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FARMACOCINETICA METABOLIZACAO E EXCRECAO

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UNINOVE – UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
Graduação: Curso de Odontologia – Unidade curricular: Farmacoterapêutica 
São Paulo, Março de 2019 
METABOLIZAÇÃO 
METABOLIZAÇÃO OU BIOTRANSFORMAÇÃO 
Definição: São transformações químicas que ocorrem na 
estrutura do fármaco, dentro do organismo, com o objetivo de 
torná-lo inativo e mais hidrossolúvel 
LOCAIS DA BIOTRANSFORMAÇÃO 
Outros locais: 
Fármacos Lipo Hidro Excreção 
 Intestinos (tiramina) 
 
 Cérebro (aminas simpatomiméticas) 
 
 Rins 
 
 Pulmões (prostanóides) 
 
 Plasma (hidrólise do suxametônio pela 
colinesterase plasmática) 
DESFECHOS DA BIOTRANSFORMAÇÃO 
Fármaco ativo Fármaco Inativo 
Fármaco ativo Metabólito ativo 
Fármaco inativo Fármaco ativo 
Biotransformação 
Biotransformação 
Biotransformação 
(Pró-Fármaco) 
PREDNISONA 
inativo 
PREDINISOLONA 
ativo 
AC. ACETILSALICÍLICO 
Ativo 
ÁC. SALICÍLICO 
Ativo 
ATIVO 
INATIVO 
Menos lipossolúvel 
Maior excreção 
Enzimas 
Enzimas 
Enzimas 
DESFECHOS DA BIOTRANSFORMAÇÃO 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
As reações de biotransformação são classicamente 
divididas em dois tipos: 
FASE I 
FASE II 
FASES DA BIOTRANSFORMAÇÃO 
https://www.youtube.com/watch?v=g_Gq124kIXQ&index=5&list=PL1Y45ZqWfqdsoh4rUoe
dhBhycx6o6BRWH 
FASE I 
As reações de fase I insere grupamentos polares, como hidroxila (-OH), 
tiol (-SH) ou amina (-NH2). Fazendo com que ocorra a inativação do 
fármaco e também deixando-o mais polar (hidrossolúvel) 
Hidroxilação 
FASE II 
As reações de fase II (conjugação) tem como objetivo inserir 
grupos hidrofílicos no fármaco, como o ácido glicurônico, 
deixando o fármaco mais polar (mais hidrossolúvel). 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
Linard, 2016 (Farmacologia Essencial) 
Ác. Glicurônico 
Hidroxila 
Oxidação 
Hidrólise 
Redução 
 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
▪ Fatores que afetam a biotransformação de drogas: 
 
▪ Patológicos; 
▪ Estado nutricional; 
▪ Idade e sexo; 
▪ Indução e inibição enzimática. 
FATORES PATOLÓGICOS 
Cirrose Hepatite Câncer 
▪ Problemas hepáticos: qualquer problema hepático, cirrose, hepatite, 
hepatocarcinomas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Insuficiência cardíaca: diminui irrigação do fígado o que prejudica o 
metabolismo; 
http://daylightediet.com/blog/wp-content/uploads/2008/11/figado-cirrotico.jpg
IDADE E SEXO 
▪ Idade: Crianças e idosos apresentam menor capacidade enzimática; 
▪ Sexo: mulheres possuem menos álcool desidrogenase (níveis sanguíneos de 
etanol mais altos); 
▪ Etnia: asiáticos apresentam deficiência de acetaldeído desidrogenase 
(ruborização). 
IDADE 
▪ Idade: Crianças e idosos apresentam menor capacidade enzimática; 
 
CITOCROMO P450 -CYP 
A origem do nome da família de enzimas, surgiu em 1961, e deve-se ao fato do 
CO ligar-se ao Fe2+ (reduzido), formando um composto rosado (P = pigmento) 
que tem picos de absorção a 450 nm (faixa de 447- 472 nm); 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA 
Na maioria das vezes, a interação medicamentosa ocorre quando 
dois fármacos competem pela mesma enzima de metabolização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante saber qual enzima metaboliza determinado fármaco. 
INDUÇÃO E INIBIÇÃO ENZIMÁTICA 
Indução 
enzimática 
Inibição 
enzimática 
É o aumento, induzido pelo fármaco, 
da atividade enzimática. 
Consequência: tolerância. 
É a diminuição, induzido pelo fármaco, 
da atividade enzimática. 
Consequência: toxicidade. 
https://www.youtube.com/watch?v=IMxWAxvaqDs&list=PL1Y45ZqWfqdsoh4rUoedhBhycx6o6BRWH&index=7 
INDUÇÃO ENZIMÁTICA 
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA 
FLUCONAZOL , ERITROMICINA E CLARITROMICINA 
EXEMPLO – CYP x INDUTOR x INIBIDOR 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
INIBIDOR NATURAL 
INIBIDOR NATURAL 
SUCO DE TORANJA E CIT P-450 
• Suco de toranja inibe o citocromo P450 (CYP3A4); 
 
• Efeito pode durar de 24h a 72h: consumo de suco 1x/dia é suficiente para aumentar 
significativamente as concentrações plasmáticas de fármacos; 
 
• Atualmente, existe uma lista de 85 medicamentos com potencial interação com o 
suco de toranja. 
CURIOSO ? 
EXCREÇÃO 
Fase final da droga, é o processo de 
eliminação do fármaco do 
organismo. 
FARMACOCINÉTICA – PROCESSO GERAL 
Administração 
do fármaco 
(dose, tempo e via 
de administração) 
(formas farmacêuticas) 
Circulação 
sistêmica 
VIAS EXCRETORAS 
▪ Renal (urina); 
▪ Trato Biliar (fezes); 
▪ Pulmonar (ar exalado); 
▪ Salivar, lágrima e suor; 
▪ Leite materno. 
EXCREÇÃO RENAL 
▪ Principal via excretora. 
EXCREÇÃO RENAL 
Filtração 
glomerular 
Reabsorção tubular 
passiva 
Secreção 
tubular ativa 
EXCREÇÃO RENAL 
Filtração 
glomerular 
Reabsorção tubular 
passiva 
Secreção 
tubular ativa 
Filtração Glomerula: 
• 20% é excretado nessa fase; 
• Filtram moléculas de baixo peso 
• Albumina não é filtrada 
• Apenas os fármacos que não se ligam a proteínas 
encontram-se no filtrado glomerular. 
 
Secreção tubular (túbulo contorcido proximal): 
• Excreta substância que não sofreram filtração 
• Mecanismos de transporte ativo 
• Excreta fármaco ligado a proteínas 
 
Reabsorção tubular (túbulo contorcido distal): 
• Reabsorção passiva de drogas (pH) 
EXCREÇÃO RENAL 
Reabsorção tubular 
passiva 
 
Reabsorção tubular (túbulo contorcido distal): 
• Reabsorção passiva de drogas (pH) 
• As formas não ionizadas de fármacos e seus 
metabólitos tendem a ser reabsorvidos 
imediatamente dos fluidos tubulares. 
 
EXCREÇÃO RENAL 
EXCREÇÃO RENAL 
Alguns fármacos diminuem a 
secreção de outros fármacos, 
aumentando o tempo de 
meia vida destes. 
EXCREÇÃO BILIAR 
Excreção biliar (ciclo entero-hepático): Retém o fármaco por mais tempo 
no intestino/fígado, retardando sua eliminação. 
Alguns fármacos e seus metabólitos são extensivamente excretados na bile. 
 
Como são transportados através do epitélio biliar contra um gradiente de concentração, é 
necessário transporte secretor ativo. 
Quando as concentrações plasmáticas do fármaco forem elevadas, o transporte secretor 
pode aproximar-se do limite superior (transporte máximo). 
As substâncias com propriedades físico-químicas semelhantes podem competir pela 
excreção. 
Os fármacos com peso molecular de > 300 g/mol e que contêm tanto grupos polares 
como lipofílicos têm maior probabilidade de serem excretados na bile. 
 
Moléculas menores são, em geral, excretadas apenas em quantidades negligenciáveis. 
 
A conjugação, especialmente com ácido glicurônico, facilita a excreção biliar. 
 
No ciclo êntero-hepático, o fármaco secretado na bile é reabsorvido do intestino para a 
circulação. A excreção biliar elimina substâncias do corpo apenas até o ponto em que o 
ciclo êntero-hepático é incompleto — quando alguma parte do fármaco secretado não é 
absorvida do intestino. 
 
 
EXCREÇÃO 
Drogas hidrofílicas Drogas lipofílica 
Sem conversão hidrofílica 
Trato biliar 
(fezes) 
EXCREÇÃO 
Drogas lipofílicas com 
conversão hidrofílica 
Drogas lipofílicas com 
conversão hidrofílica 
Metabolismo 
lento (Fase I e II) 
Metabolismo 
rápido (Fase I) 
EXCREÇÃO 
EXCREÇÃO 
RESUMO 
Efeito do envelhecimeto no metabolismo dos fármacos 
O pH urinário, que varia de 4,5 a 8,0 e pode afetar a reabsorção e a excreção do fármaco 
porque o pH urinário determina o estado de ionização de um ácido ou base fraco 
( Difusão passiva). 
 
A acidificação da urina aumenta a reabsorção e diminui a excreção de ácidos fracos e, por 
outro lado, diminui a reabsorção de bases fracas. 
 
A alcalinização da urina tem efeito oposto. 
 
Em alguns casos de dose excessiva, esses princípios são utilizados para aumentar a 
excreção de bases ou ácidos fracos; 
 
Exemplo, a alcalinização da urina para aumentar a excreção de ácido acetilsalicílico. 
 
A magnitude em que essas modificações no pH urinário alteram a 
taxa de eliminação do fármaco depende da contribuição da via renal 
para a eliminação total, da polaridade da forma não ionizada e do 
grau de ionização da molécula. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/farmacologia-cl%C3%ADnica/farmacocin%C3%A9tica/absor%C3%A7%C3%A3o#v1108943_pthttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/farmacologia-cl%C3%ADnica/farmacocin%C3%A9tica/absor%C3%A7%C3%A3o#v1108943_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/farmacologia-cl%C3%ADnica/farmacocin%C3%A9tica/absor%C3%A7%C3%A3o#v1108943_pt
APLICAÇÃO DA FARMACOCINÉTICA 
TÓPICOS - O QUE É? 
Tempo de latência 
Pico de ação 
Duração de ação 
TEMPO DE LATÊNCIA 
• Intervalo de tempo desde o momento da administração até o início 
de efeito 
 
• Depende da velocidade de absorção, velocidade de distribuição e 
localização do sítio alvo 
PICO DE AÇÃO 
• Concentração máxima atingida 
 
• Balanço dos processos que levam o fármaco ao sítio (absorção e 
distribuição) e que retiram o fármaco do sítio (metabolização e 
excreção) 
DURAÇÃO DE AÇÃO 
• Intervalo de tempo entre o momento que se inicia e termina a ação 
 
• Depende da velocidade dos processos de eliminação e distribuição 
 
• Após esse tempo – o efeito desaparece (o fármaco foi eliminado) 
FARMACOCINÉTICA - CONCLUSÃO 
Idade 
Hábitos 
Fator nutricional 
Fator patológico 
Índice de reservatórios corporais 
Fatores genéticos 
Etc. 
Biodisponibilidade 
Distribuição 
Ligação a proteínas plasmáticas (%) 
Clearance (mL/min) 
Meia vida (horas) 
Fatores que alteram os 
parâmetros farmacocinéticos 
Variáveis farmacocinéticas 
FARMACOCINÉTICA - CONCLUSÃO 
OBRIGADA 
pela atenção! 
Profa. Dra. Juliana Altavista Gallo

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