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AULA 01 1. Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Explicação: Item: A Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01. Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('783808','7065','2','3519197','2'); 2. Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. Massificação dos contratos (contratos de adesão). A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). Explicação: Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 3. Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: locação parceria rural contratos com instituições financeiras condomínio arrendamento rural Explicação: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('601201','7065','3','3519197','3'); javascript:duvidas('153167','7065','4','3519197','4'); 4. No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; Nenhuma afirmativa está correta; Somente a afirmativa I está correta; Somente a II e a III estão corretas. Somente a II está correta; 5. Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. deverá prevalecer a lei que for mais específica. 6. Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('153225','7065','5','3519197','5'); javascript:duvidas('3042599','7065','6','3519197','6'); é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dosconsumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 7. PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. Explicação: Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('599873','7065','7','3519197','7'); javascript:duvidas('606811','7065','8','3519197','8'); 8. (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 1. Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar: A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. Explicação: A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF. 2. Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2969090','7065','2','3519197','2'); Explicação: GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 3. Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é lei especial em razão do sujeito; 4. No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantiafundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. Somente a I está correta. Nenhuma está correta. Todas as afirmativas estão corretas. Somente a I e III estão corretas. 5. Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. a) A produção passa a ser em massa. c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. d) Aumento das cláusulas abusivas. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('153170','7065','3','3519197','3'); javascript:duvidas('153165','7065','4','3519197','4'); javascript:duvidas('884228','7065','5','3519197','5'); e) Separação entre produtor e consumidor. Explicação: Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 6. Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é lei especial em razão do sujeito; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; Explicação: Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 7. Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('816060','7065','6','3519197','6'); javascript:duvidas('884237','7065','7','3519197','7'); javascript:duvidas('153170','7065','8','3519197','8'); 8. Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é lei especial em razão do sujeito; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. AULA 02 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO CDC está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da relatividade dos contratos e da obrigatoriedade. não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de Defesa do Consumidor. está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais. está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da obrigatoriedade dos contratos. está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da relatividade dos contratos. Explicação: GABARITO: E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais. Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 1. Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços na área de telefonia móvel. A celebração ocorreu por meio da assinatura de um instrumento elaborado pelo fornecedor. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2961386','7065','1','3519197','1'); § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior. § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008) § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 2. No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. não se aplica à fase pré-contratual. importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 3. O direito de reflexão previsto no CDC poderá ser exercido: Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, sendo um direito do consumidor e obrigação do fornecedor independente do local de aquisição do produto ou serviço. Até 30 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a compra ou serviço sejam realizados no estabelecimento. Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a relação de consumo seja firmada fora do estabelecimento do lojista. Até 5 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que o negócio seja realizado fora do estabelecimento Explicação: O direito de arrependimento no prazo de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço, é devido ao consumidor, como parte vulneravel da relação de consumo, quando as compras realizadas ocorrem fora do estabelecimento comercial,conforme artigo 49CDC. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('153142','7065','2','3519197','2'); javascript:duvidas('664624','7065','3','3519197','3'); javascript:duvidas('864698','7065','4','3519197','4'); 4. Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: são pressupostos sempre cumulativos. Tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis. Só para a inversão ope judicis. Só para a inversão ope legis; são sempre alternativos. Explicação: Item C. Explicação: das hipóteses de ¿inversão do ônus da prova¿ ope legis prescritas no CDC, especialmente, porque nestas hipóteses entendemos que não há propriamente uma ¿inversão¿, mas tão-somente uma exceção legal à regra geral prescrita no art. 333 do CPC. No mesmo sentido, confira Diddier Jr. (2008, p.78-79), in litteris: A inversão ope legis é a determinada pela lei, aprioristicamente, isto é, independentemente do caso concreto e da atuação do juiz. A lei determina que, numa dada situação, haverá uma distribuição do ônus da prova diferente do regramento comum previsto no art. 333 do CPC. 5. É princípio específico aplicável às relações de consumo: Boa fé contratual e extracontratual. Estabilidade Contratual. Indubio pro reo. Predominância do interesse individual. Imutabilidade Contratual. Explicação: GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2832248','7065','5','3519197','5'); II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: a) por iniciativa direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no mercado de consumo; d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; 6. Qual das disposições abaixo não se relaciona com o princípio da transparência? A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito. Explicação: Item D- São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. Conceito do Princípio da Transparência - Pelo princípio da transparência, positivado em nosso ordenamento jurídico no art. 6°, III, da Lei 8078/90, assegura-se ao consumidor a plena ciência da exata extensão das obrigações assumidas perante o fornecedor. Assim, deve o fornecedor transmitir efetivamente ao consumidor todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o produto ou serviço, de maneira clara, correta e precisa. 7. O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('829515','7065','6','3519197','6'); javascript:duvidas('864711','7065','7','3519197','7'); Manutenção dos serviços públicos, mesmo que eventualmente com falhas na prestação. Estabelecimento de regras que excluem a atividade estatal dos casos de concorrência desleal. Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. Ação governamental no sentido de proteger o fornecedor através da presença do Estado no mercado de consumo. Incentivo à criação de mecanismos de arbitragem entre consumidores e fornecedores. Explicação: Item Explicação: Tal política deve ter por objetivos, em primeiro plano, o atendimento das necessidades dos consumidores que é o objetivo principal das relações de consumo, mas deve preocupar-se também com a transparência e harmonia das relações de consumo, para pacificar e compatibilizar interesses eventualmente em conflito. O objetivo do Estado, ao legislar sobre o tema, não será outro senão eliminar ou reduzir tais conflitos, anunciando sua presença como mediador, para garantir proteção à parte mais fraca e desprotegida. Pois é visível que o consumidor é a parte mais fraca na relação de consumo que para satisfazer suas necessidades de consumo é inevitável que ele compareça ao mercado e nessas ocasiões, se submeta às condições que lhe são impostas pela outra parte, no caso o fornecedor 8. É incorreto afirmar que os princípios desempenham a função: de estabelecer a conduta adequada para hipóteses específicas, perfeitamente caracterizadas; de condicionar a atividade do intérprete, lente do exame de toda e qualquer questão submetida ao julgador; de apontar os rumos a serem seguidos por toda a sociedade e obrigatoriamente perseguidos pelos poderes constituídos; de dar unidade e harmonia ao sistema jurídico, integrando suas diferentes partes Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta: A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerávelExplicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('153178','7065','8','3519197','8'); O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de tratar o consumidor de forma especial. 2. Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. A educação e a informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo, implicam no princípio nuclear, previsto no Código de Defesa do Consumidor, conhecido por princípio da: concorrência efetividade. economicidade. acessibilidade. informação. Explicação: (CDC, art. 6º, III, 31, 46 §6º). No CDC, o direito de informação está positivado no inciso III do art. 6º, sendo considerado direito básico do consumidor. Verbis: ¿Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem¿. 3. Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz. O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço. O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('965448','7065','2','3519197','2'); javascript:duvidas('884208','7065','3','3519197','3'); Explicação: O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira, mas favorável ao consumidor. 4. Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto: a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial. d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa. c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta. Explicação: A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. 5. (ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITo) Lúcia contratou o fornecimento de produtos em domicílio. Ao receber as mercadorias arrependeu-se. Nesse caso, é certo que Lúcia: pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 15 (quinze) dias, contados do ato do recebimento do produto. não pode exercitar o direito de arrependimento porque as declarações de vontade constantes dos pré-contratos vinculam o consumidor. pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 30 (trinta) dias, contados do ato do recebimento do produto. só pode exercitar o direito de arrependimento se a declaração de vontade que gerou o contrato tiver sido feita por telefone. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('736676','7065','4','3519197','4'); javascript:duvidas('2932241','7065','5','3519197','5'); exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. . Explicação: E - exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. Explicação: Artigo 49 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. 6. Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: só para a inversão ope judicis; tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; só para a inversão ope legis; são pressupostos sempre cumulativos; são sempre alternativos. Explicação: A inversão ope legis é automática, não havendo espaço para discussão ou interpretação acerca de sua conveniência. Trata-se, na verdade, de regra de distribuição do ônus probatório e não propriamente de inversão. Ocorrendo uma das hipóteses, desde o início se sabe de quem será o ônus, que não é invertido, mas apenas estabelecido pela lei. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('82675','7065','6','3519197','6'); javascript:duvidas('965451','7065','7','3519197','7'); 7. O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica: A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pelos serviços públicos defeituosos. Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados afornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos consumidores. Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a proteção de consumo. A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços públicos. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados aos consumidores. Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ). 8. Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar: Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes. Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor. As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável. Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor. Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. . Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('965469','7065','8','3519197','8'); Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor; Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e situação de desigualdade do consumidor; Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes; As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável; Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. Explicação: Item D - Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. Trata-se de princípio norteador do direito do consumidor, previsto no artigo 4º , I , do CDC , que reconhece a existência de uma parte vulnerável nas relações abrangidas por este diploma legal. I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; ... Art. 6º São direitos básicos do consumidor: .. Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a todos . Entram em cena os "sem futuro", destinados aos programas públicos de ajuda aos desempregados ou às formas instáveis e precárias de trabalho. Enfim, são os "desenraizados", para os quais a vulnerabilidade econômica se associa à perda ou à diminuição de espaços e relações de convivência familiar e social. 2. De acordo com a doutrina, vulnerabilidade corresponde a uma situação permanente ou provisória, individual ou coletiva, que fragiliza o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de consumo. A respeito desse assunto, assinale a opção correta. A falta de conhecimentos contábeis relacionados à relação de consumo caracteriza vulnerabilidade técnica. A vulnerabilidade jurídica é presumida para o consumidor pessoa jurídica. A presunção de vulnerabilidade do consumidor é iuris tantum. A vulnerabilidade do consumidor é um fenômeno de natureza processual que deve ser analisado casuisticamente. Há vulnerabilidade fática do mutuário do Sistema Financeiro de Habitação em relação ao agente financeiro. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2961367','7065','2','3519197','2'); Fundamento: STJ (Resp. 436.815/DF) - considerou o consumidor mutuário do SFH vulnerável faticamente frente ao Agente Financeiro. A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a todos. 3. Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar: o princípio da equidade não está previsto no CDC. a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar; vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade civil nas relações de consumo; 4. Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. 5. (OAB - FGV 2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. Nenhuma das alternativas anteriores. O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nempode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('153188','7065','3','3519197','3'); javascript:duvidas('153147','7065','4','3519197','4'); javascript:duvidas('1116429','7065','5','3519197','5'); O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. Explicação: Item D- O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. 6. Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se: à boa-fé objetiva. à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro. à vedação da lesão nos contratos bilaterais. à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos. apenas à boa-fé subjetiva. Explicação: O próprio enunciado apresenta a justificativa da resposta. Trata-se de conceito introduzido pelo CDC e depois incorporado no Código Civil de 2002. 7. No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA não se aplica à fase pré-contratual. para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. sua aplicação se restringe aos contratos de consumo http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('767596','7065','6','3519197','6'); javascript:duvidas('771300','7065','7','3519197','7'); Explicação: Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação. 8. Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC. Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e proporcional. É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca famosa. O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. AULA 03 RELAÇÃO DE CONSUMO E SEUS ELENTOS I 1. Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. São amparados pelo código de defesa do consumidor. São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. Explicação: O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil. 2. Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2961379','7065','8','3519197','8'); javascript:duvidas('668379','7065','2','3519197','2'); aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do produto. Explicação: O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer uso próprio. 3. MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha de montagem de tratares. No caso: teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato de fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime; consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum; o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou serviço por parte de multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as partes. Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor; Explicação: GABARITO: B O caso em questão não representa uma relação de consumo, a qual exige a presença concomitante de um fornecedor (CDC, art. 3º) e um consumidor, pessoa física ou jurídica na qualidade de destinatário final (CDC, art. 2º, caput). O caso vertente narra hipótese de consumo meramente intermediário, o que retira a qualidade de destinatório final, afastando a incidência do CDC ao caso. 4. Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que: A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor. O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('599998','7065','3','3519197','3'); javascript:duvidas('153194','7065','4','3519197','4');5. Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor: Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ. Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada. Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista. Explicação: O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados. 6. No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta. Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do Consumidor. Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável. As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos consumidores. Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda de produto. apartamentos para alugar em santos Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo. Explicação: consumidor por equiparação 7. Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('658244','7065','5','3519197','5'); javascript:duvidas('888811','7065','6','3519197','6'); javascript:duvidas('888822','7065','7','3519197','7'); A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista. Explicação: Item: C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor. Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso. 8. Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor. Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. Bem imaterial não pode ser considerado produto. 1. Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila Bela. Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC. O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica. Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como sinônimas. Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('830025','7065','8','3519197','8'); Explicação: Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo. "CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um condomínio de proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio. No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade. Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio entrou com recurso no STJ." 2. O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC por não ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de consumidor; Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613). Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalistaatenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613). Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em seu no conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se seja comprovadamente é vulnerável. Explicação: A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado e dá a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma noção subjetiva de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se nesta definição o destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento posterior. A teoria finalista pura retira do conceito de consumidor a relação existente entre dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica. 3. A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('806668','7065','2','3519197','2'); javascript:duvidas('778932','7065','3','3519197','3'); A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor; Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade; Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço; Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços; Explicação: Consumidor, de acordo com o art. 2° do CDC, é o destinatário final do produto ou serviço. E destinatário final é aquele que retira o bem do mercado de consumo, ou seja, consumidor fatico, e cuja destinacao é para uso próprio ou familiar, ou seja, consumidor econômico. 4. Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85. finalistas tradicionais finalistas tradicionais e mitigados finalistas mitigados maximalistas maximalistas e os finalistas tradicionais Explicação: Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático. 5. Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('812843','7065','4','3519197','4'); javascript:duvidas('766902','7065','5','3519197','5'); de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet Explicação: O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC 6. O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta corrente com cartão de crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos encarregados pela instituição financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de dezoito anos, foi furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com boletos e ligações de cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com posterior inclusão do seu nome em um cadastro negativo de restrições ao crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura de conta, e sequer celebrou contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. Na qualidade de Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta. A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto sofrido pelo preposto do Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da obrigação da instituição financeira de indenizar Bruna. A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas como Bruna não é consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar das regras do Código Civil para fins de eventual indenização. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do Consumidor. O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei consumerista, que apenas considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna. Explicação: Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('772461','7065','6','3519197','6'); javascript:duvidas('888822','7065','7','3519197','7'); 7. Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção corretacom base na Lei n.º 8.078/1990. D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista. A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor. B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. Explicação: Item: C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor. Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso. 8. MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha de montagem de tratares. No caso: consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum; teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato de fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime; Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor; o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou serviço por parte de multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as partes. 1. Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do produto. aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('599998','7065','8','3519197','8'); javascript:duvidas('668379','7065','1','3519197','1'); Explicação: O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer uso próprio. 2. Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista. Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor. Bem imaterial não pode ser considerado produto. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. Explicação: Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 3. Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: São amparados pelo código de defesa do consumidor. São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('830025','7065','2','3519197','2'); javascript:duvidas('884201','7065','3','3519197','3'); Explicação: O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil. 4. Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que: A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor. 5. PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta: Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa. Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu destinatário final. Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa. Explicação: Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 6. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com relação ao direito do consumidor e ao CDC: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('153194','7065','4','3519197','4'); javascript:duvidas('599898','7065','5','3519197','5'); javascript:duvidas('965457','7065','6','3519197','6'); O princípio da vulnerabilidade, que orienta a aplicação do CDC e tem como fundamento a fragilidade dos consumidores no mercado de consumo, restringe-se ao aspecto econômico. O CDC relativiza a autonomia privada dos contratantes e autoriza o Poder Judiciário a conhecer de ofício a abusividade de cláusulas contratuais nos contratos bancários. A tutela da informação ao consumidor decorre da boa-fé subjetiva e é resguardada pela necessidade da prestação de informação clara e adequada pelo fornecedor acerca dos produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo. Para revisão de cláusulas contratuais em favor do consumidor, é preciso comprovação de fato superveniente que as tornem excessivamente onerosas, além de demonstração, ao juiz,
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