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Universidade Estácio de Sá
Pedagogia
Filosofia da Educação
Entrevista sobre os metodos de ensino com a Ajuda da Filosofia 
Roberta Luciene Ramalho Pivetta Lopes 
Matricula 2019 0709 8658
Novembro de 2019
Entrevista com um professor do ensino funtamental, para saber qual metodo e em qual filosofo ele se baseia para planejar suas aulas.
Professora entrevistada: Andreza Barros.
Atuante na escola estadual Alberto Torres, com turma de primeiro ano do encino fundamental e alunos especiais inclusos. 
Perguntei a ela o que é ensinar?
Ensinar vai muito além do simples ato de repassar um conteúdo programático. Ensinar é um processo onde o professor e aluno passam pela transmissão de conhecimentos através do diálogoe da convivencia. É evidente que o professor traz consigo uma bagagem de experiências maiores que o aluno dentro do processo ensino-aprendizagem, considerando sua formação e estudos prévios com relação a uma determinada área do saber, porém isso não diminui o conhecimento que o aluno já carrega consigo, adquirido através das muitas experiências vividas pelo mesmo em seus espaços de convivência. Podemos dizer então que, ensinar é a troca de conheimentos e experiencias vividas entre professor e aluno que acontece dentro do processo ensino aprendizagem.
 Como você escolhe seus procedimentos de ensino? 
Acredito que cada aluno possui um tempo de aquisição, por isso, cada um precisa de um método ou estratégias diferentes para que alcancem determinado conhecimento. Segundo Tolstói o melhor método parece ser a ausência de método, uma vez que o professor precisa se adequar às reais necessidades de cada educando. 
Observo com cuidado cada aluno durante as aulas para que a intervenção pedagógica aconteça de forma a conduzir o aluno neste processo de aprendizagem, respeitando suas experiências trazidas para a sala e interagindo com as possíveis mudanças de comportamento que elas podem acarretar durante o ano letivo. 
Considero a observação desse comportamento do aluno e o conhecimento de suas experiências fora sala de aula vitais para o desenvolvimento cognitivo do educando. Segundo Azoilda Loreto de Trindade a gente educa para a invisibilidade toda a vez que olha mas não vê, vê mas não percebe, percebe, mas não sente, sente, mas não ama. O amar vai muito além dos trabalhos lindinhos didaticamente corretos, amar inclui perceber esse aluno durante os 200 dias letivos e investir nas infinitas possibilidades que o nosso aluno pode construir.
Você se baseia em algum teorico? Qual? Como?
Sim eu me baseio no Teórico Tolstói, ele fala que cada educando tem uma real necessidade e a Azoilda Loretto da Trindade, ela faz agente perceber os alunos todos os dias. Como é importante olhar os alunos no dia dia, prestando atenção nas suas reais necessidades.
 Como acontecem as relações interpessoais em sua sala de aula? Como você trabalha os conflitos?
Em todas as aulas acontece a “roda de conversa” antes de iniciarmos o dia. Em nossa rotina sempre há espaço para conversas sobre assuntos do interesse dos alunos fazendo ligação com as expectativas de aprendizagem para a faixa etária deles e o conteúdo programático para o ano letivo. 
Os conflitos são trabalhados normalmente através de projetos comportamentais que buscam solucionar os possíveis impasses entre as relações. 
Essa semana iniciamos uma experiência com plantas. Em nossa sala temos uma aluna, que aqui será chamada de Maria para manter sua identidade em sigilo, que tem apresentado comportamentos agressivos com os colegas. Maria tem falado palavras duras para os colegas que tem os ofendido e preocupado toda a equipe pedagógica. Como a turma está trabalhando o projeto “Animais de jardim” e construiu um jardim com vasos reciclados de pet e mudinhas reais, aproveitei a oportunidade para mostrar a eles o quanto as palavras ruins lançadas sobre alguém pode os matar aos poucos. Separamos um vaso de planta das demais e todos os dias essa plantinha recebe de todos os alunos da turma palavras ofensivas, enquanto as outras recebem elogios e palavras de carinho. Ainda estamos na segunda semana da experiência mas a planta que estamos maltratando com palavras já está amarelando mesmo sendo cuidada com água e calor da mesma forma das outras. 
O objetivo é conscientizá-los sobre a importância das palavras que lançamos sobre a vida de alguém. 
Conflitos podem ser resolvidos e a aprendizagem pode acontecer da melhor forma com os nossos alunos se conseguirmos observar e experimentar um pouquinho do que cada um vive em suas família

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