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𝑑𝐺 = 𝑉𝑚𝑑𝑝 − 𝑆𝑑𝑇 + 𝜇𝑑𝑛 (i) Para T e n constantes, temos que: 𝑑𝐺 = 𝑉𝑚𝑑𝑝 Resolvendo a equação diferencial e considerando um gás ideal (𝑝𝑉𝑚 = 𝑅𝑇), temos que: ∫ 𝑑𝐺 𝐺 𝐺° = ∫ 𝑅𝑇 𝑝 𝑝 𝑝° 𝑑𝑝 𝐺 − 𝐺° = 𝑅𝑇∫ 𝑑𝑝 𝑝 𝑝 𝑝° 𝐺 − 𝐺° = 𝑅𝑇[ln(𝑝) − ln(𝑝°)] 𝐺 = 𝐺° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝 𝑝° ) (ii) Agora, considerando T e p constantes, temos que: 𝑑𝐺 = 𝜇𝑑𝑛 𝑑𝐺 𝑑𝑛 = 𝜇 𝐺𝑚 = 𝜇 Demonstrando-se que o potencial químico é energia de Gibbs molar, podemos substituir na equação (ii) 𝐺𝑚 = 𝐺𝑚 ° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝 𝑝° ) 𝜇 = 𝜇° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝 𝑝° ) Dado uma reação do tipo 𝑎𝐴 ⇄ 𝑏𝐵 entende-se que o estado inicial do processo é apresentado pelos reagentes e que o estado final pelos produtos, e como a energia de Gibbs é uma função de estado, pode-se assumir que: ∆𝐺𝑚 = 𝑏𝐺𝑚,𝐵 − 𝑎𝐺𝑚,𝐴 𝐺𝑚,𝐵 = 𝜇𝐵 = 𝜇𝐵 ° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐵 𝑝° ) 𝐺𝑚,𝐴 = 𝜇𝐴 = 𝜇𝐴 ° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐴 𝑝° ) ∆𝐺𝑚 = 𝑏𝜇𝐵 − 𝑎𝜇𝐴 ∆𝐺𝑚 = 𝑏[𝜇𝐵 ° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐵 𝑝° )] − 𝑎[𝜇𝐴 ° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐴 𝑝° )] ∆𝐺𝑚 = 𝑏𝜇𝐵 ° + 𝑏𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐵 𝑝° ) − 𝑎𝜇𝐴 ° − 𝑎𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐴 𝑝° ) ∆𝐺𝑚 = 𝑏𝜇𝐵 ° − 𝑎𝜇𝐴 ° + 𝑏𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐵 𝑝° ) − 𝑎𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐴 𝑝° ) Sendo que: 𝑏𝜇𝐵 ° − 𝑎𝜇𝐴 ° 𝑏 = 𝐺𝑚,𝐵 ° − 𝑎𝐺𝑚,𝐴 ° = ∆𝐺𝑚 ° Logo: ∆𝐺𝑚 = ∆𝐺𝑚 ° + 𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐵 𝑝° ) 𝑏 − 𝑅𝑇 ln ( 𝑝𝐴 𝑝° ) 𝑎 ∆𝐺𝑚 = ∆𝐺𝑚 ° + 𝑅𝑇𝑙𝑛 [ (𝑝𝐵 𝑏 𝑝° 𝑏⁄ ) (𝑝𝐴 𝑎 𝑝° 𝑎)⁄ ] Onde (𝑝𝐵 𝑏 𝑝° 𝑏⁄ ) (𝑝𝐴 𝑎 𝑝° 𝑎)⁄ = 𝑄 e o valor de p° é 1 atm, podemos simplificar Q como sendo 𝑝𝐵 𝑏 𝑝𝐴 𝑎, já que este é relativo ao processo reacional em si e p° possui serventia matemática de ajustar a unidade dentro do logaritimando. ∆𝐺𝑚 = ∆𝐺𝑚 ° + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝑄) Para esta dedução, usa-se as pressões parciais, mas de forma análoga pode-se usar concentração, atividade, fugacidade etc. Quando a razão Q é apresentada no equilíbrio químico, uma constante K pode ser determinada, a fim de compreender o processo reacional. Lembrando que quando se estabelece o equilíbrio, ΔGm = 0. Para Q = K, temos que ΔGm = 0 e com isso: 0 = ∆𝐺𝑚 ° + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝐾) − ∆𝐺𝑚 ° 𝑅𝑇 = ln(𝐾𝑝) Ou seja, sabendo a energia de Gibbs molar padrão da reação, é possível determinar a constante em termos de pressão parcial. Para determinar como seria em outras relações (concentração, atividade, fugacidade), basta desenvolver substituindo pressão na equação (ii) pela grandeza requerida, levando a relação final que: − ∆𝐺𝑚 ° 𝑅𝑇 = ln(𝐾) Lembrando que esse valor de T deve ser consoante com a energia livre utilizada (T = 298). Para valores diferentes desta temperatura, um novo valor de energia livre deve ser utilizado. COLOCAR RELAÇÃO COM NERNST
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