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DIREITO DO TRABALHO II CC 3

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DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0132 
Título SEMANA 3 
Descrição CASO CONCRETO: 
Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 
25/03/2016 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2016, 
quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2016 foi dispensada sem justa 
causa. Maria entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação 
trabalhista postulando sua reintegração no emprego. Diante do caso apresentado, responda se 
as seguintes indagações: 
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique 
indicando o prazo da garantia de emprego. 
R = de conformidade com a Súmula 378 do TST é pressuposto para concessão de estabilidade 
que o afastamento seja superior a 15 dias e consequente percepção de auxílio-doença. 
B) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique. 
R = O caso dela não se adequa as exigências do inciso II da Súmula 378 do TST. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2014. Em 
12/04/2016 foi dispensada imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber 
qualquer valor rescisório ou indenizatório. No dia 19/04/2016 obteve os resultados dos 
exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) meses. Em face dessa situação hipotética, 
assinale a opção correta. 
A) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido à gestante, 
não terá direito a qualquer efeito jurídico referente à estabilidade. 
R = não, pois na segunda parte do item II da Súmula 244 que após o período de estabilidade 
as garantias restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes. 
B) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão 
mediante contrato de experiência, uma vez que a extinção da relação de emprego, em face do 
término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. 
R = sim devido a decisão recente em 15.03.2017 o TST não se aplicar o entendimento do item 
III da Súmula 244, quando se tratar de contrato de trabalho temporário. 
C) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de Mônica afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da estabilidade. 
R = Não, pois como versa o item I da Súmula 244 do TST, o desconhecimento do estado 
gravídico pelo empregador não afasta o direito de pagamento da ideninzação. 
D) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do prazo prescricional, 
Mônica terá direito apenas aos salários e demais direitos correspondentes ao período de 
estabilidade garantido à gestante. 
R = Sim, vide parte final do item II da Súmula 244 do TST. 
 
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