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Teste de Conhecimento 1 2 3 - DIREITO DO CONSUMIDOR (online)

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DIREITO DO CONSUMIDOR
	
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		Aluno: ANYELE 
	
	Disc.: DIR.CONSUMIDOR 
	2020.1 (G) / EX
	 
		
	
		1.
		Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
	
	
	
	
	c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	
	
	Explicação:
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
	
	
	
	
	
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a defesa do consumidor é fundada
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa.
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo:
	
	
	
	
	
	
	toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
Item: A
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01.
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores.
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos.
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar:
	
	
	
	
	
	
	Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação significa dizer que:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado
	
	
	
	
	 
		
	
		1.
		Vários princípios informam as relações de consumo que são regulamentadas por lei especial no Brasil. Dentre esses princípios, podem ser identificados, os seguintes, exceto:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ambivalência.
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
 
Item: D -
 
	Ambivalência.
Explicação: O CDC e uma legislação principiologica , regida por diversos princípios que servem de orientação. Dentre eles temos o da vulnerabilidade, transparência, informação, segurança, equilíbrio nas prestações, boa-fe, etc, conforme os incisos do artigo 4°. Não há o princípio da ambivalencia.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		É princípio norteador da política nacional das relações de consumo:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
GABARITO: B - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
Art. 4º, inciso II, alínea "c" do CDC
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Acerca da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, da oferta e publicidade e da proteção contratual, assinale a opção correta à luz do CDC, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ, responda:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor.
	Explicação:
Item A - Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O direito de reflexão previsto no CDC poderá ser exercido:
	
	
	
	Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a relação de consumo seja firmada fora do estabelecimento do lojista.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
O direito de arrependimento no prazo de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço, é devido ao consumidor, como parte vulneravel da relação de consumo, quando as compras realizadas ocorrem fora do estabelecimento comercial, conforme artigo 49CDC.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestaçãodo serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
	
Explicação:
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar:
	
	
	
	Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade.
A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no campo processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará ser comprovada no caso concreto diante do juiz.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
	
	
	
	
	
	
	Só para a inversão ope judicis.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
Item C.
Explicação: 
das hipóteses de ¿inversão do ônus da prova¿ ope legis prescritas no CDC, especialmente, porque nestas hipóteses entendemos que não há propriamente uma ¿inversão¿, mas tão-somente uma exceção legal à regra geral prescrita no art. 333 do CPC. No mesmo sentido, confira Diddier Jr. (2008, p.78-79), in litteris:
A inversão ope legis é a determinada pela lei, aprioristicamente, isto é, independentemente do caso concreto e da atuação do juiz. A lei determina que, numa dada situação, haverá uma distribuição do ônus da prova diferente do regramento comum previsto no art. 333 do CPC.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(OAB - FGV  2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	
	Explicação:
Item  D-    O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	 
		
	
		1.
		Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com relação ao direito do consumidor e ao CDC:
	
	
	
	A proteção do consumidor como direito fundamental aplica-se ao consumidor pessoa física, pois, em relação à pessoa jurídica consumidora, há o limitador da livre inciativa da atividade econômica.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Explicação: CDC, art. 2º; Súmula 381 STJ; CDC, art. 6º, inciso V.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.
	
Explicação:
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos consumidores.
	
Explicação: consumidor por equiparação
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
	
Explicação:
Item:  C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
Explicação:
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é de  7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta corrente com cartão de crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos encarregados pela instituição financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de dezoito anos, foi furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com boletos e ligações de cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com posterior inclusão do seu nome em um cadastro negativo de restrições ao crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura de conta, e sequer celebrou contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. Na qualidade de Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a consumidor, logo Bruna pode postularindenização com base no Código do Consumidor.
	Explicação:
Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que:
	
	
	
	
	
	
	O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
	
	
	
	São amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Explicação:
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil.

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