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PROVA CRIMES EM ESPECIE II-convertido

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PROVA CRIMES EM ESPECIE II 
Leia atentamente o texto e responda as questões de nº 3 a nº 6Leitura Avançada 
Aquela bela casa era localizada às margens de um rio de águas abundantes e calmas, longe da cidade 
e isolada das demais. Seu jardim estava sempre florido e o perfume que exalavam impunha aos 
pássaros uma necessidade de rodear a casa durante todo o dia. Ao fundo, existia um grande e bem 
cuidado pomar que abrigava uma infinidade de espécies frutíferas, fazendo com que as tardes 
naquela casa fossem cobertas por um raro aroma adocicado. Infelizmente, a vida das pessoas que 
moravam naquele local era por muitos invejada. Numa tarde de domingo, o casal proprietário da 
casa, ao retornar do almoço realizado numa churrascaria, depararam com sua moradia pegando fogo 
e quase totalmente destruída. Apavorados com a possibilidade de seu filho de 11 anos estar no 
interior da casa, pois lá havia permanecido aguardando que lhe trouxessem o almoço, imediatamente 
chamaram o Corpo de Bombeiros para debelar o fogo que já atingia grandes proporções. Durante 
todo o trabalho de extinção do fogo, não conseguiram contato com o filho, fato que quase os fez 
perder a esperança. Quando os homens do fogo terminaram de fazer o rescaldo, autorizaram a 
entrada do casal na casa e estes sem pestanejar iniciaram as buscas pelo jovem. Reviraram os 
escombros e não o acharam. Quando a mãe já não tinha mais forças pra chorar, escutou a voz de seu 
filho que a chamava pedindo socorro. Apavorada, sem saber o que fazer se pôs a gritar pelo nome do 
filho e logo perceberam que ele estava no pomar e apresentava queimadoras de 3º grau. Uma 
ambulância de resgate que já se encontrava no local, imediatamente o encaminhou para o hospital da 
cidade onde foi medicado e permaneceu hospitalizado. Após 60 dias foi liberado sem sequelas. Diante 
dos fatos, o delegado da cidade instaurou um inquérito policial determinando o início imediato das 
investigações. Já nas primeiras diligências foi apurado que o jovem estava dormindo no sofá e 
acordou, já com o corpo queimado vindo a sair correndo em direção ao pomar, onde desmaiou. As 
investigações avançaram e descobriu-se que o fogo fora ateado por um vizinho, Zózimo I. Vejoso, que 
não gostava da família e queria destruir a casa, sendo que no dia do fato, sabendo que família tinha 
saído para almoçar, como faziam todos os domingos, esperou o momento certo e iniciou sua 
empreitada jogando gasolina nas diversas colunas, construídas com madeira nobre aparente, e ateou 
fogo, evadindo-se do local em seguida. Durante as investigações restou comprovado que Zózimo não 
sabia que a criança tinha permanecido em casa e que sua intenção era destruir a casa. com o final das 
investigações, Zózimo I. Vejoso foi preso preventivamente, processado, julgado e condenado. 
3Com base nas informações do texto, analise a conduta praticada por Zózimo e assinale a opção que 
mostra o crime por ele praticado 
(1 Ponto) 
crime de dano, sendo neste caso, a lesão corporal, fato atípico. (Art. 163 CP); 
incêndio qualificado em razão da lesão corporal culposa. (Art. 250 CP); (Art. 285 c/c 258 CP); 
crime de dano, em concurso formal com o crime de lesão corporal culposa. (Art. 70; 74, 163 e 129 todos 
do CP); 
incêndio (Art. 250 caput); 
incêndio com aumento de pena. (Art. 250 § 1º CP); 
4Qual o tipo de ação penal deve ser intentada para processar Zózimo? (Art. 100 do CP). 
(1 Ponto) 
ação penal privada; 
ação penal privada subsidiária da pública; 
ação penal pública incondicionada; 
ação penal pública condicionada; 
ação penal pública subsidiária da privada; 
5Qual a espécie de pena deverá ser aplicada a Zózimo? (Art. 32 e 33 do CP). 
(1 Ponto) 
restritiva de direito; 
privativa de liberdade; 
multa; 
pecuniária; 
Prisão simples; 
6 O preceito secundário do tipo penal praticado por Zózimo, prevê a imposição de pena: 
(1 Ponto) 
de reclusão; 
de liberdade condicional; 
de liberdade vigiada; 
de detenção; 
de prisão simples; 
7 Após ler a assertiva, responda a questão assinalando “verdadeiro” ou “falso”. 
 
O crime de explosão (Art. 251 do CP) pode ser cometido na forma tentada, embora, os atos que a 
antecedem, quais sejam: o arremesso (lançamento) e a colocação (depósito) de engenho explosivo em 
determinado local, desde que tais ações provoquem uma situação de perigo concreto à coletividade já 
sejam punidas pelo tipo penal, tal qual a explosão propriamente dita. 
(1 Ponto) 
falso; 
verdadeiro; 
 
8 Analise as assertivas a baixo e assinale a alternativa correta: 
I- A explosão provocada pelo agente por inconformismo político constitui crime tipificado no Código 
Penal e subsidiariamente, na Lei de Segurança Nacional (Art. 20 da Lei n. 7.170/83); 
II - Mesmo que a provocação da explosão, o arremesso ou colocação do dinamite 
acarretar perigo à vida ou saúde, exclusivamente, de pessoa determinada, estaremos diante do crime 
previsto no artigo no Art. 163, do CP, crime de dano; 
III- No crime de explosão, a ação penal é pública incondicionada; independe, portanto, de 
representação do ofendido ou de seu representante legal. A prática deste crime na modalidade 
culposa (§ 3º art. 251) independentemente da substância utilizada para causar a explosão, constituirá 
infração de menor potencial ofensivo, sujeitando-se, portanto, ao disposto no artigo 89 da nº 
9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Criminal - Suspensão condicional do processo), por outro lado, 
não é cabível a aplicação deste instituto na conduta criminosa prevista no Caput do artigo. 
(1 Ponto) 
todas as assertivas estão corretas; 
somente a assertiva I está correta; 
somente a assertiva III está correta 
somente a assertiva II está incorreta; 
todas as assertivas estão erradas 
9 Analise as assertivas abaixo, que tratam do tipo previsto no art. 252 CP, em seguida assinale a 
alternativa correta: 
I – O crime de uso de gás tóxico ou asfixiante (Art. 252 CP) se configura com 
a prática da conduta que expõe a perigo a vida, a integridade física ou o 
patrimônio de outrem, usando-se gás tóxico ou asfixiante”. Aqui o legislador visou proteger (bem 
jurídico tutelado) a saúde pública; 
II – Neste crime o meio de execução difere dos demais crimes de perigo comum, pois o agente se 
utiliza de gás tóxico ou asfixiante. O “gás asfixiante é aquele que causa intoxicação na vítima". Por ser 
um crime de perigo comum, sujeito passivo é a coletividade em geral. 
III – No crime de uso de gá tóxico ou asfixiante, o elemento subjetivo é o dolo que se consubstancia na 
vontade livre e consciente de usar esse gases, de modo a expor a perigo: a vida, a integridade física ou 
o patrimônio de outrem. Esse tipo penal não admite ser praticado na modalidade culposa. 
(1 Ponto) 
todas estão corretas 
todas as assertivas estão erradas; 
somente a assertiva II está incorreta; 
somente a assertiva I está correta; 
somente a assertiva III está correta; 
10 Analise as assertivas abaixo, que tratam do tipo previsto no art. 256 CP, em seguida assinale a 
alternativa correta: 
I - A conduta de quem pratica o crime previsto artigo 256 do Código penal é tipificada como: “Causar 
desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de 
outrem”. Ocorre que esta mesma conduta também é tratada a Lei de Contravenções Penais (Art. 29 
da LCP), configurando, assim, um erro de técnica legislativa, uma vez que o mesmo assunto não pode 
ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a lei subsequente se destine a complementar lei 
considerada básica. 
II - O desabamento diz respeito a queda de obras construídas pelo homem, como casas, edifícios, etc. 
Para que o crime se configure não é necessário que a incolumidade pública seja exposta a perigo, pois 
trata-se de crime de perigo concreto. 
III - Embora o crime de desabamento ou desmoronamento seja um crime de perigo concreto, por 
outro lado, existe, na Lei de ContravençõesPenais, a possibilidade do desabamento ser tratado na 
forma de perigo abstrato e não perigo concreto. 
(1 Ponto) 
todas as assertivas estão corretas; 
todas as assertivas estão erradas; 
somente a assertiva III está correta; 
somente a assertiva II está incorreta; 
somente a assertiva I está incorreta; 
11 Com relação ao crime previsto no Artigo 273 do Código Penal, analise as opções abaixo e assinale a 
correta 
(1 Ponto) 
Trata-se de crime de perigo abstrato, isto é, o perigo é presumido. Não é necessário que o produto 
chegue a ser comercializado ou consumido para que o crime se repute consumado; 
todas as alternativas estão certas; 
Trata-se de crime de ação mltipla; 
O sujeito passivo principal pode ser qualquer pessoa, enquanto o secundário será a coletividade; 
O objeto jurídico é a saúde pública; 
12 No que se refere ao tipo penal previsto no Art. 282 - Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou 
farmacêutica, analise as opções abaixo e assinale a incorreta. 
(1 Ponto) 
A ação nuclear do tipo penal aqui tratado consubstancia-se no verbo exercer, isto é, exercitar, praticar, 
ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico. Pode ser praticado de duas 
formas: a) sem autorização legal; b) excedendo os limites. 
Trata-se de crime habitual, isto é, exige a prática da conduta por reiteradas vezes; 
Trata-se de crime de perigo abstrato ou presumido, de forma que, se o paciente vier a ser curado ou 
obtiver melhoras com o tratamento, o crime ainda assim restará configurado. 
Com relação a prática deste crime na modalidade “sem autorização legal” (elemento normativo) trata-se 
de crime próprio, isto é, só pode ser praticado por médico, farmacêutico ou dentista formado e 
habilitado; 
Na modalidade excedendo os limites: o agente tem o diploma e este se encontra devidamente 
registrado, no entanto ele excede os limites da autorização para o exercício da profissão, para saber 
quais são os limites é necessário que outra norma os indique. Desta forma, podemos falar que em 
relação a prática do crime “Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica”, na modalidade 
excedendo os limites, estamos diante de uma norma penal em branco; 
13) Com relação ao charlatanismo, assinale a opção correta. 
(1 Ponto) 
Em que pese tratar-se de verdadeiro estelionato, pois presente a fraude e, por vezes, a vantagem 
patrimonial, o legislador optou por considerá-lo crime contra a saúde pública, na medida em que a falsa 
cura anunciada pode fazer com que os incautos retardem ou deixem de procurar o tratamento 
convencional da doença, o que acarretaria riscos para a vida ou saúde dessas pessoas; 
O crime de charlatanismo se consuma com o ato de propor, sugerir, isto é, inculcar, bem como o de 
divulgar a cura de doença por meio secreto ou infalível, desde que alguém se submeta ao método 
secreto ou infalível de cura, pois trata-se de crime de perigo concreto; 
O sujeito passivo principal é a coletividade, pois se trata de crime de perigo individual; 
Trata-se de crime comum, qualquer pessoa pode praticá-lo, menos o médico, mesmo que venha a 
anunciar a cura de alguma doença por meio secreto ou infalível; 
A tentativa é inadmissível; 
14 Após ler a assertiva, responda a questão assinalando “verdadeiro” ou “falso”. 
Curandeiro é o indivíduo espertalhão que, utilizando-se da ignorância do povo, faz promessa falsa de 
cura com o intuito de obter vantagens ilícitas. Já o estelionatário é o indivíduo ignorante que acredita 
poder debelar os males do corpo por meio do tratamento por ele dispensado. 
(1 Ponto) 
verdadeiro; 
falso; 
15 Com relação ao o crime de associação criminosa, artigo 288 do Código Penal, analise as opções 
abaixo assinale a correta. 
(1 Ponto) 
A tentativa é admissível. Embora o crime em estudo seja por si só um ato preparatório: “associar-se, 
reunir-se para praticar crimes”, não é impossível falar em atos de execução que não cheguem a se 
consumar; 
A descrição contida no preceito primário deste tipo penal pune a associação (reunião) de três ou mais 
pessoas que se reúnem com o fim específico de cometer crimes, fato que não exclui as contravenções 
penais. Para que o tipo se configure exige-se um vínculo associativo entre os membros da associação 
criminosa, que deve ser permanente e não eventual, esporádico, do contrário poderá haver mero 
concurso de agentes; 
A extinção da punibilidade em relação a um dos integrantes da associação criminosa também extingue o 
crime, pois a extinção de uma interfere na outra; 
Com relação a possibilidade de haver concurso entre associação criminosa e furto ou roubo qualificado 
pelo concurso de pessoas, existem duas posições: a) é possível, não se configurando bis in idem. O crime 
de associação criminosa já se consumou pela simples associação; b) não é possível, configura bis in 
idem. O concurso de pessoas já foi devidamente sancionado no crime de associação criminosa; 
Caso um dos agentes seja absolvido em relação a participação na associação criminosa, o crime não 
mais subsistirá, independentemente da quantidade de integrantes restarem na associação e o fato será 
considerado atípico por ausência de elementar típica; 
16 Com relação aos crimes de "falso" é correto dizer que: sem a presunção de veracidade atribuída a 
esses instrumentos, as relações sociais, em especial as negociais, estariam atravancadas pela 
desconfiança geral que nortearia aqueles instrumentos. Haveria um estado de insegurança jurídica. 
Com efeito, instalar-se-ia um clima de desconfiança mútua em detrimento do desenvolvimento célere 
e regular das funções essenciais a toda a sociedade. Imagine o caos que seria, por exemplo, se 
qualquer indivíduo tivesse de fazer inúmeras provas de sua real identidade, isto é, provar que ele é 
realmente quem diz ser. Ora, no momento em que se atribui à carteira de identidade a presunção de 
veracidade quanto a sua forma jurídica e a seu conteúdo, o titular não é obrigado a fazer qualquer 
outra prova de identidade. É que esse instrumento probatório é dotado de fé pública, isto é, há uma 
confiança geral em sua legitimidade. Todas as alternativas abaixo tratam sobre crimes contra a fé 
pública, após analisá-las assinale a opção correta:Leitura Avançada 
(1 Ponto) 
Na falsidade ideológica além de existir a criação, alteração ou supressão de ordem material, ocorre 
também a simulação, isto é, o documento é materialmente falso, e também é falsa a ideia nele contida. 
Verbi Gratia: uma carteira nacional de motorista (CNH) fabricada em uma gráfica qualquer que depois é 
preenchida com dados falsos que não constam no sistema informatizado do DETRAN. Veja, que neste 
caso o papel e conteúdo são falsos, configurando, assim a falsidade ideológica. 
O crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, previsto no art. 311, caput, do cp: 
“adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu 
componente ou equipamento, restará caracterizado mesmo quando a adulteração do chassi foi 
realizada com o fim de prestar auxílio a autor de crime, tornando seguro o proveito do crime; 
O crime de moeda falsa, Art. 289 CP, se caracteriza com qualquer falsificação independentemente desta 
ser inapta a iludir a vítima, isto é, causar engano. Mesmo que seja grosseira, inidônea para o fim de 
enganar a fé pública, o crime restará configurado; 
O exame de corpo de delito será exigido para toda a infração penal que deixar vestígios materiais 
(delicta facti transeuntis), é um auto em que os peritos descrevem suas observações e se destina a 
comprovar a existência do delito. Nos crimes de falsidade documental sempre serão exigidos, seja na 
forma direta (feito sobre o próprio corpo de delito documento falsificado) ou indireta (raciocínio 
dedutivo sobre um fato narrado por testemunhas), este só será realizado quando for impossível o 
exame direto, em razão do desaparecimento dodocumento falsificado; 
Documento formalmente público, mas substancialmente privado é aquele que é formado, criado, 
emitido por funcionário público, mas seu conteúdo é relativo a interesses particulares, por exemplo, 
uma escritura pública de transferência de propriedade imóvel. O interesse envolvido é particular, mas 
formalmente o documento é público, pois a escritura foi lavrada pelo oficial de Registros Públicos, que é 
um profissional dotado de fé pública, a quem é delegado o exercício dessa atividade (art. 3º da Lei n. 
8.935/94);

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