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ARQUIVAMENTO De Inquérito POLICIAL

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ARQUIVAMENTO De Inquérito POLICIAL
Adriele Lourenço , 5 TERMO A 
 TOLEDO PRUDENTE
O QUE É O ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL?
O pedido de arquivamento do inquérito policial compete ao membro do Ministério Público, quando não há, basicamente, elementos suficientes de autoria e/ou materialidade delitiva para denunciar.
Desse modo, o juiz, ao receber o pedido de arquivamento, poderá ou não homologar o pleito ministerial. Na prática criminal, os magistrados normalmente arquivam o inquérito policial. Caso seja contrário ao arquivamento, remetem os autos ao procurador geral de justiça que seguirá os mandamentos do art. 28 do Código de Processo Penal.
Como funciona?
Ao concluir as diligências, oitivas de testemunhas, interrogatórios e demais provas que a autoridade policial achar necessárias, o mesmo remete os autos ao poder judiciário que abre vistas ao ministério público.
Competência do juiz ou Ministerio publico
Uma vez iniciado formalmente o IP, a teor do art. 17 do CPP, não poderá a autoridade policial arquivá-lo, pois não possui competência para isso. O arquivamento somente será decretado por decisão do juiz a pedido do MP. Não concordando com o pedido de arquivamento, caberá ao juiz aplicar o art. 28148, enviando os autos ao Procurador Geral. 
ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO
O arquivamento implícito é fenômeno no qual o Ministério Público, deixa de mencionar na denúncia algum fato criminoso que estava contido no inquérito ou peça de informação, ou, ainda, deixa de denunciar algum indiciado, sem se manifestar expressamente os motivos que o levaram a tal omissão.
ARQUIVAMENTO INDIRETO 
O arquivamento indireto ocorre na hipótese de o promotor, simplesmente, não oferecer a denúncia sob o fundamento de que o juízo é incompetente para a ação penal.
Tal situação não é considerada admissível pela doutrina e poderá ocasionar a responsabilidade disciplinar do promotor. Se o membro do Ministério Público entender que o juízo é incompetente deve solicitar ao magistrado a remessa dos autos ao juízo competente e não deixar de oferecer a denúncia quando há justa causa.
            No caso de haver divergência entre o promotor e o magistrado, por analogia com o art. 28 do CPP, a “palavra final” será do procurador-geral.
CONCLUSÃO
Na etapa final, o inquérito será encerrado, incumbindo à autoridade policial elaborar um relatório minucioso do quanto apurado e, então, encaminhar os autos ao Ministério Público, que poderá requerer o arquivamento do feito ou propor a ação penal.

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