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FRATURAS DO OLÉCRANO 1 Epidemiologia Distribuição bimodal; Incidência na população adulta de 11,5 para cada 100.000 pessoas/ ano; 8-10% de todas as fraturas do cotovelo. ANATOMIA ARTICULACAO COM GRANDE ESTABILIDADE INTRINSECA; O TENDÃO DO TRICEPS ENVOLVE POSTERIORMENTE A CAPSULA ARTICULAR ANTES DE SE INSERIR NO OLECRANO; CENTRO OSSIFICAÇÃO = SURGE COM 10 ANOS FUNDE-SE COM 16 ANOS UMA FRATURA COM DESVIO PODE CAUSAAR PERDA DA EXTENS[AO ATIVA DO COTOVELO 3 julio cesar (jc) - UMA FRATURA COM DESVIO PODE CAUSAAR PERDA DA EXTENS[AO ATIVA DO COTOVELO SÃO GRAVES POR SEREM ARTICULARES DEVE-SE BUSCAR REDUÇÃO ANATÔMICA MECANISMO CAUSADAS POR TRAUMA DIRETO OU AVULSÃO PELA TRAÇÃO DO TRÍCEPS (INDIRETO) O TRÍCEPS TENDE A MANTER O DESVIO DIRETO: MENOS COMUM – FRATURA COMINUTA; INDIRETO: CONTRACAO FORTE SUBITA E EXCENTRICADO TRICEPS, SOB UM COTOVELO FLEXIONADO: FRATURA TRANSVERSAOU OBLIQUA( MAIS COMUM) 6 SINAIS E SINTOMAS Paciente tipicamente se apresenta com a extremidade superior apoiada pela mão contralateral , com cotovelo em relativa flexão; Todas as fraturas do olécrano contém algum componente intra-articular = Efusão hemorrágica na articulação Avaliação neurológica = Risco lesão do nervo ulnar Fraturas cominutas por trauma direto Avaliação radiográfica Anteroposterior + lateral Lateral verdadeira: extensaao da fratura / grau de cuminuicao; e artic Ap: excluis fraturas ou luxacoes associadas 8 CLASSIFICAÇÃO COLTON: I : SEM DESVIO II: COM DESVIO POR AVULSÃO OBLÍQUAS E TRANSVERSAS COMINUTIVAS FRATURA-LUXAÇÃO Classificacao de Mayo classification of olecranon fractures divides fractures according to displacement, comminution, and sub-luxation/dislocation Desvio, comunuicao e estabilizacao ulnoumeral 10 CLASSIFICAÇÃO DE SCHATZKER Baseada no padrao da fratura 11 TRATAMENTO NÃO-DESLOCADAS E ESTÁVEIS Definição = “Fratura deverá estar deslocada < 2 mm e não mudar de posição com a flexão delicada a 90 graus ou a extensão contra a força da gravidade” Tala gessada axilo-palmar 90 graus flexão durante 2 – 4 semanas Após = exercícios assistidos evitando-se flexão > 90 graus = até consolidação radiológica (6-8 semanas) Deslocadas PADRÃO DE EXECELÊNCIA = Redução cirúrgica e fixação interna OBJETIVOS = Manter força de extensão do cotovelo Restaurar a congruência das superfícies articulares Recuperar estabilidade do cotovelo Evitar rigidez articular Fixação interna estável = para início precoce de mobilização Deslocadas Fraturas por avulsão + freq. Idosos Banda de tensão Parafuso de compressão Deslocadas Fraturas transversas sem cominuição Banda de tensão Parafuso esponjoso 6.5 mm com ou sem arruela Fraturas transversas com cominuição Placa (complementada ou não por enxerto) Banda de tensão = não é o ideal = pode ocasionar colapso dos fragmentos Deslocadas “ As fraturas oblíquas são aquelas em que a linha de fratura ocorre obliquamente, começando próximo à parte mais profunda da incisura semilunar e avançando dorsal e distalmente, até emergir na crista subcutânea da área proximal da ulna” Deslocadas Fraturas oblíquas c/s cominuição = Placas = Reconstrução pélvica 3.5 mm 1/3 cano DCP Pode ser colocada face medial, lateral ou posterior (permitir compressão) FIXAÇÃO SUPERIOR À BANDA DE TENSÃO (uso em oblíquas curtas) Comminuted olecranon fractures require plate and screw fixation Deslocadas Fraturas cominutivas isoladas Trauma direto Melhor tratamento = Excisão = Fixação tendão bíceps rente a superfície articular Pode-se excisar grande parte olécrano (até 30 %) desde que = Não apresente luxação da ulna e da cabeça rádio A fratura não chegue até o processo coronóide Tecidos moles anteriores estejam intactos Complicações Redução arco movimento Pequena, pouco perceptível Artrose pós-traumática = Se redução insatisfatória (> 2mm) Pseudoartrose = 5 % casos Lesão nervo ulnar = 10 % Retirada material de síntese = Em algumas séries sintomas indesejáveis em até 80 % pacientes