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Revisão Direito do Consumidor (QUESTÕES)

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AULA 01 
1. 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é 
um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa 
aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre 
fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses 
fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor 
final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa 
definição podemos definir Consumidor como sendo: 
 
 
é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, 
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades 
de produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos 
ou prestação de serviços. 
 
 
é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem 
atividades de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços 
 
 
toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 
 
toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 
 
toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 
 
 
Explicação: 
Item: A 
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. Aula nº 01 slide nº 01. 
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, 
alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam 
eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. 
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um 
código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e 
pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo 
reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja 
seus direitos considerados e satisfeitos. 
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do 
direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e 
ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('783808','7065','2','3519197','2');
2. 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, 
que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança 
introduzida por essa revolução nas relações de consumo? 
 
 
Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de 
bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em 
enormes quantidades (produção em massa). 
 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação 
jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos 
e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como 
bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com 
da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não 
havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os 
comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar 
diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada 
de relação de consumo: 
 
 
locação 
 
 
parceria rural 
 
 
contratos com instituições financeiras 
 
 
condomínio 
 
 
arrendamento rural 
 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do 
Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de 
consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 
8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei 
especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um 
fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura 
jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; 
 
 
Nenhuma afirmativa está correta; 
 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 
 
Somente a II e a III estão corretas. 
 
 
Somente a II está correta; 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: 
 
 
 
deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor 
 
 
deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. 
 
 
deverá prevalecer a lei que for mais específica. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento 
jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do 
consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e 
consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante 
de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo 
padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi 
publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: 
 
 
é implantar uma Política Nacional econômica, com o 
objetivo de organizar e promover uma política para os 
consumidores. 
 
 
é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus 
membros. 
 
 
é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos 
básicos do consumidor e deveres dos Estados. 
 
 
é implantar uma Política Nacional de direito e garantia 
fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e 
os instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo 
diploma legal. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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é implantar uma Política Nacional de Consumo, 
conforme determina o art. 4° do CDC e os 
instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo 
diploma legal. 
 
 
 
Explicação: 
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa 
do Consumidor, são o atendimento das necessidades dosconsumidores, o respeito à sua dignidade, saúde 
e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como 
a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles 
consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela 
sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa 
do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, 
entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos 
aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). 
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os 
instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para 
o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do 
Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas 
de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas 
para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações 
de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a 
organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação 
do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula 
as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. 
 
 
as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para 
ampliar a proteção do consumidor. 
 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de 
Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 
 
as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código 
de Defesa do Consumidor. 
 
 
o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à 
responsabilidade civil. 
 
 
 
Explicação: 
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o 
condão de revogar suas determinações. 
 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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8. 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com 
relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu 
regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 
 
A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, 
com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 
sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência 
de pedido expresso da parte. 
 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas 
relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
1. 
 
 
Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto 
afirmar: 
 
 
A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a 
sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de 
todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. 
 
 
Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, 
porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. 
 
 
Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao 
direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer 
relação com o aspecto constitucional. 
 
 
Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais 
e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. 
 
 
A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental 
porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. 
 
 
 
Explicação: 
A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma 
expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme 
determina o art. 60, §4º da CF. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença 
de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o 
fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. 
Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" 
pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, 
pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, 
sendo a responsabilidade do transportador objetiva. 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, 
pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a 
responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o 
CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, 
porque as pessoas não pagaram pelo serviço. 
 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, 
pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para 
consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras 
do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, 
de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar 
que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de 
assistencialismo e filatropia. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição 
Federal; 
 
 
é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer 
que ocorrerem; 
 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem 
econômica; II- É um direito e uma garantiafundamental; III- Tem status constitucional de cláusula 
pétrea. 
 
 
Somente a I está correta. 
 
 
Nenhuma está correta. 
 
 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, 
que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança 
introduzida por essa revolução nas relações de consumo? 
 
 
b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse 
somente do fornecedor. 
 
 
a) A produção passa a ser em massa. 
 
 
c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
 
d) Aumento das cláusulas abusivas. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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e) Separação entre produtor e consumidor. 
 
 
 
Explicação: 
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e 
fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição 
Federal; 
 
 
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
 
 
é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer 
que ocorrerem; 
 
 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal 
para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas 
gerais abrangem todas as relações de consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 
 
 
 
b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. 
 
 
a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada 
má-fé. 
 
 
d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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8. 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição 
Federal; 
 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
 
é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer 
que ocorrerem; 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação 
ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu 
regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas 
relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
 
A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, 
com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 
sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência 
de pedido expresso da parte. 
 
AULA 02 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO CDC 
 
 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da relatividade dos 
contratos e da obrigatoriedade. 
 
 
não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
 
está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela 
mitigação dos princípios contratuais. 
 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da obrigatoriedade 
dos contratos. 
 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da relatividade dos 
contratos. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e 
pela mitigação dos princípios contratuais. 
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente 
ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa 
discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
 
 
 
 
 
1. 
 
Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços 
na área de telefonia móvel. A celebração ocorreu por meio da assinatura de um 
instrumento elaborado pelo fornecedor. 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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 § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. 
 § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a 
escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior. 
 § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e 
legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão 
pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008) 
 § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com 
destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto 
afirmar que 
 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das 
partes. 
 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
 
importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O direito de reflexão previsto no CDC poderá ser exercido: 
 
 
 
Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, sendo um direito do 
consumidor e obrigação do fornecedor independente do local de aquisição do produto ou 
serviço. 
 
 
Até 30 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a compra ou 
serviço sejam realizados no estabelecimento. 
 
 
Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a relação de 
consumo seja firmada fora do estabelecimento do lojista. 
 
 
Até 5 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que o negócio seja 
realizado fora do estabelecimento 
 
 
 
Explicação: 
O direito de arrependimento no prazo de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento 
do produto ou serviço, é devido ao consumidor, como parte vulneravel da relação de consumo, quando 
as compras realizadas ocorrem fora do estabelecimento comercial,conforme artigo 49CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
 
são pressupostos sempre cumulativos. 
 
 
Tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis. 
 
 
Só para a inversão ope judicis. 
 
 
Só para a inversão ope legis; 
 
 
são sempre alternativos. 
 
 
 
Explicação: 
Item C. 
Explicação: 
das hipóteses de ¿inversão do ônus da prova¿ ope legis prescritas no CDC, especialmente, porque nestas 
hipóteses entendemos que não há propriamente uma ¿inversão¿, mas tão-somente uma exceção legal à 
regra geral prescrita no art. 333 do CPC. No mesmo sentido, confira Diddier Jr. (2008, p.78-79), in 
litteris: 
A inversão ope legis é a determinada pela lei, aprioristicamente, isto é, independentemente do caso 
concreto e da atuação do juiz. A lei determina que, numa dada situação, haverá uma distribuição do ônus 
da prova diferente do regramento comum previsto no art. 333 do CPC. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
 
Boa fé contratual e extracontratual. 
 
 
Estabilidade Contratual. 
 
 
Indubio pro reo. 
 
 
Predominância do interesse individual. 
 
 
Imutabilidade Contratual. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades 
dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses 
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de 
consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e 
compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e 
tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da 
Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e 
fornecedores; 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Qual das disposições abaixo não se relaciona com o princípio da transparência? 
 
 
 
A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a 
identifique como tal. 
 
 
Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes 
for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos 
instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. 
 
 
Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e 
legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua 
compreensão pelo consumidor. 
 
 
São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de 
produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem 
o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a 
equidade. 
 
 
Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou 
segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de 
sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as 
informações necessárias e adequadas a seu respeito. 
 
 
 
Explicação: 
Item D- São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de 
produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o 
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. 
Conceito do Princípio da Transparência - Pelo princípio da transparência, positivado em nosso 
ordenamento jurídico no art. 6°, III, da Lei 8078/90, assegura-se ao consumidor a plena ciência da exata 
extensão das obrigações assumidas perante o fornecedor. Assim, deve o fornecedor transmitir 
efetivamente ao consumidor todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o 
produto ou serviço, de maneira clara, correta e precisa. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações 
de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Manutenção dos serviços públicos, mesmo que eventualmente com falhas na prestação. 
 
 
Estabelecimento de regras que excluem a atividade estatal dos casos de concorrência desleal. 
 
 
Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. 
 
 
Ação governamental no sentido de proteger o fornecedor através da presença do Estado no 
mercado de consumo. 
 
 
Incentivo à criação de mecanismos de arbitragem entre consumidores e fornecedores. 
 
 
 
Explicação: 
Item 
Explicação: Tal política deve ter por objetivos, em primeiro plano, o atendimento das necessidades dos 
consumidores que é o objetivo principal das relações de consumo, mas deve preocupar-se também com 
a transparência e harmonia das relações de consumo, para pacificar e compatibilizar interesses 
eventualmente em conflito. 
 
O objetivo do Estado, ao legislar sobre o tema, não será outro senão eliminar ou reduzir tais conflitos, 
anunciando sua presença como mediador, para garantir proteção à parte mais fraca e desprotegida. Pois 
é visível que o consumidor é a parte mais fraca na relação de consumo que para satisfazer suas 
necessidades de consumo é inevitável que ele compareça ao mercado e nessas ocasiões, se submeta às 
condições que lhe são impostas pela outra parte, no caso o fornecedor 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
É incorreto afirmar que os princípios desempenham a função: 
 
 
 
de estabelecer a conduta adequada para hipóteses específicas, perfeitamente caracterizadas; 
 
 
de condicionar a atividade do intérprete, lente do exame de toda e qualquer questão submetida 
ao julgador; 
 
 
de apontar os rumos a serem seguidos por toda a sociedade e obrigatoriamente perseguidos 
pelos poderes constituídos; 
 
 
de dar unidade e harmonia ao sistema jurídico, integrando suas diferentes partes 
 
 
Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta: 
 
 
A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a 
vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação 
 
 
Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável 
 
 
Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente 
 
 
Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda 
relação de consumo 
 
 
A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também 
possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerávelExplicação: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de 
tratar o consumidor de forma especial. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. A educação e a informação de 
fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de 
consumo, implicam no princípio nuclear, previsto no Código de Defesa do Consumidor, conhecido por 
princípio da: 
 
 
concorrência 
 
 
efetividade. 
 
 
economicidade. 
 
 
acessibilidade. 
 
 
informação. 
 
 
 
Explicação: 
(CDC, art. 6º, III, 31, 46 §6º). 
No CDC, o direito de informação está positivado no inciso III do art. 6º, sendo considerado direito básico 
do consumidor. Verbis: 
¿Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de 
quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os 
riscos que apresentem¿. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
 
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores. 
 
 
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do 
que ele faz. 
 
 
O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor 
informar todas as características do produto ou serviço. 
 
 
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de 
consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as 
informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da 
informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a 
interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de 
maneira, mas favorável ao consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão 
corretas, exceto: 
 
 
a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de 
apreciação judicial. 
 
 
d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o 
momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o 
exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
 
 
c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o 
momento de sua apreciação é na sentença 
 
 
b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a 
hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta. 
 
 
 
Explicação: 
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de 
direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela 
produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera 
presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITo) Lúcia contratou o 
fornecimento de produtos em domicílio. Ao receber as mercadorias arrependeu-se. Nesse caso, é certo 
que Lúcia: 
 
 
 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 15 
(quinze) dias, contados do ato do recebimento do produto. 
 
 
 não pode exercitar o direito de arrependimento porque as 
declarações de vontade constantes dos pré-contratos 
vinculam o consumidor. 
 
 
 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 30 
(trinta) dias, contados do ato do recebimento do produto. 
 
 
 só pode exercitar o direito de arrependimento se a 
declaração de vontade que gerou o contrato tiver sido feita 
por telefone. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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exercitando o direito de arrependimento, receberá em 
devolução, de imediato, monetariamente atualizados os 
valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o 
prazo de reflexão. . 
 
 
 
Explicação: 
E - exercitando o direito de arrependimento, receberá em 
devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de 
reflexão. 
Explicação: Artigo 49 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato 
de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços 
ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, 
monetariamente atualizados. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
 
só para a inversão ope judicis; 
 
 
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; 
 
 
só para a inversão ope legis; 
 
 
são pressupostos sempre cumulativos; 
 
 
são sempre alternativos. 
 
 
 
Explicação: 
A inversão ope legis é automática, não havendo espaço para discussão ou interpretação acerca de sua 
conveniência. Trata-se, na verdade, de regra de distribuição do ônus probatório e não propriamente de 
inversão. Ocorrendo uma das hipóteses, desde o início se sabe de quem será o ônus, que não é invertido, 
mas apenas estabelecido pela lei. 
 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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7. 
 
 
O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do 
Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica: 
 
 
A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das 
Relações de Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a 
obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou 
permissionárias, ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de 
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo 
objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pelos serviços públicos 
defeituosos. 
 
 
Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são 
obrigados afornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, 
contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão 
as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos 
causados aos consumidores. 
 
 
Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, 
administração direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação 
da lei de consumo para esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público 
que possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a 
proteção de consumo. 
 
 
A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das 
Relações de Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e 
a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou 
permissionárias, à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, 
seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos 
causados aos consumidores pela aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços 
públicos. 
 
 
Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a 
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos 
de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas 
compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do 
Consumidor pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos 
causados aos consumidores. 
 
 
 
Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ). 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo 
descrito. 
Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar: 
 
 
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são 
hipossuficientes. 
 
 
Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a 
situação de desigualdade do consumidor. 
 
 
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por 
ser ele vulnerável. 
 
 
Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na 
posição de consumidor. 
 
 
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos 
processuais. 
 
. 
 
 
Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: 
 
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http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na 
posição de consumidor; 
 
 
Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem 
fragilidade e situação de desigualdade do consumidor; 
 
 
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são 
hipossuficientes; 
 
 
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por 
ser ele vulnerável; 
 
 
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos 
processuais. 
 
 
 
Explicação: 
Item D - Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos 
processuais. 
Trata-se de princípio norteador do direito do consumidor, previsto no artigo 4º , I , do CDC , que 
reconhece a existência de uma parte vulnerável nas relações abrangidas por este diploma legal. I - 
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; ... Art. 6º São direitos 
básicos do consumidor: .. Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
(...) 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no 
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, 
segundo as regras ordinárias de experiências; 
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do 
consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio 
econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a 
todos . 
Entram em cena os "sem futuro", destinados aos programas públicos de ajuda aos desempregados ou às 
formas instáveis e precárias de trabalho. Enfim, são os "desenraizados", para os quais 
a vulnerabilidade econômica se associa à perda ou à diminuição de espaços e relações de convivência 
familiar e social. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
De acordo com a doutrina, vulnerabilidade corresponde a uma situação permanente ou provisória, 
individual ou coletiva, que fragiliza o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de consumo. A 
respeito desse assunto, assinale a opção correta. 
 
 
A falta de conhecimentos contábeis relacionados à relação de consumo caracteriza 
vulnerabilidade técnica. 
 
 
A vulnerabilidade jurídica é presumida para o consumidor pessoa jurídica. 
 
 
A presunção de vulnerabilidade do consumidor é iuris tantum. 
 
 
A vulnerabilidade do consumidor é um fenômeno de natureza processual que deve ser analisado 
casuisticamente. 
 
 
Há vulnerabilidade fática do mutuário do Sistema Financeiro de Habitação em relação ao agente 
financeiro. 
 
 
 
Explicação: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Fundamento: STJ (Resp. 436.815/DF) - considerou o consumidor mutuário do SFH vulnerável faticamente 
frente ao Agente Financeiro. 
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do 
consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio 
econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a 
todos. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar: 
 
 
 
o princípio da equidade não está previsto no CDC. 
 
 
a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar; 
 
 
vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor 
 
 
os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade 
civil nas relações de consumo; 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
 
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do 
que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. 
 
 
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de 
consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 
 
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(OAB - FGV 2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
 O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de 
consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 
 
 Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nempode dizer mais do 
que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. 
 
 
 A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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 O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores. 
 
 
 
Explicação: 
Item D- O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; 
não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no 
código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais 
adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é necessária a colaboração, um ajudando o 
outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de 
interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a 
impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 
43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se: 
 
 
à boa-fé objetiva. 
 
 
à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro. 
 
 
à vedação da lesão nos contratos bilaterais. 
 
 
à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos. 
 
 
apenas à boa-fé subjetiva. 
 
 
 
Explicação: 
O próprio enunciado apresenta a justificativa da resposta. Trata-se de conceito introduzido pelo CDC e 
depois incorporado no Código Civil de 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto 
afirmar que 
 
 
importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das 
partes. 
 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na 
relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção 
correta de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC. 
 
 
Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou 
tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e 
proporcional. 
 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente 
onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do 
contrato celebrado. 
 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
 
Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo 
legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca 
famosa. 
 
 
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca 
da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
AULA 03 RELAÇÃO DE CONSUMO E SEUS ELENTOS I 
1. 
 
 
Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 
 
 
 
São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada 
má-fé. 
 
 
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. 
 
 
São amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
 
Explicação: 
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se 
consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos 
empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, 
desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser 
regida pelo Código Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
 
 
aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final 
do produto. 
 
 
aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
 
 
aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do 
produto. 
 
 
 
Explicação: 
O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou 
contrata serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou 
serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer uso próprio. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha 
de montagem de tratares. No caso: 
 
 
teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato 
de fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime; 
 
 
consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum; 
 
 
o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou 
serviço por parte de multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as 
partes. 
 
 
Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor; 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B 
O caso em questão não representa uma relação de consumo, a qual exige a presença concomitante de 
um fornecedor (CDC, art. 3º) e um consumidor, pessoa física ou jurídica na qualidade de destinatário 
final (CDC, art. 2º, caput). O caso vertente narra hipótese de consumo meramente intermediário, o que 
retira a qualidade de destinatório final, afastando a incidência do CDC ao caso. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto 
dizer com relação ao tema que: 
 
 
A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor 
 
 
A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. 
 
 
O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor. 
 
 
O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor: 
 
 
 
Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, 
conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ. 
 
 
Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada 
adotada pelo STJ 
 
 
Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a 
pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou 
mitigada. 
 
 
Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos 
da teoria finalista. 
 
 
 
Explicação: 
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando 
decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta. 
 
 
 
Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código 
de Defesa do Consumidor. 
 
 
Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável. 
 
 
As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas 
aos consumidores. 
 
 
Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço 
implica a venda de produto. apartamentos para alugar em santos 
 
 
Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um 
veículo. 
 
 
 
Explicação: consumidor por equiparação 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
 
E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos 
 
 
C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com 
exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de 
produtos. 
 
 
B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
 
D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de 
relação de caráter trabalhista. 
 
 
 
Explicação: 
Item: C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que 
a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são 
equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas 
pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
 
Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
 
 
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
 
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de 
relação de caráter trabalhista. 
 
 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com 
exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de 
produtos. 
 
 
Bem imaterial não pode ser considerado produto. 
 
1. 
 
 
Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação 
judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de 
consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela 
justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de 
serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os 
condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do 
Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
 
 
Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o 
Condomínio Vila Bela. 
 
 
Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser 
pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de 
aplicação do CDC. 
 
 
O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser 
apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica. 
 
 
Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC 
como sinônimas. 
 
 
Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços 
públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ 
no sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo. 
"CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa 
Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um condomínio 
de proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação 
do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio. 
 
No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora 
do prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus 
da prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade. 
 
Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o 
condomínio e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o 
condomínio entrou com recurso no STJ." 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de R$ 
500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, devido aos 
juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor as normas do 
CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC 
por não ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) consumidora; c) o 
entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou 
maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de 
consumidor; 
 
 
Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a pessoa 
jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. 
 
 
Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por isso a 
pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. A 
corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613). 
 
 
Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalistaatenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 
684.613). 
 
 
Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em seu 
no conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se seja 
comprovadamente é vulnerável. 
 
 
 
Explicação: 
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado e dá 
a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma noção subjetiva 
de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se nesta definição o 
destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso 
próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento posterior. A teoria finalista pura 
retira do conceito de consumidor a relação existente entre dois profissionais, excluindo a pessoa 
jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta: 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de 
consumo para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor; 
 
 
Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para 
pequenas empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade; 
 
 
Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente 
envolvidos na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto 
ou no serviço; 
 
 
Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços; 
 
 
 
Explicação: 
Consumidor, de acordo com o art. 2° do CDC, é o destinatário final do produto ou serviço. E 
destinatário final é aquele que retira o bem do mercado de consumo, ou seja, consumidor fatico, e cuja 
destinacao é para uso próprio ou familiar, ou seja, consumidor econômico. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do 
CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger 
somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a 
sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais 
podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser 
interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC 
possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; 
BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São 
Paulo: RT, 2010. p. 85. 
 
 
finalistas tradicionais 
 
 
finalistas tradicionais e mitigados 
 
 
finalistas mitigados 
 
 
maximalistas 
 
 
maximalistas e os finalistas tradicionais 
 
 
 
Explicação: 
Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do mercado de 
consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente 
denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de 
expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa 
sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos 
princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou 
expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao 
usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por 
site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a 
menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do 
contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 
dias depois que recebe o produto 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela 
internet 
 
 
 
Explicação: 
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras 
por meio eletronico é de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou 
serviço. Artigo 49 CDC 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta corrente 
com cartão de crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos 
encarregados pela instituição financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada 
para a estudante Bruna, de dezoito anos, foi furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por 
terceiro, sendo Bruna surpreendida com boletos e ligações de cobrança por compras que não realizou. O 
episódio culminou com posterior inclusão do seu nome em um cadastro negativo de restrições ao 
crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura de conta, e sequer celebrou 
contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. Na qualidade de 
Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta. 
 
 
A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto sofrido 
pelo preposto do Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da obrigação da 
instituição financeira de indenizar Bruna. 
 
 
A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas como 
Bruna não é consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar das 
regras do Código Civil para fins de eventual indenização. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, 
é equiparada a consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do 
Consumidor. 
 
 
O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei 
consumerista, que apenas considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual 
obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna. 
 
 
 
Explicação: 
Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de serem 
consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou 
chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de 
consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos arts. 
2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC. 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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7. 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção corretacom base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
 
D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de 
relação de caráter trabalhista. 
 
 
A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com 
exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de 
produtos. 
 
 
E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos 
 
 
C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
 
 
B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
 
 
Explicação: 
Item: C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que 
a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são 
equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas 
pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha 
de montagem de tratares. No caso: 
 
 
consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum; 
 
 
teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato 
de fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime; 
 
 
Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor; 
 
 
o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou 
serviço por parte de multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as 
partes. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: 
 
 
 
aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do 
produto. 
 
 
aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final 
do produto. 
 
 
aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
 
 
aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou 
contrata serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou 
serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer uso próprio. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
 
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de 
relação de caráter trabalhista. 
 
 
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
 
Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
 
 
Bem imaterial não pode ser considerado produto. 
 
 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com 
exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de 
produtos. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou 
utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, 
ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 
 
 
 
São amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada 
má-fé. 
 
 
São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 
 
 
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('830025','7065','2','3519197','2');
javascript:duvidas('884201','7065','3','3519197','3');
 
 
Explicação: 
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se 
consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos 
empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, 
desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser 
regida pelo Código Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto 
dizer com relação ao tema que: 
 
 
A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. 
 
 
O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. 
 
 
A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor 
 
 
O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao 
desempenho de sua atividade lucrativa. 
 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que 
adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou 
simplesmente como seu destinatário final. 
 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de 
sua atividade lucrativa. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com relação ao direito do 
consumidor e ao CDC: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O princípio da vulnerabilidade, que orienta a aplicação do CDC e tem como fundamento a 
fragilidade dos consumidores no mercado de consumo, restringe-se ao aspecto econômico. 
 
 
O CDC relativiza a autonomia privada dos contratantes e autoriza o Poder Judiciário a conhecer 
de ofício a abusividade de cláusulas contratuais nos contratos bancários. 
 
 
A tutela da informação ao consumidor decorre da boa-fé subjetiva e é resguardada pela 
necessidade da prestação de informação clara e adequada pelo fornecedor acerca dos produtos 
e serviços disponibilizados no mercado de consumo. 
 
 
Para revisão de cláusulas contratuais em favor do consumidor, é preciso comprovação de fato 
superveniente que as tornem excessivamente onerosas, além de demonstração, ao juiz,

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