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1- Resumo - Legislação Alimentos

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ATIVIDADES RELACIONADAS A FISCALIZAÇÃO DE POA 
· POA : POA : Produtos de Origem Animal 
· SIM: Serviço de Inspeção Municipal (possui numeração )
· Serviço privativo a produtos produzidos no município.
· Ao abrir um comercio deve ter autorização da Secretaria Municipal da Agricultura e apenas após isto o estabelecimento recebe o SIM.
· O produto só poderá ser vendido no município onde foi produzido.
· Fiscal Municipal Agropecuário – cargo privativo do Med. Veterinario. ( para o SIM )
· A equipe conta com Med.Vet (chefe) e auxiliares ou agentes de inspeção.
· RISPOA: Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitaria de Produtos de Origem Animal (2017)
· RTIQ: Regulamento Tecnico de Identidade e Qualidade de ... (qualquer produto de origem animal)
· Para que esta indústria / estabelecimento possa expandir para outro município este deve adquirir o selo do SIE ( através da Secretaria Estadual de Agricultura do estado do .... RJ, SP etc )
· SIE : Serviço de Inspeção Estadual 
· Possui numeração
· Venda para o estado 
· Secretaria Estadual de Agropecuaria do estado do RJ
· SIF: Serviço de Inspeção Federal 
· Para produtos vendidos em âmbito nacional e exportação
· AFFA – Auditor Fiscal Federal Agropecuário
· MAPA – Ministério de Agricultura, Pecuário e Abastecimento.
Inspeção Ante-Mortem 
Algumas doenças só conseguem ser identificadas em animais vivos . Ex: Febre Aftosa, raiva, gripe aviaria.
Tem por função identificar se o animal serve para ser abatido, são feitos exames de avaliação e vacinas obrigatórias. 
Inspeção Ante-Mortem 
Após a morte do animal é feita uma nova avalição para identificar doenças que não conseguem ser identificadas com o animal vivo. Ex: Tuberculose 
Atacado, Varejo e Afins 
A inspeção é realizada pela ANVISA, que é um setor dentro do Ministerio da Saude, que rege todas as normas relacionadas a saude (medicamentos e alimentos para comercio)
Descentralização da Anvisa 
SECRETARIA ESTADUAL DE SAUDE Vigilância Sanitária Estadual 
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE Vigilância Sanitária Municipal 
OBS: Cargo de vigilante sanitário não é privativo do medico veterinario. 
Os estados recebem orientações da ANVISA e repassam para os municípios. A lei municipal não pode contrariar a lei estadual e nem a federal. 
ATENÇÃO: Pode ser ate mais rigorosa , mas jamais poderá ser mais branda.
TERMO DE INTIMAÇÃO 
1° visita da vigilância :
Contato com RT ou gerente / supervisor – Alguém responsável para assinar o documento.
No corpo do texto do documento oficial deve ser anotado correção das informações. Ex. providenciar papel higiênico no banheiro dos funcionários.
Deve ser publicado pelo vigilante e assinado pelo responsável do estabelecimento e datado no dia que foi feito.
O prazo para regularização de estabelecimento não pode ser maior que 60 dias. 
Após o TI ter siso feito corretamente o vigilante da baixa. Certificado sanitário / Boletim. 
Ao final do prazo caso o proprietário tenha cumprido a maior parte das exigências, é possível que o vigilante prorrogue o prazo. 
A prorrogação não pode ultrapassar a metade do prazo inicial. Ou seja, se o 1º foi de 60 dias, a prorrogação pode ser de no máximo 30 dias. Somando um total de 90 dias. 
Caso não tenha sido cumprido nenhuma das normas anteriores, deve-se fazer um 2º TI. Neste só poderá entrar as regularidade do 1º TI que não foram regularizadas. 
Junto com esse 2º TI vem um Auto de Infração. 
Se houver novas irregularidades é feito um novo TI como se fosse o primeiro. 
O proprietário tem direito de recorrer ao auto de infração, tendo 48 horas para isso e se explicar para o chefe da vigilância através de uma carta feita de próprio punho. 
O chefe pode deferir ou indeferir 
Se for indeferido e as exigências não forem cumpridas é feito um auto de multa . Mesmo que o recurso seja deferido, o proprietário deve cumprir exigências, porém a multa só virá se após isso nada for cumprido.
Com tudo regularizado há a solicitação do boletim sanitário atestando a regularidade.
· Não cumprimento : AUTO DE MULTA
· Não pagamento: DIVIDA ATIVA e vai de desdobrando ate o AUTO DE INTERDIÇÃO.
PRODUTOS VENCIDOS 
Termo de Apreensão e Inutilização de Gêneros Alimentícios (TAIGA)
· SISTEMA PEPS: Primeiro entra, primeiro sai FIFO: First in. First on
· SISTEMA PVPS: Primeiro vence, primeiro sai.
Registar cada produto vencido com o nome da marca/ produto, sabor, lote, vencimento, quantidade.
Inutilizar os produtos (abrir e jogar fora) e utilizar qualquer tipo de desinfetante para total inutilização.
O TAIGA vem junto com um AI = podendo recorrer em até 48 horas.
Termo de Apreensão e Deposito
A amostragem vai para o laboratório resto do lote fica apreendido:
A carne suspeita é dividida em 3 envelopes lacrados e são destinados da seguinte forma: 
Carne Suspeita 
· Prova – Laboratorio (Analise Fiscal) 
· Contra Prova – Fiel Depositário (Fica com o responsável do estabelecimento)
· Testemunho – Laboratório ( Como contraprova para vigilância Sanitária )
Em casos de Impropria para consumo, o estabelecimento pode recorrer usando a Contra Prova essa será feita no mesmo laboratório , porém com um profissional contratado pelo estabelecimento para fiscalizar o procedimento feito pelo laboratório oficial. 
A amostragem deve ser representativa e o odor deve ser Suis Generis cheiro próprio da carne.
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
 
Conceito 
· “A Responsabilidade Técnica é, por definição, a atividade que trata do exercício profissional com vistas a garantir ao consumidor a qualidade de produtos e serviços prestados pelos Médicos Veterinários” (e Zootecnistas). 
· Lei N° 5.517/68 (exercício da profissão de Médico Veterinário) 
· Mantem na linha os estabelecimentos 
· Repita obrigado ser veterinario em caso de venda de rações e manipulados de alimentos (fracionamento de alimento ) Ex. Badeja de frango )
· Primeiro acesso gerente geral; 
· Os relatórios devem ser em 2 vias uma do responsável é a outra do ( RT ) caso uma cobrança o RT tem como provar 
· O RT pode ter em vários estabelecimentos 
· RT é uma prestação de serviço 
· Garantir ao consumidor a qualidade de produtos e serviços prestados pelos médicos veterinarios
Áreas de atuação 
· ESTABELECIMENTOS APÍCOLAS E MELIPONÁRIOS
· ESTABELECIMENTOS DE AQUICULTURA 
· ASSOCIAÇÕES DE CRIADORES E ENTIDADES DE REGISTRO GENEALÓGICO 
· BIOTÉRIOS DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO 
· CANIS, GATIS, PENSÕES, HOTÉIS, SPA, 
· ESCOLAS DE ADESTRAMENTO, 
· EMPRESAS DE ALUGUEL DE CÃES DE GUARDA E SEUS CONGÊNERES 
· CASAS AGROPECUÁRIAS, PET SHOPS, DROGARIAS VETERINÁRIAS E ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIALIZEM E/OU DISTRIBUEM PRODUTOS VETERINÁRIOS, RAÇÕES, SAIS MINERAIS E ANIMAIS
· CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES (UNIDADE DE CONTROLE DE ZOONOSES E FATORES BIOLÓGICOS DE RISCO) 
· CHINCHILICULTURA 
· CUNICULTURA 
· EMPRESAS DA ÁREA DE ALIMENTOS 
· INDÚSTRIAS DE CARNE E DERIVADOS 
· INDÚSTRIAS DE LEITE E DERIVADOS
· INDÚSTRIAS DE PESCADOS E DERIVADOS 
· INDÚSTRIAS DE MEL E DERIVADOS 
· INDÚSTRIAS DE OVOS E DERIVADOS 
· ESTABELECIMENTOS ATACADISTAS E VAREJISTAS DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
· EMPRESAS DE CONTROLE E COMBATE ÀS PRAGAS E VETORES (EMPRESAS DESINSETIZADORAS) 
· EMPRESAS DE PRODUÇÃO ANIMAL (FAZENDAS E CRIADOUROS) 
· ENTIDADES CERTIFICADORAS 
· ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS
· AVOZEIROS E MATRIZEIROS 
· INCUBATÓRIOS 
· GRANJAS DE PRODUÇÃO DE OVOS PARA CONSUMO 
· PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE 
· ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR DE MEDICINA VETERINÁRIA E DE ZOOTECNIA 
· ESTABELECIMENTOS DE MULTIPLICAÇÃO ANIMAL 
· ESTABELECIMENTOS QUE INDUSTRIALIZAM RAÇÕES, CONCENTRADOS, INGREDIENTES E SAIS MINERAIS PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL 
· ESTRUTIOCULTURA – CRIAÇÃO DE AVESTRUZ – CRIADOUROS 
· EXPOSIÇÕES, FEIRAS, LEILÕES E OUTROS EVENTOS PECUÁRIOS 
· GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DA SAÚDE ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DA SAÚDE (PGRSS) 
· HARAS, JÓQUEIS-CLUBES, CENTROS DE TREINAMENTO E OUTRAS ENTIDADES HÍPICAS 
· HOSPITAIS, CLÍNICAS, CONSULTÓRIOS, AMBULATÓRIOS E DEMAIS SERVIÇOS VETERINÁRIOS 
· EVENTOSPARA CONTROLE CIRÚRGICO DE NATALIDADE DE CÃES E GATOS COMUMENTE DENOMINADOS DE CAMPANHAS OU MUTIRÕES DE CASTRAÇÃO 
· LABORATÓRIOS DE PATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E ANÁLISES CLÍNICAS VETERINÁRIAS 
· INDÚSTRIAS DE PELES E COUROS 
· INDÚSTRIAS DE PRODUTOS VETERINÁRIOS 
· MINHOCULTURA 
· PLANEJAMENTO, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E CONSULTORIA VETERINÁRIA E ZOOTÉCNICA 
· PRODUÇÃO DE OVOS E LARVAS DE BICHO DA SEDA (SERICICULTURA) 
· SUINOCULTURA 
· JARDINS ZOOLÓGICOS, PARQUES NACIONAIS E CRIADOUROS DE ANIMAIS SELVAGENS 
 
Carga horária
· Máximo = 48 horas semanais.
· O número de empresas que cada profissional poderá assumir como RT dependerá da quantidade de horas especificada em cada contrato; do tempo gasto com o deslocamento entre as empresas sob sua responsabilidade técnica e, se for o caso, da carga horária de sua atividade principal. 
· Mínima = 6 horas semanais. Ou seja, o número máximo de empresas nas quais o profissional poderá exercer a responsabilidade técnica não poderá ultrapassar a 8 estabelecimentos. 
Área de atuação 
· Pelo CRMV
Capacitação 
· A área de atuação do RT deverá ser, preferencialmente, no município onde reside o profissional ou no máximo num raio de 100 quilômetros deste 
· Ou sob juízo do CRMV/RJ = Ex: 3 rios próxima Minas Gerais poderá solicitar a CRMV da liberação para trabalhar no outro município/estado por ser próximo 
· No caso de mudança deve se capacitar 
Impedimentos 
· O Servidor Público com atribuições de fiscalização em serviços ou áreas tais como Vigilância Sanitária, Defesa Sanitária Animal, Serviço de Inspeção Estadual (SIE), Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Municipal (SIM), ficará impedido de assumir a função de responsabilidade técnica naqueles estabelecimentos sujeitos a fiscalização do órgão em que estiver vinculado. Um RT quando passa para concursos 30 horas semanais não pode ser da vigilância sanitária e nem ser fiscal de um local onde é RT
· O RT busca garantir a qualidade a empresa contratante bem como a sociedade e qualidade do produto oferecido . 
 
· Os Profissionais que tiveram seus contratos já homologados sem que tenha sido observado o disposto neste item, ficam obrigados a buscar o CRMV-RJ para regularizar a situação. 
Responsabilidade 
· O RT deverá ser o profissional que busca garantir à empresa contratante, bem como à sociedade, a qualidade dos produtos oferecidos e/ou serviços prestados. 
· Responderá CIVIL E PENALMENTE por possíveis danos que possam vir a ocorrer ao consumidor, ao ambiente ou ao animal, uma vez caracterizada sua culpa por negligência, imprudência, imperícia ou omissão. 
Livro de registro de ocorrências 
· O RT deverá manter na empresa, à disposição dos fiscais do CRMV-RJ e dos órgãos de fiscalização, o “LIVRO DE REGISTRO DE OCORRÊNCIAS”, o qual deverá ser registrado no Conselho Regional, com páginas numeradas e sequenciais. 
· No Livro de registro de ocorrência serão anotadas: Quando entra como RT de uma empresa recebe por e-mail imprimi e encaderna 
· datas e horários de visitas do Rt 
· as ocorrências. 
· não conformidades e respectivas recomendações para proprietários e funcionários, com as devida ciência do responsável pelo estabelecimento. 
· Na primeira página tem os dados da empresa; as páginas numerada; anota a data e horário da visita que repita foi feita; e as ocorrências o que está errado e não conformidade .
· Solicita ao proprietário brincar com o ciente 
· O livro fica no estabelecimento mas só o RT usa ele 
· O livro fica no estabecimento para proprietários ter as informações que precisam ser corrigidas 
· Quando se nega a executar comunico cmv por escrito 
· Quando o proprietário ou o responsável pelo estabelecimento se negar a executar a recomendação apontada no Livro de Registro de Ocorrências ou dificultar a ação, deverá o Responsável Técnico fazer a comunicação por escrito ao CRMV-RJ. 
· A comunicação de possível extravio do livro de ocorrências deverá ser feita da mesma forma ao CRMV-RJ. 
Obrigação 
· O Responsável Técnico deve cumprir as normas estabelecidas pelo CRMV-RJ. 
· Caso contrário: estará sujeito a ter a sua Anotação de Responsabilidade Técnica cancelada e responder a Processo Ético Profissional.
Constatação de irregularidades 
· Quando solicitado pela fiscalização do CRMVRJ, o RT e o responsável pelo estabelecimento deverão permitir o acesso às instalações com vistas à fiscalização do exercício profissional na função de responsabilidade técnica 
 =
· defesa da Sociedade – sua função
· valorização profissional. 
INDÚSTRIAS DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMALE OS ESTABELECIMENTOS ATACADISTAS E VAREJISTAS DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
O NÚMERO DE HORAS DE PERMANÊNCIA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (RT) NO ESTABELECIMENTO DEVE SER ESTABELECIDO:
· Considerando-se o risco da atividade à saúde pública, 
· a complexidade das atividades desenvolvidas, 
· o tamanho do estabelecimento, 
· o volume de trabalho e 
· a legislação pertinente ao ramo da atividade. 
Função dos RT em industrias e mercado varejista e atacadista 
· Capacitar continuamente o pessoal envolvido em todas as operações realizadas no estabelecimento com objetivo de fornecer as informações necessárias ao bom desempenho de suas funções e a segurança dos produtos; 
· Empresa para recolher produtos condenados 
· Garantir um plano adequado de gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento com previsão de destinação para os produtos condenados pelo serviço de 
· inspeção oficial. 
· Acompanhar sempre que possível as inspeções higiênico sanitárias oficiais prestando esclarecimentos sobre o processo de produção, fórmulas e/ou composição dos produtos, práticas e procedimentos adotados; 
· Efetuar visitas, de acordo com a direção do estabelecimento, às indústrias fornecedoras de matérias-primas, com vistas em certificar-se de sua qualidade; 
· Elaborar, implantar e atualizar as ferramentas da qualidade tais como: Manual de Boas Práticas de Fabricação, Procedimentos Operacionais Padronizados, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle ( pode ser feito em qualquer segmento é obrigatório em indústria de pescado e exportação ) e/ou outros exigidos pela legislação que rege a atividade; 
· Conhecer em profundidade os aspectos técnicos e legais a que estão sujeitos os estabelecimentos e produtos, especialmente os Regulamentos e Normas específicas do ramo da atividade exercida; 
· Notificar as autoridades sanitárias quando de ocorrências de interesse da saúde pública; 
ROTULAGEM E EMBALAGEM 
Aplicação 
· POA destinado ao comércio interestadual e internacional, qualquer que seja sua origem, embalado na ausência do cliente e pronto para ofertar ao consumidor. 
· Proteção 
· facilita a distribuição 
· ponto crítico de controle: Ex: leite, o leite quando sai vaca nele pode haver contaminação, esse contaminação será solucionada na indústria pela pasteurização, caso seja mal feita à contaminação não será eliminada e ele será embalado contaminado isso a embalagem é um ponto crítico de controle.( etapa onde há o perigo precisa ser eliminada )
· Embalagens específicas para cada tipo de alimento 
Conceitos 
· Rótulo ou Rotulagem: é toda inscrição, legenda, imagem, ou toda matéria descritiva ou gráfica disponível sobre a embalagem do produto de origem animal 
· Embalagem: recipiente, o pacote ou a embalagem que garante a conservação e facilita o transporte e manuseio do POA. 
· Ex: Caixa de Nugts
· Embalagem primária : plástico de dentro 
· Embalagem secundária: caixa de papel 
· Embalagem terciária : Fardos 
· Embalagem quartenária : Container para exportação 
Aditivo Alimentar 
· Substância adicionada intencionalmente, sem propósito de nutrir. 
· Ex: Nitrito 200ppm no presunto para dar a aparência rosa
· Sulfito: na carne é usado para dar cor , no camarão é usado para evitar manchas no mesmo 
· OBJETIVO: modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporteou manipulação de um produto de origem animal. 
· NÃO INCLUEM: os contaminantes ou substâncias nutritivas que sejam incorporadas ao produto de origem animal para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais. 
DENOMINAÇÃO DE VENDA DO PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL:
 é o nome específico e não genérico que indica a verdadeira natureza e as características do produto de origem animal comestível ou alimento. Será fixado no Regulamento Técnico Específico que estabelecer os padrões de identidade e qualidade inerentes ao produto. 
FRACIONAMENTO DO PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL:
 é a operação pela qual o produto de origem animal é dividido e acondicionado, para atender a sua distribuição, comercialização e disponibilização ao consumidor. ( badejas com bife, fatias de queijo etc)
LOTE:
é o conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados pelo mesmo fabricante ou fracionador, em um espaço de tempo determinado, sob condições essencialmente iguais. 
País de origem 
· É aquele onde o produto de origem animal foi produzido. 
OBS: quando elaborado em mais de um país, onde recebeu o último processo substancial de transformação. 
Principios Gerais 
· PAINEL PRINCIPAL: é a parte da rotulagem onde se apresenta, de forma mais relevante, a denominação de venda e marca ou o logotipo, caso existam. ( marca , logo ) 
· PAINEL FRONTAL: é a parte do painel principal imediatamente colocado ou mais facilmente visível ao comprador, em condições habituais de exposição à venda. Considera-se, ainda, parte do painel frontal as tampas metálicas que vedam as garrafas e os filmes plásticos ou laminados utilizados para vedação de vasilhames em forma de garrafa ou de corpo. 
· PAINEL LATERAL: é a parte do painel principal, contíguo ao painel frontal, onde deverão estar dispostas as informações de natureza obrigatória. 
· PAINEL SECUNDÁRIO: é a parte do rótulo, não habitualmente visível ao comprador, nas condições de exposição à venda, onde deverão estar expressas as informações facultativas ou obrigatórias, a critério da autoridade competente, bem como as etiquetas ou outras informações escritas que constam da embalagem. 
· Destaque: aquilo que ressalta uma advertência, frase ou texto. Quando feito por escrito, deverá manter fonte igual ao texto informativo de maior letra excluindo a marca, em caixa alta e em negrito, quando deverá ser feito de forma clara e legível. 
Não deve ter no rotulo 
· Informações falsas, incorretas, insuficientes, ou que possa induzir a equívoco, erro, confusão ou engano; 
· Atribua efeitos ou propriedades que não possuam ou não possam ser demonstradas; 
· Ressalte, a presença de componentes que sejam adicionadas como ingredientes em todos os produtos de origem animal com tecnologia de fabricação semelhante; (Ex: Leite UAT. 
· Ressalte qualidades que possam induzir a engano com relação a reais ou supostas propriedades terapêuticas que alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam ter quando consumidos em quantidades diferentes daquelas que se encontram no produto de origem animal ou quando consumidos sob forma farmacêutica; 
· Indique que o produto de origem animal possui propriedades medicinais ou terapêuticas; 
· Aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com ação curativa. 
Produto “tipo”... - quando os produtos de origem animal são fabricados segundo tecnologias características de diferentes lugares geográficos, para obter produtos de origem animal com propriedades sensoriais semelhantes ou parecidas com aquelas que são típicas de certas zonas reconhecidas, na denominação do produto de origem animal ( Essa nomeação “Tipo” esse termo é usado na embalagem onde tem uma região específica. Ex: salame tipo italiano , A tecnologias de fabricação da Itália foi copiada sendo feito igual no Brasil 
A rotulagem – e realizada em estabelecimentos processadores, habilitados pela autoridade competente do país de origem, para elaboração ou fracionamento. 
Rotulagem com outro idioma - deve ser colocada uma etiqueta complementar, contendo a informação obrigatória no idioma correspondente, antes da comercialização 
Informação Obrigatória 
DENOMINAÇÃO (NOME) DE VENDA DO PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL: no painel principal, em caracteres destacados, uniformes em corpo e cor, sem intercalação de desenhos e outros dizeres.
· LISTA DE INGREDIENTES: em ordem decrescente de quantidade, sendo os aditivos citados com função e nome e número de INS; 
· CONTEÚDOS LÍQUIDOS: no painel principal do rótulo (conforme o Regulamento Técnico Específico) ( Peso liquido: Atum + liquido / Peso Drenado: óleo do atum )
· IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM; 
· NOME OU RAZÃO SOCIAL E ENDEREÇO DO ESTABELECIMENTO; 
· (importados) NOME OU RAZÃO SOCIAL E ENDEREÇO DO IMPORTADOR, 
· CARIMBO OFICIAL DA INSPEÇÃO FEDERAL; 
· CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO 
Informação Obrigatória 
· CNPJ; 
· conservação do produto; 
· marca comercial do produto; 
· identificação do lote; 
· data de fabricação; 
· prazo de validade; 
· composição do produto; 
· indicação da expressão: Registro no Ministério da Agricultura SIF/DIPOA sob nº-----/-----; e 
· instruções sobre o preparo e uso do produto de origem animal comestível ou alimento, quando necessário.
 
· ADITIVOS ALIMENTARES NA LISTA DE INGREDIENTES 
· Aditivos devem ser declarados fazendo parte da lista de ingredientes. 
· Na declaração deve constar de: a) a função principal do aditivo; e b) seu nome completo ou seu número INS (Sistema Internacional de Numeração), ou ambos. 
· Os aditivos são declarados depois dos ingredientes. 
· Para identificar a origem, deve ser utilizada uma das seguintes expressões: "fabricado em ....... ", "produto ........" ou "indústria ........". 
· Identificação do Lote, de forma que seja visível, legível e indelével 
· O tamanho das letras e números da rotulagem obrigatória, exceto a indicação da denominação (nome) de venda do produto de origem animal e dos conteúdos líquidos, não será inferior a 1mm. 
· Prazo de Validade 
· Deve constar, pelo menos: - o dia e o mês para produtos que tenham prazo de validade não superior a três meses; 
· o mês e o ano para produtos que tenham prazo de validade superior a três meses. Se o mês de vencimento for dezembro, bastará indicar o ano, com a expressão "fim de ......" (ano)
· o prazo de validade deverá ser declarado por meio de uma das seguintes expressões: 
· "consumir antes de..."; "válido até..." ; "validade..." ; "val:..." ; "vence..." ; "vencimento..." ; "vto:..."; ou - "venc:....". 
Casos particulares 
· As unidades pequenas, cuja superfície do painel principal inferior a 10 cm2 - isentas de Informação Obrigatória, com exceção da denominação de venda e marca do produto. Neste caso, a embalagem que contiver as unidades pequenas deverá apresentar a totalidade da informação obrigatória exigida. 
· Caso contenha gordura vegetal, deve ser indicado no painel principal, abaixo do nome do produto, com letras em caixa alta e em negrito, a expressão: CONTÉM GORDURA VEGETAL. 
· Lei nº 10.674 / 2003 relativa à informação prevista para o glúten, 
· RDCs nºs 359 e 360 / 2003 que dispõem quanto à rotulagem nutricional 
· RDC nº 340 / 2002 que dispõe sobre os produtos que utilizam o corante tartrazina (INS 102) em sua formulação. 
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 
· Gera retorno, animais de raça 
· Animais quando estão em foco, aumenta o seu valor super valorizadas 
· Bem estar animal acima de tudo na hora do abate
· 
 CARNES 
 LEITE
 POA PESCADO
 OVOS 
 MEL E DERIVADOS 
Sacrifício / abate 
· Sacrifício (abate) não é uma eutanásia é um sacrifício em prol da alimentação 
· Melhor forma de abate diminuição de estresse 
 ANIMAL : Bem estar
ESTRESSE 
 CARNE : Baixa da qualidade
 
 Evitando o estresse a melhora no bem estar animal e na qualidade da carne 
Inspeção 
· Quem faz a inspeção é o AFFAe SIF
· Inspeção anti mortem . Ex: Avaliar se esta gestante ou doente antes do abate ( raiva )
Insensibilização 
Seguindo para o abate, primeiro sera insensibilizado (abate humanitário) , abate de forma a não estressar o animal e em insensibilizá-lo antes da morte.
Carne de Cavalo 
· Regulamento para a carne de cavalo 
· Geralmente são abatidos no fim da vida 
· Não tem regulamento para carne de Cão 
Aves 
· São penduradas de cabeça para baixo e são mergulhadas em cubas de água concorrente e neste momento ela fica sensibilizada com parada cardíaca momentânea.
· Este processo e feito de forma automatizada através de máquinas que realizam esse trajeto
· Depois faz a sangria um corte nos grandes vasos do pescoço, morre por hipovolemia quando perde 50% do seu sangue em cerca de 3 minutos 
Boi
· Golpe de pistola de dardo cativo 
· Pistola suspensa em cabos de acionamento hidráulico 
· Magarefe responsável movimenta 
· O boi fica em uma espécie de brete e a pistola é posiciona na caixa craniana, então se dá golpe , como se fosse um nocalt assim ele cai desacordado
· Depois é pendurado por umas das pernas ( pé direito deve ter 7 mts )
· É feito a sangria cortando pele da barbela do bovino , passando 3 minutos de sangramento ele morre e assim pode começar a trabalhar na carne, 
Peixe
· Feito por hipotermia, retirando o peixe do mar e colocando imediatamente no gelo 
· Morre por falta oxigenação (mais estressante)
· Devido ao estresse a carne tem uma durabilidade menor.
Ovo
· A gema é a maior celula da natureza 
· Clara Protege 
· Casca Protege quando é germinado 
· Um dos alimentos mais completos do mundo 
Mel
· Um dos produtos mais fraudados que existe 
· Fraudam com xarope de milho
· A substancia Lugol consegue identificar a fraude , pois a mesma identifica o amido do xarope , que no caso o mel não possui

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