelo desenvolvimento de células imaturas, chamadas linfoblastos, que, rápida e progressivamente, substituem a medula óssea (MO) causando:
Redução na produção de eritrócitos e leucócitos.
Redução do número de plaquetas.
Os blastos leucêmicos podem aparecer no sangue periférico e eventualmente, ocupar os linfonodos. 
Se não for tratada rapidamente pode ser fatal, grande parte dos pacientes morre após o diagnóstico. 
Etiologia:
Ocorre em 1 a 2 casos por 100 mil habitantes por ano
Corresponde a 85% das leucemias agudas em menores de 15 anos 
A causa exta não é evidente em grande parte dos casos. 
É relacionada com a exposição a radiações ionizantes e com determinados vírus.
Reconhece-se a associação do HTLV 1 com a leucemia de células T do adulto.
O vírus Epstein-Barr (EBV) se associa com o linfoma tipo burkitt.
Quadro clínico e diagnostico: 
Classificação: 
A LLA é classificada pelo sistema Francês-Americano-Britânico (FAB), que se baseia na morfologia das células afetadas.
L1 – LLA, variante da infância. 
L2 – LL2, variante de adultos. 
L3 – LLA, tipo Burkitt. 
LLA do Tipo L1: Blastos pequenos e homogêneos, difícil observar núcleos.
LLA do tipo L2: Blastos de tamanho variável, heterogêneo, os núcleos são grandes e visíveis. 
LLA: do tipo L3: Blastos grandes, citoplasma basófilo e vacuolizado. Forma de pior diagnostico.
Classificação:
A classificação mais recente da OMS inclui características moleculares e clínicas, além das características morfológicas. 
Na classificação da OMS as LLA de precursores de células B, incluem-se os subgrupos citogenéticos como:
t(9;22) (a34;q11)BCR/ABL;
t(v;11q23) MLL; 
t(1;19) (q23;p13) E2A/PX1;
t(12;21) (p12;q22) ETV/CBF-alfa.
Diagnostico Diferencial 
É mais frequente o crescimento de tecidos linfoides provocando adenomegalia e esplenomegalia.
No sexo masculino é relativamente frequente a infiltração leucêmica dos testículos.
Quadros virais graves (dengue, mononucleoses). 
Diagnostico Laboratorial: 
Hemograma.
Exame inicial, que avalia a quantidade a e qualidade das células sanguíneas; 
Podendo encontrar anemia, trombocitopenia, plaquetopenia;
A contagem de leucócitos está ocasionalmente muito alta, mas frequentemente normal ou diminuída
Leocositose variável.
Diagnóstico Laboratorial
Mielograma 
Fundamental para o diagnostico, realizado através de uma punção óssea, seguida de aspiração;
Costuma revelar hipercelularidade acentuada com intensa infiltração por linfoblastos com substituição dos espaços adiposos e elementos medulares normais por células leucêmicas, com precursores mielóides e eritróides residuais de aspecto normal e megacariócitos diminuídos ou ausentes. 
Diagnostico Laboratorial 
Citogenetica. 
>50 cromossomos é considerado o melhor prognóstico da doença. As translocações envolvendo os cromossomos 8 e 14, 8 e 2 ou 8 e 22. Assim como a t(9;22) é indicativo de mau prognósticos. 
Imunofenotipagem.
Indica as características físicas das células do tipo T e B.
visa à determinação do grau de diferenciação celular (imatura ou madura)
É possível classificar o grau de diferenciação das células leucêmicas possibilitando um diagnóstico com maior especificidade
Tratamento: 
Pacientes com LLA podem ser curados utilizando quimioterapia, inibidores de tiroquinasee transplantes de MO. 
Como a LLA é rapidamente progressiva, o tratamento antileucemico deve ser iniciado o mais depressa possível. 
Tratamento:
O objetivo da quimioterapia inicial é induzir a restauração da função medular normal.
O tratamento inicial da LLA é fracionado em três fazes:
Indução da remissão.
Tratamento pós remissão 
E profilaxia de lesões no SNC
Leucemia Linfoide Crônica (LLC)
Introdução:
A LLC é uma doença neoplásica inclusa no grupo das doenças linfoproliferativas crônicas. 
A sua principal característica é o aumento progressivo, no sangue, na medula óssea e nos órgãos linfáticos.
Ocorre o aparecimento de linfócitos com o aspecto morfológico maduro.
Introdução:
A LLC é uma neoplasia da linhagem B.
A LLC-T passou a ser classificada como leucemia pró-linfocítica de células T.
A doença se origina da proliferaçao neoplasica de uma célula indiferenciada que é responsavel pelo aparecimento do clone leucemico.
Epidemiologia:
A LLC é uma doença ligada ao envelhecimento.
A idade média dos acometidos é de 55 a 60 anos de idade.
Sua incidência anual chega a mais de vinte casos por cem mil habitantes.
A LLC é inexistente em crianças.
Fisiopatologia: 
Estudos sugerem que as células da LLC são derivadas de linfócitos B.
A LLC é vista como a doença na qual existe um compartimento celular de proliferação normal ou aumentada. 
A taxa varia entre pacientes e ate mesmo individualmente entre os clones leucêmicos.
O aumento do compartimento celular proliferativo é responsável pela progressão da doença.
Quadro clínico:
Varia de paciente para paciente.
A LLC é latente em aproximadamente 50% dos casos.
Em casos de LLC latente o diagnóstico é feito após o achado fortuito de linfocitose num hemograma de rotina.
A maioria dos pacientes procura atendimento médico por conta do aparecimento de adenomegalia indolor.
Outro achado possível é a hepatoesplenomegalia.
Quadro clínico:
Diagnostico Laboratorial: 
Hemograma: leucocitose váriavel, dependendo do estagio da doença. Os blastos circilantes sao raros e há formas intermediarias (pró-linfocitos). A anemia e a plaquetopenia podem estar presentes. 
Reaçao Citoquimica-PAS : mostra positividade caracteristica no citiplasma das células leucemicas (granulaçoes finas, dispostas em "coroa"). A reaçao da fosfatase ácida e da ANAE ácida presente nas células leucemicas identifica a LLC tipo T (reaçao unipolar). 
 Mielograma: é de grande importancia diagnóstica e prognóstica. A infiltraçao medular mede o grau evolutivo da doença. 
Diagnostico Laboratorial: 
Biópsia de Medula Óssea: finalidade de se estudar o grau de infiltraçao e as condiçoes do estroma medular. Este pode mostrar edema intersticial, necrose e hemorragia. 
Biópsia de Gânglios Linfaticos: realizado para se afirmar o diagnostico diferencial com outras doenças que causam adenomegalia. 
Diagnostico Clínico
Diagnóstico clínico Utiliza -se a classificação de Rai (1975) como referência do estado evolutivo da doença. 
Estágio 0 : a doença é um achado do exame de sangue (>_ 15.000 linfócitos/mm 3). Na medula óssea os linfócitos maduros estão em porcentagem > 40%. 
Estágio I: linfócitose e aumento de linfonodos. Estágio II: há linfócitose ou aumento de fígado ou ambos. Os linfonodos podem estar aumentandos ou não. 
Estágio III: linfócitose e anemias ( hemoglobina<11,0g/100ml ou hematócrito <33%). Os linfonodos, baço e o fígado podem estar aumentandos ou não. 
Estágio IV: Linfócitose e plaquetopenia (plaquetas < 100.000/mm3 ). Anemias e organomegalia podem ou não está presentes.
Leucemia Pró-linfocítica: 
A transformação para a leucemia pró-linfocítica (LPL) pode ocorrer tardiamente em aproximadamente 10% dos pacientes acometidos com LLC. 
As células adquirem aspectos de grandes células com o núcleo convoluto, cromatina de aspecto imaturo e um ou dois nucléolos. 
Tricoleucemia ou Leucemia de Células Pilosas
Uma doença linfoproliferativa crônica rara. 
Caracterizada por malignidade nas células de defesa, mais precisamente, nos linfócitos B que se infiltram na medula óssea. 
Apresenta etiologia desconhecida e corresponde de 2-4% das leucemias linfoides.
Tratamento:
O tratamento não leva em conta apenas a idade do paciente, mas também os fatores prognósticos da doença. 
O tratamento efetivol da LLC representa a melhor oportunidade de atingir remissão completa. 
As células da LLC desenvolvem resistência progressiva, e a duração das remissões se torna cada vez menor.
Tratamento:
Para pacientes coma doença estável, assintomática, em estádio clínico A ou B e sem fatores de mau prognóstico, recomenda-se apenas observação clínica. 
Para aqueles em estádio C, ou que desenvolvemsintomas relacionados à doença e fatores de mau prognóstico recomenda-se o início da terapia específica.

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