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TESTE DE CONHECIMENTO 9

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1.
		(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) Com relação aos prazos de prescrição e decadência previstos no Código de Defesa do Consumidor, analise as afirmativas a seguir. I. O direito de reclamar pelos vícios ocultos no produto caduca em 90 dias, quando se tratar do fornecimento de serviços e de produtos duráveis. II. O consumidor tem 30 dias para reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis. III. É de três anos o prazo prescricional para reparação de danos causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. Assinale:
	
	
	
	Se somente a afirmativa III estiver correta.
	
	
	Se somente a afirmativa II estiver correta.
	
	
	Se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	
	Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	
	Se somente a afirmativa I estiver correta.
	
Explicação:
Item: D - Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
Assertiva: I - O direito de reclamar pelos vícios ocultos no produto caduca em 90 dias, quando se tratar do fornecimento de serviços e de produtos duráveis.
II - O consumidor tem 30 dias para reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.  
O Código de Defesa do Consumidor, assegura que no caso de defeito (vício) do produto ou serviço, seja ele, oculto ou aparente, o prazo para reclamar é de 30dias (bens não duráveis) ou 90 dias (bens duráveis).
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Antônio recebeu em sua residência inúmeras cartas de cobrança, emitidas pela concessionária de serviço público de fornecimento de energia elétrica, referente a parcelas que já haviam sido pagas. Ocorre que, apesar da adimplência de Antônio, o serviço de fornecimento de energia elétrica foi interrompido pela concessionária, o que o levou a pagar o débito indevido e ajuizar ação ordinária de repetição de indébito, com pedido de restituição em dobro do valor pago. Antônio pleiteou ainda, nessa mesma ação, declaração de abusividade de aumento tarifário. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
	
	
	
	A comprovação de que a interrupção do fornecimento de energia se deu em virtude de culpa exclusiva de terceiro não exclui a responsabilidade da concessionária.
	
	
	O pedido de declaração de abusividade do aumento tarifário possui natureza de direito ou interesse difuso.
	
	
	Mesmo que fosse comprovado o inadimplemento de Antônio, a concessionária não poderia interromper o fornecimento de energia elétrica, em face da essencialidade do serviço prestado.
	
	
	A cobrança não caracteriza vício de serviço, devendo ser afastado o prazo decadencial previsto no CDC para o ajuizamento da ação judicial.
	
	
	Para a devolução em dobro do débito pago indevidamente, Antônio deverá comprovar a existência de má-fé da concessionária.
	
Explicação:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 1º Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
§ 2º Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II - (Vetado).
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
A decadência, por sua vez, refere-se à extinção do direito pela inércia de seu titular, quando sua eficácia é, de origem, subordinada à condição de seu exercício dentro de um prazo prefixado, tendo este se esgotado sem que referido exercício se tenha verificado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O CDC tem disciplina própria no que tange à prescrição e à decadência. Levando em consideração o artigo 27 e o o §1º do artigo 18 do CDC, é correto afirmar que
	
	
	
	c) Prescreve em 90 dias a reparação do fato do produto e/ou serviço, a contar da entrega do produto ou do serviço;
	
	
	b) Decai em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por vício do produto e/ou do serviço a contar entrega do produto ou da prestação do serviço;
	
	
	a) Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por vício do produto e/ou do serviço;
	
	
	d) A prescrição só começa a contar a partir do conhecimento do dano e de sua autoria;
	
	
	e) A prescrição só começa a partir da manifestação do vício oculto.
	
Explicação:
¿Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
Parágrafo único. (Vetado) Interrompe-se o prazo de prescrição do direito de indenização pelo fato do produto ou serviço nas hipóteses previstas no parágrafo 1° do artigo anterior, sem prejuízo de outras disposições legais.¿
Referido artigo dispõe sobre a prescrição nos casos de responsabilidade por danos, isto é, nos acidentes causados por defeitos  dos produtos ou serviços.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se
	
	
	
	a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização.
	
	
	o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente causado pela aquisição de produto defeituoso.
	
	
	convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado.
	
	
	a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de uso.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A inscrição de inadimplentes pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito
	
	
	
	C- por, no máximo, dez anos e, consumada a prescrição relativa à cobrança do débito do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
	
	
	E- por, no máximo, cinco anos e, consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
	
	
	D- pelo prazo, qualquer que seja ele, da prescrição relativa à cobrança do débito.
	
	
	A- por, no máximo, três anos, salvo se maior o prazo de prescrição relativo à cobrança do débito, o qual prevalecerá sobre o triênio.
	
	
	B- até que o débito que lhe deu origem seja integralmente pago.
	
Explicação:
A Súmula 323 foi editada com respeito ao artigo 43 do CDC, §§ 1º e 5º. Vejamos:
CDC. Art. 43, § 1º Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos. 
CDC. Art. 43, § 5º Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. 
Conforme se depreende do § 1º, não podem subsistir quaisquer informações negativas por período superior a 5 anos, a contar da data de inscrição. O § 5º, por sua vez, determina a retirada de tais informações negativas quando consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor.
A jurisprudência do STJ sefirmou no sentido de que o prazo prescricional referido no art. 43, § 5º, do CDC, é o da ação de cobrança, não o da ação executiva.[1]
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em caso de vício de qualidade, o consumidor tem direito a reclamar ao fornecedor, dentro do prazo legal de:
	
	
	
	15 dias em caso de produtos não duráveis e 30 para produtos duráveis
	
	
	30 dias em caso de produtos duráveis e 10 dias não duráveis
	
	
	90 dias no caso de produtos duráveis e 30 para os não duráveis
	
	
	30 dias para os produtos duráveis e não duráveis
	
Explicação:
Os prazos que os consumidores possuem para reclamar dos vicios apresentados nos produtos sao: 30 dias para produtos nao duraveis e 90 dias para produtos duraveis. Artigo 26 do CDC. Prazos decadenciais.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O CDC determina que não sendo o vício sanado no prazo máximo e trinta dias, pode ser consumidor exigir alternativamente, a substituição por outro da mesma espécie, a restituição imediata de quantia paga e o abatimento do proporcional do preço. Tal assertiva não se aplica quando
	
	
	
	d) Se tratar, exclusivamente, de produtos essenciais.
	
	
	e) Somente referir-se a produtos não duráveis.
	
	
	a) A aquisição de produto for mediante contrato que contenham cláusulas abusivas;
	
	
	b) Se tratar de produtos duráveis e não duráveis;
	
	
	c) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou publicidade e ainda se o vício for de quantidade;
	
Explicação:
Item C - ) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou publicidade e ainda se o vício for de quantidade;
Explicação: 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo.
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de instruções, foi-lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou comprovadamente um defeito de fabricação. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do consumidor.
	
	
	
	Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor.
	
	
	O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia.
	
	
	Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência de qualquer defeito de fabricação
	
	
	A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer tempo, desde que devidamente comprovados.

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