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FILOSOFIA ILUMINISTA 16-04

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FILOSOFIA
Prof. Me. Ygor Pierry Piemonte Ditão
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O COVEIRO DO MEDIEVO
Para muitos comentadores Galileu é visto como o "herói" da ciência moderna já que ele descobriu muitas coisas: com seu telescópio viu pela primeira vez as luas de Júpiter; ele determinou o caminho parabólico dos projéteis e calculou a lei da queda livre com base no experimento. Ainda, Galileu ficou conhecido por defender e tornar popular o sistema copernicano, usando o telescópio para examinar os céus, inventando o microscópio, soltando pedras de torres e mastros, brincando com pêndulos e relógios, defendeu a relatividade de movimento e estabeleceu uma física matemática. 
I
LU
MI
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MO
PRINCIPAIS IDEIAS:
a) pela razão, o homem pode conquistar a liberdade e a felicidade social e política (a Filosofia da Ilustração foi decisiva para as ideias da Revolução Francesa de 1789);
b) a razão é capaz de evolução e progresso, e o homem é um ser perfectível. A perfectibilidade consiste em liberar-se dos preconceitos religiosos, sociais e morais, em libertar-se da superstição e do medo, graças as conhecimento, às ciências, às artes e à moral;
c) o aperfeiçoamento da razão se realiza pelo progresso das civilizações, que vão das mais atrasadas (também chamadas de "primitivas" ou "selvagens") às mais adiantadas e perfeitas (as da Europa Ocidental);
d) há diferença entre Natureza e civilização, isto é, a Natureza é o reino das relações necessárias de causa e efeito ou das leis naturais universais e imutáveis, enquanto a civilização é o reino da liberdade e da finalidade proposta pela vontade livre dos próprios homens, em seu aperfeiçoamento moral, técnico e político.
A LUZ DA RAZÃO
A RAZÃO OBJETIVA: A razão objetiva é a afirmação de que o objeto do conhecimento ou a realidade é racional.
Na razão objetiva, considera-se que a própria natureza e o mundo obedecem a uma lógica, a uma racionalidade. A razão humana faria parte dessa racionalidade extrínseca e tentaria se incorporar e ajustar junto a ela.
Se a razão for objetiva, considera-se que o homem percebe uma ordem do mundo com a razão, mas essa ordem existe no próprio mundo, tendo sido engendrada por uma inteligência ou sendo inerente ao funcionamento da máquina do mundo.
A RAZÃO SUBJETIVA: é a afirmação de que o sujeito do conhecimento e da ação é racional.
A razão subjetiva não identifica uma racionalidade na natureza, mas que o sujeito do conhecimento, ou seja, aquele que se propõe conhecer usando suas faculdades mentais, que é racional. O homem é racional e usa a razão para discernir um mundo e uma natureza que muitas vezes não são racionais, pelo menos não essencialmente.
Para muitos filósofos, a Filosofia é o momento do encontro, do acordo e da harmonia entre as duas razões ou racionalidades.
O QUE É, ENTÃO, ESSA RAZÃO?
Razão é a capacidade intelectual para pensar e exprimir-se correta e claramente, para pensar e dizer as coisas tais como são.
Princípio da identidade: uma coisa, seja ela qual for, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade;
Princípio da não contradição: (também conhecido como princípio da contradição) é impossível que a árvore que está diante de mim seja e não seja uma mangueira; que o cachorrinho de dona Filomena seja e não seja branco;
Princípio do terceiro excluído: define a decisão de um dilema - “ou isto ou aquilo” - e exige que apenas uma das alternativas seja verdadeira. Mesmo quando temos, por exemplo, um teste de múltipla escolha, escolhemos, na verdade, apenas entre duas opções - “ou está certo ou está errado” - e não há terceira possibilidade ou terceira alternativa;
Princípio da razão suficiente ou princípio da causalidade: afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer e que tal razão (causa ou motivo) pode ser conhecida pela nossa razão.
LOCKE – O EMPIRISTA, O LIBERAL E ENGENHEIRO DO PODER
NO EMPIRISMO: O homem é uma tábua rasa que o viver imprime o conhecimento, sendo, no viver, uma folha branca escrita pela existência. 
Seu grande rival: Leibniz e a teoria inativa. 
NA ECONOMIA: “O trabalho que era meu, retirando-os do estado comum em que se encontravam, fixou a minha propriedade sobre eles” (LOCKE, p. 31). 
Seu grande rival: Rousseau e a obra “Origem das desigualdades”.
NA POLÍTICA: A separação de poderes bipartite e o limite do absolutismo: Poder legislativo e federativo/executivo (LOCKE, p. 98).
“Nenhum homem ou sociedade tem o poder de renunciar à própria preservação” (LOCKE, p. 101)
MONTESQUIEU – O SOCIÓLOGO E A TRIPARTIÇÃO DE PODERES
O SOCIÓLOGO: P. 286, o clima como razão de alguns aspectos culturais, normativos e comportamentais. 
O POLÍTICO: A tripartição de poderes em Legislativo, Executivo e Judiciário “Pelo primeiro, o príncipe ou o magistrado faz leis para certo tempo ou para sempre, e corrige ou ab-roga as que são feitas. Pelo segundo, declara a paz ou a guerra, envia ou recebe embaixadas, estabelece a segurança, previne as invasões. Pelo terceiro, pune os crimes ou julga os litígios dos particulares” (MONTESQUIEU, p. 169). 
ROUSSEAU – O DEMOCRATA
UM UTOPISTA: uma natureza boa? “Buscarás a idade na qual desejarias que tua espécie tivesse se detido. Descontente com teu estado presente, por razões que anunciam à tua posteridade infeliz descontentamentos ainda maiores, talvez gostarias de poder voltar atrás” (Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, p. 46)
POLITICAMENTE: “O primeiro que, ao cercar um terreno, teve a audácia de dizer isto é meu e encontrou gente bastante simples para acreditar nele foi o verdadeiro fundador da sociedade civil” (Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, p. 80)
O CONTRATO SOCIAL: “Como os homens não podem criar novas forças, mas só unir e dirigir as que já existem, o meio que têm para se conservar é formar por agregação uma soma de forças que vença a resistência, com um só móvel pô-las em ação e fazê-las obrar em harmonia” (Do contrato social, p. 25)
VOLTAIRE – O cínico
ENCICLOPEDISTA: “Que deve um cão a um cão, um cavalo a um cavalo” (VOLTAIRE, Dicionário filosófico, p. 295). 
ANTICLERICAL: “Se você me disser que é um crime não acreditar na religião dominante, estará acusando ao mesmo tempo os primeiros cristãos, seus pais na fé, e justificando aqueles que você acusa de os terem levado aos suplícios” (VOLTAIRE, Tratado sobre a tolerância. p. 63).
ANTIABSOLUTISTA: “Governo sábio em que o príncipe, todo-poderoso para fazer o bem tem as mãos atadas para fazer o mal” (VOLTAIRE, Cartas filosóficas. p. 30).
RACIONALISTA: “Cumpre punir, mas não às cegas. Punir, mas utilmente. Se a justiça é pintada com uma venda nos olhos, é mister que a razão seja seu guia” (VOLTAIRE, O preço da justiça, p. 15).
KANT – O crítico
COGITO ERGO SUM (A origem) - O racionalismo cartesiano (de Descartes) indica que só é possível chegar ao conhecimento da VERDADE por meio da razão do ser humano. 
Nascido na Alemanha, Immanuel Kant oferece uma nova concepção à teoria do conhecimento, tentando superar a polêmica causada entre o racionalismo e o empirismo.
NO MEIO DO CAMINHO? Kant afirma que o ser humano pode ser feliz e organizar a sociedade usando a razão como ferramenta, e que não é Deus que comanda a sociedade e sim a própria razão humana. Com isso, Kant nega que o ser humano conheça algo que seja totalmente superior à matéria, assim como afirmam os empiristas, e nega ainda que seja necessária somente a experiência para que o ser humano conheça a matéria, assim como os racionalistas.
CONTINUAÇÃO: KANT...
O conhecimento é um resumo no qual o intelecto oferece a forma e a experiência oferece o conteúdo, essa relação é determinada pela imaginação, que Kant estabelece como faculdade criadora; Kant questiona ainda toda a metafísica, pois esta não pode ser uma experiência sensível, portanto não pode ser conhecida através da razão.
Na política: “Toda Estado encerra três poderes dentro de si, isto é, a vontade unida geral consistentede três pessoas (trias politica): o poder soberano (soberania) na pessoa do legislador; o poder executivo na pessoa do governante (em consonância com a lei) e o poder judiciário (para outorgar a cada um o que é seu de acordo com a lei) na pessoa do juiz (potestas legislatória, rectoria et iudiciaria)” (KANT, 2008, p. 155).
EMPIRISMO
“A doutrina do empirismo, de que todo o conhecimento só é adquirido pela experiência, por meio do método de tentativa, erro e acerto, era clara oposição ao racionalismo então em voga” (CASTILHO, 2012, p. 94). Bacon, Locke e Hume:
Bacon: “O homem, ministro e intérprete da natureza, faz e entende tanto quanto constata, pela observação dos fatos ou pelo trabalho da mente, sobre a ordem da natureza; não sabe nem pode mais” (BACON, p. 33). 
Locke: “Toma as proposições mais evidentes como A é A ou faze aos outros aquilo que queres que te façam; elas são tão pouco inatas que nem as rianças, nem os selvagens e nem os idiotas possuem a menor ideia a seu respeito” (LOCKE, p. 218). 
Hume: “Ora, tudo que é inteligível e pode ser claramente concebido não envolve contradição, e nunca se poderá provar sua falsidade por argumento demonstrativo ou raciocínio abstrato a priori” (HUME, p. 148).
O RACIONALISMO
“Com efeito, o racionalismo apregoava que o homem nascia com as suas principais ideias já prontas; essas ideias ficariam latentes em algum lugar da mente e, à medida que o homem se desenvolvia, emergiam para a consciência. Portanto, para os racionalistas, a verdade não dependia dos sentidos” (CASTILHO, 2012, p. 94).
Leibniz: “quando se diz que as noções inatas estão implicitamente no espírito, isto deve significar apenas que existe a faculdade de conhece-las; pois observei que, além disso, existe a faculdade de detectá-las em si mesmo, e a disposição a aprova-las quando pensamos nelas como se deve” (LEIBNIZ, 1996,p. 58).
Kant: “Existe mesmo um conhecimento que não dependa da experiência e das impressões dos sentidos? Esses conhecimentos são chamados a priori, e diferem dos empíricos, cuja origem é a posteriori, ou seja, são provenientes da experiência” (KANT, 2009. p. 13)
OS TRÊS NÍVEIS DA ALMA HUMANA
O OTIMISTA: 
Rousseau (o homem é bom por natureza e a sociedade o corrompe); 
O REALISTA: 
Locke (um estado anterior de natureza pacífico, mas frágil);
O PESSIMISTA: 
Hobbes (o homem é mau por natureza e a sociedade o controla).

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