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RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL

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Betim 
2019
 RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL 
 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO CURRICULAR I
Trabalho apresentado à UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ-UNOPAR para obtenção de média bimestral na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I .
Prof. Valquiria Aparecida Dias Caprioli.
.
SUMÁRIO
41.INTRODUÇÃO
41.1. CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
41.2. Indentificação da instituição
51.3. Estrutura Organizacional
52. OBEJTIVOS INSTITUCIONAIS
62.1 Natureza dos programas e projetos
62.2 Política Social
72.3 Recursos Financeiros
73. ÂMBITO INSTITUCIONAL
73.1 Caracterização da população
73.2 Processo Decisório
83.3 Relação Demanda/Cobertura do Atendimento
83.4 Serviço Social na Instituição
93.5 O Cotidiano do exercício profissional
93.6 Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais
103.7 Dimensão ético política
11REFERÊNCIAS
1.INTRODUÇÃO
O trabalho a ser apresentado trata –se de um relatório de estágio curricular obrigatório l supervisionado do curso de serviço social, realizado no Centro de Referência de assistência Social CRAS Alto Boa Vista localizado na cidade de Betim no Estado de Minas Gerais. O relatório trará informações sobre a instituição, sua estrutura organizacional, natureza e programas, âmbito institucional e os serviços e benefícios ofertados.
O estágio está sendo realizado através da observação e supervisão de uma assistente social graduada em serviço social e devidamente registrada no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS). O estágio e a oportunidade de integração do estudante com a sociedade, oportunizando a adaptação social e psicológica a sua futura atividade profissional também é um período de expectativas e aprendizagem onde se evidencia toda a teoria estudada focada na formação da pratica profissional.
O objetivo deste trabalho é relatar as observações realizadas e os aprendizados adquiridos durante o período de estágio assim como as dificuldade e limitações encontradas na prática da assistência social.
1.1. CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
1.2. Indentificação da instituição
O Centro de Referência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços sócio assistências da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF. O CRAS Alto Boa Vista está localizado na Rua Recanto do sossego n°509 Citrolandia, Betim MG. Foi inaugurado em 09/02/2017. 
O CRAS articula e desenvolve ações para a Proteção Social Basica através do trabalho social junto as famílias por meio dos serviços de Proteção e Atendimento Integral as Famílias (PAIF) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV), encaminhamento para solicitação de Benefício de Prestação Continuado (BPC), Carteira do idoso de transporte coletivo municipal e interestadual, isenção de taxa para confecção de segunda via de carteira de identidade dentre outros.
Dessa forma a instituição trabalha para efetivação dos direitos de cada usuário que procura o CRAS, por meio de escuta qualificada e objetiva procurando atendê-lo de acordo com suas necessidades dentro das políticas sociais municipal, estadual ou do governo Federal.
A instituição Possui estrutura física com salas para atendimento privativo e um amplo espaço físico para desempenho de atividades físicas e oficinas do serviço de convivência.
1.3. Estrutura Organizacional
O CRAS Alto Boa Vista é constituído por uma equipe multidisciplinar sendo: 1 coordenadora,2 Assistentes sociais, 1 orientadora social, 1 educadora física, 2 recepcionistas e1 auxiliar de serviços gerais. Esta equipe atende a população referenciada e contra referenciada no equipamento, promovendo a acolhida, a autonomia, a emancipação do cidadão por meio de acesso aos direitos sociais básicos, direcionando o usuário de acordo com suas necessidades e potencialidades assim, reduzindo as desigualdades sociais no território
A unidade está localizada em uma região com grande índice de vulnerabilidade social, assim o CRAS trabalha com a Proteção Social Básica e sua finalidade é prevenir situações de risco social por meio de desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Tem por foco de atuação a ação preventiva protetiva e proativa, reconhecendo a importância de responder as necessidades humanas de forma
2. OBEJTIVOS INSTITUCIONAIS
O CRAS Alto Boa Vista tem por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais nos territórios, por meio de desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania sendo um serviço de caráter preventivo, protetivo e proativo. O CRAS também tem o objetivo de garantir o acesso da população a política de assistência social sem discriminação de qualquer natureza (gênero, raça/etnia, credo, orientação sexual, classe social, ou outras), resguardando os critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios;
2.1 Natureza dos programas e projetos
O CRAS tem a responsabilidade de desenvolver e articular ações para a Proteção Social Básica, ou seja, prevenção de situações de risco pessoal e social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e acesso a direitos e pelo fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. A  proteção básica destina-se à população que está em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos –relacionais e de pertencimento social, discriminações de gênero, étnicas, 
São ofertados Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV), registro no cadastro único para programas do governo federal, encaminhamentos para o sistema nacional de emprego (SINE), isenção para confecção de segunda via de carteira de identidade e certidão de nascimento dentre outros.
2.2 Política Social 
O trabalho social se consolida a partir da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) definidas como política pública de Estado. Dessa forma o MDS tem o compromisso de trabalhar em três direções: a atuação na defesa do direito a renda, a segurança alimentar e assistência social. Assim como reconheceu e ampliou o direito da criança, do adolescente, do idoso e da pessoa com deficiência.
Assim sendo o CRAS efetiva as políticas sociais através dos benefícios e serviços que são repassados para o cidadão como o programa bolsa família, programa Cartão Cesta Básica que é exclusivo da prefeitura de Betim, Benefício de Prestação Continuada(BPC) Benefício de Prestação Continuada para Deficientes(BPCD), garantindo a proteção básica e garantia dos direitos do cidadão.
2.3 Recursos Financeiros
Os recursos financeiros para a assistência social são provenientes do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), que são repassados automaticamente de forma regular aos municípios para atendimentos periódicos e sucessivos a todos que necessitam de algum serviço ou ação no CRAS.
O PAIF é co-financiado através dos recursos municipais e federais em Betim também há a parceria com a entidade Missão Ramacrisma.
3. ÂMBITO INSTITUCIONAL
3.1 Caracterização da população
O público alvo do CRAS são famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência, idosos, crianças retiradas do trabalho infantil, pessoas inseridas no Cadastro Único, beneficiários do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Também são atendidas famílias de baixa renda que precisam de algum benefício social para ter o mínimo de condição de sobrevivência, a maioria daspessoas atendida são do sexo feminino entre 15 a 65 de idade, com problemas de ordem econômica e escolaridade mínima e composição familiar acima de quatro pessoas e que residem em moradias alugadas ou terreno de invasão em locais de difícil acesso
3.2 Processo Decisório
Cabe ao coordenador do CRAS, que é responsável pela articulação da rede deserviços de proteção social básica local: organizar, segundo orientações do gestor municipal ou do Distrito Federal de assistência social, reuniões periódicas com as instituições que compõem a rede, a fim de instituir a rotina de atendimento e acolhimentodos usuários, organizar os encaminhamentos, fluxos de informações, procedimentos,estratégias de resposta às demandas, traçar estratégias de fortalecimento das potencialidades do território. Deverá, ainda avaliar tais procedimentos, de modo a ajustá-los e aprimorá-los continuamente,Articular ações intersetoriais.
Ao coordenador do CRAS cabe também promover, por meio de discussões eoutras estratégias, a compreensão de que as vagas nos programas e serviçossão públicas e destinam-se às famílias que delas necessitam, garantindo queas mesmas sejam encaminhadas e inseridas nos serviços. É importante que o CRAS disponha de informações sobre a capacidade de atendimento de cada unidade, do território, das vagas ocupadas e não ocupadas. Dessa forma, fica evidente a importância desse profissional na garantia do referenciamento dosprogramas e serviços ao CRAS.
3.3 Relação Demanda/Cobertura do Atendimento
No CRAS Alto Boa Vista, estão cadastrada de cerca de 2300 pessoas que estão inscritas no programas de proteção básica no serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV) nas oficinas e nas atividades fisica porém, benefícios assistenciais são poucos em relação a demanda
3.4 Serviço Social na Instituição
 
O serviço social na instituição se caracteriza com: Acolhida; estudo social; visita domiciliar; orientação e encaminhamentos; grupos de famílias; acompanhamento familiar; atividades comunitárias; campanhas socioeducativas; informação, comunicação e defesa de direitos; promoção ao acesso à documentação pessoal; mobilização e fortalecimento de redes sociais de apoio; desenvolvimento do convívio familiar e comunitário; mobilização para a cidadania; conhecimento do território; cadastramento socioeconômico; elaboração de relatórios e/ou prontuários; notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social; busca ativa.
3.5 O Cotidiano do exercício profissional
 No cotididiano profissional do assistente social dos CRAS são realizados diversos trabalhos como : Acolhida, oferta de informações e realização de encaminhamentos às famílias, mediação de grupos de famílias dos PAIF, realização de atendimento particularizados e visitas domiciliares às famílias referenciadas, desenvolvimento de atividades coletivas e comunitárias no território, acompanhamento de famílias encaminhadas pelos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, realização da busca ativa no território de abrangência do CRAS e desenvolvimento de projetos que visam prevenir aumento de incidência de situações de risco, acompanhamento das famílias em descumprimento de condicionalidades, alimentação de sistema de informação, registro das ações desenvolvidas e planejamento do trabalho de forma coletiva. articulação de ações que potencializem as boas experiências no território de abrangência,realização de encaminhamento, com acompanhamento para a rede socioassistencial realização de encaminhamentos para serviços setoriais participação das reuniões preparatórias ao planejamento municipal, participação de reuniões sistemáticas no CRAS para planejamento das ações semanais a serem desenvolvidas, organização dos encaminhamentos, fluxos de informações com outros setores, procedimentos, estratégias de resposta às demandas e de fortalecimento das potencialidades do território. 
3.6 Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais
A articulação da rede de proteção social básica, referenciada ao CRAS, consiste no estabelecimento de contatos, alianças, fluxos de informações e encaminhamentos entre o CRAS e as demais unidades de proteção social básica do território, promovendo o acesso dos usuários do PAIF aos demais serviços socioassistenciais de proteção básica, caso se encontre em situação de maior vulnerabilidade ou risco social. A prática profissional do assistente social dentro da instituição é de cordialidade e compromisso com o trabalho em equipe com objetivo de propiciar um bom atendimento ao usuário, atuando dentro das normas e regulamentos da instituição,sinalizando a completude da atenção hierarquizada em serviços de vigilância social, defesa de direitos e proteção básica e especial de assistência social e dos serviços de outras políticas públicas e de organizações privadas. Indica a conexão de cada serviço com outros serviços, programas, projetos e organizações dos Poderes Executivo e Judiciário e organizações não governamentais.
3.7 Dimensão ético política
 A expansão da política de assistência social necessita cada vez mais da inserção de assistentes sociais comprometidos/as com a consolidação do Estado democrático dos direitos, a universalização da seguridade social e das políticas públicas e o fortalecimento dos espaços de controle social democrático. Isso requer o fortalecimento de uma intervenção profissional crítica, autônoma, ética e politicamente comprometida com a classe trabalhadora e com as organizações populares de defesa de direitos. Nessa perspectiva, a intervenção profissional na política de Assistência Social não pode ter como horizonte somente a execução das atividades arroladas nos documentos institucionais, sob o risco de limitar suas atividades à “gestão da pobreza” sob a ótica da individualização das situações sociais e de abordar a questão social a partir de um viés moralizante. Essa postura pauta-se na atitude e posicionamento político de compreender e de reconhecer os/as usuário/as como sujeitos históricos, o significa assumir uma atitude profissional que potencializa as ações dos sujeitos como cidadão de direito.
REFERÊNCIAS
Andreia Lima, CEFSS MANIFESTA 
http://www.cfess.org.br/arquivos/congresso.pdf acesso 29/04/2019
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf acesso 29/04/2019
José Pauolo Netto, A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social 
http://www.ssrede.pro.br/wp-content/uploads/2017/07/projeto_etico_politico-j-p-netto_.pdf acesso:30/04/2019
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ANA PAULA PATRICIA RODRIGUES
RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
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BETIM
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