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Fisiologia Vegetal-convertido (1)

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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL – 
UNISC DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E 
FARMÁCIA CURSO DE CIÊNCIAS 
BIOLÓGICAS – LICENCIATURA 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 
 
Aluna: Samanta Rodrigues de Oliveira 
 
 
 
MACRONUTRIENTES 
 
FUNÇÕES 
 
SINTOMAS DE 
CARÊNCIA 
 
 
 
NITROGÊNIO 
Nutriente obtido do solo. É 
fundamental e favorece o 
crescimento vegetativo, das folhas 
e o sabor e a cor do fruto. Melhora 
a qualidade da casca, aumenta o 
teor de ácidos. É componente de 
proteínas, clorofila e enzimas. É o 
elemento essencial requerido em 
maior quantidade pelas plantas. 
A carência de nitrogênio reduz o 
crescimento foliar, aumento do 
sistema radicular provoca 
clorose foliar, amarelecimento e 
queda das folhas os ramos 
caulinares ficam avermelhados, 
os sintomas aparecem 
inicialmente nas partes velhas 
da planta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
POTÁSSIO 
O potássio está presente na planta 
como cátion monovalente (K+) e 
executa importante papel na 
regulação do potencial osmótico 
de células de plantas. É também 
Requerido para a ativação de 
muitas enzimas da respiração e da 
fotossíntese. Associado 
principalmente com translocação 
de açúcares, osmose e balanço 
iônico e abertura e fechamento de 
estômatos. 
A carência de potássio provoca 
um crescimento vegetal muito 
reduzido, clorose matizada da 
folha, manchas necróticas, 
folhas recurvadas e enroladas 
sobre a face superior e 
encurtamento de entrenós. 
Inicialmente, os sintomas 
acentuam-se nas zonas mais 
velhas das plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCIO 
Importante para formar o tubo 
polínico. Os íons Ca2+ são 
usados na síntese de novas 
paredes celulares, 
particularmente na formação da 
lamela média que separa novas 
Ocasiona morte dos ápices 
caulinares e radiculares, 
folhas jovens formam ganchos 
e depois as margens e os 
ápices morrem, adquirindo a 
aparência de terem sido 
cortadas neste local. 
células após a divisão. O cálcio é 
também requerido para o 
funcionamento normal da 
membrana plasmática e tem sido 
implicado como mensageiro 
secundário (Ca2+- citosólico ou 
Ca2+ ligado à proteína 
calmodulina) para várias 
respostas de planta relacionadas 
Deficiência de Ca2+ incluem 
necrose de regiões 
meristemáticas (como ápices 
de raízes e da parte aérea), 
onde a divisão celular e a 
formação de parede são 
intensas. Esses sintomas 
também revelam a baixa 
mobilidade do Ca2+ na planta. 
Redução do crescimento, 
enfraquecimento do pecíolo e 
as folhas 
primárias caem das plantas. 
 
 com o ambiente e sinais 
hormonais. Atua como 
mensageiro secundário na 
regulação metabólica. Cofator 
de algumas enzimas 
envolvidas na 
hidrólise de ATP. 
 
 
 
MAGNÉSIO 
O magnésio constitui o átomo 
central da clorofila e é ativador 
de muitas enzimas. Estimula a 
formação de açucares, 
proteínas e gorduras. Aumenta 
a resistência dos vegetais a 
fatores adversos, como seca, 
doenças, atua no aumento das 
paredes e permeabilidade das 
membranas celulares. Nas 
células de plantas, Mg2+ tem 
papéis específicos na ativação 
de enzimas da respiração, da 
fotossíntese e da síntese de 
ácidos nucléicos. O Mg2+ é 
também parte da estrutura da 
molécula de clorofila (pigmento 
associado à fotossíntese). A 
suplementação de Mg2+ via 
foliar na presença do fósforo 
acelera consideravelmente a 
translocação dos nutrientes 
aplicados. Entra na 
composição da clorofila 
responsável pela fotossíntese 
e 
A carência de magnésio provoca 
cloroses entre as nervuras, 
espalhando-se das margens para o 
centro das folhas, encurtamento de 
entrenós, redução do crescimento 
vegetal, inibição da floração, morte 
prematura das folhas e 
degeneração dos frutos. 
Inicialmente, os sintomas 
acentuam-se nas zonas mais 
velhas das plantas. 
ajuda na absorção do fósforo. 
 
 
 
 
 
FÓSFORO 
Interfere nos processos de 
fotossíntese,
 respiraç
ão, armazenamento e 
transferência de energia, 
divisão celular e crescimento 
das células. Também contribui 
para o crescimento prematuro 
das raízes, qualidade dos 
frutos, verduras, grãos e 
formação das sementes. 
Apresenta grande mobilidade 
nas plantas. Não encontramos 
livre e sim fosfatado (rochas de 
fosfato) plantas bem providas, 
o fruto com casca fina e 
columela fechada. 
Aumenta o teor de suco. 
Um sintoma característico de 
deficiência de P é a coloração 
verde- escura de folhas mais 
velhas (primeiramente) associadas 
ao aparecimento da cor púrpura, 
devido ao acúmulo de antocianina. 
Pouca clorofila, clorose averigada, 
a taxa de crescimento reduz nos 
primeiros estádios de 
desenvolvimento. As folhas mais 
velhas adquirem coloração 
arroxeada. Há queda exagerada 
de folhas novas e botões florais. 
 
 
 
 
 
ENXOFRE 
É um nutriente essencial para 
a formação de aminoácidos e 
proteínas e da coenzima A 
transportadora. O enxofre (S) é 
constituinte de compostos de 
planta (acetil-CoA, Glutationa, 
etc) e, como o N, é constituinte 
das proteínas (o S é 
encontrado nos 
77 aminoácidos cisteína e 
metionina) 
A deficiência deste determina 
folhas jovens com nervuras e 
áreas internervais verdes-claras. 
Pode ser aplicado via foliar pois é 
importante para suplementar as 
necessidades nutricionais das 
plantas. Incluindo clorose, redução 
no crescimento e acúmulo de 
antocianina. A clorose, no entanto, 
aparece primeiro nas folhas mais 
jovens, o que é conseqüência da 
baixa mobilidade do S na 
planta. 
Todavia, em algumas plantas a 
clorose 
 
 ocorre ao mesmo tempo em 
todas as folhas ou pode até 
iniciar nas folhas 
mais velhas. 
 
FERRO 
Envolvidos em reações redox. 
Fixação de N2 e respiração. 
Síntese de clorofila, componente 
dos citocromos- pigmentos que 
recebem elétrons. Catalizador de 
várias enzimas. O Fe tem 
importante papel como 
componente de proteínas 
envolvidas na transferência de 
elétrons, como os citocromos e 
os centros Fe-S. Neste papel, ele 
é reversivelmente oxidado de 
Deficiência de Fe apresenta-
se como uma clorose 
internervural. Esta, no entanto, 
ocorre primeiro nas folhas mais 
novas devido à baixa 
mobilidade do Fe (precipita 
como óxidos ou fosfatos de 
ferro insolúveis ou como 
complexos com fitoferritina). A 
folha torna-se clorótica por 
que o ferro é requerido para a 
síntese de alguns complexos 
Fe2+ para Fe3+ durante a 
transferência 
de elétrons. 
proteína-clorofila, nos 
cloroplastos. Clorose 
internerval das folhas jovens e 
caules curtos e finos. 
 
 
 
 
 
 
COBRE 
Participa de várias enzimas, 
particularmente envolvidos na 
síntese de proteínas, metabolismo 
de carboidratos e na fixação 
simbiótica de Nitrogênio pelas 
leguminosas. Aumenta a 
resistência das plantas a diversas 
doenças fúngicas e bacterianas. 
Função de proteção. Está 
associado a algumas enzimas 
envolvidas nas reações redoxes 
(Cu2+ + e- ↔ Cu+). O principal 
exemplo é o complexo citocromo 
oxidase da cadeia de transporte 
de elétrons mitocondrial 
(respiração). Outro exemplo é a 
plastocianina, a qual está 
envolvida na transferência de 
elétrons durante as reações de 
luz da fotossíntese 
Deficiência está relacionada 
com baixos teores no solo e 
com problemas de absorção, 
folhas jovens verde-escuras 
enroladas e geralmente com 
manchas necróticas. Morte do 
protoclasma. Sob deficiência 
severa as folhas podem cair 
prematuramente. 
 
 
 
 
 
 
ZINCO 
Ativador de enzimas, ajuda na 
clorofila, auxilia no crescimento. 
Participa da formação de auxinas 
fito hormônio que é transportado 
para onde vai ser usado. 
Algumas enzimas (desidrogenase 
alcoólica, anidrase carbônica, 
superóxido dismutase, etc.) 
requerem Zn2+ para suas 
atividades e ele pode ser 
requerido para 78 biossínteses de 
clorofila em algumas espécies. 
Deficiência de zinco é 
caracterizada pela redução no 
crescimento das folhas, brotos 
novos e do comprimento do 
entrenó e redução dos botões 
florais. As margens das folhas 
podem ficar distorcidas e com 
clorose internerval. Este 
sintoma pode ser resultadoda 
perda da capacidade da planta 
para produzir suficiente auxina (fitohormônio). Algumas evidências disponíveis indicam que o zinco pode ser requerido para a biossíntese do triptofano, o qual é um dos precursores da auxina natural, ácido indol-3-acético (AIA). Maturação atrasada. 
 
 
 
 
 
MANGANES 
Catalisador de várias enzimas. 
Requerido para manter a 
integridade da membrana do 
cloroplasto e para a liberação 
do oxigênio e participa do 
processo da fotossíntese. 
Ativam algumas enzimas na 
célula, em particular, 
descarboxilases e desidrogenases envolvidas no ciclo de Krebs (respiração). No entanto, a função mais bem definida do Mn2+ é a sua participação na reação da 
fotossíntese na qual o O2 é 
produzido a partir da água. 
A deficiência causa clorose 
internerval de folhas jovens ou 
velhas dependendo da espécie 
seguida ou associada com 
manchas necrótidas internervais. 
Desorganização das membranas 
dos tilacóides (onde ficam os 
pigmentos fototetizantes) nos 
cloroplastos. 
 
 
MOLIBDENIO 
Essencial para leguminosa que 
se 
associa com bactérias. 
Participa da estrutura de 
diversas enzimas como o 
nitrato reductase que participa 
do metabolismo do Nitrogênio 
na planta e da nitrogenase 
que é uma enzima 
importante para fixação 
biológica de Nitrogênio pelas 
leguminosas. 
A carência de molibdênio origina 
manchas cloróticas intervenais 
seguidas de necrose marginal e 
enrolamento foliar, interferindo na 
frutificação. Inicialmente, os 
sintomas acentuam-se nas zonas 
mais jovens das plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
BORO 
Relacionado com os açucares 
nas plantas, divisão celular, 
síntese dos ácidos nucleicos, 
fecundação e integridade da 
membrana celular e 
enraizamento. Executa papéis 
importantes no alongamento 
da células. 
Lento desenvolvimento das 
brotações, folhas novas e 
enrugadas, folhas e caules frágeis. 
A germinação do grão de pólen, o 
crescimento do tubo polínico e o 
alongamento das raízes. Ocorrem 
folhas jovens verde-claras na base, 
as quais tornam-se enroladas e os 
brotos morrem nas gemas 
terminais. Um sintoma 
característico é a necrose de folhas 
jovens e gemas terminais, o que 
reflete a sua baixa mobilidade na 
planta. A dominância apical pode 
também ser perdida e a planta 
pode ficar altamente ramificada. 
Além disso, estruturas como frutos 
e tubérculos podem exibir necroses
 ou
 anormalidades 
relacionadas com a degradação de 
tecidos internos. 
 
 
 
CLORO 
Importante para osmose e 
envolvido no balanço iônico, 
essencial nas
 reações 
fotossintéticas que produzem 
oxigênio. O elemento cloro é 
encontrado nas plantas como 
cloreto (Cl-). Ele é requerido 
na etapa da fotossíntese em 
que O2 é produzido (foto-
oxidação da H2O). 
A carência de cloro é raríssima, é 
mais comum encontrarmos 
excesso do que a deficiência deste 
micronutriente. A toxidez do cloro é 
caracterizada pela queima das 
margens das folhas localizadas 
externamente na planta. 
 
 
 
A urease é a única enzima que 
necessita de Ni como cofator 
enzimático nas plantas 
Deficiência causa manchas 
necróticas nas pontas das folhas. 
Plantas deficientes em Ni 
NÍQUEL 
superiores. Parte essencial do 
funcionamento enzimático no 
metabolismo do nitrogênio. 
acumulam uréia nas folhas, o que 
pode causar necrose no ápice. Em 
face das minúsculas concentrações 
de Ni requeridas pelas plantas, a 
deficiência raramente é observada 
em condições 
de campo. 
 
 
 
SILÍCIO 
Usado para polimento, 
completar ciclo de vida, 
melhora o crescimento, 
fertilidade 
Plantas deficientes em silício são 
mais suscetíveis ao acamamento e 
à infecção fúngica. O silício é 
depositado principalmente no 
 retículo 
endoplasmático, paredes celulares 
e espaços intercelulares como 
sílica amorfa hidratada 
(SiO2.nH2O). Ele também forma 
complexos com polifenóis e serve 
como alternativa à lignina no 
reforço de paredes celulares. 
Além disso, o silício pode aliviar a 
toxicidade de muitos metais 
pesados 
 
 
SÓDIO 
Regeneração do 
fosfoenolpiruvato (PEP), 
fixação de carbono. O sódio 
estimula o crescimento por 
meio de uma maior expansão 
celular, além de poder 
parcialmente substituir o 
potássio 
como um soluto 
osmoticamente ativo. 
Exibem clorose e necrose ou 
deixam de florescer. Muitas 
espécies C3 se beneficiam de uma 
exposição a baixos níveis de sódio. 
 
ELEMENTOS ESSENCIAIS 
Os elementos minerais essenciais são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, 
enxofre, boro, cloro, ferro, manganésio, zinco, cobre, molibidênio e níquel. Os 
elementos não minerais essenciais, (elementos captados como gás ou água) são: 
hidrogênio, oxigênio e carbono. Os elementos benéficos, são os que promovem o 
crescimento em várias plantas, mas que não são absolutamente necessários para que 
se complete o ciclo de vida da planta, ou que não age diretamente na planta: sílica, 
sódio, cobalto e selênio 
Essencial quando atende aos três critérios seguintes: 
• A função do elemento é específica, ou seja, nenhum outro elemento poderá 
substituí-lo naquela função. Estes elementos minerais essenciais são usualmente 
classificados como macro ou micronutrientes, de acordo com a sua concentração 
relativa no tecido ou de acordo com a concentração requerida para o crescimento 
adequado da planta. Em geral, as concentrações dos macronutrientes (N, P, K, Si, Ca, 
Mg e S) são maiores do que as dos micronutrientes (Fe, Cu, Zn, Mn, Mo, B, Cl, Ni e 
Na). 
• O Elemento deve estar diretamente envolvido no metabolismo da planta (como 
Constituinte de molécula, participar de uma reação, etc.); 
• A planta não é capaz de completar o seu ciclo de vida na ausência do elemento;

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