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PEDAGOGIA
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
 
 Eliane Barbosa Peres Santos
O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 (
Jahu
2019
)
	
	
O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Projeto de Ensino em Educação apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Graduação em Pedagogia.
Orientador: Profª. Natália Gomes dos Santos 
Tutor Eletrônico: Patrícia Cindy Milleo Christofoli de Oliveira. 
Tutor de Sala: Celio Luiz Cardoso.
Jahu
2019
Barbosa, Eliane. O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 2019. 27 Fls. Projeto de Ensino em Educação (Graduação Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Jahu, 2019.
 
RESUMO
 O trabalho busca ressaltar os processos de ensino na disciplina de Matemática na Educação Infantil, objetivando sua importância e a identificação de jogos e brincadeiras, como meios de aprendizagem desenvolvendo um conjunto de realidades num âmbito lúdico-matemático, onde se da como referência grandes autores e ao Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), visando à criança como um ser ativo e participante no seu processo de aprendizagem. A Matemática é fundamental para nossa vida e está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizamos o pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Sabemos que o trabalho com a mesma não deve iniciar-se somente no Ensino Fundamental, pois, a inserção da criança a instituição de Ensino Infantil representa a oportunidade dela ampliar seus conhecimentos, onde tem a chance de vivenciar aprendizagens que passam a constituir seu conceito de mundo. Trabalhar com a matemática na Educação Infantil vai muito além de representações numéricas e registro no papel, visando que a criança ainda está desenvolvendo sua capacidade de atenção o lúdico além de dinâmico, faz com que a aprendizagem aconteça de maneira prazerosa, pois as crianças se identificam com as brincadeiras e jogos, e sentem- se atraídas para as atividades voltadas para seu mundo, tornando as atividades em sala de aula algo mais dinâmico e prazeroso. Os jogos e brincadeiras têm o objetivo de proporcionar momento de diversão e aprendizagem, e cabe ao professor media-las e orientá-las, tornando uma pedagogia democrática, onde é possui avaliar o desenvolvimento, aprendizado do aluno.
 Palavras-chave: Jogos e Brincadeiras Matemáticos. Educação Infantil. Aprendizagem e desenvolvimento. Matemática de forma lúdica. .
 	SUMÁRIO
1 Introdução 	06
2 Revisão Bibliográfica	08
2.1 A importância da matemática na educação infantil	08
2.2 Jogos no ensino de matemática	10
2.3 Brincadeiras no ensino de matemática	13
2.4Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil	16
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino	18
3.1 Tema e linha de pesquisa	18
3.2 Justificativa	18
3.3 Problematização	18
3.4 Objetivos	19
3.5 Conteúdos	20
3.6 Processo de desenvolvimento	21
3.7 Tempo para a realização do projeto	25
3.8 Recursos humanos e materiais	26
3.9 Avaliação	26
4 Considerações Finais	27
5 Referências 	29
1. INTRODUÇÃO
 O projeto de ensino está voltado à linha de pesquisa da docência na Educação Infantil, onde tem como tema “A importância dos jogos e brincadeiras no ensino de Matemática”, o tema escolhido no presente trabalho está relacionado aos eixos estudados nas disciplinas durante o curso de pedagogia e no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e possui grande relevância uma vez que a Matemática está presente em tudo e com auxilio dela foi possível conquistar muitos avanços na raça humana. Por ser uma disciplina complexa e muitas vezes detestada pelos alunos os jogos e brincadeiras na educação infantil tem a função de torná-la mais prazerosa e divertida, assim despertando o interesse, a curiosidade, a autonomia e autoconfiança do aluno, proporcionando-o um ensino aprendizagem de forma lúdica e democrática.
É possível perceber os jogos e brincadeiras como ferramentas importantes para o ensino de Matemática na Educação Infantil onde os mesmo fazem parte de uma pedagogia lúdica, que vem surtindo efeitos significativos no ensino aprendizagem do aluno, assim então os professores deveriam explorar mais esses meios, pois é capaz de promover o raciocínio lógico, a disciplina, a autoconfiança, autocontrole entre outros. 
O projeto tem vários objetivos, mas três se destacam por sua especificidade sendo eles: “promover o ensino de matemática através de jogos e brincadeiras”, “desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a moral, capacidade de concentração, memória, o convívio” e “proporcionar aulas prazerosas e dinâmicas com altos resultados dos conteúdos através do lúdico”. Com atividades interdisciplinares mais com foco na disciplina de Matemática, optando pela docência na educação infantil, o projeto conta com conteúdos de jogos e brincadeiras pedagógicas que proporcionaram a aprendizagem, onde os mesmo possuem valores educacionais, durante as aulas, utilizando recursos como livros didáticos, blocos lógicos e materiais escolares. 
 O trabalho foi desenvolvido através de várias referências de autores como Piaget (1978), Vygotsky (1998), Smole e baseado ao Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RCNEI (BRASIL, 1998) onde se defende os jogos e brincadeiras como um método auxiliar de ensino.	Comment by Celio: Esses Autores não estão nas referências lá do final. Precisa colocar.
A Matemática é considerada uma área de conhecimento importante onde ao aprendê-la pode se adquirir metodologias cognitivas e desenvolver habilidades e capacidades. No Ensino Infantil a matemática desenvolve na criança habilidades de calculo, compreensão de objetos (cor, tamanha, forma) aumentando sua capacidade de percepção. 
Ao inserir jogos e brincadeiras como recurso pedagógico, conseguimos despertar a curiosidade, criatividade, autocontrole, autoconfiança, disciplina, integração dos alunos com pessoas e aos meios sócio-culturais em que vive, uma vez que a criança é protagonista do seu aprendizado e com a ludicidade é possível tornar o ensino mais prazeroso e agradável com resultados satisfatórios.
 
2. Revisão Bibliográfica
2.1 A importância da Matemática na Educação Infantil
Considerada uma área do conhecimento importante, a Matemática, construiu significativos resultados em avanços tecnológicos e também nas situações do dia a dia, entre muitas outras aplicações destinadas às necessidades da vida humana, onde é fundamental para o desenvolvimento das capacidades e habilidades do mesmo. Para Jean Piaget (1978) é importante identificar a matemática como uma espécie de interação entre o espírito humano e o mundo, sendo um instrumento-chave na permuta entre sujeito e universo.
 Na Educação Infantil especificamente, mostra como possibilidade de preparar a criança tanto para a vida quanto para o aprimoramento do raciocínio lógico, da inventividade e da capacidade criadora. Piscareta (2001, apud PREDIGER; BERWANGER; MÖRS, 2009) afirma que “o conhecimento matemático é cada vez mais necessário para uma participação crítica na sociedade atual, auxiliando na compreensão do mundo e ajudando nas decisões de situações, das mais variadas naturezas”. 	Comment by Celio: Esses Autores não estão nas referências lá do final. Precisa colocar.
Aprender matemática é adquirir metodologias cognitivas para agir sobre a realidade. Para o autor, existe o caráter de continuidade entre as estruturas lógico-matemáticas espontâneas do pensamento infantil e as propriedades formais construídas pelos matemáticos. Neste ponto de vista consentimos que a Matemática se da como relevância essencialpara o desenvolvimento integral das capacidades e habilidades do ser humano.
Nessa trilha de idéias, pode-se afirmar que realizar atividades de matemática compreende ações como estabelecer, checar e compartilhar processos de resolução de problemas, argumentar e legitimar visões de mundo, prever implicações, acolher erros etc. Assim o conhecimento matemático pode surgir de forma espontânea e natural, com as experiências apresentadas à criança de acordo com o ambiente sociocultural. Partindo dessas ações, desafios e dificuldades passam a existir, oportunizando a criança, ao arriscar resolvê-las, a ampliação do conhecimento das diferentes noções matemáticas de maneira progressiva. 
Ocupando um papel de destaque no processo de aprendizagem a Educação Infantil, se da por um período apropriado para conduzir a criança a ampliação do pensamento lógico, por meio da diversidade de atividades construídas e pelas capacidades que são:	Comment by Celio: De onde vem essas ideias? Precisa sempre citar o autor de onde vc tirou isso, com o ano da publicação entre parênteses.
· Flexibilidade: que é o meio pelo qual a criança pensa de forma criativa para resolver algum desafio; 
· Autocontrole: é o momento em que a criança permanece atenta, agindo de forma menos impulsiva, se concentrando em seu trabalho; 	
· Curiosidade: é o que estimula e impulsiona a criança no seu desenvolvimento;
· Inventividade: nesse momento a criança se da à autonomia de criar, desenvolver uma imaginação criativa;
· Descoberta: é quando a criança encontra algo interessante ou oportuno por meio de uma busca por acaso ou intencional.
Ao colocar um desafio de matemática frente a uma criança é possível observar as capacidades sendo desenvolvidas como: a maneira com que a criança enxerga o desafio, a concentração dela para conseguir resolver, curiosidade e a imaginação até chegar à descoberta que nada mais é que a solução que ela conseguiu encontrar para aquele problema.
A criança, antes mesmo de iniciar sua vida escolar está já inserida na cultura, recebendo vários conhecimentos que ao organizá-los, raciocina matematicamente ocorrendo de significativas maneiras como nas brincadeiras, nos jogos, ao conversar, em quaisquer circunstâncias que a estimule a pensar sobre acontecimentos, condições e dificuldades que requer dela uma decisão. 
A Educação Infantil tem como ponto de partida aspectos que possibilitam à criança observar, pensar, interpretar, buscar problematizações e esclarecimentos diante de diversas situações. Refletir matematicamente sobre um acontecimento ou um problema integra a habilidade de unir, separar, subtrair, corresponder, somar, compreender encontrando-se desta maneira com as propriedades dos objetos (cor, tamanho, forma etc.) onde se utilizando estas ferramentas, as crianças promovem o estabelecimento de relações construindo conhecimentos matemáticos, aumentando suas capacidades perceptivas e motoras necessárias para o seu desenvolvimento, sendo esse o ponto de partida para o trabalho com a Matemática na Educação Infantil.	Comment by Celio: De onde vem essas ideias? Precisa sempre citar o autor de onde vc tirou isso, com o ano da publicação entre parênteses.
Os objetivos básicos da educação matemática é construir relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, ainda que este esteja em formação e centrada na pratica pedagógica, busca-se desenvolver como um campo de investigação e produção de conhecimento.
Os jogos e brincadeiras são algumas das formas nas quais o educador pode estimular os aspectos das crianças, fazendo com que elas desenvolvam a capacidade de refletir sobre habilidades como as citadas acima, e assim tornar mais divertido o ensino da matemática.
2.2 Os jogos no ensino de matemática
Jogos são atividades físicas e intelectuais, que integra um sistema de regras e definem um vencedor.
Para Veloso e Sá (2009) os jogos são definidos como meios alternativos para solucionar problemas das atividades pedagógicas, onde o mesmo se da por uma atividade de ocupação voluntária onde determina limites, tempo e espaço, seguindo regras e com fim pré-estabelecido, onde proporciona momentos de tensão, espontaneidade, prazer e o não constrangimento havendo assimilação com a realidade, de forma lúdica, obtendo relação com a imaginação criativa despertando o raciocínio, o pensamento e a disciplina.	Comment by Celio: Esses Autores não estão nas referências lá do final. Precisa colocar.
Veloso e Sá (2009) dizem que o jogo possui características infindáveis porem algumas importantes que o diferencia dos demais meios de apoio para a aprendizagem, sendo elas:
· Se da pelo simples fato do jogo ser livre, onde não se impõe a necessidade física ou moral e é praticado em horas de lazer não colocado com tarefa.
· O jogo proporciona um momento fora da vida real por um período temporário, onde é possível escolher suas próprias orientações. A criança é capaz de dissociar o faz de conta da realidade o que não impede de ser jogado de forma seria. 
· É jogado ate o fim, considerando os limites de tempo e espaço.
· É considerado como fenômeno cultural, onde mesmo após seu termino é conservado na memória. Todo o jogo acontece num campo delimitado e com regras já definidas onde os jogadores devem respeitá-las. 
· O jogo cria ordem onde o não cumprimento desta o prejudica, privando o jogador de seu próprio caráter ou qualquer valor.
Ainda para os autores Veloso e Sá (2009) muitas vezes os jogos são confundidos com esportes, mas há uma dissociação relevante entre eles, uma vez que o esporte se da por imposições de regras, busca de rendimentos, recordes, medalhas, etc; já os jogos apresentam espontaneidade, flexibilidade, criatividade, expressividade, onde apesar de distintos há uma relação entre os mesmo, pois, fazem parte do lúdico.
Os jogos nas instituições de Ensino Infantil têm sido muito utilizados nos últimos tempos, tornando atraentes e prazerosas as atividades desenvolvidas em sala de aula, estimulando, assim, o raciocínio dos alunos. Compreender o jogo como prática humana, cultural e social é de suma importância, pois, está inteiramente ligada ao conhecimento e desenvolvimento do saber de maneira interativa. 
O trabalho de Matemática na Educação Infantil é mais do que recitar números e decorar os nomes de figuras geométricas, é preciso que as crianças partam de seus conhecimentos prévios, progrida e seus conhecimentos partindo de situações significativas de aprendizagem. São muitas as possibilidades para que isso aconteça: as situações de jogos; as resoluções de problemas; as atividades lógicas, entre outras, garantindo um aprendizado efetivo em que criança venha a ser o protagonista desse processo, ou seja, um ser ativo que busca respostas a questões verdadeiras, despertando interesse, sensações e sentimentos.
O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação Matemática. "Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança" (KISHIMOTO, 2009, p.22). Diante disto, temos a possibilidade de abrir espaço para a presença dos jogos e do lúdico na escola e no ensino de matemática, não só como definição de recreação e entretenimento. Muito mais do que um simples material instrucional, os jogos permitem o desenvolvimento da iniciativa, da intuição, da criatividade, da auto-avaliação, autoconfiança e do prazer, elementos indissociáveis para uma aprendizagem significativa. 
Através dos jogos as crianças, aprendem a lidar com os erros e fracassos, onde internaliza conceitos e passam a lidar com seus sentimentos, preparando- se assim para a vida em sociedade; agindo com emoção e alegria, o jogo permite o aluno, criar, pesquisar, brincar, jogar com a matemática, tendo ainda que obedecer a um plano para que consiga realizar com sucesso o que esta praticando, além disso, o jogo diverte bastante, sendo, portanto agradável.
Com a proposta do uso de jogos no ensino aprendizagem na disciplina de Matemáticaé possível fundamentar a formação e aquisição de novas idéias ou conhecimentos matemáticos, onde o individuo incorpora, em sua estrutura cognitiva, novos conceitos e significados através do processo de assimilação. Ao jogar a criança comunica-se e dá muitas informações, através de ações e formas de pensamentos tornando- se capaz de transformar as informações em dados significativos.
O uso de jogos no ensino de Matemática tem a finalidade de fazer com que os estudantes sintam prazer em aprender essa disciplina, adquirindo uma nova rotina de classe instigando o interesse do estudante. A aprendizagem por meio de jogos, como dominó, quebra-cabeça, tangram, dobradura, memória, e outros, permitem que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. 
Para Mendes e Trobia (2015), o jogo quando somado as aulas de matemática podem trazer excelentes benefícios. Os autores ressaltam Friedmann (1966), que afirma que “o jogo é a atividade essencial das crianças e seria interessante que contribuísse um dos enfoques básicos para o desenvolvimento dos programas pré-escolares.” Focando nos conteúdos matemáticos e apropriando-o a idade correta, torna-se positivo a sua atuação, tornando as aulas de matemática muito mais prazerosas.
Conseqüentemente, os jogos, devem ser utilizados como recursos para engrandecer e facilitar a construção do conhecimento na atividade escolar diária. Neste sentido observa-se que há três aspectos que defendem a incorporação do jogo nas aulas, sendo eles, o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais. 
Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos estudantes que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem (BORIN, 1996, p. 53).
Entende-se então que os jogos contribuem para o desenvolvimento intelectual, pois através da manipulação de materiais variados as crianças reinventam coisas, reconstroem objetos, fazem relações com situações reais, aprendem às regras, desenvolvem linguagem e suas habilidades psicomotoras. 
Os jogos agem de maneira lúdica possibilitando a criança desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a memória, a imaginação, concentração, conservação, seriação, reversibilidade, análise e síntese, interpretação, argumentação, organização, desenvolvendo a autonomia e a capacidade de resolver problemas de maneira prazerosa como participante ativo do seu processo de aprendizagem e é por meio da brincadeira que a criança se desenvolve socialmente conhecendo as atitudes e as habilidades necessárias para viver em seu grupo social, deste modo, quando o professor de Educação Infantil olha os jogos no ensino matemático por esse aspecto, e os coloca em prática em sua sala de aula, começa-se a criar uma educação democrática e, conseqüentemente, de qualidade.
2.3 As brincadeiras no ensino da matemática
Brincadeira é uma ação que as crianças realizam a ação que a criança desempenha ao entenderem as regras do jogo, mergulhando em uma ação lúdica. Dessa forma, brincadeira relaciona-se diretamente com a criança e não se confunde com o jogo.
Independentemente de épocas a criança sempre brincou o que torna a brincadeira uma característica universal. Brincando a criança aprende, então porque não dar ensinamento à criança de forma agradável e descontraída aproveitando dos jogos e brincadeiras no momento educativo, explorando as finalidades de cada jogo e brincadeira para o conhecimento.
Brincar nada mais é que representar uma situação real, encenar, exercer o papel de alguém que tem desejo, e é através das brincadeiras, brinquedos e jogos que a criança se relaciona com o mundo e com as pessoas, assim ela expõe o que sabe e adquire novos conhecimentos. Para Grassi (2008): 
Na brincadeira, a atenção da criança se prende ao brinquedo e ao ato de brincar. Ela explora integralmente os atributos do objeto da brincadeira, como por exemplo, sua cor, sua forma, sua textura, sua espessura, sua consistência, seu odor, seu sabor, suas possibilidades. Para isso, utiliza-se dos sentidos e do corpo como um todo (GRASSI, 2008, p. 46).
Contudo ao brincar a criança esta em pleno desenvolvimento, tanto físico, cognitivo, afetivo, psicomotor desenvolvendo-se de forma global e não fragmentada como em algumas práticas pedagógicas com elas realizadas.
As crianças quando brincam desenvolvem brincadeiras e aprendem jogos, e com isso desenvolvem habilidades, sentimentos, pensamentos, raciocínios, respeito mútuo, aprendem a compartilhar, a planejar estratégias para soluções de situações problemas. Partindo de esse pressuposto utilizar a brincadeira nas aulas de matemática nos faz pensar de diversas formas de tornar o ensino desta disciplina numa aprendizagem prazerosa, oportunizando a criança desenvolver mais do que noções matemáticas, ampliando sua capacidade corporal, sua consciência do outro, a percepção de si mesmo como um ser social, enquanto brinca. 
Através do brincar a criança aprende a comparar, há marcar o tempo, fazer diferenças do que é maior/menor alto/ baixo, distinguir pesado do leve, adquirir conceitos espaciais como menor/maior, fora/dentro, frente/atrás, entre outros. Noção que a criança leva para o dia-a-dia, e que explora sua atenção e sua reflexão (ESTEVES, 2012, p.4).
Sendo assim possibilitam aos alunos adquirir conteúdos pedagógicos de maneira natural demonstrando sua visão e interação com o mundo despertando habilidades físicas, psicológicas, cognitivas, motoras, tornando-se interativa. 
Através das brincadeiras no ensino de matemática, conseguimos também incentivar as crianças a realizar contagens, identificar algaritimos comparar quantidades, adicionar pontos que fez durante a brincadeira, perceber intervalos numéricos, diferenciar espessura e entre outros desenvolvendo um aprendizado através do pensar aritmético. O brincar também oportuniza a criança a perceber distância, noções de velocidade, duração, tempo, força, altura, estimativas de grandeza, geometria destacando as formas geométricas, tudo isso é possível por meio do brincar, e cabe ao professor orientar o aluno e proporcionar uma pedagogia democrática, lúdica e prazerosa, despertando as habilidades e capacidades da criança. Para Smole (2000) 
A criança desenha e cria porque brinca. Para ela, a mesma concentração de corpo exigida ao brincar aparece no desenhar, nesse sentido o corpo inteiro está presente na ação, “concentrado na pontinha do lápis’’, e aponta do lápis funciona como uma ponte de comunicação entre o corpo e o papel. Sabemos também que o desenho para registrar uma vivência é muito significativo para a criança na Educação infantil porque é a sua primeira linguagem de expressão e comunicação de suas percepções do mundo (SMOLE, 2000, p. XX)	Comment by Celio: Vc não colocou a Smole lá nas referências, no final. Tem que colocar. E aqui, como é citação direta, tem que colocar a página do livro dela de 2000 que diz isso, ok!
Entende-se então que a criança se expressa de diversas maneiras, sendo por meio de desenhos, textos e por movimentos corporais onde é possível perceber sua percepção de mundo através do brincar.
A criança quando brinca aprende a viver em sociedade, pois esta sempre interagindo, partilhando seus conhecimentos e sentimentos com outras pessoas e por meios das brincadeiras as crianças executa suas primeiras realizações sociais, culturais e psicológicas onde é possível notar através de expressões seus pensamentos e desejos. 
Por meio das brincadeiras as crianças conseguem expressar seus sentimentos, ela não escolhe uma brincadeira por acaso, ela reflete suas inquietações, seus problemas podendo muitas vezes revelar o que está acontecendo na sua mente representandoou não sua realidade no momento do brincar. Assim a brincadeira torna-se um meio pelo qual se pode conhecer a realidade da criança, não sendo fonte de aprendizado só do aluno mais também do professor.
O professor, por meio das brincadeiras, pode analisar e organizar uma visão dos processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança tanto em grupo ou cada uma em particular, observando suas capacidades sociais, de uso da linguagem, e recursos afetivos que possuem. O processo de formação da criança é complexo, que envolve atividades intelectuais e mentais por parte da mesma, por isso para aprender um conceito ou conteúdo é preciso ter, além das informações recebidas do ambiente, capacidades de abstração, cooperação, memória, concentração e atenção.
Vygotsky (1998) considera importante o papel do ensino escolar na formação de conceitos, mas também trabalha com a ideia de que o brinquedo é uma atividade infantil que tem enorme influência no desenvolvimento de uma criança.	Comment by Celio: Vc não colocou lá no final a refer~encia do Vygotsky.
No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento (VYGOTSKY, 1998, p. 134).
Neste caso, cabe ao professor ser o mediador dos conteúdos e conceitos, proporcionando atividades diferenciadas que valorizem a construção de um ensino aprendizado para que mais tarde possam ser aproveitados quando os alunos estiverem diante dos conteúdos mais complexos de Matemática.
2.4 Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) criado no ano 1998 é uma diretriz para com que os educadores do ensino infantil baseiam- se para realizar seus objetivos, conteúdos e orientações didáticas respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural. O RCNEI foi um documento que auxiliou as escolas publicas ou privadas, no cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) que indica que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica.
Para o RCNEI (BRASIL, 1998):
Fazer matemática é expor idéias próprias, escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontarem, argumentar e procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitarem erros, buscar dados que faltam para resolver problemas, entre outras coisas. Dessa forma as crianças poderão tomar decisões, agindo como produtoras de conhecimento e não apenas executoras de instruções. Portanto, o trabalho com a Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problema (BRASIL, 1998, p. 207).
No entanto, a criança passa a ser autônoma capaz de pensar por sua própria conta, e capazes de solucionar desafios colocados em de acordo com sua realidade.
O documento RCNEI, indica que o professor deve oferecer aos seus alunos jogos e brincadeiras em um ambiente que estimule a lúdicidade e os objetivos. Ao iniciar uma brincadeira ou jogo o professor tem o importante papel de decidir o melhor momento para intervir na coordenação ou integrar-se a brincadeira.
É importante que os jogos, brinquedos e brincadeiras façam parte da estrutura escolar, uma vez que ao brincar e jogar as crianças relaciona-se entre si desenvolvendo varias capacidades. Entretanto o uso destes instrumentos com fins educativos e pedagógicos é de grande relevância para situações de ensino aprendizagem e de desenvolvimento infantil.
Para o RCNEI, as situações do dia a dia como as festas, as histórias, os jogos e as brincadeiras são oportunidades valiosíssimas para o trabalho com as idéias matemáticas, pois permitem a familiarização com elementos numéricos, espaciais, de raciocino sem que haja imposições não tendo a finalidade principal somente os conceitos matemáticos. As situações deverão ser de caráter múltiplo a fim de despertar o interesse nas crianças e fazer relações sobre várias áreas e comunicá-las.
As modificações no espaço, a construção de diferentes circuitos de obstáculos com cadeiras, mesas, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar — subindo, descendo, passando por dentro, por cima, por baixo — permitem a construção gradativa de conceitos, dentro de um contexto significativo, ampliando experiências. As brincadeiras de construir torres, pistas para carrinhos e cidades, com blocos de madeira ou encaixe, possibilitam representar o espaço numa outra dimensão. O faz-de-conta das crianças pode ser enriquecido, organizando-se espaços próprios com objetos e brinquedos que contenham números, como telefone, máquina de calcular, relógio etc. As situações de festas de aniversário podem constituir-se em momento rico de aproximação com a função dos números (BRASIL, 1998, p. 218).
Entende-se então que os jogos e brincadeiras são meios interdisciplinares e importantes para o ensino aprendizagem não só em matemática mais em todas as outras disciplinas, uma vez que tenham valores pedagógicos cabendo aos professores decidir qual o melhor momento de usá-los.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
 O seguinte projeto de ensino tem como tema: A importância dos jogos e brincadeiras no ensino de Matemática na Educação Infantil, onde está embasado nas disciplinas desenvolvidas durante o curso de pedagogia e no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). 
A idéia é de grande relevância, pois, compreende que os jogos e as brincadeiras são atividades capazes de transformar momentos de descontração e diversão em aprendizagem tornando o ensino de Matemática mais interessante para os alunos, onde cabe ao professor desenvolver conteúdos e estratégias de valor pedagógico e lúdico de modo que desperte as habilidades cognitivas, sensório-motoras e de raciocínio lógico das crianças.
3.2 Justificativa
Por compreender que os jogos e as brincadeiras são muito importantes no ensino de Matemática na educação infantil e os mesmo fazem parte de uma pedagogia lúdica o que torna a aprendizagem mais agradável e proporciona rendimentos significativos para os alunos de 3 a 5 anos. Entende-se que os professores deveriam explorar mais estes meios auxiliadores, pois, são capazes de desenvolver capacidades e habilidades como o raciocino lógico, as capacidades cognitivas, estimulam a criatividade, a disciplina, a autoconfiança, o convívio com o próximo, entre outras mais.	
 Para Lorenzato (2006), o ensino da matemática na educação infantil deve aproveitar os conhecimentos a as habilidades de que as crianças são portadoras.
3.3 Problematização
	Tendo em vista que a Matemática é uma matéria complexa e por muitas vezes detestada por alunos que encontram dificuldades na aprendizagem desta disciplina, cabe ao pedagogo enquanto orientador e educador transformar o ensino da mesma de uma forma mais lúdica e prazerosa a fim de mudar os conceitos dos alunos sobre a matemática. Quais as contribuições dos jogos e brincadeiras da matemática para a aprendizagem das crianças? Os alunos gostam de participar de brincar no ensino da matemática?
 
3.4 Objetivos
· 	Promover o ensino de matemática com auxilio de jogo e brincadeiras.
· Despertar o raciocínio lógico matemático.
· Promover aulas prazerosas e mais dinâmicas.
· Desenvolver capacidades cognitivas.
· Estimular o trabalho em grupo.
· Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação.
· Explorar e incentivar os jogos e brincadeiras
· Estimular a coordenação viso motora, motora fina e moto grossa.
· Desenvolver a expressão oral e corporal, a percepção auditiva e visual da criança.
· Reconhecer limites.
· Respeitar regras. 
· Socialização einteração.
· Perceber que a Matemática também está presente nas histórias.
· Realizar a sequência numérica de 0 a 10.
· Conhecer e identificar as cores, tamanhos, formas e expessuras.
· Conhecer calculos matemáticos como adição e subtração	
· Reconhecer personagem.
· Ler e reconhecer textos variados de diversos gêneros. 
· Desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a capacidade de concentração, a memória, a inteligência, o cuidado, o capricho e a criatividade;
3.5 Conteúdos
 Tendo optado pela docência na educação infantil o projeto conta com conteúdos interdisciplinares mais com o foco na disciplina de Matemática que será realizada através de propostas de jogos e brincadeiras para o ensino da mesma, proporcionando uma aprendizagem de forma lúdica despertando o raciocínio lógico matemático da classe. É através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, além de desenvolver a linguagem, o pensamento e a concentração.
3.6 Processo de desenvolvimento
No primeiro dia o professor deve iniciar a aula fazendo uma introdução sobre o que será trabalhado ao longo dos seis dias. Deve explicar que irão trabalhar assuntos aprendizagem através dos blocos lógicos que são conjuntos de formas geométricos sendo eles quadrados, triângulos, retângulos e círculos, de cores, tamanhos e espessuras diferentes. O projeto será desenvolvido por meio de jogos e brincadeiras que serão apresentadas abaixo, com a orientação e mediação do professor da sala de aula, proporcionando um momento de aprendizado diferenciado aos alunos. 
Existem diversos tipos de jogos e brincadeiras que podem ser trabalhados no ensino de Matemática na educação infantil com valor pedagógico, que visa o ensino e aprendizagem dos alunos, e disponibilizo aqui a maneira como o professor deve aplicar e o que será possível desenvolver diante dos mesmos com a classe.
 Na segunda aula o professor começa com: Bloco Lógico: Iniciar com a leitura do livro Clact.. Clact... Clact... De Liliana & Michele Iacocca,o qual possibilita uma aula interdisciplinar, pois, permite trabalhar os conteúdos de Matemática e Língua Portuguesa,por meio das formas geométricas e do trabalho com a leitura e a escrita. Após a leitura e o levantamento de opiniões dos alunos sobre o livro o professor deve proporcionar um momento de descontração e aprendizagem através dos blocos lógicos que são conjuntos de formas geométricos sendo eles quadrados, triângulos, retângulos e círculos, de cores, tamanhos e espessuras diferentes. Primeiramente, o professor deve mostrar as formas aos alunos pedindo para que os mesmos digam o nome, a cor, o tamanho e espessura dado à forma fazendo com eles as reconheçam. Em seguida o professor dividira a sala em 4 grupos disponibilizando um material para cada grupo onde formarão desenhos livres com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, espessuras, os tamanhos e as formas onde os alunos, através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco e despertando assim imaginação de cada aluno.
Ainda com as formas geométricas e os blocos lógicos o professor pode propor uma brincadeira com os alunos chamada Empilhando as Formas, com as peças do material espalhadas pelo chão (ou mesa) cada aluno deverá pegar uma peça e colocar no centro do grupo de modo que serão empilhadas uma a uma formando uma “torre” onde o aluno deverá fazer de tudo para não deixar cair pensando assim na peça mais adequada, para que isso não aconteça, assim deixando as piores peças para o companheiro seguinte. Com essa brincadeira será possível desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, motricidade, equilíbrio, melhorar o convívio entre as crianças, aprender a respeitar sua vez e despertar a autonomia para a solução do desafio no aluno. 
No terceiro dia de aula o professor vai trabalhar o jogo, bingo com os Números 0 a 10: Para este jogo o professor deverá imprimir, ou confeccionar cartelas diferentes com números sortidos de 0 a 10 podendo haver somente 9 divisão para os números, um saquinho para que o mesmo possa colocar os números escritos em papel para poder sortear e fornecer círculos de papeis coloridos para os alunos poderem marcar o número sorteado. Antes de iniciar o jogo o professor devera apresentar as regras do bingo aos alunos, em seguida distribuir às cartelas e os círculos de papeis coloridos as crianças, para sortear os números do saquinho o professor chamara um aluno por vez para ajudá-lo assim começando o jogo. O aluno selecionado devera sortear um número do saquinho e entregá-lo ao professor que dirá em voz alta para que todos ouçam e possam marcar se caso tiver em sua cartela e assim sucessivamente até que haja um ganhador que será o que marcar primeiro os números sorteados e completar sua cartela. O bingo possibilita aos alunos o reconhecimento dos numerais e a pronuncia do mesmo, a respeitar regras, esperar sua vez e lidar com a perda trabalhando seus sentimentos e reações.
Na quarta etapa de atividades o professor vai trabalhar com, Caça ao Saci: Para está brincadeira o professor proporcionará um momento fora da sala de aula com os alunos explorando novos lugares dentro da escola como a área verde, ou pátio, brinquedoteca. O professor deverá inicialmente fazer a leitura do livro Os Dez Sacizinhos de Tatiana Belinky com auxilio de dedoches para a representação da história proporcionando uma aula mais dinâmica e interdisciplinar. Com o livro podemos expor a seqüência numérica de 0 ao 10 de forma crescente e decrescente utilizando as operações de adição e subtração aos alunos, após a aula o professor deverá utilizar os sacis que foram confeccionados pelos alunos nas aulas de arte, e esconder somente 10 como é citado no livro, sem que as crianças vejam pela área verde da escola, depois levar as crianças até o local e pedir que as mesmas procurem pelos sacis a criança que encontrar mais sacis ganha a brincadeira. Com essa aula é possível desenvolver na criança habilidades sensório motoras, viso motoras, comunicação, coordenação, reconhecimento de imagem, seqüência numérica, operações matemáticas, resolução problemas, quantidades, cálculos, explorar novos lugares e o principal proporcionar aprendizagem de forma lúdica e agradável. 
No quinto dia de aula o professor deverá iniciar com o jogo, Meli-Melô, quebra- cabeça com 5 peças feitos de caixa de leite com formas geométricos sendo eles quadrados, triângulos, retângulos, com cores diferentes. O jogo do quebre-cabeça Meli-Melô foi criado originalmente com um brinquedo e é composto por cinco peças. 3 triângulos, retângulos,isósceles (dois lados de mesmo medida e um ângulo reto), 1 quadrado,1 trapézio(quadrilátero com um par de lados paralelos e um ângulo reto). O jogo auxilia os alunos a perceber as relações de uma medida existente entre os lados das peças.tamanhos e figuras. Meli-Melô é um jogo em que o desafio de montar a figura completa desenvolve na criança a capacidade de analisar e de buscar formas de resolução do problema. A importância dos quebra-cabeças no desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimento sobre diversos assuntos para a criança.
No sexto dia a professora iniciou um novo jogo chamado Boliche,é um jogo de 10 pinos e uma bola e o jogador tem direito de dois arremesso para poder derrubar o Maximo de pinos. O aluno que derrubar o máximo de pino e o vencedor. O Boliche é um jogo recomendado, pois traz uma série de benefícios que influenciam num melhor desempenho escolar, desenvolvendo atitude, confiança, planejamento, concentração e autocontrole, habilidades essenciais para o aprendizado. Como todo jogo, o boliche, possui regras e de acordo com Piaget (1998) “O mais importante nessa estrutura de jogo são as regras” e que devem ser respeitadas sem exceções, estas devem ser discutidas primeiramente com todos os participantes,para que assim, o grupo possa se envolver de maneira correta e com domínio e competências necessárias, estabelecendo, desta forma, as regras denominadas táticas e também as de convivência. Pode-se melhorar o desempenho das estruturas psicomotoras de base, através de um bom trabalho de esquema corporal, visando melhorar habilidades manuais, de leitura e de escrita. O jogo também ajuda a criança a ir percebendo a diferença entre direita e esquerda. Pode-se fazer a criança perceber posições, direções, distâncias, tamanho, o movimento e a forma dos corpos. Desenvolve habilidades que auxiliam no processo de aquisição de leitura e escrita, utilizadas pela criança para ordenar elementos de uma sílaba, construir frases, aprender noções de matemática como as de coluna e fileira.
3.7 Tempo para a realização do projeto
	 Durante todo o ano letivo dentro de uma proposta lúdica com brincadeiras e jogos onde os professores deverão desenvolver a aprendizagem e o interesse dos alunos, valorizando assim a ludicidade tornando as aulas mais prazerosas. 
O tempo de duração para a realização desse projeto será de seis aulas de cinqüenta minutos cada, sendo uma por semana, como mostra a tabela abaixo
	Aula
	Atividade
	Duração
	1
	Como desenvolver os jogos e brincadeiras .
	30 minutos
	
	E como elaborar os objetos dos jogos.
	20 minutos
	2
	Leitura do livro Cloct –Cloct.
	35 minutos
	
	Trabalhando o conteúdo do livro.
	15 minutos
	3
	Brincadeira do jogo do bingo.
	35 minutos
	
	Trabalhando com os números de 0 á 10
	15 minutos
	4
	Leituras e brincadeiras fora da sala.
	10 minutos
	
	Uso de dedoche e números e quantidades.
	40 minutos
	5
	Brincadeiras de quebra-cabeça.
	30 minutos
	
	Trabalhando as formas geométricas .
	20 minutos
	6
	Brincadeira do jogo de boliche.
	40 minutos
	
	As contagens dos pontos de quem derrubou mais pinos.
	10 minutos
3.8 Recursos humanos e materiais
	 Para a execução do projeto o professor deverá organizar seu material, bem como a elaboração dos mesmos através de pesquisas em acervos da internet (Google) em materiais acadêmicos e pedagógicos. Para o desenvolvimento dos jogos e brincadeiras citados será preciso papel A4, impressora, tesoura, papel sulfite colorido, saquinho, garrafas, caixinhas,bolas, bloco lógico oferecido pela escola, livros didáticos como Clact.. Clact... Clact... (IACOCCA, 2000) e os Dez Sacizinhos (BELINKY, 2007) dedoches e sacis confeccionados pelos alunos.
3.9 Avaliação
	A Avaliação será feita através de observações e anotações, analisando os níveis de aprendizagem e a participação e interação dos alunos durante as atividades e seus comportamentos após elas.	Comment by Celio: Aqui eu colocaria mais um parágrafo, dizendo que esse tipo de avaliação é uma avaliação formativa. Em seguida, eu citaria algum autor sobre o que é avaliação formativa. 
4 Considerações finais
	Conclui-se que a Matemática é uma área de conhecimento muito importante que auxiliou vários avanços da humanidade, onde é fundamental para os desenvolvimentos das capacidades e habilidades do mesmo. Aprender matemática é adquirir metodologias cognitivas para agir sobre a realidade, compreender ações como resolução de problemas, checarem, compartilhar e rever erros.
Com a matemática na educação infantil é possível que a criança observe, pense, interprete, busque esclarecimentos e problematizações diante de diversas situações onde a mesma integra habilidade de unir, somar, subtrair, dividir, multiplicar e compreender propriedades de objetos como: cor, forma, tamanho, espessura, números, entre outros proporcionando assim conhecimentos matemáticos, aumentando suas capacidades perceptivas e motoras necessária para o seu desenvolvimento. 
A Educação Infantil é uma fase de descoberta, contudo comprova-se que os jogos e brincadeiras proporcionam uma aprendizagem lúdica e através dela a criança tem a oportunidade de organizar seu mundo sendo o protagonista de seu aprendizado. Pode-se afirmar que a utilização dos jogos e brincadeiras nesse momento como instrumentos de valor pedagógico e educativo facilita o ensino aprendizagem dos alunos, pois, desperta suas capacidades cognitivas, sensório-motoras e de raciocínio lógico.
Com as brincadeiras e os jogos é possível concluir que o brincar envolve á criança em situações fora de sua realidade permitindo-a fazer observações, investigações, explorações e manipular objetos buscando respostas para suas indagações estimulando seus conhecimentos e experiências sociais, emocionais, culturais, cognitivos e sensórios motoras. Os jogos por sua vez favorecem a aprendizagem, pois, torna a criança um ser cooperativo, participativo, mais observador e de certo modo independente desenvolvendo assim suas habilidades de concentração. Em relação à aprendizagem os mesmo tornam as crianças mais alertas, criativas, criticas, curiosas e confiantes despertando a capacidade da criança de imaginar e dizer o que pensa.
Contudo a introdução de jogos e brincadeiras como recursos pedagógicos estratégicos no ensino aprendizagem, vem apresentando excelentes resultados, pois criam situações que possibilita o aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, promovendo sua criatividade em um ambiente desafiador e ao mesmo tempo gerador de motivação, que é um dos grandes desafios ao professor que procura dar significado aos conteúdos desenvolvidos na disciplina de Matemática no ensino infantil.
REFERÊNCIAS
BELINKY, Tatiana. Dez Sacizinhos. 6ª Edição. São Paulo: Editora Paulinas, 2007.
BORIN, Júlian. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. 6. Ed. São Paulo: IME-USP, 1996.
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
ESTEVES, Maria Mara Teixeira. A importância das brincadeiras no ensino da Matemática na Educação Infantil. Campina Grande: Realize, 2012.
FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo. Moderna, 1996.
GRASSI, Tania Mara. Oficinas Psicopedagógicas. 2° ed. Curitiba: Ibpex, 2008.
 IACOCCA, Liliana. Clact... Clact... Clact.. São Paulo: Ática, 2000.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. et al. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez, 2009.
LOEWENSTEIN G.– artigo: The Psychology of Curiosity: A Review and Reinterpretation, Psychological Bulletin, July 1994	Comment by Celio: Pode retirar das referências, pois vc não citou esse Autor no corpo do seu trabalho.
MENDES, Luis O. R; TROBIA, Isabella A. Jogos uma metodologia para o ensino e aprendizagem de matemática no ensino fundamental. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Disponível em: <http://www.ufjf.br/emem/files/2015/10/JOGOS-UMA-METODOLOGIA-PARA-O-ENSINO-E-APRENDIZAGEM-DE-MATEM%C3%81TICA-NO-ENSINO-FUNDAMENTAL.pdf>. Acesso em: 10 set 2019.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 9ª ed. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 1978.

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