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Resumão sobre procedimento comum

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Resumão sobre procedimento 
comum 
Processo de conhecimento e procedimento comum 
5 
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SALVAR 
 
Publicado por Daniela Coelho 
há 2 anos 
21K visualizações 
Afinal , qual a diferença entre processo e procedimento? 
Processo é um conjunto ordenado de atos. 
Imaginemos um trem saindo da primeira estação, percorrendo 
dias de trajeto, diversas estações, e finalmente chegando a 
estação final. Os trilhos percorridos pelo trem seriam atos do 
processo. Logo: 
Processo é um ordenado de vários atos. 
 
https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/artigos/623888033/resumao-sobre-procedimento-comum#comments
https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/
https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/
Já o procedimento é a ritualística, é o modo de como os atos 
são praticados. 
Algumas notas sobre procedimento: 
• Cada processo tem seus próprios procedimentos. Há 
procedimentos mais céleres outros com mais atos 
processuais,mais específicos. 
• É Matéria de ordem pública, ou seja não pode ser objeto 
de escolha das partes. 
No processo de conhecimento – há os seguintes 
procedimentos: 
1) PROCEDIMENTO COMUM – é o procedimento padrão a 
ser utilizado na maior parte das causas. É uma espécie de 
processo "coringa" (Art 318) 
2) PROCEDIMENTO ESPECIAL -Apresenta distinção em 
relação ao procedimento comum, de modo a decidir a lide de 
maneira mais adequada. (título III – parte especial do livro I) 
exemplo: ação de consignação em pagamento. Os 
procedimentos especiais tem regras próprias no entanto as 
DISPOSIÇÕES DO PROCEDIMENTO COMUM são aplicáveis 
subsidiariamente aos procedimentos especiais quando couber. 
obs: O processo de execução, de forma breve, coexistem 
diversos tipos de procedimento , cada um correspondente a 
cada uma das diversas espécies de execução. (livro II). 
PROCEDIMENTO COMUM 
No que tange o procedimento comum há importância mudança 
do CPC DE 73 para o NOVOCPC. O procedimento comum se 
dividia em rito sumario e ordinário. No novo cpc houve a 
extinção do rito sumario, assim não mais se justifica a 
existência do rito ordinário. 
Logo, no novo CPC somente existe processo de 
conhecimento: processo de conhecimento comum (art. 
318 seguintes) e especial ( art. 539 seguintes) 
É utilizado o procedimento comum por exclusão: se não for 
hipótese de algum procedimento especial (previsto no cpc ou 
lei extravagante)é procedimento comum. Portanto, é o 
procedimento residual. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
De forma pratica, será procedimento comum nos casos: 
• Em que o autor não possui um titulo executivo 
extrajudicial 
• Não seja a hipótese de tutela de urgência 
É o procedimento regulado com mais detalhes pelo cpc, o mais 
completo, com maior numero de atos (inicial, contestação, 
replica,...) fases mais facilmente distinguíveis (postulatória, 
saneadora, instrutória, decisória, e cumprimento da sentença). 
3.1 – Petição inicial (art 319) 
A petição inicial age como um espécie de "receita de bolo", um 
"passo a passo" a ser seguido. Caso a petição não trouxer 
alguns dos requisitos , o juiz determinara a emenda da inicial. 
Contudo, se o autor não proceder com a emenda, haverá o 
indeferimento da inicial, com a extinção do processo sem a 
resolução do mérito.(Art 485 I). 
E, se o vício da inicial for grave ,e sequer permitir a emenda, 
poderá desde logo o magistrado extinguir o processo (art 330). 
Nessa situação fala-se em INDEFERIMENTO 
LIMINAR DA INICIAL. Hipótese em que o 
procedimento é extinto SEM RESOLUÇÃO DE 
MÉRITO . 
3.2 – Causa de pedir 
São os fatos e fundamentos jurídicos do pedido – Por que o 
autor pede em juízo determinada providencia. Fundamentos 
jurídicos é diferente de fundamentos legais (base legal,artigo 
legal). Para que aja a alteração na causa de pedir, após o 
ajuizamento da inicial deve ser observado o art 329: 
1. Até a citação – sem qualquer restrição. Basta petição 
do autor. 
2. Após a citação - Desde que o réu concorde, no prazo 
mínimo de 15 dias. 
3.3 - Pedido 
É aquilo que o autor pede quando aciona o judiciário . Como 
regra deve ser certo e determinado. (art 322 e 324). Ainda que 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
a parte não peça, compreende-se no pedido (por isso a 
doutrina chama de implícito): 
• (i) Juros legais 
• (ii) Correção monetária 
• (iii) Verbas de sucumbência, ou seja, custasse honorários 
• (iv) Prestações sucessivas que se vencerem durante o 
processo enquanto durar a obrigação art 323 
• (v) Multa diária nos casos específicos art 536 caput e $1º 
3.3.1 Da Interpretação do pedido: 
Conforme art 322 $2º o juiz terá mais margem para interpretar 
o pedido – não considerando apenas o que esta sendo pedido 
na inicial e sim na peça como um todo. 
3.3.2 Da exceção do pedido certo e terminado 
Apesar de a regra ser a determinação do pedido, cpc admite o 
pedido genérico em hipóteses especifica (art 324 $ 1º inciso I, 
II e III). 
3.3.3 Do pedido alternativo 
Aquele em que o autor formula 2 pedidos para ver acolhido um 
– ex: pede-se o dinheiro de volta ou entrega do bem. (art 325) 
3.3.4 Pedido subsidiário 
Se verifica quando um autor formula um pedido principal e 
somente se este não puder ser acolhido, formula um pedido 
subsidiário/eventual. (art 326). 
3.3.5 Da alteração do pedido 
Para que aja a alteração no pedido, após o ajuizamento da 
inicial deve ser observado o art 329: 
(3) Até a citação – sem qualquer restrição. Basta petição do 
autor. 
(4) Após a citação - Desde que o reu concorde, no prazo 
mínimo de 15 dias 
4- Audiência de conciliação ou mediação (ART 334 cpc) 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
Se houver acordo durante a audiência será reduzido a termo e 
homologado por sentença. Não realizado o acordo terá inicio o 
prazo para contestação. 
5-Disposições gerais sobre o procedimento comum 
1. A petição inicial dá início ao procedimento comum 
2. Após o seu recebimento, o réu é citado, para ter 
ciência do processo, e intimado para comparecer à 
audiência preliminar de conciliação ou sessão de 
mediação. 
3. Caso haja acordo, o juiz homologará o mesmo por 
sentença e o processo será extinto, com 
resolução do mérito, nos termos do 
art. 487, III, b, do CPC. 
4. Nos casos em que não houver acordo, o prazo para a 
resposta do réu se iniciará (art. 335). 
5. Apresentada a contestação pelo réu, o juiz intimará o 
autor a se manifestar em réplica. Do ponto de vista 
técnico, a réplica somente ocorrerá nos casos em 
que o réu apresente uma defesa processual 
(art. 351) ou fatos novos (art. 350). Porém, na 
praxe forense, após a juntada da defesa do réu, o 
autor é intimado para se manifestar, 
independentemente da defesa apontada pelo réu. 
6. Estabelecido o contraditório, o processo avançará 
para etapa saneadora. Nessa fase, o juiz realizará, 
conforme o caso, atividades no sentido de preparar o 
processo para a fase instrutória, onde prevalece atos 
probatórios. O magistrado encaminhará as 
providências preliminares necessárias. 
a) Se o réu não apresentou contestação, o juiz decretará 
a revelia, se for a hipótese. 
b) Poderá extinguir o processo, sem resolução do 
mérito, se verificar, desde logo, que ocorreu uma das 
hipóteses do art. 485 do CPC. 
c) Também poderá fazer isso com resolução do 
mérito nas hipóteses de reconhecimento da prescrição e 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892031/artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892026/inciso-iii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892022/alinea-b-do-inciso-iii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892075/artigo-485-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
decadência (art. 487, II) ou nos casos em que há acordo (art. 
487, III) e outros do art 332 cpc. 
d) Poderá o juiz, além disso, julgar antecipadamente o 
mérito nos casos em que não houver necessidade de produção 
de provas ou nos quais a questão tratada seja exclusivamente 
de direito (art. 355, I) ou, ainda, nos casos em que a revelia 
aplicada ao réu enseje os efeitos do art. 344. 
e) O juiz poderá, inclusive, julgar antecipadamente parte 
do mérito deduzido em juízo. Assim, nos casos em que o 
autor formula mais de um pedido e um deles 
restar incontroverso (incontestado) ou pronto para 
julgamento, o juiz poderá dar uma sentença parcial, resolvendo 
parte da demanda antecipadamente (art. 356). 
Não sendo a hipótese de nenhuma das providências 
preliminares descritas acima, o juiz organizará o saneamento 
do processo (art. 357), isto é, verificar a existência de vícios 
processuais que possam inviabilizar o julgamento do mérito. 
7) Uma vez realizado, o processo avança para a fase 
probatória. A prova documental, em regra, é produzida no 
momento do ajuizamento da demanda ou da apresentação da 
defesa. Nessa fase, o juiz conduzirá a produção da prova 
pericial, documental superveniente ou prova oral. A audiência 
de instrução e julgamento, enquanto ato processual, somente 
será realizada nas circunstâncias em que haja necessidade de 
produção de prova oral (testemunhas e depoimento pessoal) 
ou nos casos em que haja necessidade de se obter 
esclarecimentos do perito (art. 477, § 3º). 
8) Se não ocorrer nenhuma dessas hipóteses, a audiência não 
será designada e o juiz julgará desde logo a causa. 
9) Finda a audiência e observado o contraditório, o juiz 
proferirá sentença, esgotando suas atividades no primeiro grau 
de jurisdição. 
Essas são as disposições gerais do procedimento 
comum, que pode sofrer variações quando o juiz 
adaptar o procedimento (art. 139, VI) ou quando as 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893622/artigo-332-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
próprias partes realizarem negócio processual (art. 
191). 
6- Negocio processual 
Trata-se de regra inovadora e sem precedentes em nossa 
cultura processual, mas que pode contribuir muito para o bom 
funcionamento da administração da Justiça. É similar a um 
self-service procedimental. As partes definem em comum 
acordo como seguirão os atos processuais, podendo excluir a 
prática de determinados prazos e reduzir ou ampliar prazos 
processuais. Ao juiz caberá somente homologar o negócio 
processual, assegurando que as garantias processuais 
constitucionais sejam preservadas. Contudo, não se admite a 
realização do negócio processual sobre questões de ordem 
pública ou criação/extinção de recursos. 
Também não se admite negócio processual sobre os seguintes 
assuntos: acordo para modificação da competência absoluta; 
acordo para supressão da primeira instância; acordo para 
afastar motivos de impedimento do juiz; acordo para criação 
de novas espécies recursais; acordo para ampliação das 
hipóteses de cabimento de recursos. 
O negócio processual poderá ser típico e atípico. O código, em 
seus dispositivos legais, regulamenta alguns negócios 
processuais em temas específicos, como suspensão do processo 
(art. 313, II); saneamento e organização do processo (art. 357, 
§ 2º); distribuição dinâmica do ônus da prova (art. 373, § 3º); 
entre outros. Esses negócios processuais previamente 
estabelecidos pelo código são denominados típicos. Entretanto, 
as partes também podem realizar negócios processuais que não 
tenham sido previstos pelo código, utilizando, para tanto, a 
regra do art. 190. São os denominados negócios processuais 
atípicos. 
7-CALENDÁRIO PROCESSUAL 
Essa inovação processual trazida pelo CPC/2015 contraria a 
cultura processual brasileira, pois dispensa a intimação das 
partes para os atos previstos na calendarização (art. 191, § 
2º do CPC). O art. 191 do CPC autoriza o juiz e as partes a 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894932/artigo-191-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894928/par%C3%A1grafo-2-artigo-191-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894928/par%C3%A1grafo-2-artigo-191-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894932/artigo-191-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
fixarem um calendário para a prática de atos processuais. 
Calendarização significa a definição de prazos processuais e 
também a fixação do termo inicial e final desses mesmos 
prazos, dispensando a publicação no diário oficial. Pode ser 
realizada a partir de negócio processual ou em comum acordo 
entre as partes, mesmo no âmbito do procedimento comum. 
8- IMPROCEDENCIA LIMINAR DO PEDIDO 
O juiz, ao receber a petição inicial, pode encaminhar pelo 
menos três atitudes: 
1) admitir a inicial e determinar a citação/intimação; 
2) determinar a emenda da petição inicial nos casos em que 
não foi formulada adequadamente pelo autor 
3) por fim, o juiz poderá, mesmo antes de citar o réu, julgar 
improcedente liminarmente a petição inicial. 
Trata-se de julgamento de mérito, logo no início do processo e 
sem a citação do réu, nas hipóteses elencadas no art. 332 do 
Código de Processo Civil. 
O cpc/15 ampliou as hipóteses de incidência da improcedência 
liminar, autorizando o juiz a julgar liminarmente as pretensões 
contrárias aos entendimentos dos tribunais superiores. 
O principal objetivo do legislador é garantir mais segurança 
jurídica através do fortalecimento do sistema de precedentes 
judiciais disposto no CPC/2015. 
Fontes: 
Apostila da universidade Estácio de Sá - Processo Civil II 
Esquematizado OAB 2018 - Editora Saraiva 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15

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