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OSTEOARTRITE

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OSTEOARTRITE 
TERMINOLOGIA 
• Artrose 
• Osteoartrose 
• Artrite 
• Osteoartrite 
• Artrite degenerativa 
• Doença degenerativa articular 
 
DEFINIÇÃO 
A osteoartrite é uma patologia reumática 
degenerativa e bastante frequente que acomete 
as articulações sinoviais do corpo humano em 
espelho (altera as duas superfícies ósseas). 
 
Apresenta alterações na cartilagem articular 
originando: 
• Zonas de fibrilação e fissuração 
• Microfraturas 
• Cistos e esclerose óssea subcondral 
• Formações de osteófitos nas bordas 
articulares 
• Alterações das estruturas articulares e 
periarticulares. 
 
• A OA não era aceita como entidade clínica até 
o começo do século XX 
• Costuma ser considerada erroneamente como 
parte do processo natural do envelhecimento 
humano (senescência) 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Origina-se da lesão da cartilagem que, por 
estar sensibilizada ou por alterações e 
sobrecargas mecânicas, se encontra exposta a 
forças anormais danosas, o que faz com que 
ela comece a ser lesionada. 
• Persistindo o estímulo danoso, há o aumento 
da tentativa de reparação tecidual. 
• Falhando esse processo ou o mesmo sendo 
insuficiente, a erosão chega ao ponto de gerar 
exposição do osso subcondral. 
Osso subcondral 
exposto 
Menisco 
degenerado 
Presença de 
osteoófitos 
Cartilagem em 
processo 
degenerativo 
• Se a causa da degeneração não for descoberta 
e cessada, cada vez mais cartilagem articular e 
osso subcondral serão destruídos e a tentativa 
de reparação torna-se desordenada levando a 
mais destruição óssea e cartilaginosa, 
agravando significativamente a doença e 
comprometendo a funcionalidade do 
indivíduo. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• É considerada a mais frequente doença 
reumática. 
• É considerada a segunda maior causa de 
incapacidade de longa duração, estando atrás 
apenas às disfunções cardiovasculares. 
• Aumento na prevalência da osteoartrose 
devido o envelhecimento significativo da 
população, além da maior incidência de casos 
de obesidade. 
• Sua incidência é considerada de baixa frequência 
em adultos com menos de 40 anos e altamente 
prevalente em sujeitos com idade superior a 60 
anos – maior acometimento, portanto, em idosos 
(80%). 
• Após os 85 anos esse valor pode chegar a atingir 
85%. 
• Clinicamente, embora os dados sejam 
controversos, 10 a 30% dos indivíduos acima de 
60 anos têm sintomas compatíveis com a doença, 
sendo muitas vezes assintomáticos. 
• Representa a primeira causa de dor crônica, 
absentismo ao trabalho e invalidez, 
constituindo cerca de 30 a 40% das consultas 
ambulatoriais de reumatologia, tornando-se 
um problema significativo de saúde pública. 
• Em relação a população mundial, afeta 15% 
dos adultos e no Brasil, se encontra em 
terceiro lugar entre as causas de pagamento 
de seguros de Previdência Social, 
representando 7,5% de todos os afastamentos 
dos postos de trabalho. 
 
FATORES CAUSAIS 
• A lesão por osteoartrite acontece quando as 
estruturas protetoras das articulações 
sinoviais falham, sejam elas cartilagem hialina, 
meniscos, bursas, etc, aumentando sua 
vulnerabilidade ou devido ao aumento da 
carga suportada por elas. Esses fatores podem 
ser classificados como sistêmicos e locais. 
 
É possível relacionar: 
• Idade 
• Sexo 
• Etnia 
• Genética e hereditariedade 
• Estado hormonal 
• Densidade óssea 
• Fatores metabólicos e nutricionais 
 
• Lesões ou traumas agudos ou preexistentes 
• Deformidades articulares 
• Fatores ocupacionais e climáticos 
• Fraqueza muscular 
• Obesidade 
• Atividades físicas ou laborais que aumentam a 
carga articular principalmente nas articulações 
que sustentam o peso corporal (coluna, 
quadril e joelhos) ou que são muito utilizadas 
(mãos). 
 
CLASSIFICAÇÃO 
• Primária ou idiopática – processo 
degenerativo que ocorre sem causa aparente 
ou cuja etiologia não foi encontrada. 
 
• Secundária – ocorrem por causa conhecida ou 
preexistente. 
• Podem ser subclassificadas de acordo com o 
número de articulações acometidas, 
como localizadas (menos de três grupos 
articulares) ou generalizadas (três ou mais 
grupos articulares). 
Michell e Cruess - 1977 desenvolveram uma 
classificação onde reconhecem que a artrose 
tem duas possibilidades de acometimento: 
1. Devido a uma concentração anormal da força 
através da articulação com uma matriz 
cartilaginosa e osso subcondral normais 
2. Proveniente de uma concentração normal da 
força através da articulação com uma matriz 
cartilaginosa e osso subcondral anormais. 
De acordo com a Classificação Radiográfica de 
Tönnis de osteoartrose, ela pode ser dividida em IV 
graus, sendo eles: 
• Grau I – Sem sinais radiológicos de osteoartrose 
• Grau II – Esclerose aumentada, ligeira diminuição 
do espaço articular, sem perda/perda ligeira da 
esfericidade da cabeça do fémur 
• Grau III – Pequenos quistos, diminuição 
moderada do espaço articular, perda moderada 
da esfericidade da cabeça 
• Grau IV – Quistos de grandes dimensões, 
diminuição acentuada do espaço articular, 
deformidade acentuada da cabeça. 
 
Grau i Grau II Grau III Grau IV 
QUADRO CLÍNICO 
• Rigidez articular matinal e/ou vespertina 
• Dificuldade de deambulação quando acomete articulações dos 
MMII 
• Diminuição do torque mioarticular 
• Diminuição de força e aumento da fraqueza muscular 
• Sensibilidade à palpação, mobilização ou manobras 
• Crepitação palpável e audível 
• Espasmo e atrofia muscular afetando as células satélites 
• Sútil inflamação articular 
• Derrame articular que pode ser relacionado com trauma ou uso 
excessivo da articulação 
• Presença de instabilidade e deformidade articular 
• Perda da função 
 
EXAMES DIAGNÓSTICOS 
• Não existem exames laboratoriais específicos 
para o diagnóstico de osteoartrite, uma vez 
que o mesmo se baseia na história clínica do 
paciente, no exame físico, em radiografias e, 
em alguns casos, no exame do líquido sinovial 
da articulação afetada. 
 
A realização dos exames laboratoriais, portanto, 
objetiva a exclusão de outras doenças 
reumáticas e a avaliação da saúde geral da 
pessoa, podendo ser realizados: 
• Fator reumatoide e anticorpos antipeptídeos 
citrulinados 
• Análise do líquido sinovial 
• Velocidade de hemossedimentação 
• Proteina C reativa 
• Hemograma 
Em relação aos exames de imagem, podem ser 
feitos: 
• Ressonância Magnética (RM) 
• Tomografia Computadorizada (TC) 
• Radiografia (R-X) 
• Ultrassonografia 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA 
RADIOGRAFIA 
RADIOGRAFIA 
EVOLUÇÃO CLÍNICA 
• Inicialmente o paciente é assintomático 
podendo resultar em um quadro de 
condropatia articular, além de alterações leves 
nos exames de imagem. 
 
Progressivamente as alterações clínicas começam a 
aparecer revelando 
• diminuição do espaço articular 
• erosões ósseas 
• presença de osteoófitos 
• dor moderada a severa 
• edema articular 
• rigidez matinal e/ou vespertina 
• dificuldade de deambulação 
Podendo ser observadas no R-X a partir do grau II 
de OA. 
 
• Por fim, levando ao quadro irreversível da 
doença degenerativa onde o tratamento 
conservador falha, leva-se em consideração, 
em muitos dos casos, o tratamento não 
conservador (cirúrgico). 
• Vale ressaltar que, nos casos em que o 
tratamento conservador é eficaz, há melhora 
dos aspectos clínicos observados na avaliação 
cinéticafuncional do indivíduo e de alguns 
achados radiológicos. 
 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
• Diminuição da dor 
• Fortalecimento muscular 
• Estabilização estática e dinâmica da articulação 
• Melhora da agilidade e velocidade 
• Melhora da deambulação 
• Ganho de amplitude de movimento – ADM 
• Diminuição da rigidez articular matinal e/ou 
vespertina 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
• Diminuição de edema 
• Diminuição de erosão óssea, com a utilização 
principalmente de medicamentos 
condroprotetores 
• Melhorada qualidade de vida e funcionalidade 
• Reintegração às atividades laborais 
• Melhora do humor, prevenindo possíveis quadros 
de ansiedade e depressão 
• Diminuição de custos socioeconômicos 
• Manutenção da independência e autonomia 
 
TRATAMENTO CLÍNICO E 
REABILITATIVO 
• Pode ser dividido em tratamento 
farmacológico, não farmacológico e cirúrgico. 
• O tratamento não-farmacológico é constituído 
por programas educativos, exercícios 
fisioterapêuticos com prescrição 
individualizada e utilização de órteses e 
equipamentos de auxílio à marcha. 
 
• No tratamento farmacológico há a utilização 
de analgésicos, anti-inflamatórios, agentes 
tópicos, drogas sintomáticas de ação 
duradoura, clororquina e terapia intra-
articular. 
• Porém, a medicação ministrada de forma 
isolada não é suficiente para o controle ideal 
da osteoartrite, por isso deve ser associada a 
um tratamento multifatorial. 
 
• Os pacientes que possuem osteoartrite graus 
II e III com comprometimento progressivo da 
independência das atividades de vida diária – 
AVD’s e apresentando falha do tratamento 
conservador podem ter indicação para a 
intervenção cirúrgica, podendo ser realizados 
desbridamentos artroscópico, osteotomias, 
artrodeses e/ou artroplastias. 
 
FISIOTERAPIA – OBJETIVOS E 
CONDUTAS 
Os objetivos do tratamento cinéticofuncional 
são: 
• Diminuição da dor 
• Fortalecimento muscular 
• Estabilização estática e dinâmica da 
articulação 
• Melhora da agilidade e velocidade 
• Melhora da deambulação 
 
FISIOTERAPIA – OBJETIVOS E 
CONDUTAS 
• Ganho de amplitude de movimento – ADM 
• Diminuição da rigidez articular matinal e/ou 
vespertina 
• Diminuição de edema 
• Melhora da qualidade de vida e funcionalidade 
• Reintegração às atividades laborais 
• Melhora do humor, prevenindo possíveis quadros 
de ansiedade e depressão 
• Manutenção da independência e autonomia 
 
• Podendo adotar como condutas: 
a) Fortalecimento músculoesquelético 
b) Eletrotermofototerapia 
c) Hidroterapia 
ARTIGO CIENTÍFICO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• Hebert S, Xavier R, JR AGP, Filho TEPB, et al. Ortopedia e Traumatologia: princípios e práticas. 2ª ed. Porto Alegre: ArtMed; 1998. Capítulo 
13, Quadril do Adulto; p. 203-224. 
• Hebert S, Xavier R, JR AGP, Filho TEPB, et al. Ortopedia e Traumatologia: princípios e práticas. 2ª ed. Porto Alegre: ArtMed; 1998. Capítulo 
15, Joelho do Adulto; p. 244-266. 
• Marques AP, Kondo A. A Fisioterapia na Osteoartrose: uma revisão de literatura. Rev. Bras. Reumatol. 1998;38(2):83-90. 
• Dadalto TV, Souza CP, Silva EB. Eletroestimulação Neuromuscular, exercícios contrarresistidos, força muscular, dor e função em pacientes 
com osteoartrite primária de joelho. Fisioter. Mov. 2013;26(4):777-89. 
• Ferreira P, Repolho M, Ribeiro MJ, Sepodes B. Diagnóstico e Abordagem Terapêutica da Osteoartrite. Rev. Port. Farmacoter. 2012;4:15-28. 
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Ciências. 2011;4(2):80-90. 
• Coimbra IB, Pastor EH, Greve JMDA, Puccinelli MLC, Fuller R, Cavalcanti FS, et. al. Consenso Brasileiro Para o Tratamento da Osteoartrite 
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• Alves JC, Bassitt DP. Qualidade de Vida e Capacidade Funcional de Idosas com Osteoartrite de Joelho. Einsten. 2013;11(2):209-15. 
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• Rodrigues AJ, Camargo RS. Tratamento Fisioterapêutico na Osteoartrite de Joelho: revisão de literatura. Cad. Da Esc. De Saúde. 
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• Carlos KP, Belli BS, Alfredo PP. Efeito do ultrassom pulsado e do ultrassom contínuo associado a exercícios em pacientes com osteoartrite 
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• Remor BM, Rosas RF. Corrente Russa versus exercício resistido na avaliação do fortalecimento muscular em idosos institucionalizados. 
• Marques AP. Manual de goniometria. Editora Manole. 2ª edição, 2003. 
• Piva SR, Fitzgerald GK, Irrgang JJ, Bouzubar F, Starz TW. Get up and go test in patients with knee osteoarthritis. Arch Phys Med Rehabil. 
2004;85(2):284-9. 
• Lab Testes Online. Osteoartrite [Internet]. 2019 Dez 25 [2019 Dez 25; citado 2020 Abr 12]. Disponível em: 
https://labtestsonline.org.br/conditions/osteoartrite 
 
https://labtestsonline.org.br/conditions/osteoartrite
OBRIGADA!!!

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