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titulos de renda fixa cdb e rdb2

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2) Títulos de Renda Fixa:
Investimentos de renda fixa são aqueles que possuem uma remuneração ou retorno de capital investido dimensionado no momento da aplicação. Isto é no momento da compra do produto bancário, é informado ao investidor, o quanto esperar de retorno seja em valor nominal (pré fixado) ou pela variação de um índice (pós fixado).
A principal diferença entre os investimentos de renda fixa para renda variável é que neste, o investidor é o detentor do risco, ou seja não há garantia de rentabilidade ou ganho de capital, podendo até ser possível a perda do capital investido.
2.1) Classificação das aplicações em Renda Fixa
Os investimentos de renda fixa são aplicações financeiras em títulos de renda fixa, que podem ser classificados segundo dois critérios:
Quanto ao tipo de emissor do título, entre públicos (Governo) e privados (empresas);
Quanto à rentabilidade do título, em prefixados e pós-fixados.
Rendimentos prefixados são aqueles cuja rentabilidade o investidor conhece previamente, sendo a taxa de retorno da aplicação acertada previamente, no momento da aplicação.
Nas aplicações pós-fixadas ocorre o inverso, só se conhece o retorno da aplicação na data de vencimento e a rentabilidade varia de acordo com as oscilações dos índices utilizados para determiná-la.
Fazer um investimento de renda fixa não significa que a rentabilidade não varie: há oscilações, às vezes mínima, quase imperceptíveis. Estas oscilações ocorrem em função das variações da cotação do título no mercado financeiro.
2.2) Modalidades de Títulos de Renda Fixa:
Como dito na classificação das aplicações em renda fixa os títulos podem ser emitidos pelo governo, como por exemplo a Letra Financeira do Tesouro Nacional (LTN) e a Letra Financeira do Tesouro (LTF). 
Como exemplo de títulos privados, podemos citar as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), as Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), a caderneta de poupança, as Debêntures e os Certificados de Depósito Bancário (CDB) e os Recibos de Depósito a Prazo (RDB) que serão discutidos com mais profundidade.
Recibos de Depósito a Prazo e Certificados de Depósito a Prazo:
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) e os Certificados de Depósito a prazo são, depois da poupança, os instrumentos financeiros mais tradicionais do mercado brasileiro e o título de Renda Fixa mais adquirido pelo investidor pessoa física. Instituído pela Lei Nº 4.728, de 14 de julho de 1965, o papel é também uma importante fonte de captação de recursos para as instituições financeiras. 
3.1) Conceitos Gerais:
Diz a Lei 4.728/65 em seu artigo 30:
§ 1º O certificado de depósito bancário é promessa de pagamento à ordem da importância do depósito, acrescida do valor da correção e dos juros convencionados.
Os Certificados de Depósito Bancário e os Recibos de Depósito Bancário são títulos privados representativos de depósito a prazo que podem ser feitos por pessoas físicas e jurídicas.
 Esclarecendo melhor, O CDB e RDB são títulos que os bancos emitem para se capitalizar - ou seja, conseguir dinheiro para financiar suas atividades de crédito. Portanto, ao adquirir um CDB, o investidor está efetuando uma espécie de “empréstimo” para a instituição bancária em troca de uma rentabilidade.
Para garantir a operação de crédito, o banco exige que os tipos de depósitos para este produto bancário sejam a prazo, que são depósitos efetuados em um banco comercial ou banco de investimento, com a data certa e prefixada para o seu resgate, sobre o qual o depositante recebe juros. A ideia é que o investimento ou seja o valor depositado fique capitalizado por um certo prazo, que a lei referida define no caput do artigo 30 como maior que 18 meses, não podendo ser sacado a qualquer momento, sob pena de perda de rentabilidade, caso seja realizado antes do prazo contratado.
3.2) Diferenças entre RDB e CDB:
Como o próprio nome diz, quando o investidor faz um depósito a prazo ele poderá receber em troca um recibo ou certificado.
O CDB sendo um certificado em forma escritural e nominativo tem a característica de ser transferível, sendo possível negocia -lo no mercado de capitais antes de seu vencimento. Por essa característica é permitido ao investidor endossá-lo e vende-lo a outro interessado.
Já o RDB sendo um recibo, não pode ser negociado. No máximo é possível a desistência da aplicação por porte do investidor que receberia apenas o montante aplicado, sem rendimento algum.
Com isso, a principal diferença entre estes produtos bancários é que no caso do CDB a negociação do título é permitido a negociação do título antes de seu vencimento, com perda de parte da remuneração que incide sobre ele, enquanto o RDB é inegociável e instranferível.
Nos dois modelos o resgate pode ser feito a qualquer momento passado o prazo mínimo da aplicação.
3.3) Rentabilidade,tributação e riscos incidentes sobre CDB e RDB:
No mercado financeiro, a quanto maior o risco e o tempo que o dinheiro fica investido, maior é o retorno. Porém os investimentos em CDB e RDB ou outros títulos de renda fixa não garante exatamente que estará livre de oscilações na rentabilidade. Elas podem ocorrer, por exemplo, devido às variações das taxas de juros.
Toda aplicação em títulos de depósito bancário conta com uma regra que define a rentabilidade no ato da negociação e classifica os títulos em pré-fixados, quando os rendimentos já são conhecidos com antecedência; e pós-fixados, quando o rendimento depende de um indexador. Outro detalhe importante é que a remuneração pactuada só vale se respeitado o prazo de vencimento.
Com relação à rentabilidade existem três tipos principais de CDB: o prefixado, o pós-fixado e os que pagam juros mais um índice de inflação. No primeiro, o investidor negocia com o banco uma taxa predefinida e, durante a vigência daquele título, receberá sempre a remuneração que foi acordada.
Outro tipo de CDB é aquele cuja remuneração varia de acordo com um índice de inflação (principalmente o IPCA) e uma taxa de juros prefixada. Então o investidor pode ganhar, por exemplo, IPCA mais 5% ao ano para comprar e segurar o papel.
Porém, o tipo mais comum de CDB, no entanto, é o pós-fixado. Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de referência. A principal delas é o CDI (certificado de depósito interbancário), que está sempre muito próxima da Selic (taxa básica de juros).
Isso quer dizer que, ao comprar um CDB pós-fixado, o investidor terá uma rentabilidade parecida com a Selic. Mas é preciso se atentar ao seguinte: o percentual que será pago do CDI não é fixo e pode variar de banco para banco, dependendo do valor investido e da negociação efetuada.
Com relação a tributação dos CDBs há incidência regressiva de IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) sobre os rendimentos para resgates antes de 30 dias, indo de 96% para aplicações de 1 dia, até 3% para aplicações de 29 dias. A partir do 30º dia não há mais incidência de IOF.
Também há incidência de imposto de renda na fonte (IRF) sobre os rendimentos conforme a relação abaixo:
22,50% para até 180 dias (até 6 meses)
20,00% de 181 a 360 dias (entre 6 meses e 1 ano)
17,50% de 361 a 720 dias (entre 1 ano e 2 anos)
15,00% acima de 720 dias (acima de 2 anos)
Em um exemplo prático, considera-se que um banco pague 80% do CDI em um CDB. Qual seria o valor bruto de uma aplicação de R$10.000 após um mês de seu início, se soubermos que o valor do CDI para o mês em questão foi de 0,99%? 
Valor final = 10.000 * (1+(0,0099*0,8))
Valor final = 10.000 * 1,00792
Valor final = 10.079,20
Não haveria incidência de IOF (passados 30º dias da aplicação) apenas incidindo a alíquota de 22,5% de IR em cima do rendimento. O rendimento total líquido deste título seria:
Valor final líquido = 10.079,20 - (79,20 * 0,2250)
Valor final líquido = 10.079,20 – 17,82
Valor final líquido = 10.061,38
Deve-se atentar que a redação do art 30, § 7º cita:
“Os depósito previstos neste artigo não poderão ser prorrogados mas poderão, quando do seu vencimento, ser renovados,havendo comum ajuste, mediante contratação, nova e por prazo não inferior a um ano”
Então findo o prazo da aplicação, na possibilidade uma renovação ao final deste incidirão novas tarifas tributárias.
O RDB, conta com prazo de vencimento predefinido, o com rentabilidade fixada no ato de sua emissão, pré ou pós-fixada. Assim, no final do prazo contratado, o investidor recebe o valor aplicado (principal), acrescido da remuneração prevista.. 
Como já dito, por ser um título nominativo, intransferível, não é admitida negociação em mercado secundário. Mas pode ser resgatado junto à instituição emissora antes do prazo contratado, desde que decorrido o prazo mínimo de aplicação. Antes do prazo mínimo não são auferidos rendimentos. 
No que diz respeito ao riscos, a aplicação nesses títulos de renda fixa é bem baixo, o grande risco é a entidade financeira a que está vinculado o título sofrer um processo de falência, porém o CDB é um produto bancário segurado pelo FGC, o Fundo Garantidor de Créditos que é uma entidade responsável pelo socorro a correntistas, poupadores e investidores em caso de falência da instituição financeira. É possível recuperar os depósitos ou créditos até o limite de 250 mil reais por CPF/CNPJ e por instituição financeira de um mesmo conglomerado. 
3.4)

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