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TESTE DE CONHECIMENTO 3

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1.
		Marque a alternativa correta:
	
	
	
	Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	
	A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.
	
	
	É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
	
	
	Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
	
	
	Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
	
Explicação:
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
	
	
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
	
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público. (http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
	
	
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade
	
	
	Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano
	
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa
	
Explicação:
o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este
	
	
	
	 
		
	
		4.
		FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que:
	
	
	
	há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária.
	
	
	há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson.
	
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo.
	
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio.
	
Explicação:
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
	
	
	
	Culpa comum.
	
	
	Culpa de terceiro.
	
	
	Culpa não concorrente.
	
	
	Culpa exclusiva da vítima.
	
	
	Força maior ou caso fortuito.
	
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
	
	
	
	Se o evento danoso já existia.
	
	
	Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
	
	
	É capaz de acarretar o resultado.
	
	
	É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
	
	
	Isenção da responsabilidade do autor.
	
Explicação:
Causalidade na omissão
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.).
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade.
Para a  doutrina majoritária  que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O nexo causal é um elemento indispensávelpara a caracterização da responsabilidade civil, porém, existem situações excludentes deste nexo causal. Uma destas excludentes se manifesta quando qualquer pessoa e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. A esta excludente chamamos de:
	
	
	
	Fato de terceiro.
	
	
	Força maior.
	
	
	Fortuito externo.
	
	
	Caso Fortuito.
	
	
	Fato exclusivo da vítima.
	
Explicação:
Causas de exclusão de nexo de causalidade são as impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação que não pode ser imputável ao devedor ou ao agente. Fato de terceiro - O terceiro é, segundo definição de Aguiar Dias, qualquer pessoa além da vítima e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. Pois, não raro acontece que o ato de terceiro é a causa exclusiva do evento, afastando qualquer relação de causalidade entre a conduta do autor aparente e a vítima.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de:
	
	
	
	Causa concomitante.
	
	
	Causalidade adequada.
	
	
	Causa superveniente.
	
	
	Causa preexistente.
	
	
	Causalidade na omissão.
	
Explicação:
Causa concomitante - é a causa que surge no mesmo instante em que o agente realiza a conduta. Ex: A efetua disparos de arma de fogo contra B, que vem a falecer em razão de um súbito colapso cardíaco (cuidado, não se trata de doença cardíaca preexistente, mas sim de um colapso ocorrido no mesmo instante da conduta do agente).

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