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clinica de pequenos I

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Resumo sistema urinário aula 1 
 
Sistema urinário 
• Rins 
• Ureteres 
• Bexiga ou vesícula urinária 
• Uretra 
Trato urinário superior - rins (trabalham mais, deve ir as funções dos Rins) 
Trato urinário inferior - ureteres, bexiga e uretra. 
 
Pielonefrite - É uma urina que retém novamente na cápsula renal, inflama o rim, por infeccionar, 
podendo causar dor, febre, devido a infecção, animal pode ficar apático, não se alimentar. Pode 
ocorrer devido a alguma obstrução nos ureteres, que não deixa a urina seguir seu fluxo normal até a 
bexiga e ser eliminada pela uretra. Tratamento será nefrectomia (retirada do rim). Um animal pode 
sobreviver com apenas um rim, mas em alguns casos pode atingir ambos. A dilatação da pelve renal 
pode ocorrer por volta dos 30 a 40 dias. 
Esse quadro em fêmeas pode ocorrer a um erro de castração, quando suturam o ureter ou ureteres. 
A uretra do macho passa por dentro da próstata, e a mesma se está com aumento de volume (por 
exemplo, uma hiperplasia prostática) vai comprimir a uretra , e nessa compreensão pode ter 
translocação de bactérias, se elas conseguirem se camuflar dentro da próstata, advindas muitas 
vezes da via urinária, acaba sendo trabalhoso para curar, porque a próstata serve como barreira 
para um antibiótico agirem nas bactérias. 
 
Doença renal crônica é igual insuficiência renal crônica 
Doença renal aguda é diferente de insuficiência renal aguda 
 
Cistite em gatos é inflamatória e não bacteriana. Em humanos e cães são bacterianas. A origem da 
cistite dos gatos tem a ver com estresse, erros de manejo ambiental. 
 
Funções dos rins 
• Produção de hormônios - renina (são produzidas na arteríola aferente, nas células 
justaglomerulares). A mesma é importante porque através dela que formará a cascata 
renina - angiotensina - aldosterona. Na verdade, os rins querem a aldosterona, porque ela 
reabsorve sódio e expele o potássio,nos túbulos contorcido distais na porção final. 
Cascata - o rim coloca a renina na corrente sanguínea, e ela vai encontrar um hormônio chamado 
angiotensinogênio produzido no fígado. Quando ambos se encontram, o angiotensinogênio se 
transforma em angiotensina I. A angio I sai do fígado pela circulação sanguínea, e vai aos pulmões 
onde encontra uma enzima chamada ECA (enzima conversora de angiotensina), tornado - se 
angiotensina II que tem duas funções - Vaso constritor e estimular a adrenal produzir a aldosterona, 
que reabsorve sódio e expele potássio nos túbulos contorcido a distais da porção finais. 
 
A cascata somente é estimulada em casos de hipotensão, quando a pressão está baixa, porque ao 
reter sódio, a água também será retida e com isso terá um alimento de volemia, causando aumento 
de pressão. 
Eritropoetina ( hormônio produzido pelo néfrons que vai á medula óssea para a mesma produzir 
glóbulos vermelhos). Se o rim é saudável produz muita eritropoetina, o rim doente vai produzir 
menos, e com isso não terá na corrente sanguínea muitos glóbulos vermelhos, causando anemia, 
será um diagnóstico diferencial para pacientes com problemas renais. 
 
• Hormônios que agem nos rins - ADH ( produzido no hipotálamo, armazenado na hipófise) e 
mesma libera para agir nos rins (no ducto coletor) mediante necessidade de retenção de 
água. Vitamina D é inativa na pele, e preciso conversão para se tornar ativa (calcitriol) 
primeiramente hepática e depois no rins com o auxílio do patrimônio, que é produzido pela 
paratireóide. 
• Controle hídrico e eletrolítico - porque além de água também controla, sódio, potássio 
entre outros íons. 
• Metabolização, excreção de toxinas 
• Gliconeogênese - por mais que é insulina e glucagon no fígado que fazem controle de glicose 
, os rins também tem um controle pequeno de fazer a gliconeogênese só para ele, porque o 
mesmo não pode parar devidas muitas funções exercidas por ele. 
• Equilíbrio ácido - base - controle feito pelos pulmões e rins. Os rins excretam o hidrogênio 
através da urina, também podem reabsorve o bicarbonato, que junto com hidrogênio acaba 
neutralizando o ácido. Os rins são essenciais no sistema tampão. 
• Filtração - ocorre somente nos glomérulos. 
 
Bovinos - 4 milhões de néfrons 
Cães - 500 mil de néfrons 
Humanos - 1 milhão de néfrons 
Gatos - 250 mil néfrons 
 
Os gatos possuem néfrons longos (justamedulares ) com maior capacidade de reabsorver, secretar 
para excretar, desde que os mesmos estejam mergulhados na medular renal, onde há alta 
concentração de sódio e ureia, no qual há o mecanismo contra corrente que faz troca de 
substâncias. 
 
Os gatos tem 100% dos seus néfrons justamedulares 
 
Circulação - O sangue entra nos rins pela artéria renal, depois se transforma em arteríola. As 
arteríolas que entram nos glomérulos são aferente e as que saem são as eferentes. É necessário 
transitar de uma artéria para uma arteríola para que a pressão sanguínea ao chegar às arteríolas 
glomerulares esteja com menor pressão. Os capilares renais etão somente nos glomérulos para fazer 
filtração e envolta dos túbulos. Os capilares fazem a troca de substâncias. Eles são fenestrados para 
ocorrer esse troca. 
Filtrar é manter no sangue o que é bom e mandar para urina o que são tóxicos. Os túbulos proximais 
etão presentes para a reabsorver tudo que acabou passando pelo glomérulo e que não é para ser 
eliminado , por exemplo, proteínas de baixo peso vitaminas, glicose. Os túbulos proximais também 
reabsorver sódio e água (65%). 
Em média o corpo filtra 2 litros de sangue por dia, porém somente 200ml saem em forma de urina, 
porque o corpo reabsorve a água nos túbulos contorcido proximais. Urina de gato é mais fétida 
comparada ao do cão porque a mesma é bem concentrada, pois seus nefrons são longos e reabsorve 
mais água do que a do cão. 
 
A albumina por mais que seja uma proteína de alto peso, a mesma pode passar pelas fenestras do 
glomérulo, porém a mesma não passa porque ela tem carga elétrica negativa. Ela também mantém a 
pressão oncótica (pressão mantida pelas proteínas). Se ocorrer um desequilíbrio hidrostático e 
oncótico, ocorre extravasamento de edemas. Se ocorrer albumina na urina (albuminúria), está com 
lesão de glomérulos (ou porque mudou a carga elétrica ou porque aumentou a permeabilidade dos 
vasos, advindo de um processo inflamatório). 
 
Se ocorrer destruição dos nefrons em torno de 75% , considera-se uma doença renal crônica. 
Porue nefrons não se regeneram. No exame de urina ao notar proteinúria, então saberá que há 
problemas, mas mesmo assim não pode impedir desse quadro evoluir, porque é um processo 
degenerativo. Em um exame ultrassonográfico ao se verificar o rim, notar que a sua arquitetura está 
perdendo a forma, com relação a córtex e a medula, será indício de uma doença renal crônica DRC. 
 
Proteinúria pode ser mista, glomerular ou tubular. 
 
Proteinúria mista - lesão de glomérulo e de túbulos ao mesmo tempo. Quando há essa proteinúria 
nota cilindros na urina, porque a lesão fez uma descamação e formou os cilindros. 
A cilindrúria é muco com proteína na urina. Então para saber onde ocorre dosa-se a uréia e 
creatinina. Creatinina (composto nitrognado) é quase 100% excretada e uréia é 50% excretada e 
50% é reabsorvida para manter o ciclo da uréia, portanto tem que ter uma dose alta de creatinina na 
urina e uma dose baixíssima no sangue. Uréia e creatinina são compostos nitrogenados (tóxicos) 
mas fracos, porém são os únicos quantificáveis. Mas pode - se concluir que se há creatinina alta no 
sangue há muitos compostos nitrogenados também espalhados nele. E creatinina alta no sangue o 
problema renal é de filtração. Nitrogênio no sangue é bem tóxico porque faz lesão de mucosa, 
podendo o animal até perder a língua. Sistema gástrico também é tóxico, porque faz gastrite, 
aumento de composto nitrogenado, portanto o animal com ureia e creatinina alta pode vomitar, ter 
quadro de diarreia, falta de apetite,e com isso perde peso. Doente renal é anêmico, pode vomitar, 
anoréxico, diarreico, urina com muita água, muito clara, desidratado, perde peso, não faz bem 
equilíbrio ácido-base, não produz bem hormônios, não ativa muito bem a vitamina D, também 
tem poliúria com polidipsia compensatória, porque os túbulos não vão reabsorver sódio e com 
isso a água também vai embora e ocorrer um quadro de desidratação. Só que nesse balanço ele 
perde mais na urina do que repondo bebendo água, por isso animal doente sempre tem tendência a 
ficar um pouco desidratado. A dieta do doente renal não deve ser evitada todos os tipos de 
proteínas, e sim proteínas boas, com um alto valor biológico, advindo de frangos, derivados lácteos, 
peixes, e menos advindo de carnes vermelhas. A dieta também tem que ser um pouquíssimo fosforo 
porque como ele não ativa bem a vitamina D, então ele não absorverá bem o cálcio. A proporção 2:1 
de cálcio para fósforo na circulação. O rim excreta fosforo da mesma maneira que excreta 
creatinina, mas se ele está doente, o fosforo não será bem excretado e será acumulado, e ao mesmo 
tempo ele não terá cálcio, pois não ativa bem a vitamina D, então a proporção de 2:1 na circulação 
estará em desiquilíbrio. O hormônio paratormônio irá tentar ajudar tirando cálcio dos ossos e 
jogando no sangue para regular essa proporção. Quando a dieta do doente renal é restrita em 
fosforo é porque não se pode atrapalhar mais do que já está proporção no organismo do doente. O 
mais importante na dieta de um doente renal, não é tanto as proteínas e sim a dieta restrita em 
fósforo justamente para não piorar a situação do paciente. Porque se der mais fósforo, mais 
estimulo o paratormônio terá para retirar cálcio dos ossos. 
Doente renal policística - comum em gatos da raça Persa e em cães da raça Shit-zu. O rim é tomado 
por muitos cistos nos rins. Na área veterinária os animais não têm aquela dor de rim como os 
humanos. Os animais terão dor nos rins quando há um quadro de pielonefrite, uma inflamação, um 
aumento de capsula renal. Se houver cálculos renais, os mesmos vão doer se houver deslocamento 
de local. Os casos clínicos mais comuns são mais cálculos na bexiga do que nos rins. 
Secreção - hidrogênio, potássio (mediante necessidade) 
 Reabsorção - sódio, água, bicarbonato, vitaminas, aminoácidos. 
O ramo descendente da Alça de Henle reabsorve muita água porque o mesmo é permeável a ela, eo 
ramo ascendente é impermeável a água e volta a reabsorver solutos. 
Túbulos distal tem a porção inicial e final. A porção inicial é muito parecida com a alça de henle e a 
porção final onde há ação dos hormônios aldosterona e ADH ao chegar no ducto coletor. 
Fase posterior a inflamação é a cicatrização, e é nela que forma fibrose, e onde há fibrose tem perda 
de função. Uma fibrose no capilar glomerular não vai deixar filtar, e então os compostos 
nitrogenados irão ficar no sangue. Ureia e creatinina estiverem elevadas no sangue, então há 
problema de filtração nos capilares glomerulares. Concentração de urina tem a ver com os túbulos, 
se a mesma está diluida ou concentrada. 
Volume de urina = túbulos 
Filtração de coisas importantes = glomérulos 
• Há doenças que podem afetar primeiro os glomérulos e depois os túbulos. Ex: doenças 
imuno mediadas. 
• Há doenças que podem afetar primeiramente os túbulos e depois glomérulos. Ex: 
Leptospiroses. 
A proteinúria pode ocorrer tanto de um problema no glomérulo quanto e uma descamação tubular. 
Doença renal agudo – toma muito fluido, porque ocorreram destruição rápida dos nefrons e entupi. 
Então a fluido é para fazer limpeza da passagem dos túbulos. Paciente que chega informando que 
parou de urinar de repente, suspeita de agudo. Pode salvar esse paciente ou ter como sequela 
tornar-se crônico. 
Doente renal crônico - tem poliúria om polidipsia compensatória (tem que ser todos os dias) porque 
ele perde muito liquído e precisa repor (não consegue reabsorver sódio e água). É um animal com 
desidratação, anoréxico, vomita e tem hálito urêmico. Também toma muito fluido. Paciente com 
poliúria e polidipsia, suspeita de crônico. Pode ocorrer risco de ter uma crise como agudo (no 
sentido de destruir rapidamente os glomérulos) devido por exemplo uso de anti-inflamatório, 
quimioterápicos. 
Se o proprietário relatar que animal não está urinando, pode realizar a palpação da bexiga e ver se 
há urina na mesma, porque as vezes ele fabrica urina, mas não consegue excretá-la, ou seja animal 
tem escúria. 
Estrangúria - dificuldade de urinar e vocalização 
Disúria - Dificuldade de urinar 
Anúria - não fabrica urina 
Polaquiúria - Aumento da frequência de urinar e não do volume – Lembrar de cistite 
Amiloidose é o acúmulo proteico anormal em diversos órgãos e tecidos celulares. Pode ser de 
origem genética (primária) ou consequência de doenças inflamatórias (secundária). Frequentemente 
afeta o coração, Rins, fígado, baço, sistema nervoso e do trato gastrointestinal prejudicando sua 
função. E uma proteína fabricada no pâncreas juntamente com insulina, mas acaba se degenerando 
e se acumulando em outros locais. 
• Azotemia - Uréia e creatinina alta no sangue. 
• Uremia ou síndrome urêmica - Sinal clínico desses compostos altos no sangue. 
Doente renal agudo só terá aumento dos rins se ocorrer inflamação, caso o contrário eles terão 
aparência normal. 
Ureia e creatinina (valores normais 0,5 a 1,5) de um DRC ficam altas. Quando o coro fisiológico é 
dado via subcutâneo, o mesmo é reabsorvido e será hidratado, mas processo demorado, não é para 
animais com níveis médios a moderada de desidratação. 
• Solução de ringer lactato – Cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + 
lactato de sódio. 
• Soro fisiológico - água + cloreto de sódio 
• Ringer simples – cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio. 
DRC só terá aumento de linfonodos e aumento de temperatura se o mesmo tiver pielonefrite, 
glomerulonefrite ou cistite, ou seja, tem que haver uma inflamação caso contrário não há mudanças 
nesses quesitos. Desidratação será moderada se for DRC ou normal, leve se for DRA, DRC terá 
mucosas pálidas. DRA terá mucosas normais. 
Medir a proteína e creatinina na urina é uma prova de função renal, porque no geral tem que haver 
alta creatinina e quase nada de proteína sendo excretada. 
Densidade urinaria = capacidade concentração urinária. 
Cilindrúria - Urina com muco + proteína, pode ser marcador de lesão tubular. 
Quando houver cistite a relação proteína e creatinina na urina não será fiel. Primeiramente tratar a 
cistite, resolve a infecção e depois faz novamente a prova de função renal para saber se o animal 
está ou não com problemas renais. 
Segunda aula 
Todo azotêmico não é necessário urêmico, mas todo urêmico é considerado azotêmico. 
Se mais de 75 % dos nefrons estiverem destruídos o animal já passa a ser considerado com uma 
insuficiência renal. 
Arteríolas que adentram os glomérulos - Aferentes 
Arteríolas que saem dos glomérulos - Eferentes 
Artéria que entra nos rins – Renal. 
Se a artéria ou arteríola renal sofrer vasoconstrição, haverá menor volume de sangue adentrando os 
rins, e com isso, acaba elevando os níveis de ureia e creatinina, pois entraram poucas e não ocorrerá 
filtração adequada de ambas, portanto, um aumento de ureia e creatinina não significa 
necessariamente um problema renal, ele pode está sofrendo impacto de um problema sistêmico. 
Isso é chamado de Azotemia Pré Renal. Causas mais comuns para causar azotemia pré-renal são 
uma desidratação, uma hipovolemia, uma anestesia, uma hemorragia, choques, obstruções; 
Azotemia renal – Caso o problema esteja nos nefrons lesionados. 
Azotemia pós-renal – Problema nas vias renais inferiores, pode ocorrer saída de urina para peritônio 
(por exemplo) e ocorrer aumento de compostos tóxicos no sangue. 
Nas azotemias pré, renal e pós, houve aumentos de ureia e creatinina, mas ocorreráaumento de 
densidade da urina somente na renal, onde os nefrons não funcionam direito, então terá diferença 
na densidade urinária. Insuficiência renal não dá para ser fechado esse diagnóstico somente com 
ureia e creatinina. Essencial fazer exame completo de urina. 
No quadro de IR aguda com até 48 horas pode ocorrer uma regeneração dos nefrons, porque se a 
membrana basal não for lesionada, os nefrons podem recuperar suas funções. Mas se a mesma for 
lesionada então terá super nefrons em ação, e não serão regenerados. 
Se o animal dá entrada no HOVET e o proprietário relata que animal não urina, pode imaginar algum 
problema renal agudo. Faz a palpação, ou até mesmo um ultrassom porque às vezes ele fabrica a 
urina, mas não consegue eliminar (escúria). Então se for problema de obstrução, ou fármaco tóxico 
que acabou entupindo os túbulos (os mesmos descamaram e obstruíram a passagem), utiliza a 
fluidoterapia em grande escala. Se o problema persistir e dentro de algumas horas o animal não 
urinar, então dará um diurético ( ex: Manitol - é diurético osmótico, ele puxa a água para a mesma 
ser excretada. A água sairá do interstísio, cairá na circulação e será levada para os rins para ser 
filtradas, reabsorvida e excretada). Se depois de tudo isso, o animal continuar e não eliminar, quadro 
só está se agravando. 
Pérolas da anamnese 
• Doente renal agudo - Anúria e oligúria, desidratação leve. 
• Doente renal crônico - Poliúria e polidpsia, desidratação moderada. 
Um doente renal crônico pode ter uma crise renal aguda. Doente renal crônico: Causas isquêmicas 
ou causas nefrotoxicas. Doente renal crônico formará tecido de fibrose nos nefrons que vai do 
estágio 1 ao 4. 
Os doentes renais têm anorexia e hiporexia, perdem peso porque comem pouco, devido falta de 
vontade. Comem pouco porque tem gastrite. A gastrite ocorre pela a gastrina e pela uremia, o 
nitrogênio é toxico e está circulando no organismo através do sangue. 
Poliúria e polidipsia, porque não reabsorve e acaba eliminando liquido corporal fazendo com que 
desidrate. Polidipsia é compensatória. Vômito é devido á uremia, que vem de muito composto 
tóxico circulante. 
Em US se houver perda da relação cortico-medular, é um doene renal (nefropatas. Os animais com 
cólica renal, aparentemente não sentem aquele nível de dor como nos humanos. 
Potássio - Pode ser reabsorvido (se estiver baixo no sangue) ou excretado (se estiver alto no 
sangue). Pode ser normocalemia, hipocalemia (mais tendência em gatos) ou hipercalemia (mais 
tendência em cães). 
As doenças renais tem maior causa de hipertensão, seguido de endocrinopatas. Sempre faz média 
na PA. Faz 3x a medição. Gatos podem ter perda repentina da visão - Deslocamento da retina, 
devido á hipertensão. 
Doente Renal crônico em média tem uma densidade urinária por volta de 1,012/1,015 devido á 
poliúria e polidipsia. Não concentra muita urina, densidade baixa. 
Doente Renal agudo tem uma densidade urinária por volta 1,015 será baixa porque os glomérulos e 
túbulos não estão funcionando bem. 
Em ambas as fases da doença renal, a urina terá sua densidade baixa, afinal lesou 75% dos 
nefrons. 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Exames bioquímicos: ureia e creatinina, bicarbonato, cálcio e fósforo, sódio e potássio 
(hemogasometria). 
• Exames de Us: para verificar como está em todo o trato urinário, para ver se há alguma 
obstrução, analisar os parênquimas renais. 
Estadiamento – quanto maior o estadiamento, pior os sintomas (baseado em estudos da iris) 
Estadiamento são baseados no critério de exames de creatinina. 
• 1 
 Sintomas: Densidade <125, poliúria , polidipsia, considerado assintomático, não azotemico 
Creatinina <1,4 cães e gatos <1,6 
Urinalise: proteinúria + , cilinduria, hialina, (células caudadas pelve renal) 
PU/CU: 0,3 
PH: 6,5 
SDMA: aumentado 14,0 
Fósforo normal, cálcio normal,ureia normal. 
 Exame fisico: Normal/febre, mucosas= normocoradas, linfodos peri-renais não ativos, sem 
desidratação e tpc 3 
 Tratamento : Administração de ômega 3 (proteinúria) e fazer aumento de ingestão de 
água (comida úmida?) 
• 2 
Sintomas: leves poliuria,polidipsia 
Urinalise: terá proteinuria (++), cilindura hialina (caudadas), densidade baixa <1,015 
SDMA: aumentado 20,0 
Densidade baixa: 1,015 
PU/CU: <0,6 
Ph:6,5 
Bioquímico: fósforo (aumentado leve), cálcio (aumentado leve), ureia (aumento leve 89), 
creatinina (<1,4 – 2,0 cães e <1,6 – 2,8 gatos) 
Exame fisico: Febre/normal, mucosa= normocoradas, linfonodos peri-renais: não reativos. 
Desidratação pode estar leve, tcp 3 
Tratamento: Fluido terapia ringer lactato, ômega 3, comida úmida, hidroxio de alumínio 
( hiperpara), enalapril (cães), alondipino (gatos). ração renal 
• 3 
 Sintomas: Moderados: poliúria intensa, polidipsia, anorexia, êmese, diarreia, prostado 
Urinalise: terá proteinuria (+++), cilinduria hialina (caudadas) 
Densidade: 1,012 
PU/CU: aumentada 2,0 
Ph:7,5 
 Leucócitos: aumentados 8/9 campos 
 Bioquímico: fósforo: aumentado, cálcio (aumentado), ureia (aumentada) 
 Creatinina: 2,1 – 5,0 cães e 2,9 – 5,0 gatos) 
 SDMA: 22,0 
 Hemoglobina: baixa (anemia) 
 
Exames fisico: Febre/normal/, mucosa: pálidas, linfonodos peri-renais: reativos 
Desidratação moderada (tugor de pele alterado), tpc 4 
Hipertenso 160 mmHg 
Tratamento: Eritropoetina, reposição de vitamina D ( calcitriol), fluido terapia ringer 
lactato, omeprazol, ranitidina, Ômega 3 , ração renal , ondansetrona. 
• 4 
 Sintomas:Eritropoetina, reposição de vitamina D ( calcitriol), fluido terapia ringer 
lactato, omeprazol, ranitidina, Ômega 3 , ração renal , ondansetrona. 
Urinalise: proteinuria (+++), cilinduria hialina (caudadas), 
Densidade baixa: 1,005 
PU/CU: 3,0 (AUMENTADA) 
PH:8,5 
Leucócitos aumentados 10/11 
Bioquímicos: fósforo (aumentado), cálcio (aumentado), ureia (aumentada) 220, 
creatinina <5,0 cães e <5,0 gatos) 
SDMA: 33,0 
Exame fisico: Febre/normal, mucosas= pálidas, linfonodos per-renais: reativos, 
desidratação grave, tpc 5 
Tratamento: Fluido terapia ringer lactato, ômega 3, ração renal, eritropoetina, reposição 
de vitamina D (calcitriol), omeprazol, ranitidina, sulcrafato, ondansetrona. 
Necessário ter exame de urinálise para fechar o diagnostico renal. 
Subestágios do estadiamento - Proteinúria - Para dectar estágio inicial, afinal não é bom sinal 
ter proteína na urina, indicio de problemas renais e pressão arterial. Acima de 1600mmHg é 
considerado hipertenso, porque foi comprovado que causa lesão glomerular, piora a proteinuria 
e faz lesão em órgãos alvos: Cérebro e rins (cães e gatos). 
Tratamento 
Agudo 
• Muita fluidoterapia e se não resolver colocar diurético 
• Corrigir acidose: bicarbonato 
• Hemodiálise 
• Anti emético para síndrome úrêmica - ondasetrona 
• Protetor de mucosa – cloridrato de ranitidina, omeprazol 
• Antibióticos para trato digestivo – Metronidazol 
Crônico 
• Fluidoterapia 
• Protetor de mucosa – Cloridrato de ranitidina, omeprazol 
• Anti emético para síndrome urêmica - ondasetrona 
• Antibióticos para trato digestivo – metronidazol 
• Anemia – eritropetina, ferro, anabolizante (para animais caquéticos) 
• Inibidor da ECA para animais hipertensos. 
Aula 3 sistema urinário 
Caso clinico 
• Doente renal crônico – estágio 3 – sub – estágio hipertenso ( pressão alta) e proteinúrio 
(proteínas na urina). 
Resenha/identificação: 
Espécie: canina raça: Yorkshire idade: 10 anos (animal adulto para idoso porque doença 
crônica) gênero: macho 
 
Anamnese: animal deu entrada na clínica apresentando poliúria e polidipsia. Taquipnéia 
letargia (já tem um tempo que o animal apresenta). Apático, anoréxico. Caquexia. 
Hematoquesia (mesmo compostos nitrogenados que atinge as mucosas, pode ir para as 
mucosas intestinais e ocorrer fezes com sangue. Não é o muito comum, mas pode correr). 
Sialorreia (devido a gastrite que nesta fase pode apresentar,ou até mesmo uma úlcera). 
Pelagem opaca, sem brilho. Prostração. Anêmico (dá uma sensação de fraqueza) 
Exame físico: 
Temperatura: 38°c (só coloco febre se o animal apresentar alguma infecção). 
Linfonodos: normais 
Mucosas: pálidas (devido estar no estágio 3). Se estivesse e! Estágio 1 poderia está 
normocoradas. 
Hidratação: desidratação moderada para severa TPC de 5 segundos 
Estado geral: regular (estágio 3, mas acabou de sair do 2) / ruim (estágio 3 indo para o 4). 
Se estiver no estágio 1 ou 2 estaria com estado geral bom. Se fosse um doente renal agudo 
estaria com estado geral ruim, pois os rins pararam mais de 75% dos nefrons. Foi muito 
abrupto. 
Inspeção: caquexia, pelagem opaca, taquipnéia, postado, anêmico (após avaliar as mucosas) 
Palpação: mandíbula de borracha, não terá dor (só se estiver com piolonefrite, ou alguma

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