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Case - 7-Eleven

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM (LOGÍSTICA EMPRESARIAL)
Resenha Crítica de Caso
Carolina de Souza
Trabalho da disciplina Estratégias de Distribuição e Redes Logísticas
 
Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho
Santos
2020
7-ELEVEN, INC.
Referência: BELL, E. David. HOGAN, Hal. 7 – Eleven Inc., 514-P0 4. Harvard Business School, 2014.
O estudo de caso proposto trata-se do histórico e desenvolvimento da empresa 7-Eleven, que hoje possui uma vasta cadeia de lojas de conveniência, distribuídas em 17 países. São encontradas em pequenas e grandes cidades em torno do mundo. A característica principal é o funcionamento 24h, com uma grande variedade de produtos. 
Originalmente, 7-Eleven teve inicio em Dallas, no ano de 1927, quando quatro fornecedores de gelo, que na época com vinte e um pontos de venda em toda a cidade, se uniram para formar a Southland Ice Company, que a partir desse marco, passaram a vender além de gelo, pães, ovos, gasolina em alguns pontos, e assim, 1933, com o fim da Lei seca, começaram a vender cerveja também.
No fim da década de 80, o grande crescimento e a ineficiente gestão, a rede se encontrava a quase falência, e foi resgatada pela empresa japonesa IYG Holding Company, no ano de 1991.
A empresa passou por uma grande reformulação, os novos donos conseguiram fazer com que a empresa voltasse a crescer a um ritmo acelerado, e bastante lucrativo, assim ingressando em novos mercados e em outros países. No momento presente, a empresa é uma das maiores neste seguimento mundialmente, sendo possível esse sucesso por meio de mudanças em sua logística na cadeia de distribuição.
Em 1927, quatro fornecedores de gelo de Dallas, uma cidade do estado do Texas, tinham 21 pontos de vendas em toda a cidade, se uniram para formar a Southland Ice Company. A empresa teve o beneficio de que os fornecedores de gelo ficavam abertos ao publico após os fechamentos dos pontos de vendas de alimentos e começaram a vender além de gelo, alguns itens bastante procurados em mercearias como, leite, pão, ovos, até mesmo gasolina, em alguns locais. De acordo com alguns historiadores, este evento mostrou o inicio de uma gigantesca inovação no comércio varejista.
Em 1973 a empresa já tinha um faturamento de anual de 1,4 bilhões provenientes de quase 5.000 lojas espalhadas pelos Estados Unidos e Canadá. No mesmo ano, decidiram expandir-se nos exterior, e por meio de licenças, abriram lojas no Japão. E em 1985 atingiu o ápice com o faturamento de $13 bilhões e ainda mais 8.000 lojas, sendo classificados como a sétima maior empresa do comércio varejista nos Estados Unidos.
O grande sucesso da empresa estava associado à habilidade de seguir as tendências do mercado, e sua disposição de experimentar novas ideias. Como se tratava de lojas de conveniência onde os clientes não perdiam tempo em grandes filas de atendimento e obtiam o que desejavam de forma rápida e direta, a 7-Eleven ganhava uma vantagem em relação à rede de supermercados, permitindo cobrar preços mais elevados por seus produtos. A Southland foi responsável por incontáveis criações e inovações, como por exemplo, o uso de caixas de papelão para embalar leite, refrigerantes sendo vendidos em copos com canudos, ofereciam bebidas em fontes self-service entre outros.
Na década de 80, a 7-Eleven alterou sua área de atuação exercendo em diversos segmentos de mercado, como o refino do petróleo, etc. Contudo esqueceu-se de investir em tecnologia e melhoras no sistema de distribuição. Em correlata, as empresas de petróleo, passaram a inserir nos postos de combustíveis pequenas lojas de conveniência, e assim foi ficando difícil para a 7-Eleven explicar os preços mais elevados em suas lojas. Por consequência, a empresa ficou endividada decretando falência em 1990.
Com o propósito de reerguer a Southland e manter o negócio de conveniência intacto, o presidente da 7-Eleven do Japão, Toshifumi Suzuki, acreditava que as estratégias de distribuição e redes logísticas aplicadas no Japão, causavam efeitos positivos, poderiam ser usadas nos Estados Unidos, e decidiu ajudar a empresa, em contra partida, pleiteou a redução dos pagamentos mensais dos royalties e em 1992 a Southland saiu da falência. Nesse momento a SEJ ( 7-Eleven do Japão) detinha de 61% de todo o capital da empresa e em 2000, se uniram e formaram a 7-Eleven, Inc.
Os alicerces de sucesso – Distribuição.
Após a SEJ iniciar suas operações, Suzuki movimentou as estruturas da cultura empresarial japonesa, ao deixar sua antiga prática e racionalizar o sistema de distribuição da empresa. Tradicionalmente, os fabricantes no Japão, vendiam seus produtos aos atacadistas, com os quais tinham um relacionamento antigo, por sua vez, os atacadistas vendiam esses produtos aos varejistas. Esse processo envolvia de duas a três camadas de atacadistas, Suzuki achava muito demorado e ineficiente, com isso, o mesmo inseriu uma nova política: um dos fabricantes, em uma área definida, entregaria seus produtos a um único atacadista e ele teria a responsabilidade de separar os produtos, consolida – los em lotes e entrega-los a cada uma das lojas. E ao mesmo tempo, outro projeto agrupava os produtos – separados por temperatura – em Centros Combinados de Distribuição (CDC). A empresa disponibilizava de 294 CDCs em todo o pais em 2003 eram subdivididos em quatro categorias de temperatura: alimentos congelados (-20°C); alimentos resfriados (-5°C); caixas de lanches (20°C); e alimentos secos e itens não – comestíveis (temperatura ambiente). A empresa sem beneficiou da melhoria da eficiência (inventários drasticamente reduzidos, maior utilização da capacidade), e de custos mais baixos do novo sistema de distribuição.
Nihon Delica Foods
No ano de 1979, a SEJ unificou os seus fornecedores de alimentos, formando assim uma cooperativa chamada Nihon Delica Foods (NDF). A cooperativa representava 84 empresas que operavam em 171 unidades de preparação de alimentos em todo o território japonês, para diariamente abastecer as lojas da 7-Eleven.
Para garantir o recebimento, pelos clientes, de produtos frescos com qualidade, os alimentos eram preparados constantemente e entregues na lojas três vezes por dia – pela manhã, no inicio da tarde e no começo da noite.
Contudo a SEJ, ainda criou, com sua equipe, uma abordagem de merchanding, criando uma linha própria de produtos, que eram conhecidos como “itens originais”.
Os varejistas introduziam seus produtos com marcas exclusivas para aumentar o volume de venda a preços mais baixos. Já a SEJ, dizia que a principal estratégia em relação aos seus itens originais, era oferecer aos clientes, não os preços mais baixos, e sim algo de valor, alta qualidade e preço razoável.
No momento atual, a empresa vem abrindo novas lojas, em locais que já garantiu presença dominante, que proporciona benefícios da consolidação de transportes e armazenagens.
No Japão, a porcentagem é bem significativa nas vendas em relação a comidas frescas. A maioria é preparada em outros locais (limpos e seguros), em seguida, entregue às lojas, onde os caminhões fazem mais de uma entrega por loja, para que assim, fujam dos horários de pico.
Com a intensão de maximizar seus custos, a 7-Eleven, gradativamente ampliou a utilização dos seus centros de distribuição, passando a investir mais em novos itens de alimentos, tendo como maior objetivo, atração de seus clientes em trânsito. Os consultores da empresa tinham ideias e eram responsáveis por desenvolver novos protótipos reais de produtos alimentícios, visando a expansão de produtos exclusivos, e a fidelização dos clientes, com elevado padrão de atendimento.
James Keys, tinha sua maior ambição elevar o volume de vendas de mercadorias, em um prazo de cinco anos, sendo o maior desafio mudar as atitudes dos clientes, pois eram fieis a marca, mas não sabiam se a fidelidade se estenderia a produtos alimentícios.
O texto apresentou o crescimento da marca 7-Eleven, Inc., que apesar de enfrentar alguns problemas no inicio nas unidades dos EstadosUnidos, Suzuki, com seu vasto conhecimento em gerenciamento, utilizou seus conhecimentos, estratégias de distribuição e logística nas lojas dos Estados Unidos, conciliadas com inovações tecnológicas, agregou experiências do Japão, tornando a empresa uma das principais no setor de conveniência.
Dentre os vários assuntos citados, saliento a importância de diagnosticar as constantes mudanças nos gostos e hábitos dos clientes, com certeza, num mundo tão globalizado e de competições acirradas, entre a concorrência, a capacidade de resposta para essas mudanças, são fundamentais para o êxito do negocio, como aconteceu na 7-Eleven. Associado a isso, a ótima gestão de estoque e entrega frequente de alimentos frescos no varejo, associou qualidade ao produto e fidelizou seus clientes.

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