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teorias administrativas e econômicas e o desenvolvimento social

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TEORIAS ADMINISTRATIVA, ECONÔMICA E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Giovanny 
Iara de Oliveira Pinheiro
Kátia Cristina
Prof. Reginaldo Camelo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi
16/02/2017
5
RESUMO
A finalidade deste trabalho é evidenciar de que forma as teorias administrativas e econômicas vem contribuindo para o desenvolvimento da sociedade atual, além de mostrar as diferentes formas de pensamento de diversos autores e por que defendem tal ponto de vista. Notou-se que o pensamento administrativo e econômico sofria evoluções de acordo com as necessidades da sociedade daquele período em que as teorias foram fundamentadas, dando ênfase em determinado problema daquela época. Para melhor exemplificar, escolhemos a empresa Natura Cosméticos, por ser uma das maiores líderes de mercado no Brasil quando trata-se de vendas diretas, tendo uma forte ligação com os consumidores, sendo uma marca que todos conhecem por ser ligada à responsabilidade social e ambiental, além de contribuir em cerca de 20% na renda de famílias brasileiras que tem um consultor (a) Natura e também para os pequenos fornecedores de matéria prima, como o cupuaçu, castanha, andiroba, pitanga, etc.. A Natura é uma empresa de origem Brasileira tendo Capital aberto desde 2004, com ações listadas no Novo Mercado da Bovespa, com atuação n o Brasil, Argentina, Chile, Peru, México, Venezuela, Colômbia e França Público.
Palavras-chave: teorias, desenvolvimento, administrativa, econômica, sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história, a Administração se desenvolveu de forma bem lenta, sendo notório somente após o início do século XX alguma real mudança no seu desenvolvimento. Há muito tempo atrás já era possível notar algumas noções de administração em grandes construções, como por exemplo, a muralha da China e pirâmides do Egito ( basta observar a complexidade dessas construções). Não só isso, a Filosofia foi fundamental para o desenvolvimento da Administração. Sócrates, Platão e Aristóteles já pensavam em formas de organização social, por exemplo.
Quando falamos de administração de empresas, é importante ressaltar que até o momento do que conhecemos como Revolução Industrial, não há evidências claras da existência de fábricas e industrias. A Revolução Industrial trouxe o crescimento desordenado das mesmas, segundo Chavienato (2003), e isso exigiu uma maior eficiência e organização para que os recursos deixassem de ser desperdiçados. A partir daí, diversas teorias de diversos autores surgiram, cada uma defendendo sua área de interesse, e isso variava de acordo com a época em que surgiram. Ao mencionarmos a economia não é muito diferente, pois assim como a administração, ela também passou por um processo evolutivo de acordo com as necessidades do período. Neste trabalho, abordaremos todas as teorias administrativas e econômicas, afim de posteriormente falarmos posteriormente sobre a empresa Natura Cosméticos e de que forma ela implica no desenvolvimento social e se usa totalmente e ou parcialmente alguma teoria estudada durante o semestre correlativo a este seminário .
 
2 TEORIAS ADMINISTRATIVAS
2.1 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
2.1.1 Teoria científica
Em 1903, o engenheiro Frederick Taylor passou a observar mais o chão de fábrica, o qual era responsável por gerir. Taylor observava todas as tarefas do nível operacional, desde os movimentos feitos até o tempo que levavam para se realizar e o tanto que cada operário produzia. Procurava eliminar o desperdício, reduzir determinados custos na produção/operação e especializar cada operário em determinada tarefa. Além de acreditar que cada um deveria ganhar por peças produzidas (no caso da fábrica).
Além disso, Taylor acreditava que os operários eram capazes de aprender o trabalho de outro operário só de observar, e que cada um realizava a mesma tarefa de forma diferente e isso, para ele, não era bom pois era desperdício de tempo. A partir desse ponto resolveu criar a chamada ORG – Organização Racional do Trabalho. Segundo Chavienato (2003, p.57), a ORG é embasada da seguinte forma:
· Análise do trabalho e estudo dos tempos modernos: é a divisão das atividades necessárias para a execução de determinada tarefa;
· Estudo da fadiga : a fadiga faz com que o colaborador diminua a sua produtividade, aumentando as chances de acidentes e doenças. O estudo tem como função diminuir os movimentos e evitar o rotativismo de colaboradores;
· Divisão do trabalho e especialização do operário: cada colaborador é especialista em determinada tarefa, aumentando assim a produtividade;
· Desenho de cargos e tarefas: especifica as tarefas, métodos e ferramentas e a relação de cada uma delas com os cargos existentes na empresa;
· Incentivos salariais e prêmios: desenvolvidos a fim de alcançar maior cooperação dos colaboradores perante a companhia;
· Conceito de homo economicus: o conceito baseia-se na ideia de que as pessoas são motivadas por recompensas salariais e materiais;
· Condições de trabalho: o ambiente em que o colaborador trabalha, são fundamentais para a produtividade na empresa;
· Padronização: padronização das ferramentas, equipamentos e modo de trabalhar com o objetivo de reduzir possíveis variações e eliminar desperdício e retrabalho;
· Supervisão funcional: supervisores especializados em determinada área têm autoridade sobre os subordinados
2.1.2 Teoria clássica
Enquanto Taylor deu ênfase nas tarefas do chão de fábrica, Fayol, fundador da teoria clássica em 1916, preocupou-se com a estrutura que a organização deveria ter para ser eficiente. A teoria clássica, ”[...] partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor”, conforme Chavienato, (2003, p.80). 
Fayol acreditava que a solução estava na organização dos departamentos, do topo da pirâmide para base e de um todo da organização para seus departamentos, obtendo assim, segundo Taylor, o bom desempenho de todos e não apenas da execução. Conforme Chavienato (2003), segundo estudos de Fayol, cada empresa deve apresentar seis funções básicas:
1 Funções técnicas relacionadas com a produção de bens ou serviços da empresa.
2 Funções comerciais relacionadas com a compra, venda e permutação.
3 Funções financeiras relacionadas com a procura e gerencia de capitais.
4 Funções de segurança, relacionadas com a proteção dos bens da empresa e dos colaboradores.
5 Funções contábeis relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
6 Funções administrativas, responsável pela integração de cúpula das outras cinco funções. 
Para Fayol, deve existir um equilíbrio nas funções administrativa, isto quer dizer que ela precisa dividir-se em todos os níveis da hierarquia, não sendo função apenas dos altos cargos. 
2.2 ABORDAGEM ESTRUTURALISTA
2.2.1 Teoria da burocracia
A Teoria da Burocracia de Karl EmilMaximilian Weber é resultado dos estudos do sociólogo Alemão usado por outros autores para criar uma teoria que superasse a teoria clássica e das relações humanas, sendo as duas criticadas por seus mecanicismo e “romantismo”, respectivamente. Weber juntamente com Taylor e Fayol, está entre os pensadores substanciais nas teorias administrativas. A teoria de Max Weber foi marcante na época da sua publicação e é até hoje. Sendo assim várias pesquisas reportam-se a Teoria da Burocracia de Max para basear-se nela ou apenas para criticá-la. É importante ressaltar que a teoria de Weber tem mais traços ligados a sociologia do que a administração em si.
“[...] A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim garantir a máxima eficiência possível ao alcance destes objetivos pretendidos[...]”, segundo Chavienato (2003, p.258). Atualmente pensamos na burocracia como algo muito ruim, que dificulta determinados procedimentos e gera demora. Mas para Weber, é uma forma de organização e meio para manter a eficiência,tendo como algumas características: 
· Caráter legal das normas
· Caráter formal das organizações
· Divisão do trabalho
· Impessoalidade nos relacionamentos
· Hierarquização da autoridade
· Rotinas e procedimentos
· Competência técnica e método
· Especialização e administração
2.2.2 Teoria estruturalista
A teoria estruturalista surgiu no século XX, mais especificamente por volta da década de 50, sendo, basicamente, uma junção da teoria burocrática, relações humanas. Não visando somente pessoas nem somente processos e sim os dois, acreditando que o ambiente externo influencia diretamente no organização, sendo um ambiente extremamente complexo.
2.3 ABORDAGEM HUMANA
2.3.1 Teoria das relações humanas
A teoria das relações humanas surgiu no EUA, a partir da década de 1930, sendo uma revolução quando falamos de teorias administrativas. Totalmente contrária a teoria de Taylor que dava ênfase nas tarefas e a teoria de Fayol que tinha foco na estrutura, a teoria das relações humanas preocupava-se com os participantes da organização. Desta forma, o colaborador passa a ser visto como homem social em vez de homem econômico. Diversos autores acreditam que a Teoria das relações Humanas surgiu efetivamente após os experimentos de Hawthorne, sendo realizada entre os anos de 1927 à 1933, orientado pelo professor Elton Mayo. Tal experiência, a princípio, tinha com finalidade estudar a fadiga, a rotatividade, os acidentes e os efeitos das condições de trabalho sobre a produtividade humana, surgindo a partir deste ponto a Escola Humanística da administração, demonstrando que para haver um bom desempenho individual, deve haver também uma boa relação interpessoal.
A proposta de Mayo em suas teoria não alterou as concepções referente as teorias de Taylor e Ford, porém, cumpriu um papel substancial, alterando a forma como os empregadores viam seus colaboradores. 
2.3.2 Teoria do comportamento organizacional
A abordagem comportamental se desenvolveu por volta de 1950 nos Estados Unidos, com a publicação do livro de Herbert A. Simon (O Comportamento Administrativo), onde o autor elabora uma teoria sobre decisões. Para Herbert, a decisão é muito mais substancial do que o que ocorre após ela. A partir disso, “[...] as empresas são vizualizadas como sistemas de decisões, em que as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seu comportamento de acordo com as situações com as que se deparam[...]”, segundo Chiavenato (2014, pag. 24)
No livro de Idalberto Chiavenato – Teoria, processo e prática- o autor tem como características:
· Ênfase no comportamento organizacional, ou seja, na dinâmica e não na estrutura.
· Foco no processo decisório
· Ênfase em aspectos comportamentais como motivação, liderança, comunicação e equipes.
· Adoção de técnicas comportamentais.
2.4 ABORDAGEM DO AMBIENTE
2.4.1Teoria da contingência 
Em um dos estudos de Chavienato é afirmado que “Contingência significa incerto ou eventual, que pode dar certo ou não e só e possível saber através da experiência” (2003, p.48). A teoria surgiu após as pesquisas de Lawrence e Lorsch sobre organização versus meio ambiente e por fim as pesquisas levaram a um novo pressuposto a respeito de organização: o de que não é possível tornar um organização de uma só forma e sim usando vários métodos. A Teoria da contingência apresenta alguns aspectos básicos, como por exemplo:
· Organização de natureza sistêmica
· Características organizacionais apresentam interação entre si com o ambiente.
· As características ambientais são independentes enquanto as organizacionais depende das anteriores.
2.5 TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
Sistema é um conjunto de elementos, materiais ou idéias, entre os quais se possa encontrar ou definir alguma relação. Um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário. São elencados elementos interdependentes que formam um sistema. Sistema dá idéia de conectividade (CHAVIENATO, 2000). A Teoria Geral de Sistema teve seus primeiros aparecimentos Por volta de 1925 com os trabalhos do cientista Ludwig von Bertalanffy , com a intenção de preencher uma lacuna na teoria da biologia. Sua expansão veio de uma necessidade de síntese e integração das teorias anteriores.
3 PENSAMENTO EVOLUTIVO ECON	ÔMICO 
3.1 ANTIQUIDADE
3.2 IDADE MÉDIA
 É o período de crise do império romano e com isso inicia-se o processo de ruralização da sociedade, cujo o sistema econômico se estrutura de forma feudal. É uma economia de subsistência. As trocas comerciais eram poucas, pois os feudos precisavam se garantir em tempos de crise, e para isso estocavam as suas mercadorias.Neste mesmo período ocorre a expansão da igreja cristã que com sua doutrina limita as atividades econômicas, pois para a mesma relação comercial não é algo bom para o homem. Assim, as atividades comerciais não são incentivadas pois leva o ser humano à ganância e ao pecado.
A partir do período denominado de baixa idade média, século XI, ocorre os chamados excedentes econômicos com varias transformações no setor agrícola como inovações tecnológicas, aumento de mão de obra e de produção. Neste momento ocorre um aumento nas atividades comerciais, que foram posicionadas em pontos estratégicos, como nas proximidades de castelos, igrejas e mosteiros. Neste período acontece o crescimento da cidade e surgem também os primeiro burgos. Com o incremento das atividades comerciais a igreja está diante de uma nova realidade e precisa adaptar-se a esta, sendo o lucro permitido com cautela, apenas como uma pequena remuneração pelo trabalho, sem que se possa tirar grandes vantagens deste processo. É também um período marcado pelo surgimento do sistema bancário.
3.3 MERCANTILISMO
O surgimento desse novo sistema se dá a partir da idade média baixa em meio a vários processos de transformações que ocorriam na época. Porém, seu desenvolvimento como uma política econômica ocorre entre os séculos XV a XVIII na idade moderna. Muitos foram os fatores que contribuíram para essa mudança econômica na Europa, e a igreja foi um desses. Esta, não mais tem a confiabilidade da população, pois adquirir bens e fazer riquezas que outrora era vista como uma pratica pecaminosa, passa a ser natural.
É o momento das grandes navegações, descobrir novas terras, adquirir bens para serem comercializados e o objetivo é o enriquecimento dos estados nacionais moderno e o fortalecimento do Estado. É um período em que acredita-se que a riqueza está no ouro e na prata e que para alcançar o máximo de desenvolvimento é preciso acumular riqueza, é o período do metalismo e com isso, passa-se a exportar mais que importar. Conforme Kopelke (2011, p.49) “[...] O objetivo era obter uma balança comercial favorável, de forma que esses países pudessem cobrar os déficits das transações internacionais em lingotes de ouro e prata [...]”. Neste contexto ocorre o descobrimento do Brasil, período de exploração das colônia sonde só quem ganhava era a metrópole Portugal, monopolizando os produtos do território Brasil e com isso impedindo seu desenvolvimento. O mercantilismo, foi um período marcado por grande intervenção do estado no que diz respeito a economia.
3.4 ESCOLA FISIOCRATA
A escola fisiocrata tem sua primeira manifestação científica econômica através do médico da corte Dr. François Quesnay (1694-1774).Com a obra “Tableau Économique. Em oposição ao mercantilismo que era um governo centralizador e pensava no bem estar de poucos, surge os fisiocratas no século XVIII. A Europa continuava em transformação e ocorriam avanços na tecnologia. Agora as máquinas substituem alguns métodos rudimentares de produção, e a burguesia é a nova classe social em busca de ampliar os seus negócios.
O governo da natureza (fisiocratas) acreditavam que toda riqueza provem da terra, e tinham a crença na “Ordem Natural”,ou seja, assim como a leis da natureza regem muitos fenômenos naturais, a relação econômica seguiria o mesmo exemplo em relação a sociedade.. Pensando desta forma, é sem sentido a intervenção do Estadono que diz respeito a leis econômicas, pois esta é auto-reguladora. Desta forma, os fisiocratas se tornam-se os primeiros a defender o liberalismo econômico, “ Laissez-faire, laissez-passer” que significa “Deixe fazer, deixe passar” esta é a expressão símbolo do liberalismo econômico.
Portanto na crença que a riqueza principal vinha da terra, todo aquele que estivesse ligado a outro setor que não fosse a agricultura não conseguiria prosperar. Com esses pensamentos, os fisiocratas não tiveram sucesso e logo caíram no esquecimento, porem foram os precursores do liberalismo econômico.
3.5 A ESCOLA CLÁSSICA
Foi dado como inicio da escola clássica quando Adam Smith publicou seu trabalho A Riqueza das nações e durou 95 anos (1776-1871) tendo fim com a publicação dos trabalhos de Staley Jevons , Carl Menger e Leon Walras que mostraram as teorias neoclássicas. O Objetico de Adam Smith com a escola clássica era mostrar o que ele tinha descoberto e que o mercado leva um certo tempo para absorver os conceitos de mercado até encontrar um equilíbrio econômico para poder se encaixar nas mudanças do cenário econômico em que se encontra.
Depois de muitos estudos sobre a inevitabilidade da distribuição de renda , John Stuart Mill mostrou que os papeis do mercado estavam diferentes, a distribuição dos recursos e da renda. O mercado era eficiente na organização dos recursos, mas deixava a desejar na distribuição de renda e mostrou que a sociedade precisava agir.
 Smith disse que (...)“o preço real de qualquer coisa ... é o esforço e o trabalho de adquiri-la” que reflete na quase ausência da mesma. No pensamento de Smith era parte aluguéis e salário de um tipo de mercadoria. Vários economistas mostraram ideias diferentes da de Smith, que era chamada ‘Teoria do valor-trabalho’.Os Economistas da Época que estavam no auge das tendências de mercado estavam perto de conseguir o equilíbrio no longo prazo.
3.6 O SOCIALISMO MARXISTA
Essa ideologia tinha o mesmo objetivo de alcançar o comunismo, mas chegariam ao objetivo por modos mais concretos do que o socialismo de uma única utopia. No pensamento de Karl Marx, tinha que passar por algumas etapas antes de estar preparados para alcançar o comunismo. Com isso, a sociedade capitalista tinha que evoluir para que pudesse permitir ao proletariado o comando dos meios de produção na sociedade que na época socialista e depois de passar por essas etapas iria ter condições necessárias para o comunismo. Karl Marx teve como auxílio os trabalhos de franceses e do alemão Hegel com destaque ao auxílio do alemão , Friedrich Engels
O socialismo Marxista tinha 5 fundamentos teóricos : a luta de classes, revolução proletária, materialismo dialético e histórico, teoria da evolução socialista e a doutrina da mais-valia. Na visão do Socialismo marxista , só conseguiriam alcançar o ponto que as condições de trabalho chegariam a um estado bom seria com a revolução da classe proletária e da luta armada.
3.7 MARGINALISMO 
É o movimento que surgiu em 1870 onde afirma que o preço final de qualquer produto tem relação com a oferta/demanda, não apenas pelo custo que foi gasto para produzi-lo como era defendido pelos economistas clássicos. Um dos pontos de partida dessa revolução foi o grande número de imigrantes devido a chegada do impacto da industrialização no cenário rural. Os marginalistas ou neoclássicos combatiam a ideia de valor-trabalho e de que a renda da terra não era socialmente justa, desde então foram criadas novas teorias para preço, distribuição e formação de preços.
3.7 TEORIA KEYNESIANA
Essa teoria propôs que o governo intervisse na vida econômica , para que caminhasse para um regime de pleno emprego. John Maynard Keynes teve um grande impacto na renovação das teorias clássicas e na redistribuir a politica de mercado livre, com essa teoria eles afirmyavam que o desemprego seria temporário e que iria desaparecer devido a força do mercado.
O keynesianismo tinha como foco fazer com que a demanda fosse de acordo com o aumento da capacidade produtiva econômica, fazendo o sonho de pleno emprego ser garantido, porém, não podia deixar ficar exagerado a ponto de que fugisse de controle , pois, poderia causar um impacto muito alto para a sociedade. O keynesianismo sofreu em 1970, as críticas de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Na maioria dos países que seguiram essa teoria , conseguiram por 25 anos depois da II Guerra Mundial ser perseguidos pela inflação, admitindo assim pelos keynesianistas que não seria fácil equilibrar o pleno emprego com o controle da inflação, além dos aumentos salariais . Com isso eles criaram meios para uma tentativa de que os salários e os preços não aumentassem, mas acabaram falhando pelo fato da inflação estar acelerando de forma alarmante. Esses métodos foram bastante importante para um período critico , a crise de 1930.
O keynesianismo não queria a estatização da economia, , mas sim, a participação do Estado em segmentos que não podem ser atendidos pela iniciativa privada .A medida que ficou conhecida como New Deal foi a salvação de um modelo liberalista que atingiu seu limite por diferentes motivos.
3.8 NEOLIBERALISMO
A partir da década de 70, o keynesianismo não mais foi capaz de continuar promovendo o crescimento econômico, surgindo a partir daí uma nova ideologia para reafirmar os princípios do liberalismo, chamada de neoliberalismo, destacando que o estado não deve intervir na economia de um país, tendo um livre mercado. O liberalismo é uma “[...] regulamentação de caráter estatal, induzido e mantido por vias legislativas e pela coação: é um ato de vontade consciente dos próprios objetivos e não a expressão espontânea, automática do fato econômico. Por isso, o liberalismo é um programa político destinado a mudar, quando triunfa, o pessoal dirigente de um Estado e o programa econômico do próprio Estado, ou seja, mudar a distribuição da renda naciona[...]. (GRAMSCI, 2005, p. 23)
4 RELAÇÃO NATURA X DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Antes de tudo, vamos relembrar algumas coisas. A palavra economia pode ser definida das seguintes formas:
No senso comum a palavra economia estaria relacionada a gastar pouco para economizar e posteriormente usar o que conseguiu acumular em algo maior que desejava obter.
Em relação a atividade econômica, é a ação destinada a produzir, distribuir e consumir bens, no sentido de suprir as necessidades humanas.
Ao considerarmos a economia como ciência, temos a economia pensada de uma forma lógica e racional, sendo estudada no sentido de entender como a sociedades se organiza e se relaciona para se manter. 
4.1 AGENTES ECONÔMICOS
Os principais agentes econômicos são:
•Empresas
•Família
•Estado 
•O resto do mundo
5 NATURA
Neste momento vamos relacionar os agentes econômicos com a empresa NATURA, qual seu papel e a importância da empresa na economia, família, Estado e o resto do mundo e de que forma influencia no desenvolvimento social.
As empresas são grandes agentes econômicos, onde podemos encontrar empresários detentores de máquinas e equipamentos que irão gerar mercadorias que futuramente serão comercializadas. Toda empresa antes de abrir suas portas, se preocupa com o comportamento e os desejos da real necessidade de outro agente econômico chamado FAMÍLIA. A partir daí, podemos mencionar o início da Natura Cosméticos.
 Em 1969, nasce a empresa Natura que é movida por duas paixões: a cosmética, como promoção do bem estar e autoconhecimento, juntamente com as relações humanas. 
Neste contexto vamos ter a família como um agente importante para o desenvolvimento da empresa, pois esta atua como consumidor. Quanto mais vendas ocorrerem, isso quer dizer que os produtos estão sendo bem aceitos. Já se ocorrerem poucas vendas logo se entende que é necessário se reajustar para melhorar. 
Para isso, a natura está sempre inovando e preocupando-se com a sustentabilidade e geração de valores. Em 2013 incluiu o modelo de repartição de benefícios pelo acesso ao patrimônio genético para a compra de insumo e com isso gera um relacionamentocom a comunidade local. Desta forma gera emprego pra região e desenvolvimento social.
 A natura também tem se destacado no mercado externo, alcançando assim, o quarto agente, o resto do mundo neste processo de globalização.
REFERÊNCIAS
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-primordios-da-administracao/47194/ -Portal Administradores – Os primórdios da administração
https://books.google.com.br/books?id=TpTLAgAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=chiavenato&hl=pt – Google Livros – Idalberto Chavienato
CHIAVENATTO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1993
Chiavenato, idalberto.TGA vol.1 – 6 ed. rev. e atualizada Rio de janeiro: Elsevier 2001
Material didático uniassekvi – Fundamentos da teoria organizacioanal/ SILVA 
MAXIMINIANO, Amaru. Teoria geral da adm. Atlas, 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Barueri- SP, 2014
http://www.infoescola.com/historia/baixa-idade-media/ - Info. História – Baixa idade média
http://www.rederpg.com.br/2011/11/26/economia-na-idade-media-sintese-para-cenarios-e-aventuras-medievais/ - Rederpag – A economia na idade média
 Material didático Uniasselvi - Kopelke, André Luis. Economia. Indaial: Uniasselvi, 2011
http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/palestras/Politicas_Culturais/II_Seminario_Internacional/FCRB_AndreAugustin_O_neoliberalismo_e_seu_impacto_na_politica_cultural_brasileira.pdf - Material didático - O neoliberalismo e seu impacto na política cultural brasileira
http://www.natura.com.br/a-natura/sobre-a-natura/historia - História da Natura
http://www.natura.com.br/a-natura - A Natura

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