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Fraturas faciais

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ETILOGIA E INCIDÊNCIA DAS FRATURAS FACIAIS
As fraturas faciais são comuns e causadas principalmente por acidentes com veículos, agressões e quedas. Elas incidem mais em pacientes jovens (15 a 40 anos de idade), do sexo masculino e, não raro, associam-se a fraturas e outras lesões potencialmente graves do corpo humano. Os ossos faciais mais acometidos foram a mandíbula, nasal e o zigomático 
Acidentes automobilísticos e outros fatores.
· O álcool é um fator presente em mais de 50% dos acidentes automobilísticos,
· Incapacidade de avaliação,
· Distúrbios emocionais,
· Incapacidade física,
· Outros fatores humanos.
Incidência
· 1º Lugar Acidentes automobilísticos,
· 2º Lugar Brigas ( socos ), armas de fogo
· 3º Lugar Esportes,
· 4º Lugar Acidentes domésticos e no trabalho,
· 5º Lugar Infortúnios diversos.
Acidentes automobilísticos e outros fatores.
· Relativamente baixa entre crianças e pessoas mais idosas.
· Pela maior atividade e maior exposição, as fraturas faciais ocorrem três vezes mais em homens do que em mulheres.
· 
· Figura - 2
Considerações Anatômicas
O tipo e a extensão de uma fratura do esqueleto facial são determinados em grau considerável por fatores anatômicos, o tamanho, forma, localização e densidade das estruturas ósseas, além, da relação dos ossos com outras estruturas e com cavidades (cavidade craniana, cavidades nasais, seios paranasais e a cavidade bucal ).
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS FACIAIS
As fraturas que ocorrem na área maxilo-facial podem ser classificadas como simples, compostas, cominutivas e fraturas em galho verde. Também devem ser incluidas as fraturas envolvendo perda de fragmentos ósseos ou grandes quantidades de tecido mole (fig. - 3)
A idade é um importante fator na determinação do tipo de lesão facial e do seu tratamento. No grupo de pacientes jovens, tanto as fraturas e seu tratamento como os resultados finais são grandemente influenciados pela presença de dentes, a ausência de moléstias locais ou gerais e a capacidade de regeneração dos tecidos. Uma fratura facial numa criança, dada a maior porcentagem de estrutura orgânica dos ossos, pode ser do tipo fratura em galho verde. Um adulto, quando sujeito a uma força comparável, estaria mais propenso a sofrer quebra completa do osso com probabilidade de grande deslocamento
 
A .......................................................B
C................................................ D
Figura - 3 Fraturas A)Simples, B)Composta , C)Cominutiva e D)Galho verde.
 
O Zigoma ( Fig.5 )
Grupo I: Sem deslocamento significativo,
Grupo II: Fraturas do arco zigomático,
Grupo III: Fraturas sem rotação do corpo,
Grupo IV: Fraturas do corpo com rotação medial,
a - Fora da protuberância zigomática,
b - Na sutura zigomáticofrontal,
Grupo V: Fraturas do corpo com rotação lateral,
a - Acima da margem infraorbitária,
b - Fora da sutura zigomáticofrontal,
Fraturas Complexas.
Figura - 5
A Maxila ( Fig. 6 )
A maxila dificilmente se fratura isoladamente, pois ela se relaciona com vários outros ossos da face. Essas fraturas são conhecidas como fraturas da maxila, mais são na verdade fraturas do esqueleto fixo da face, pois envolvem os ossos frontal, nasal, zigomático, esfenóide, entre outros ossos dependendo da gravidade da fratura. Essas fraturas são classificadas como Le Fort I, II, III. 
Fratura Tipo Le Fort I (Horizontal ou Subapical): Esta fratura ocorre acima dos ápices dos dentes e estende-se posteriormente até a parte inferior do processo pterigóideo do esfenóide. Onde separa o processo alveolar do corpo da maxila de cada lado e fraturam-se ainda o septo nasal ósseo (vômer), os dois palatinos e os dois processos pterigóideos. 
Fratura Tipo Le Fort II (Piramidal): Esta fratura é semelhante a Le Fort I na região lateral e posterior, na face anterior da maxila, ela segue superiormente, fratura a borda inferior da órbita, mantém integro o osso zigomático, passa pela borda medial da órbita e fratura o processo frontal da maxila e osso nasal, próximo ao frontal. Separa o viscerocrânio do neuro - crânio na região da raiz do nariz. Internamente, há fratura alta do septo nasal, do osso etmoide e, ocasionalmente, fratura de sua lâmina cribriforme, podendo inclusive ocorrer perda de liquor pelo nariz. 
Fratura Tipo Le Fort III (Disjunção Craniofacial): Esta e uma fratura mais alta, em que ocorre o viscerocrânio e o neurocrânio. Todos os pilares de sustentação da Maxila são fraturados na base do crânio, pode também ocorrer perda de liquor pelo nariz devido a fratura do etmoide. Ela segue pela parede medial e lateral da órbita, passando pela sutura frontozigomática. Fratura o arco zigomático e os processos pterigoideos e o septo nasal na base do crânio. 
O Nariz ( Fig.-7 )
Deslocamento infero-lateral,
Separação dos ossos nasais na linha mediana e na apófise frontal da maxila,
Fratura "livro aberto",
Deslocamento posteroinferior,
Fratura cominutiva dos ossos nasais,
Fratura do septo nasal com separação dos ossos nasais da apófise frontal da maxila,
Diagrama seccional de uma fratura similar a em 6,
Três exemplos de fratura com esmagamento do nariz.
Figura - 7
Atendimento
Consultório,
Ambulatorial,
· Emergência,
· Urgência.
Exame e Diagnóstico
O médico ao examinar o paciente deve se preocupar, em primeiro lugar, com o seu bem estar geral.
O exame e o diagnóstico de uma lesão maxilo-facial será de pouca valia para um paciente em perigo de vida por uma hemorragia abdominal. 0 primeiro objetivo deve ser assegurar a desobstrução das vias aéreas.
Em seguida, o paciente deve ser examinado para verificar a existência de hemorragias externas ou internas. Todo paciente com lesões faciais graves está sob suspeita de ter sofrido também danos neurológicos A avaliação neurológica deve incluir a exata determinação do estado de consciência do paciente,
A avaliação clínica é de super importância na detecção de fraturas dos ossos faciais.
Para o exame detalhado da boca, nariz e garganta, todas as secreções, coágulos sanguíneos, tecidos soltos, dentes abalados e qualquer material estranho, devem se removidos.
O equipamento de sucção é um auxiliar importante na diagnose.
Exame e Diagnóstico
Exame clínico:
A)Palpação intra e extra oral da mandíbula,
B)Palpação do bordo inferior da mandíbula,
C)Verificação da estabilidade da mandíbula,
D)Palpação intraoral para verificar irregularidades zigomáticomaxilares,
E)Palpação das margens infraorbitarias,
F)Palpação sobre os arcos zigomáticos,
G)Palpação externa dos ossos nasais,
H)Inspeção da oclusão dentária,
Exames de laboratório.
Exame radiográfico.
Tratamento (Fig.-8)
Sintese com fios de aço,
Sintese com placas ou miniplacas,
Fio de Kirschner,
Bloqueio intermaxilar:
· Bandagens,
· Goteiras ( Splint),
· Arco de Erich,
· Amarrias com fios de aço.
 
__________________Mini placas ______________Fio de Kirschner
 
__________Goteira para desdentados totais _______________Bandagem
Goteiras para dentados
 
Arco de Erich

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