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CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO JULIANO SANTANA RODRIGUES A INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA, NA MOTIVAÇÃO E NO DESEMPENHO DO COLABORADOR NA GERÊNCIA DE OPERAÇÕES DA CORRETORA DE SEGUROS BRB. Brasília 2015 JULIANO SANTANA RODRIGUES A INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA, NA MOTIVAÇÃO E NO DESEMPENHO DO COLABORADOR NA GERÊNCIA DE OPERAÇÕES DA CORRETORA DE SEGUROS BRB. Monografia apresentada como requisito parcial à conclusão do curso de Administração da Faculdade Fortium, para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Michel Mvogo Mambou Bidjang Brasília 2015 R696j Rodrigues, Juliano Santana A influência da liderança, na motivação e no desempenho do colaborador na gerência de operações da Corretora de Seguros BRB./Juliano Santana Rodrigues. – Brasília, 2015. 54f. Monografia (Curso de Administração) – Grupo Educacional Fortium – FORTIUM. Orientador: Msc. Mvogo Mambou Bidjang Michael 1. Gestão de pessoas. 2. Motivação e liderança I. Título. . FORTIUM / BC CDU – 658 JULIANO SANTANA RODRIGUES A INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA, NA MOTIVAÇÃO E NO DESEMPENHO DO COLABORADOR NA GERÊNCIA DE OPERAÇÕES DA CORRETORA DE SEGUROS BRB. Monografia apresentada como requisito parcial à conclusão do curso de Administração da Faculdade Fortium, para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Aprovado em ___/___/___ ________________________________________________ Prof. Michel Mvogo Mambou Bidjang Faculdade Fortium (orientador) _______________________________________________ 1º Prof. Avaliador Faculdade Fortium ________________________________________________ 2º Prof. Avaliador Faculdade Fortium AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus, que iluminou e guiou meu caminho até aqui. Aos meus familiares, que me apoiaram até aqui e sempre acreditaram no meu potencial. Ao meu orientador e grande amigo, Michel, que sempre esteve disposto a me ajudar e acrescentar conhecimento. Aos meus amigos de turma, que tiveram uma grande contribuição para o meu aprendizado durante esses anos que passamos juntos. Muito Obrigado! RESUMO Este trabalho teve como objetivo principal estudar a influência da liderança sobre a motivação e o desempenho do colaborador da gerência de operações da Corretora de Seguros BRB que está localizada na cidade de Brasília/DF, o ponto fundamental do tema e analisar quais os fatores motivacionais são influenciados pela liderança. Para isso foi feito um levantamento dos principais conceitos no âmbito do tema, para obter o conhecimento teórico cientifico inicial e dar suporte a pesquisa. Logo após, ocorreu uma pesquisa de campo com a finalidade de obter dados sobre a percepção dos colaboradores em relação a seus colegas, seu ambiente de trabalho e seus gestores. Com a análise dos dados foi identificado que grande parte da gerência está satisfeita com o clima organizacional, com o estilo de liderança dos gestores e com todos os outros fatores que influenciam no seu desempenho. Visando aumentar a eficiência e eficácia organizacional, foram oferecidas sugestões para os gestores da Gerência. PALAVRAS-CHAVE: Liderança; Satisfação; Motivação; Eficácia; Eficiência. ABSTRACT This work had as main objective to study the influence of leadership on the motivation and performance of operations management developer Corretora de Seguros BRB which is located in the city of Brasília/DF, the key point of the issue and analyse which motivational factors are influenced by the leadership. For this was done a survey of key concepts in the framework of the theme, for the initial scientific theoretical knowledge and support research. Soon after, a field research in order to obtain data on the perception of employees in relation to their colleagues, their working environment and their managers. With the analysis of the data was identified that much of the management is satisfied with the organizational climate, with the leadership style of managers and all other factors that influence on its performance. In order to increase organizational efficiency and effectiveness, were offered suggestions for managers of management. KEYWORDS: Leadership; Satisfaction; Motivation; Effectiveness; Efficiency. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Pirâmide das Necessidades de Maslow -------------------------------------------- 28 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Estilos de Liderança -------------------------------------------------------------------- 22 Quadro 2: Adaptado, Maximiano (2009,p.268) ------------------------------------------------ 30 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Relação profissional com os colegas de trabalho ------------------------------ 35 Gráfico 2 - Relação profissional com o gestor ------------------------------------------------- 35 Gráfico 3 - Relação profissional do gestor com os colegas -------------------------------- 35 Gráfico 4 - Comunicação entre os integrantes da equipe trabalho ----------------------- 36 Gráfico 5 - Comunicação entre gestores e equipe de trabalho ---------------------------- 36 Gráfico 6 – Participação nas diretrizes de produção ----------------------------------------- 37 Gráfico 7 – Participação na divisão do trabalho ----------------------------------------------- 37 Gráfico 8 – Feedback individual dos gestores ------------------------------------------------- 38 Gráfico 9 – Feedback do gestor em relação a equipe --------------------------------------- 38 Gráfico 10 – Comportamento dos lideres na implantação de rotinas -------------------- 39 Gráfico 11 – Capacidade dos gestores em gerenciar conflitos ---------------------------- 39 Gráfico 12 – Incentivos dos lideres para as equipes ----------------------------------------- 40 Gráfico 13 – Prazo para cumprimento das atividades --------------------------------------- 40 Gráfico 14 – Cobrança para o cumprimento das normas ----------------------------------- 41 Gráfico 15 – Designação de tarefas -------------------------------------------------------------- 41 Gráfico 16 – Relação interpessoal e trabalho em equipe dos gestores ----------------- 42 Gráfico 17 – Pro–atividade dos gestores -------------------------------------------------------- 42 Gráfico 18 – Conhecimento técnico e processual dos gestores -------------------------- 43 Gráfico 19 – Comportamento dos gestores dentro da área -------------------------------- 44 Gráfico 20 – Compreensão dos problemas pessoais por parte dos gestores --------- 44 Gráfico 21 – Reconhecimento e valorização do trabalho ----------------------------------- 45 Gráfico 22 – Oportunidades oferecidas para o desenvolvimento profissional --------- 45 Gráfico 23 – Avaliação da equipe feita pelos gestores -------------------------------------- 45 Gráfico 24 – Atividades exigidas pelo cargo ---------------------------------------------------- 46 Gráfico 25 – Autonomia para propor melhorias ------------------------------------------------ 46 Gráfico 26 – Espaço físico para realizar as tarefas ------------------------------------------- 47 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------- 12 1.1. PROBLEMATIZAÇÃO --------------------------------------------------------------------------13 1.2. JUSTIFICATIVA ---------------------------------------------------------------------------------- 13 1.3. OBJETIVOS --------------------------------------------------------------------------------------- 15 1.3.1. Objetivo geral --------------------------------------------------------------------------------- 15 1.3.2. Objetivos específicos ---------------------------------------------------------------------- 15 2. REFERENCIAL TEÓRICO ---------------------------------------------------------------------- 16 2.1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL ------------------------------------------------ 16 2.1.1. Comportamento Micro-organizacional ----------------------------------------------- 16 2.1.2. Variáveis Dependentes (Produtividade, Rotatividade e etc.) ----------------- 17 2.2. LIDERANÇA --------------------------------------------------------------------------------------- 18 2.2.1. Conceitos de Liderança ------------------------------------------------------------------- 19 2.2.2. Teoria dos Traços de Liderança -------------------------------------------------------- 19 2.2.3. Teoria dos Estilos de Liderança -------------------------------------------------------- 21 2.2.4. Teoria Situacional da Liderança -------------------------------------------------------- 23 2.2.5. Os Gerentes ------------------------------------------------------------------------------------ 23 2.3. MOTIVAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------- 25 2.3.1. Teorias de Motivação ----------------------------------------------------------------------- 26 2.3.2. Teoria da Hierarquia de Necessidades ----------------------------------------------- 26 2.3.3. Teoria dos Dois Fatores ------------------------------------------------------------------- 29 2.3.4. Enriquecimento do Trabalho------------------------------------------------------------- 31 2.3.5. Teoria X e Teoria Y -------------------------------------------------------------------------- 32 3. METODOLOGIA DA PESQUISA ------------------------------------------------------------- 33 3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ------------------------------------------------------- 33 3.2. CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ------------------------------------------------ 33 3.3. Universo e Amostra --------------------------------------------------------------------------- 34 3.4. Instrumento --------------------------------------------------------------------------------------- 34 4. ANÁLISE E DISCUSÃO DOS RESULTADOS--------------------------------------------- 35 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS --------------------------------------------------------------------- 48 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ---------------------------------------------------------- 50 APÊNDICE ----------------------------------------------------------------------------------------------- 51 12 1. INTRODUÇÃO Como se vê no contexto organizacional, a liderança é um grande influenciador dos resultados produtivos da organização, seguindo nessa vertente é necessário analisar e estudar quais são os estilos mais eficientes e eficazes para cada tipo de organização. Com isso, as organizações buscam líderes mais adequados para os contextos necessários, afim de, potencializar a produtividade, influenciar positivamente no clima organizacional, aumentar a satisfação dos colaboradores e assim, proporcionar um ambiente altamente motivacional. Sabe-se que a liderança é o carro chefe para o sucesso organizacional, porque a grande finalidade da organização é se diferenciar e sobressair no mercado e para que isso aconteça precisa de um capital humano altamente qualificado e motivado. A liderança é um ponto chave para qualquer organização, levando em consideração a constante mudança nos gestores, deve-se levantar a questão “Qual o estilo de liderança é mais eficaz e eficiente no âmbito da Gerência de Operações da Corretora de Seguros BRB (GEOPE), a fim de potencializar ou conservar o bom clima organização e influenciar positivamente os colaboradores?”. Este é um trabalho de conclusão de curso cuja finalidade é demonstrar como a liderança influencia tanto a motivação como o desempenho do colaborador, tendo como objetivo principal explicar o impacto e a influência da liderança na motivação do colaborador da GEOPE. Para chegar a esse objetivo, devem-se trabalhar quatro pontos essenciais: analisar o comportamento organizacional da gerência; verificar os fatores motivacionais; identificar quais os estilos de liderança que representa e posteriormente fazer um paralelo entre liderança e desempenho. Para isso será realizado uma pesquisa bibliográfica para ter-se o embasamento cientifico teórico, após isto será aplicado um questionário e posteriormente os dados serão analisados e tabulados com a ajuda de softwares, mais precisamente Microsoft Word e Microsoft Excel. Com isso espera-se identificar qual o estilo de liderança mais eficaz e eficiente dentro do contexto da Corretora de Seguro BRB, a fim de maximizar os resultados, sempre mantendo elevado o nível de satisfação do colaborador. Haverá também uma averiguação no contexto da pirâmide das necessidades de Maslow, a 13 fim de que a organização se adeque as verdadeiras necessidades do colaborador, para que suas funções sejam desempenhadas com maior eficácia e eficiência. Este trabalho será composto por duas partes, sendo uma pré-textual e a outra textual. A parte pré-textual é constituída de capa, folha de rosto, folha de aprovação, epígrafe, agradecimentos, lista de gráficos, lista de quadros, lista de figuras e sumário. Em seguida, a parte textual é dividida em: introdução, que é constituída de problema, justificativa e objetivos; referencial teórico que contém a revisão das obras bibliográficas mais relevantes acerca do tema; método, que contém a caracterização da pesquisa e da organização pesquisada, o universo e amostra e o instrumento de pesquisa; análise e discussão dos dados e considerações finais. Ao final do trabalho seguem as referências utilizadas para a composição do estudo. 1.1. PROBLEMATIZAÇÃO Com as constantes trocas de gestores ou até o comportamento e posicionamento dos mesmos, nota-se que há uma variação comportamental dos colaboradores. Dentro da GEOPE há vários líderes, os principais são os coordenadores e o gerente. Visando uma melhora no desempenho dos colaboradores, a partir do paralelismo de liderança e motivação. Quais são os estilos de liderança existentes no âmbito da Gerência e quais os impactos de cada um deles na motivação e no desempenho do colaborador. 1.2. JUSTIFICATIVA Este é um trabalho sobre a influência da liderança na GEOPE, cujo objetivo é mostrar a importância dos mesmos no dia-a-dia da gerência e na obtenção de resultados positivos, explorando a necessidade de um bom líder e de colaboradores motivados para a obtenção de resultados satisfatórios dentro da gerência e posteriormente dentro da organização como um todo. Este assunto é importantíssimo, pois liderança está relacionada a tudo, tanto na ciência, quanto na sociedade e no seu desenvolvimento, nas empresas e no desenvolvimento intelectual de cada um. O tema abordado é de extrema importância tanto para profissionais de quaisquer áreas, por apontar quais as principais características que um bom gestor 14 deve possuir; como para a sociedade acadêmica, na qual é possível aplicar os conceitos vistos na teoria e empresários, pois o tema circunda os fatores chave para a organização que é a liderança, motivação e desempenho. Liderança é um termo que envolve a ideia de comando ou controle de um indivíduo ou de um grupo sobre seus seguidores, tendo como base um conjunto de características pessoais, podendo assim, uma pessoa já nascer com características de liderança, adquirir as mesmas e até aprender a ser líder.Sendo assim, a liderança é uma característica individual, levando em consideração o aspecto organizacional. A liderança eficaz tem como objetivo melhorar a produtividade e satisfação do colaborador. Entende-se que os planos de aperfeiçoamento, desenvolvimento de talentos da empresa e o comprometimento das pessoas são de extrema importância para o desenvolvimento e sucesso da organização. 15 1.3. OBJETIVOS 1.3.1. Objetivo geral Estudar a influência da liderança sobre a motivação e o desempenho do colaborador da GEOPE. 1.3.2. Objetivos específicos Analisar comportamento organizacional na GEOPE com base nas teorias comportamentais existentes; Verificar fatores motivacionais na GEOPE; Estudar quais os estilos de liderança figuram no âmbito da GEOPE e quais são seus impactos sobre os colaboradores; Relacionar o desempenho com o estilo de liderança na GEOPE. 16 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL O comportamento organizacional ou como também é conhecido CO originou- se e em meados de 1940, quando estudiosos de várias áreas como psicologia, sociologia ciências politicas, economia e outras ciências sociais, viram necessidade e buscaram desenvolver uma estrutura unificada de pesquisas organizacionais. (WAGNER III e HOLLEMBECK, 2006). Para Shermerhorn, Hunt e Osborn (1999), o CO é uma disciplina dedicada à compreensão científica dos indivíduos e grupos nas organizações. Ou seja, o CO tem como preocupação primordial que as pessoas fazem nas organizações e como seu comportamento afeta o desempenho da empresa. Segundo Robinns (1999), comportamento organizacional é o campo que investiga o impacto que os indivíduos, grupos e estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações, com a finalidade de aplicar esse conhecimento afim maximizar a eficácia e eficiência dentro de uma organização. O CO é um estudo voltado para a previsão, compreensão, explicação e modificação do comportamento humano nas organizações, com ajuda de algumas disciplinas como, psicologia, antropologia, ciência politica e etc. (ROBINNS, 1999). Atualmente o comportamento organizacional é dividido em três áreas: comportamento micro organizacional, que tem sua base na psicologia e da pesquisa comportamental; o comportamento meso-organizacional, que vem da psicologia social e da sociologia interacionista; é o comportamento macro organizacional, que deriva da economia, sociologia estrutural, da antropologia cultural e da ciência politica. (WAGNER III e HOLLEMBECK, 2006). 2.1.1. Comportamento Micro-organizacional O comportamento micro-organizacional se preocupa com o individuo a trabalhar e desempenhar suas funções, sozinho, dentro da organização. Nessa classificação podem-se observar três áreas da psicologia: a experimental, a clínica e a industrial. (WAGNER III e HOLLEMBECK, 2006). 17 Na psicologia experimental, a análise do individuo passa a ser por meio de seus aspectos de aprendizagem, motivação, de percepção e do seu nível de estresse. (WAGNER III e HOLLEMBEK, 2006). Já a psicologia clinica explica as atitudes individuais humanas pelos modelos de personalidade e do próprio desenvolvimento. A psicologia industrial com suas teorias sobre avaliações de desempenho, seleções de empregados e atitudes no ambiente de trabalho, consegue caracterizar cada individuo e suas particularidades na organização. Os aspectos psicológicos na analise comportamento micro- organizacional tem finalidade de observar as diferenças individuais. (WAGNER III e HOLLEMBECK, 2006). Segundo Robinns (1999), “os primeiros psicólogos industriais e organizacionais preocupavam-se em estudar e tentar entender o comportamento individual”. Para o autor, os primeiros psicólogos industriais preocupavam-se com problemas de fadiga, tedio, outros fatores relevantes para as condições de trabalho que pudessem impedir um desempenho eficaz no trabalho. Como os autores, Wagner III e Hollembeck (2006), citam esse comportamento busca respostas para os efeitos das diferenças e aptidões sobre produtividade do trabalho, de que maneira os colaboradores sentem seu local de trabalho, saber o que motiva os colaboradores a desempenhar seus cargos, entre outras questões. 2.1.2. Variáveis Dependentes (Produtividade, Rotatividade e etc.) Robinns (1999), diz que as variáveis dependentes são os fatores que se pretende explicar ou prever e que são afetados por algum outro fator. Como o autor define, são consideradas pelo estudiosos as variáveis dependentes básicas no CO: Produtividade: é quando a organização alcança seus objetivos pela eficácia e eficiência, ou seja, eficácia é atingir os objetivos e eficiência é fazer com maior lucratividade. Absenteísmo: é o colaborador não comparecer ao trabalho. Rotatividade: é a entrada e saída de colaboradores da organização, voluntária ou involuntária. Satisfação com o trabalho: a diferença entre quantidade de recompensas recebidas e a quantidade que eles acreditam que deveriam receber. 18 Variáveis Independentes: As variáveis independentes são as supostas causas de algumas mudanças nas variáveis dependentes. De acordo com Robinns (1999), no CO as variáveis independentes são: Variáveis de nível individual: os gerentes, ao contrario dos pais, têm que trabalhar com as pessoas usadas, que não são novas, pessoas que já trabalharam em outras organizações. As pessoas entram nas organizações com algumas características que influenciarão seu comportamento no trabalho. As variáveis no nível individual são: personalidade, valores independentes, percepção, tomada de decisão individual, aprendizagem e motivação. Variáveis do nível de grupo: O comportamento das pessoas em grupo é mais do que a soma total de todos os indivíduos agindo do seu próprio jeito. O comportamento das pessoas é diferente de seu comportamento quando estão sós. As variáveis do nível grupal são: liderança, comunicação, poder e política, conflitos, tomada de decisão e equipes de trabalho. Variáveis do nível de sistemas de organização: É o comportamento da organização formal. As variáveis são: processo de seleção, programas de treinamento, métodos de avaliação e desempenho, cultura e clima organizacional. 2.2. LIDERANÇA Muitas vezes, a definição se mistura com funções de um gerente, muitos acham que a liderança faz parte de suas habilidades, o que ocorre é que o líder não precisa necessariamente ser um gerente ou um chefe. O lugar da hierarquia não garante a definição de líder. Há líderes em todos os níveis da organização, este pode atuar em níveis formais e informais. (CHIAVENATO, 1999). Influenciar o comportamento das pessoas é uma característica comum e natural dos grandes líderes. Os gerentes são os responsáveis diretos pela sobrevivência e pelo sucesso da organização, mas para tanto devem assumir uma postura de líder. (CHIAVENATO, 1993). 19 2.2.1. Conceitos de Liderança Para Chiavenato (1999), liderança é um fenômeno, tipicamente social que ocorre exclusivamente em grupos sociais, definida como uma influência interpessoal, exercida numa situação e dirigida através de um processo de comunicação humana com objetivos específicos. Segundo Bowditch (1999), liderança pode ser considerada como um processor de influência, geralmente de uma pessoa ou de um grupo, sendo orientado para o atendimento das metas estabelecidas pela empresa. Para Bergamini (1994), existem dois aspectos comuns sobre as definições de liderança: primeiro, a liderança está ligada a um fenômeno grupal, isso significa que envolve duas ou mais pessoas, e em segundo, fica evidente que se trata de um processo de influência exercida de forma intencional por parte dos líderes sobre seus liderados. Robinns (1994) define a liderança “como capacidade de influenciar um grupoem direção à realização das metas”. Para Bennis e Nanus (1988), líderes são aqueles que “delegam poder aos empregados, afim de que eles procurem novas maneiras de atuar”. De acordo com as definições citadas, entende-se que o líder é aquele que se difere do chefe e do gerente pela sua maneira de agir com seus liderados. Teoria sobre liderança: A liderança constitui um dos temas administrativos mais pesquisados e estudados nos últimos cinquenta anos. Para melhor explicar a influencia do superior sobre os subordinados ou grupo de subordinados, muitos autores desenvolveram varias teorias sobre liderança. Essas teorias acompanharam mais ou menos o desenvolvimento da teoria das organizações e influenciaram sensivelmente a teoria administrativa. (CHIAVENATO, 1993, p. 174). 2.2.2. Teoria dos Traços de Liderança Para Robinns (1999), a teoria dos traços de liderança identifica os líderes com traços de personalidades que podem ser definidos como carismáticos, entusiastas e corajosos. Entretanto essa busca pelos traços dos líderes para diferenciar dos não líderes não foi tão fácil. Um traço é uma qualidade ou característica da personalidade, de acordo com essa teoria, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o torna diferente das demais pessoas. 20 Ainda de acordo com o autor existem seis traços dos líderes que os diferenciam dos não líderes. São a ambição e energia, desejo de liderar, honestidade e integridade, autoconfiança, inteligência e conhecimento relevante para o cargo, sendo assim, alguns traços aumentam a probabilidade de sucesso como líder, mas não garante sucesso. Como Chiavenato (1993) nos revela, na teoria dos traços de personalidade, um líder deve inspirar confiança, ser inteligente, perceptivo e decisivo para ter melhores condições de liderar com sucesso. A teoria dos traços apresentou alguns aspectos falhos: (CHIAVENATO, 1993). Os traços não são igualmente importantes na definição de um líder, pois alguns deveriam ter maior realce do que os outros. As teorias dos traços ignoram a influencia e a reação dos subordinados nos resultados da liderança, ou seja, um indivíduo pode ser líder para todo e qualquer tipo de subordinado. Essas teorias não fazem distinção entre traços. Em algumas missões alguns traços de personalidades são mais importantes que outros, como exemplo, uma missão militar de guerra exige traços diferentes de um líder, enquanto uma missão religiosa exige outros. As teorias dos traços ignoram completamente a situação em que a liderança se efetiva, ou seja, uma situação de emergência o comportamento do líder é diferente de uma situação de estabilidade e calma. Dentro dessa abordagem simplista, um indivíduo dotado de traços de liderança é sempre líder durante todo tempos em toda e qualquer situação, o que não ocorre na realidade. “Por estas razões, as teorias que procuravam explicar a liderança por meio de traços de personalidade do líder caíram em descredito e perderam sua importância”. (CHIAVENATO, 1993). As teorias baseadas em características no perfil do grande homem constituem uma grande ficção, sendo raramente aplicada. Segundo Robinns (1999), se as teorias dos traços fossem válidas, então a liderança seria basicamente inata: ou você teria ou não. Por outro lado se existissem comportamentos específicos que indicassem líderes, então poderíamos ensinar 21 liderança – poderíamos planejar programas que implantassem esses padrões de comportamento em indivíduos que desejassem serem líderes eficazes. De acordo com Schermerhorn, Hunt, Osborn (1999, p.27), nos estudos de Michigan pesquisadores obtiveram duas “formas básicas de comportamento do líder: centrado no colaborador e centrado na produção”. Os supervisores centrados nos colaboradores são aqueles que dão grande importância ao bem estar dos subordinados. Em contraste, os supervisores centrados na produção tendem a colocar uma ênfase maior na conclusão do trabalho. A conclusão revelou que o grupo de trabalho dos supervisores, centrados nos colaboradores, são mais produtivos que os centrados na produção. 2.2.3. Teoria dos Estilos de Liderança Como diz Blanchard (2007), “por muito tempo, achavam que havia somente dois estilos de liderança, autocrático e democrático (...), os gerentes democráticos eram acusados de lenientes e permissivos, enquanto que os autocráticos eram chamados com frequência de durões e dominantes”. Ainda segundo o autor, o gerente que se limita a um ou outro extremo será inevitavelmente meio gerente, além de ineficiente. “Gerentes por inteiro são flexíveis e capazes de adaptar seu estilo de liderança as situações”. (BLANCHARD, 2007, p. 109). A teoria dos estilos de liderança segundo Chiavenato (1993, p. 177) é “por meio de estilos de comportamento, sem se preocupar com características de personalidade é a que se refere a três estilos de liderança: autoritária, liberal e democrática”. Na liderança autoritária, o líder é centralizador, é ele quem fixa e determina as tarefas a serem executadas, ele é um líder dominador. No caso do líder democrático, a ênfase é no líder e nos subordinados, as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo sendo estimulada e assistida pelo líder. É um líder que conduz, orienta e incentiva a participação democrática do grupo. Já na liderança liberal, tem uma participação mínima do líder, sua ênfase é nos subordinados, tendo liberdade para decisões grupais e individuais, como o líder assumindo pouca participação inclusive na divisão de tarefas. 22 Bergamini (1994) diz que o líder tem que saber utilizar os três processos de liderança, há momentos em que o líder tanto manda cumprir ordem, como também consulta os subordinados antes de tomar uma decisão, como sugere a um subordinado a realizar determinada tarefa. O grande desafio da liderança é saber quando aplicar a liderança autoritária, democrática e liberal dentro de que circunstâncias e atividades a serem desenvolvidas. Chiavenato (1993), na mesma linha afirma que na prática são utilizados os três estilos de acordo com cada situação, com as pessoas e com as tarefas a serem executadas, sendo que o estilo de líder irá depender de igual forma, das características do grupo a ser liderado. A seguir o autor nos apresenta um quadro comparativo com as principais características dos estilos de liderança. (CHIAVENATO, 1993, p.178). AUTOCRÁTICA DEMOCRÁTICA LIBERAL Diretrizes são fixadas pelo líder sem qualquer participação do grupo. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulando e assistido pelo líder. O grupo tem total liberdade para decidir, o líder participa o mínimo. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma por vez conforme a necessidade, tonando desse modo imprevisível para o grupo. O grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando esse, a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher, provocando novos debates no grupo. A participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações quando solicitado. O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem a liberdade de escolher os seus companheiros de trabalho. Tanto a divisão de tarefas como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder é dominador e é pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. O líder é um membro normal do grupo, sem encarregar-se muito das tarefas. É objetivo e limita-se aos fatos em suas críticase elogios. O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos. Faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado. CHIAVENATO, 1993, p.178 Quadro 1 : Estilos de Liderança 23 2.2.4. Teoria Situacional da Liderança Segundo Chiavenato (1993), as teorias situacionais partem do princípio de quem não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e qualquer situação. Cada tipo de situação requer um tipo de liderança diferente para alcançar a eficácia dos subordinados. Ainda, de acordo com esse mesmo autor, as teorias situacionais são mais atrativas ao gerente, uma vez que aumentam as suas opções e suas possibilidades de mudar a situação e adequá-las a um modelo de liderança. Sendo o verdadeiro líder é aquele que é capaz de ajustar a um grupo particular de pessoas sob condições extremamente variadas. Cada colaborador depende de um tipo de liderança, ou seja, um colaborador que acabou de chegar à sua empresa necessita que se dê maior supervisão e direcionamento, ao contrário do colaborador que já tem experiência e habilidade para realizar as tarefas que não precisa de uma supervisão tão direta. (BLANCHARD, 2007). A estratégia de combinar o estilo com o nível de desenvolvimento é a natureza da teoria situacional. É uma das mais eficientes abordagens para gerenciar e motivar as pessoas, pois abrem os canais de comunicação e encoraja a parceria entre líder e as pessoas que este apoia e de quem depende. 2.2.5. Os Gerentes Pergunta-se muitas vezes, o que faz um gerente, o que faz um individuo, às vezes, com a mesma formação que a minha, ter uma relação de destaque dentro da organização. Não temos a dimensão da importância desse profissional, tanto na organização como na vida cotidiana daqueles que o cercam. Para Shermerhorn, Hunt e Osborn (1999), definem que a atribuição dos gerentes é auxiliar os colaboradores a conseguirem que coisas importantes sejam feitas no tempo certo, com ótima qualidade e conseguindo ao mesmo tempo, que, suas personalidades fiquem satisfeitas. Como definem não é apenas fazer as coisas certas no tempo certo, mas também que se sintam satisfeitos na organização ao executarem a tarefa. De acordo com Robinns (1999), os gerentes tomam decisões, alocam recursos e dirigem as atividades de outros para atingirem os objetivos. Na unidade 24 social, coordenada conscientemente, a equipe composta de uma ou mais pessoas e que funciona numa base relativamente continua para atingir um objetivo comum ou um conjunto de objetivos, ou seja, para se conseguir alcançar o objetivo é necessário que a equipe trabalhe coordenadamente, conscientemente e continuamente para conseguir chegar ao objetivo direcionado. Papéis gerenciais: Para Robinns (1999) os papéis interpessoais, são os papéis desempenhados como a figura principal. Este papel inclui contratar, treinar, motivar e disciplinar os colaboradores. Os papéis informacionais envolvem a troca de informações com outras pessoas, procuram informações relevantes e dividem com pessoas internas e externas. (SCHERMERHORN, HUNT e OSBORN, 1999). Segundo os autores Shermerhorn, Hunt e Osborn (1999, p.32). Os papéis decisionais envolvem a tomada de decisões que afetam outras pessoas. Incluem detectar os problemas a serem solucionados e as oportunidades a serem exploradas, ajudar a resolver conflitos, alocar recursos para vários usos e negociar com outras partes. O essencial para cada um desses papéis e a todo trabalho gerencial, é criar e manter bons relacionamentos com uma ampla variedade de pessoas, dentro e fora da organização. (SCHERMERHORN, HUNT e OSBORN, 1999). Schermerhorn, Hunt e Osborn (1999 p. 27), dizem que “atualmente os gerentes costumam ser encarados como coordenadores, treinadores e líderes de equipe”, ou seja, o gerente também chamado de Administrador ou frequentemente de Líder, é aquele que supervisiona as atividades de outros e que são responsáveis por atingirem os objetivos nas organizações. Os gerentes focalizam suas atividades no dirigir e controlar o trabalho dos outros. Eles afirmam que o foco está mudando para as atividades de ajudar e apoiar num novo modelo de CO. Robinn (1999 p.3) dia que o gerente é dotado de quatro funções gerenciais: planejamento, organização, liderança e controle. A função planejamento compreende definir as metas da organização, estabelecendo uma estratégia global para atingir estas metas e desenvolver uma ampla hierarquia de planos para integrar e coordenar atividades. A função organização inclui a determinação de quais tarefas devem ser feitas, quem vai fazê-las, como as tarefas devem ser agrupadas, quem se reporta a quem e que decisões devem ser tomadas. A função liderança, quando os gerentes motivam seus subordinados, dirigem as atividades de outros, selecionam canais de comunicação mais eficazes ou resolvem conflitos entre seus membros. A função controle, para assegurar que as coisas estejam indo conforme o desejado. 25 Se existir qualquer desvio significativo, é trabalho da gerência fazer a organização voltar ao trilho de novo. “Este monitoramento, comparação e correção potencial é o que significa a função controladora.” (ROBINNS, 1999, P.3). Sendo assim, é possível responder a pergunta, o que faz o gerente? Ele planeja, organiza, lidera, controla e, como vimos, ajuda e apoia o novo modelo de CO. Habilidades gerenciais: É habilidade ou competência que os gerentes precisam ter para atingirem seus objetivos com sucesso. (ROBINNS, 1999). Habilidade técnica consiste em realizar tarefas especificas. Essa habilidade vem do conhecimento ou de especialização obtidos na educação ou na experiência. Todos os trabalhos exigem alguma pratica especializada e muitas pessoas desenvolvem suas habilidades técnicas no próprio local de trabalho. Como exemplo, os engenheiros civis e os cirurgiões dentistas. (ROBINNS, 1999). Segundo Shermerhorn, Hunt e Osborn (1999). A habilidade humana é a de trabalhar bem com outras pessoas. Ela acontece com um espirito de confiança, entusiasmo e envolvimento verdadeiro nas relações pessoais. Nas habilidades conceituais “os gerentes devem ter capacidade mental de analisar e diagnosticar situações complexas exige que os gerentes localizem problemas e identifiquem alternativas que possam corrigi-los, avaliem as alternativas e selecionem a melhor”. (ROBINNS, 1999, P.5). 2.3. MOTIVAÇÃO Os conceitos e definições de motivação são diversos, em especial no ambiente organizacional, quando se busca compreender quem é o responsável pela motivação das pessoas? Deve ser a própria pessoa que se motiva ou a motivação é uma função gerencial? Para Wagner II e Hollembeck (2006, p. 219), a motivação é um determinante crucial da realização de um grupo. Os membros devem estar suficientemente motivados para alcançar o mais alto nível de produtividade permitido por seus talentos. Tais como as metas e as recompensas podem fortalecer a motivação dos indivíduos, também podem aumentar a motivação entre os grupos. Chiavenato (1994) argumenta que a motivação está contida dentro das pessoas e pode ser amplamente influenciada por fontes externas ao indivíduo ou 26 pelo seu próprio trabalho na empresa. Sendo assim, o administrador deve saber extrair do ambiente de trabalho as condições externas para elevar a satisfação pessoal. Segundo Chiavenato (1993, p. 165), “a motivação é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer objetivos individuais. A motivação depende da direção (objetivos), força e intensidade de comportamento (esforço) e duração e persistência”. Ainda segundo o autor, o homem passou a ser considerado um animal dotado de necessidades que se alternamou se conjunta ou isoladamente, ou seja, satisfeita uma necessidade, surge outra em seu lugar e, assim por diante, contínua e infinitamente. Sendo assim as necessidades motivam o comportamento humano dando-lhe direção e conteúdo. Portanto podemos dizer que empregados motivados estão em estado de tensão. Para aliviar essa tensão eles empregam esforços. Quanto maior a tensão maior é o nível de esforço. Se esse esforço levar a satisfação da necessidade com sucesso a tensão será reduzida. (ROBBINNS, 1999). 2.3.1. Teorias de Motivação Na década de 50 como diz o autor Robinns (1999, p.109), “foi um período fértil para o desenvolvimento de conceitos de motivação. Três teorias específicas foram formuladas durante este período, a teoria da hierarquia das necessidades, as teorias X e Y e a teoria de motivação-higiene”. 2.3.2. Teoria da Hierarquia de Necessidades Para Robinns (1999), a mais conhecida teoria da motivação é a hierarquia das necessidades de Maslow. Sendo que ele formulou a hipótese de que dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de cinco necessidades. Estas necessidades são: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima e necessidades de auto realização. Como descreve (CHIAVENATO 1993, p. 538). Necessidades fisiológicas: necessidades humanas de vital importância estão entre elas às necessidades de alimentação (fome e sede), de sono e 27 repouso (cansaço), de abrigo (frio e calor), o desejo sexual etc. São necessidades instintivas e que já nascem com o indivíduo. Quando alguma dessas necessidades não está satisfeita, ela domina a direção do comportamento, ou seja, um homem de estômago vazio não tem outra preocupação maior do que se alimentar, porém, quando se alimenta regularmente e de maneira adequada, a fome deixa de ser a motivação importante. O comportamento de indivíduo terá a finalidade de entrar alívio da pressão que essas necessidades produzem sobre o organismo. Necessidades de segurança: é a necessidade de segurança ou de estabilidade, a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga ao perigo, segurança e proteção contra o mal físico ou emocional. Surgem no comportamento quando as necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas. Necessidades sociais: surgem quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e de segurança) encontram-se relativamente satisfeitas. Incluem afeto, relacionar-se com alguém, aceitação, troca de amizade e a necessidade de associação. Quando as necessidades sociais não estão suficientemente satisfeitas, o indivíduo torna-se resistente, antagônico e hostil em relação às pessoas que o cercam. A necessidade de dar e receber afeto são importantes forças motivadoras do comportamento humano. Necessidades de estima: são as necessidades relacionadas com a maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, as necessidades de aprovação social e de respeito, de Status, prestígio consideração. Inclui ainda o desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e desamparo que, por sua vez, podem levar ao desanimo ou a atividades compensatórias. Necessidades de auto realização: são as necessidades mais elevadas e que estão no topo da hierarquia. São as necessidades de realizar o seu próprio potencial. Essa tendência geralmente se expressa através do impulso de a pessoa tornar-se sempre mais do que é e de vir a ser tudo o pode ser. 28 A hierarquia das necessidades, segundo Maslow. De acordo Robinns (199, p.110): À medida que cada uma destas necessidades se trona substancialmente satisfeita, a necessidade seguinte torna-se dominante. O indivíduo move-se de baixo para cima nos degraus da hierarquia. Da perspectiva da motivação, a teoria diria que, embora nenhuma necessidade algum dia sela totalmente gratificada, uma necessidade substancialmente satisfeita não motiva mais. Então, se você quer motivar alguém, de acordo com Maslow, precisa entender em que nível da hierarquia aquela pessoas está atualmente e concentrar-se em satisfazer as necessidades daquele nível ou acima dele. Olhando para o quadro das hierarquias pode-se observar que as necessidades vão gradativamente sendo satisfeitas. Quando uma necessidade de um nível mais baixo é satisfeita, ela deixa de ser motivadora do comportamento, dando oportunidade para que o nível de cima possa se desenvolver. Nem todas as pessoas chegam ao topo da pirâmide. Algumas pessoas se preocupam tanto com necessidades de auto realização, outras estacionam nas necessidades de estima, outras ainda nas necessidades sociais, enquanto muitas Fonte, Chiavenato (1993, p.539) Necessidades de Auto realização Necessidades de Estima Necessidades de Segurança Necessidades de Fisiológicas Necessidades de Sociais Necessidades de Secundárias Necessidades de Primárias Figura 1: Pirâmide das Necessidades de Maslow. 29 outras ficam preocupadas exclusivamente com as necessidades de segurança e fisiológicas, sem que consigam satisfazê-las adequadamente. (CHIAVENATO, 1993) As necessidades primárias quando estão razoavelmente satisfeitas, as necessidades secundárias começam a dominar o comportamento. Contudo, quando uma necessidade primária deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar no comportamento, enquanto gerar tensão no organismo. (CHIAVENATO, 1993). Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Todos os níveis atuam conjuntamente no organismo, dominando as necessidades mais elevadas sore as mais baixas, desde que estejam suficientemente satisfeitas ou atendidas. Toda necessidade está intimamente relacionada com o estado de satisfação ou insatisfação de outras necessidades. “Seu efeito é sempre global e conjunto e nunca isolado”. (CHIAVENATO 1993, p. 541) Essas necessidades tomam forças e expressões que variam enormemente de pessoas para pessoa. Sua intensidade ou manifestação também são extremamente variadas, obedecendo às diferenças individuais entre as pessoas. (CHIAVENATO, 1993). 2.3.3. Teoria dos Dois Fatores Segundo Chiavenato (1993), Herzberg formulou a chamada teoria dos dois fatores para melhorar explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Para Herzberg existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas: fatores higiênicos ou fatores extrínsecos e fatores motivacionais ou fatores intrínsecos. Maximiano (2007, p. 269), define “a teoria dos dois fatores de Herzberg, como o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para produzir motivação”. A motivação resulta de fatores que podem ser divididos em duas categorias principais: fatores higiênicos fatores motivacionais. 30 Quadro 2: Adaptado De acordo com o autor os fatores intrínsecos, são as recompensas internas que a pessoa sente quando desenvolve um trabalho, esta força é vista como um impulso que leva os seres vivos a ação. E os fatores extrínsecos são recompensas externas que ocorrem fora do trabalho, oferecendo satisfação indireta no momento que o trabalho esta sendo feito como, trabalho, oferecendo satisfação indireta no momento que o trabalho esta sendo feito como, plano de aposentadoria, assistência médica, férias. Herzberg descobriu que, de forma geral, as pessoas mostravam-se satisfeitas com os fatores intrínsecos e insatisfeitos com os fatores extrínsecos. As pessoas em geral gostam mais de seu trabalho do que do ambiente de trabalho, especialmente quando desempenham tarefas que correspondem a suas capacidades ou objetivos. (MAXIMIANO, 2007). Ainda de acordo com o autor, os fatores higiênicos criam um clima psicológico, material saudável e influenciam a satisfação com as condições dentro das quais o trabalho é realizado. Para Maximiano (2007, p. 268), “ambiente de trabalhoproduz satisfação ou insatisfação com próprio ambiente, mas não movia para o trabalho”. Ainda de acordo com o autor, as condições ambientais, no entanto, não são suficientes para induzir o estado de motivação para o trabalho. Para que haja motivação segundo Herzberg, é preciso que a pessoa esteja sintonizada com seu Fatores relacionados ao próprio trabalho, chamados fatores motivacionais ou intrínsecos. Fatores relacionados com as condições de trabalho, chamados fatores higiênicos ou extrínsecos. Conteúdo do trabalho em si (natureza das tarefas e sua sintonia com os interesses e qualificações da pessoa); Sentindo de realização de algo importante; Exercício da responsabilidade; Possibilidade de crescimento; Orgulho e sentimento de prestigio decorrentes da profissão; Reconhecimento pelo trabalho bem feito. Estilo de supervisão do chefe; Relações pessoais com os colegas; Salário; Políticas de administração pessoal; Condições físicas e segurança do trabalho. Maximiano (2009,p.268) 31 trabalho, que enxergue nele a possibilidade de exercitar suas habilidades ou desenvolver suas aptidões. Maximiano (2007, p.268) afirma que, “apenas o trabalho em si e seu conteúdo produzem motivação para o trabalho”. Ainda segundo Maximiano (2007), a teoria dos dois fatores afirma que a motivação pelo trabalho é diferente da satisfação com o ambiente de trabalho. O trabalho em si atende à necessidade e produz satisfações diferentes das que estão associadas ao ambiente ou as condições de trabalho. A teoria dos dois fatores consolidou o princípio de que a motivação vem do trabalho e não do ambiente. A teoria explica, por exemplo, por que certos profissionais dão mais importância à atividade que realizam do que a possíveis vantagens materiais que ela possa trazer. Para algumas pessoas, a realização pessoal vem do próprio trabalho. Segundo Maximiano (2007), os fatores motivacionais atendem as necessidades que estão no topo da hierarquia das necessidades. Os fatores higiênicos atendem as necessidades que estão na base da pirâmide de Maslow. “A teoria de Herzberg complementa a teoria de Maslow, quando mais se sobe na hierarquia das necessidades, maior é a importância dos fatores motivacionais e quanto mais desce na hierarquia de Maslow, mais importante se tornam os fatores higiênicos” (MAXIMIANO, 2007, p 270). 2.3.4. Enriquecimento do Trabalho O enriquecimento do trabalho foi uma proposta de Herzberg. Essa técnica consiste em incrementar os fatores motivacionais de um cargo ou de um grupo, cujos ocupantes tenham responsabilidade pela mesma tarefa. De acordo com Maximiano (2007, p.270) Para enriquecer o cargo, em primeiro lugar, as tarefas devem ser ampliadas, aumentando a variedade das tarefas, de modo que a monotonia inerente aos cargos muitos limitado seja reduzida. A ampliação das tarefas pode ser feita por meio da delegação de atribuições adicionais, incorporação de tarefas correlatadas ou aquisição de novas habilidades. De acordo com o enriquecimento da tarefa entende-se um aumento de responsabilidade e desafio do trabalho. Percebe-se assim que o enriquecimento da 32 tarefa visa satisfazer as necessidades de estima e de auto realização do trabalhador através dos fatores motivacionais. 2.3.5. Teoria X e Teoria Y De acordo com Robinns (1999), Douglas McGregor propôs duas visões distintas de seres humanos, uma basicamente negativa, rotulada teoria X, e outra basicamente positiva, rotulada Y. Ainda segundo o autor, os gerentes que consideram as pessoas irresponsáveis e preguiçosas seguem a teoria X, que afirma: Empregados naturalmente não gostam do trabalho, sempre que possível tentarão evitá-lo; Uma vez que os funcionários não gostam do trabalho, devem ser coagidos e controlados, ou ameaçados de punições, para que atinjam as metas; Os funcionários evitam as responsabilidades e, sempre que possível, procurarão ordem formais; A maioria dos trabalhadores coloca a segurança acima de todos os demais fatores associados ao trabalho e demostra pouca ambição. Ainda de acordo com o autor, os gerentes que consideram as pessoas como responsáveis e conscientes seguem a teoria Y, que diz o seguinte: Os funcionários podem encarar o trabalho como sendo tão natural como o descanso e o lazer; As pessoas adotarão o auto comando e o autocontrole, se estiverem comprometidas com os objetivos; A pessoa mediana pode aprender a aceitar e até buscar a reponsabilidade; A capacidade para tomar decisões inovadoras é amplamente disseminada entre a população e não é, necessariamente, esfera única daqueles que ocupam cargos gerenciais. Não se pode determinar qual das teorias seja universalmente válida. É mais possível que ambos os pressupostos da teoria X e teoria Y possam ser apropriadas, dependendo da situação. (ROBINNS, 1999). 33 3. METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA Quanto aos meios de investigação, a presente pesquisa está caracterizada como bibliográfica e de campo. De acordo com Gil (1991), a pesquisa bibliográfica é elaborada através de material publicado como livros, revistas, artigos científicos e internet visando proporcionar ao pesquisador o contato direto com aquilo que já foi escrito sobre o assunto. A pesquisa de campo, para Vergara (1998), é uma investigação realizada no local que ocorre ou ocorreu determinado fato ou que tenha elementos que ajudem a explicá-lo, podendo ser realizada por meio de entrevistas, questionários, testes e observação. Considerando que os dados que integram as conclusões deste trabalho foram obtidos por meio de questionários aplicados aos colaboradores da Gerência de operações da Corretora de Seguros BRB na cidade de Brasília-DF, além dos estudos realizados por meio dos materiais bibliográficos, entende-se que este trabalho está classificado como uma pesquisa de campo, bem como bibliográfica. Quanto aos fins, a pesquisa caracteriza-se como exploratória descritiva. Segundo Kauark (2010), a pesquisa exploratória visa familiarizar com o problema através de levantamentos bibliográficos, entrevistas ou análises de exemplos que ajudem a compreendê-lo. Assim, classifica-se esta pesquisa como exploratória devido ao seu objetivo de proporcionar maior entendimento acerca do assunto abordado, explorando obras bibliográficas e obtenção de dados em campo. Para Vergara (1998), a pesquisa descritiva visa expor características de determinado grupo ou fenômeno, sem compromisso de explicá-los, mas podendo servir de base para essa explicação. Por isso, pode-se caracterizar esta pesquisa também como descritiva, visto que seu objetivo é proporcionar esclarecimentos sobre o problema proposto, sem necessariamente solucioná-lo. 3.2. CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO A organização na qual foi aplicada a pesquisa de campo está localizada em Brasília - DF, e tem como atividade fim a corretagem de seguros. A empresa é dividida em diversos setores, de acordo com a prestação de serviço que é realizada. 34 O foco da empresa é a venda de seguros utilizando desde um call center para as vendas até consultores espalhados pelas agências do banco BRB. 3.3. Universo e Amostra O quadro funcional da Gerência de Operações da Corretora de Seguros BRB objeto desta pesquisa compõe o universo contributivo dos dados e informações pertinentes, perfazendo um total de aproximadamente 33 (trinta e três) colaboradores, dos quais 27 (vinte e sete) participaram efetivamente da pesquisa. 3.4. Instrumento A coleta dos dados foi feita por meio de um questionário fechado com trinta questões de múltipla escolha, sendo as três questões iniciais para identificação de sexo, idade e escolaridade. As questões se constituíram de frases afirmativas as quais cada funcionário responderia de acordo com seu conceitoacerca das afirmações, marcando um “x” na opção que mais se aproximava de sua opinião, em uma escala de quatro pontos, sendo eles: excelente, bom, ruim e péssimo ou muito satisfeito, satisfeito, insatisfeito e muito insatisfeito. Após a coleta, os dados foram tabulados e analisados através dos softwares Microsoft Excel e Microsoft Word. 35 4. ANÁLISE E DISCUSÃO DOS RESULTADOS Gráfico 1 - Relação profissional com os colegas de trabalho Gráfico 2 - Relação profissional com o gestor Gráfico 3 - Relação profissional do gestor com os colegas 41% 59% 0% 0% Como você avalia sua relação profissional com os colegas de trabalho? Excelente Bom Ruim Péssimo 33% 67% 0% 0% Como você avalia sua relação profissional com o coordenador ou gerente da área? Excelente Bom Ruim Péssimo 33% 63% 4% 0% Como você avalia a relação profissional do coordenador ou gerente com seus colegas de trabalho? Excelente Bom Ruim Péssimo Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 36 A partir dos gráficos 1, 2 e 3 é possível identificar que há uma boa relação entre colaboradores e gestores, possuindo porcentagens similares, identifica-se que a maioria dos entrevistados compartilha do mesmo sentimento e opinião. Com esse resultado conclui-se que onde há boa relação, existe a possibilidade de obter avanços, pois sabemos que uma boa relação profissional maximiza os resultados, reduz o absenteísmo e gera um nível de satisfação elevado porque o colaborador se sente bem no ambiente de trabalho. Gráfico 4 - Comunicação entre os integrantes da equipe trabalho Gráfico 5 - Comunicação entre gestores e equipe de trabalho No quesito comunicação da equipe, seja ela entre colaboradores ou gestores, observa-se que há similaridade nos resultados, isso significa que o ambiente de trabalho favorece um bom convívio entre indivíduos da área. Uma boa comunicação facilita tanto na elaboração como na realização das rotinas, aumenta a eficácia e 19% 81% 0% 0% Em sua opinião a comunicação entre os colaboradores da sua equipe de trabalho flui de que forma? Excelente Bom Ruim Péssimo 11% 82% 7% 0% Como você julga a comunicação entre os gestores e o resto da equipe? Excelente Bom Ruim Péssimo Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 37 eficiência das tarefas, além disso, facilita a resolução de problemas da área e reduz a rotatividade de pessoal. Em consideração a todos os fatores analisados, conclui-se que o clima organizacional é o carro chefe para um bom desempenho do colaborador, com isso a Gerência de Operações tem um clima organizacional bom, que influencia no aumento da produtividade, reduz o absentismo e facilita em todos os aspectos relacionados às rotinas diárias do setor. Gráfico 6 – Participação nas diretrizes de produção Gráfico 7 – Participação na divisão do trabalho Com base nos resultados obtidos acima, percebe-se que as rotinas produtivas são estabelecidas com a participação de todos os colaboradores, isso caracteriza uma liderança com fortes traços democráticos possibilitando uma flexibilidade na elaboração das rotinas, que fica a cargo dos gestores e dos colaboradores que realizam as tarefas e isso impacta diretamente no clima organizacional, satisfação e 11% 78% 11% 0% Quanto às diretrizes de produção, como você avalia sua participação na escolha da mesma? Excelente Bom Ruim Péssimo 22% 74% 4% 0% Quanto à divisão do trabalho feita pelo líder para os colaboradores, como você avalia sua participação na mesma? Excelente Bom Ruim Péssimo Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 38 motivação do colaborador. Com essa liberdade em participar das diretrizes o colaborador sente-se mais ativo dentro da organização, com isso ele tem um comprometimento maior com as rotinas, gerando assim aumento da eficácia e eficiência na realização das tarefas, o próprio colaborador sente-se mais responsável pelas rotinas. Gráfico 8 – Feedback individual dos gestores Gráfico 9 – Feedback do gestor em relação a equipe O feedback que o gestor dá a cada colaborador e a equipe como todo é muito importante em termos produtivos, gerando assim, manutenção do processo produtivo como alto nível de satisfação dos colaboradores, que por sua vez percebem que seu trabalho é observado e avaliado, influenciando no aumento da produção tanto individual como da própria equipe, como pode ser observado a partir dos resultados apresentados acima. A partir do feedback o colaborador pode alinhar às diretrizes estratégicas produtivas para melhor realizar suas tarefas. Há um aumento significativo da 22% 63% 8% 7% Como você avalia o feedback individual feito pelos gestores? Excelente Bom Ruim Péssimo 11% 70% 19% 0% Como você avalia o feedback dado pelo gestor em relação à sua equipe de trabalho? Excelente Bom Ruim Péssimo Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 39 produção individual e da equipe, uma vez que um indivíduo motivado influencia os demais. Por fim, é possível identificar o estilo de liderança predominante na Gerência de Operações da Corretora de Seguros BRB é o Democrático, onde há participação dos colaboradores nas rotinas produtivas e há feedback regular feito horizontalmente, ou seja, dos gestores para os colaboradores. Gráfico 10 – Comportamento dos lideres na implantação de rotinas Gráfico 11 – Capacidade dos gestores em gerenciar conflitos 11% 82% 7% 0% Como se sente com relação ao comportamento dos lideres em busca de aprovação da equipe para alterar e implantar os procedimentos? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 11% 70% 19% 0% Como se sente com relação à capacidade de gerenciamento de conflitos interno por parte dos lideres ou gestores da área? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 40 Gráfico 12 – Incentivos dos lideres para as equipes Nos gráficos 10, 11 e 12 vê-se que a maioria dos colaboradores, sentem-se satisfeitos com o comportamento dos líderes com relação a sua capacidade de aceitar mudanças propostas para o processo produtivo, com isso há aumento no nível de satisfação, neste caso, o gestor demonstra confiança no colaborador e na equipe como todo, o mesmo está sempre aberto a novas melhorias. No caso do gráfico 11, percebe-se que o gestor possui grande habilidade em resolver os conflitos, resultando alto nível de satisfação por parte da equipe que o vê procurando sempre o melhor para todos. Gráfico 13 – Prazo para cumprimento das atividades 8% 70% 22% 0% Como você se sente com relação aos Incentivos dos lideres para a equipe se autodesenvolver e criar novas alternativas para processos e rotinas diárias? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 7% 82% 11% 0% Como você se sente com relação ao prazo estabelecido para o cumprimento das atividades? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 41 Gráfico 14 – Cobrança para o cumprimento das normas Gráfico 15 – Designação de tarefas A partir dos resultados obtidos, identifica-se que o gestor tem habilidade analítica e estratégica, sabendo qual colaborador desempenhará mais eficientemente cada tarefa, refletindo no aumento dos fatores motivacionais de cada individuo devido ao reconhecimento de suas capacidades, por outrolado, uma pequena porcentagem insatisfeita nesses quesitos, seria interessante que o gestor realize uma reunião com toda a equipe para fazer algumas adequações, sanando, a insatisfação dos colaboradores. Na vertente “prazo para cumprir as tarefas” o nível de satisfação é elevado, isso mostra que o fator “participação nas diretrizes de produção” visto no gráfico 6 é de grande impacto para a satisfação do colaborador em outras vertentes, porque a partir do momento que ele participa das diretrizes de produção e da divisão de tarefas, o prazo estabelecido é satisfatório, porque cada colaborador está dentro do 7% 74% 19% 0% Como você se sente com relação às cobranças para o cumprimento das normas estabelecidas? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 4% 85% 11% 0% Como você avalia a designação de tarefas feita pelos gestores para a equipe? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 42 processo que mais se adequa a sua capacidade, ou seja, ele desempenhará as funções designadas com extrema eficiência e eficácia. O fator “participação nas diretrizes de produção” também impacta na vertente abordada pelo gráfico 14, pois a ampla participação do colaborador faz as regras se adequarem a necessidade da maioria e do Setor em si, com isso o nível de satisfação se torna elevado e a produtividade se mantem elevada. Gráfico 16 – Relação interpessoal e trabalho em equipe dos gestores Gráfico 17 – Pro–atividade dos gestores 11% 79% 10% 0% Como você avalia com relação ao comportamento interpessoal e ao trabalho em equipe dos gestores? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 8% 70% 22% 0% Como você avalia a pro - atividade na realização das tarefas dos gestores? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 43 Gráfico 18 – Conhecimento técnico e processual dos gestores Nos gráficos acima percebe-se pontos importantes para a eficiência organizacional que impactam diretamente no desempenho da gerência em análise, vemos no gráfico 16 e 17 que os gestores possuem boa relação interpessoal, bom trabalho em equipe e pro-atividade que satisfazem as necessidades dos colaboradores. Isso demostra que, alto nível de participação dos gestores no processo produtivo, isso indica que além de abrir espaço para os colaboradores auxiliarem na implementação das rotinas, eles também participam das rotinas diárias. No gráfico 18, é possível identificar que o nível de conhecimento das rotinas diárias satisfazem as necessidades dos colaboradores, pois não adianta ter uma boa relação interpessoal e trabalho em equipe se o gestor não puder se apoiar nos conhecimentos operacionais adquiridos. No gráfico 17 existe um aumento no grau de insatisfação no quesito pro- atividade, isso é algo para ser trabalhado pelos gestores, pois seu comportamento influencia diretamente no nível de satisfação organizacional e sabemos que colaboradores insatisfeitos tem queda de produção. 15% 74% 11% 0% Como você avalia a ao conhecimento técnico e processual dos gestores? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 44 Gráfico 19 – Comportamento dos gestores dentro da área Gráfico 20 – Compreensão dos problemas pessoais por parte dos gestores Nos gráficos acima verifica-se que alguns aspectos que atingem diretamente o clima organizacional e posteriormente a produtividade do colaborador. Um deles é o comportamento dos gestores dentro da área, identificamos que há número pequeno de colaboradores que estão insatisfeitos com o comportamento dos gestores, ou seja, ele se comporta de maneira adequada e sempre dá o exemplo , os colaboradores procuram se espelhar . Todos esses aspectos influenciam em um clima organizacional agradável. Outro ponto importantíssimo para o nível de satisfação dos colaboradores e do clima organizacional é o fato do gestor sempre levar em consideração os problemas pessoais dos colaboradores, isso demonstra a preocupação com o colaborador e reflete diretamente no nível de satisfação e produtividade do mesmo. 15% 70% 15% 0% Como você se sente com relação ao comportamento dos gestores dentro da área? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 32% 68% 0% 0% Como você se sente com relação à compreensão dos gestores em relação aos seus problemas pessoais? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 45 Gráfico 21 – Reconhecimento e valorização do trabalho Gráfico 22 – Oportunidades oferecidas para o desenvolvimento profissional Gráfico 23 – Avaliação da equipe feita pelos gestores Os gráficos acima apresentam dois pontos essenciais para a motivação do colaborador, como indica na pirâmide de Maslow, há necessidades de auto realização e reconhecimento, vemos que no gráfico 21 uma porcentagem dos 13% 53% 28% 6% Em termos de realização ao reconhecimento/valorização do seu trabalho, você se sente? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 10% 50% 31% 9% Com relação às oportunidades oferecidas pela organização para meu desenvolvimento profissional você se sente? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 7% 74% 19% 0% Como você vê a avaliação da equipe feita pelos gestores e lideres? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 46 colaboradores estão insatisfeitos, conclui-se que não há um reconhecimento adequado por parte de seus gestores, temos então uma oportunidade a ser trabalhada, pois impacta diretamente na produtividade do colaborador. No gráfico 22 também há uma porcentagem maior dos que se sentem insatisfeitos, ou seja, na visão do colaborador há ausência de treinamento e capacitação para que ele desempenhe suas rotinas com mais eficácia e eficiência. E o gráfico 23 vê-se um alto nível de satisfação por parte dos colaboradores, isso mostra que a avaliação feita pelos gestores atende à suas necessidades de realização isso atinge diretamente o clima organizacional da empresa, que mantém- se agradável e estimulando os níveis produtivos, e assim obtendo resultados positivos, e assim tornando realidade as expectativas de crescimento. Gráfico 24 – Atividades exigidas pelo cargo Gráfico 25 – Autonomia para propor melhorias 14% 68% 18% 0% Quanto às atividades exigidas pelo meu cargo, sinto- me? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito 33% 59% 8% 0% Quanto à autonomia que tem para propor melhorias na execução do seu trabalho, você se sente? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 47 Gráfico 26 – Espaço físico para realizar as tarefas Os gráficos esclarecem alguns aspectos fundamentais referentes a necessidade motivacional. O gráfico 24 mostra que as atividades desempenhadas pelos colaboradores são extremamente satisfatórias, ou seja, que se agradam em desempenhá-las. E os demais sendo parte mínima desta porcentagem geral que não estão de acordo. Seria importante que o gestor faça uma reavaliação de funções e atividades para transformar estas opiniões negativas em satisfação. Vê-se no gráfico 25 que os colaboradores têm autonomia para propor melhorias nas rotinas, que reforça ainda mais a caracterizaçãodo estilo de liderança predominante, sendo então o democrático, que possibilita que os colaboradores participem de alguns processos decisórios. O gráfico 26 mostra que o espaço físico é bem satisfatório para que os colaboradores desempenhem suas funções, mas também há uma porcentagem que está insatisfeita; seria apropriado que o gestor faça um levantamento para averiguar o que poderia ser feito para que os colaboradores possam trabalhar com mais eficiência e eficácia, isso reverterá diretamente nos fatores produtivos e de realização, obtendo aumento da produção e com isso haverá reconhecimento das capacidades produtivas do colaborador ultrapassando suas necessidades de auto realização e reconhecimento. 26% 56% 18% 0% Acerca do espaço físico para a realização das suas funções, você se sente? Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito Muito Insatisfeito Fonte: Dados da Pesquisa, Junho de 2015. 48 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS As organizações sempre buscam maneiras de se diferenciar e assim sair na frente da corrida pelo sucesso, para alcançar esse objetivo constatou-se que cada vez mais os níveis de satisfação e motivação têm que ser aumentados e nos dias de hoje foi concluído que a liderança ocupa uma grande porção dos fatores motivacionais, ou seja, para o sucesso da empresa ela tem que ser munida de bons profissionais nos cargos de gestão. Considerando esses aspectos, este trabalho buscou identificar quais os impactos e as influências da liderança sobre a motivação e o desempenho dos colaboradores na Gerência de Operações da Corretora de Seguros BRB (GEOPE). Dessa forma, este trabalho poderá contribuir para o conhecimento em um tema muito abordado atualmente e de grande relevância no âmbito da administração de empresas, servindo de base para futuras discussões acerca do tema e desenvolvimento de ações para melhorar o entendimento sobre liderança, motivação e desempenho. Por meio da análise dos dados obtidos foi possível verificar que na percepção dos colaboradores o clima organizacional é bem satisfatório, e isso é um ponto positivo para a Gerência de Operações, a partir disso, há uma redução do absenteísmo, o colaborador sente-se bem no seu local de trabalho, o que acaba influenciando diretamente no seu desempenho. Concluiu-se que o estilo de liderança presente na Gerência de Operações é o democrático, que é caracterizado pela grande participação dos colaboradores nas decisões da área, decisões essas, ligadas tanto a produção, quanto às outras rotinas administrativas. Tendo em vista isso, ainda constatou-se que os colaboradores estão realmente satisfeitos a cerca da remuneração, espaço físico para a realização dos trabalhos e participação nas diretrizes de produção (estabelecimento de procedimentos produtivos, divisão do trabalho e prazo para finalização). Acerca dos fatores motivacionais foi constatado que alguns pontos ainda precisam ser trabalhos, para potencializar o grau de satisfação dos colaboradores, pontos esses que precisam ser revistos pelos gestores, são eles: realização e reconhecimento do trabalho desempenhado e oportunidades oferecidas para o desenvolvimento profissional. Os gestores da área devem averiguar formas de 49 adequação para que os colaboradores fiquem realmente satisfeitos nesses quesitos, para que seu desempenho seja potencializado e suas eficiência e eficácia também. 50 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERGAMINI, Cecilia W. Liderança: Administração do sentido. São Paulo: Atlas 1994. BENNIS, Warre, NANUS, Burt. Lideres: Estratégia para assumir a verdadeira liderança. São Paulo: Harba, 1988. BLANCHARD, Ken, Editora: BMA – Bookman (Artmed) Ed. 2007. BOWDITCH, James L., ANTONY F. Buono. Elementos do comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 1999. CHIAVENATO, Idalberto, 1936. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: Makron Books, 1993. ---------------------------. Gerenciando pessoas. São Paulo: Makron Books, 1994. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007. Disponível em: http://www.pgcl.uenf.br/2013/download/LivrodeMetodologiadaPesquisa2010.pdf Acesso em 22 de maio de 2015, às 11h35min. GLASSER, William. Administração de liderança. Ed. Best Seller, 1994. KAUARK, Fabiana; MANHÃES, Fernanda Castro; MEDEIROS, Carlos Henrique. Metodologia de pesquisa: guia prático – Itabuna: Via Litterarum, 2010. Disponível em: http://www.pgcl.uenf.br/2013/download/LivrodeMetodologiadaPesquisa2010.pdf > Acesso em 20 de maio de 2015, às 23h13min. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2007. ROBINNS, Stephen P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: JC 1999. SCHERMERHORN, John R., HUNT, James G., OSBORN, RICHARD N. Fundamento de comportamento organizacional. São Paulo: Bookman, 1999. VERGARA. Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/130890210/VERGARA-Sylvia-Constant-Projetos-e- Relatorios-de-Pesquisa-em-Administracao acesso em 21 de maio de 2015, às 23h42min. WAGNER III, John A., HOLLENBEK, John R. Comportamento organizacional, criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2006. 51 APÊNDICE QUESTIONÁRIO Este questionário é somente para fins acadêmicos, não se fazendo necessária a sua identificação. Grato 1. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 2. Grau de Escolaridade: ( ) Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental ( ) Ensino médio ( ) Ensino superior 3. Tempo como colaborador da área: ( ) Até 1 ano ( ) 1 a 2 anos ( ) 2 a 3 anos ( ) 3 a 4 anos ( ) Mais de 4 anos 4. Remuneração: ( ) Até 1 SM ( ) De 1 a 2 SM ( ) De 2 a 3 SM ( ) De 3 a 4 SM ( ) Acima de 4 SM 5. Como você avalia a sua relação profissional com os colegas de trabalho? ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 52 6. Como você avalia a sua relação profissional com o coordenador ou gerente da área? ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 7. Como você avalia a relação profissional do coordenador ou gerente com seus colegas de trabalho? ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 8. Em sua opinião a comunicação entre os colaboradores da sua equipe de trabalho flui de que forma: ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 9. Como você julga a comunicação entre os gestores e o resto da equipe: ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 10. Quanto às diretrizes de produção, como você avalia sua participação na escolha da mesma? ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 11. Quanto à divisão do trabalho feita pelo líder para os colaboradores, como você avalia sua participação na mesma? ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 12. Como você avalia o feedback individual feito pelos gestores? ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 13. Como você avalia o feedback dado pelo gestor em relação à sua equipe de trabalho? ( ) EXCELENTE ( ) BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMA 14. Como se sente com relação ao comportamento dos lideres em busca de aprovação da equipe para alterar e implantar os procedimentos? ( ) MUITO SATISFEITO ( ) SATISFEITO ( ) INSATISFEITO ( ) MUITO INSATISFEITO 15. Como se sente com relação à capacidade de gerenciamento de conflitos interno por parte dos lideres ou gestores da área? 53 ( ) MUITO SATISFEITO ( ) SATISFEITO ( ) INSATISFEITO ( ) MUITO INSATISFEITO 16. Como você se sente com relação aos Incentivos dos lideres para a equipe se autodesenvolver e criar novas alternativas para processos e rotinas diárias? ( ) MUITO SATISFEITO ( ) SATISFEITO ( ) INSATISFEITO ( ) MUITO INSATISFEITO 17. Como você se sente
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