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Hanseníase: uma doença crônica e transmissível

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CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO AMERICANO 
Brenda Marins
Geany de Souza
Hatus Marques
Hithawanna Santos
Ian Lopes
Igor Alecrim
Tatiane Santos
Enfermagem (Noturno)
Asa Sul
HANSENÍASE 
Relatório Acadêmico apresentado para a composição de nota da disciplina de
CEAT dos alunos do 4° e 5° semestre do Curso de enfermagem do Centro Universitário Unieuro.
Professor: Elton
Brasília/DF
2020
O QUE É HANSENÍASE 
A hanseníase, conhecida antigamente como Lepra, é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae, bacilo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos com capacidade de ocasionar lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante.
A infecção por hanseníase pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. 
A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia, que, juntamente com a África, são consideradas o berço da doença. Entretanto, a terminologia hanseníase é iniciativa brasileira para minimizar o preconceito secular atribuído à doença, adotada pelo Ministério da Saúde em 1976. Com isso, de acordo com a Lei nº 9.010, de 29 de março de 1995, o termo "Lepra" e seus derivados não poderão ser utilizados na linguagem empregada nos documentos oficiais da Administração centralizada e descentralizada da União e dos Estados-membros.
O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que registram casos novos. Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no País.
TRANSMISSÃO 
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis (aquelas que tem a maior probabilidade de adoecer). Normalmente a fonte da doença é um parente próximo que não sabe que tem a doença de hanseníase, como: avós, pais, irmãos é até os parentes mais próximos. Existem dois grupos de doentes, aqueles que são infectados pela forma paucibacilares- PB (poucos bacilos) é não são considerados como fonte importante de transmissão devido a baixa carga bacilar. Já os pacientes que apresentam a forma multibacilar- MB (muitos bacilos) vão constituir o grupo contagiante, mantendo como fonte da infecção, até quando o tratamento específico não for iniciado. A bactéria é transmitida pelas vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe) por meio do contato próximo ou prolongado. O período de incubação, ou seja, o tempo em que os sinais e sintomas se manifestam, após a infecção. Geralmente, dura em média de 2 a 7 anos, não obstante haja referências à períodos inferiores a 2 e superiores a 10 anos. 
SINAIS E SINTOMAS
· Lesões (manchas) e áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor ou frio) podendo ser ou não dolorosa ;
· Comprometimento dos nervos periféricos, geralmente espessamento (engrossamento), associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
· Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
· Áreas do corpo com sensação de formigamento e/ou fisgadas;
· Diminuição e/ou ausência da força muscular na face, mãos e pés;
· Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
SINAIS E SINTOMAS 
A hanseníase vai se manifestar de diferentes formas, e os sinais e sintomas vão acompanhar cada forma de hanseníase.
**PAUCIBACILIAR (com poucos ou nenhum bacilo nos exames)
- Os bacilos são um tipo de bactéria classificado de acordo com forma característica de bastonete.
- Em forma de bastonete (bacilos)
- Hanseníase (lepra) - Transmitida pelo bacilo de Hansen(Mycobacterium lepra)
**MULTIBACILAR (com muitos bacilos) 
- Essa forma não tratada possui potencial de transmissão
Hanseníase indeterminada (Paucibaciliar)
- Todos os pacientes passam por essa fase no início da doença, podendo ser ou não perceptível. Geralmente afeta crianças abaixo de 10 anos, ou mais raramente adolescentes e adultos que tiveram contatos com pacientes que tem hanseníase.
- A lesão de pele geralmente é única, mais clara do que a pele ao redor (mancha), não é elevada (sem alteração de relevo), apresenta bordas mal delimitadas, secas, há perda da sensibilidade e é térmica e/ou dolorosa.
Hanseníase tuberculóide (Paucibacilar)
- É a forma da doença em que o sistema imune da pessoa consegue destruir os bacilos espontaneamente. Assim como na hanseníase indeterminada, a doença também pode acometer crianças (o que não descarta a possibilidade de se encontrar adultos doentes), tem um tempo de incubação de cerca de cinco anos, e pode se manifestar até em crianças de colo, onde a lesão de pele é um nódulo totalmente anestésico na face ou tronco (hanseníase nodular da infância).
- Mais frequentemente, manifesta-se por uma mancha elevada, totalmente anestésica ou por uma mancha com bordas elevadas, bem delimitadas e o centro claro (forma de anel ou círculo). Com menor frequência, pode se apresentar como um único nervo espessado com perda total de sensibilidade no seu território de inervação
Hanseníase dimorfa (multibacilar)
- Caracteriza-se, geralmente, por mostrar várias manchas de pele avermelhadas ou esbranquiçadas, com bordas elevadas, mal delimitadas na periferia, ou por múltiplas lesões bem delimitadas semelhantes à lesão tuberculóide, porém a borda externa é esmaecida (pouco definida);
- Há perda parcial a total da sensibilidade, com diminuição de funções autonômicas (sudorese e vasorreflexia à histamina);
- É comum haver comprometimento assimétrico de nervos periféricos, as vezes visíveis ao exame clínico;
- É a forma mais comum de apresentação da doença (mais de 70% dos casos). Ocorre, normalmente, após um longo período de incubação (cerca de 10 anos ou mais), devido à lenta multiplicação do bacilo (que ocorre a cada 14 dias, em média).
a) Lesão avermelhada elevada, mal delimitada, com centro irregular e “esburacado”, anestésica (perda total da sensibilidade) ou hipoestésica (perda parcial da sensibilidade).
b) Presença de espessamento do nervo fíbular superficial na região anterolateral da perna, no terço inferior.
c) Várias lesões elevadas bem delimitadas, avermelhadas nas bordas e com centro branco, com perda total da sensibilidade.
d) Múltiplas manchas homocrômicas, com bordas imprecisas, sensibilidade e sudorese diminuídas e/ou ausentes.
Hanseníase virchowiana (multibacilar)
- É a forma mais contagiosa da doença, o paciente virchowiano não apresenta manchas visíveis, a pele apresenta-se avermelhada, seca, infiltrada, cujos poros apresentam-se dilatados (aspecto de “casca de laranja”), poupando geralmente couro cabeludo, axilas e o meio da coluna lombar (áreas quentes). 
- Na evolução da doença, é comum aparecerem caroços (pápulas e nódulos) escuros, endurecidos e assintomáticos (hansenomas). Quando a doença se encontra em estágio mais avançado, pode haver perda parcial a total das sobrancelhas (madarose) e também dos cílios, além de outros pelos, exceto os do couro cabeludo. A face costuma ser lisa (sem rugas) devido a infiltração, o nariz é congesto, os pés e mãos arroxeados e edemaciados, a pele e os olhos secos.
- São comuns as queixas de câimbras e formigamentos nas mãos e pés, que, entretanto, apresentam-se aparentemente normais. “Dor nas juntas” (articulações) também são comuns e, frequentemente, o paciente tem o diagnóstico clínico e laboratorial equivocado de “reumatismo” (artralgias ou artrites), “problemas de circulação ou de coluna”.
- É importante ter atenção aos casos de pacientes jovens com hanseníase virchowiana que manifestam dor testicular devido a orquites. Em idosos do sexo masculino, é comum haver comprometimento dos testículos, levando à azospermia (infertilidade), ginecomastia (crescimento das mamas) eimpotência.
a) Face infiltrada, presença de múltiplos hansenomas (pápulas), assimetria de sobrancelhas (lesão parcial do nervo facial esquerdo) e rarefação dos pelos das laterais das sobrancelhas (madarose parcial).
b) Falta de sobrancelhas e cílios, osso do nariz alargado e achatado, obstrução nasal
c) Pele lisa, sem pelos, seca, quase totalmente avermelhada e inchada (menos no meio da coluna lombar), com vasinhos visíveis; não há manchas.
d) Caroços duros nas coxas, que não doem e não coçam, alguns ulcerados, de vários meses de duração; note que ainda há pelos.
COMPLICAÇÕES DA HANSENÍASE
Complicações diretas 
Decorrentes da presença do bacilo na pele e outros tecidos em quantidades maciças
• Rinite hansênica- Decorre da massiva infiltração da mucosa do trato respiratório superior. A ulceração da mucosa septal leva a exposição da cartilagem septal com necrose e sua perfuração. Se houver comprometimento dos ossos próprios nasais, pode levar ao “nariz desabado ou em Sela”;
• Na arcada dentária superior a invasão óssea permite o afrouxamento dos incisivos superiores, acarretando sua perda;
• A mucosa oral pode se tornar espessa e apresentar nódulos na região do palato, progredindo para sua perfuração.
• Na área ocular ocorre um processo inflamatório do próprio bulbo piloso ou atrofia dos tecidos que apoiam os folículos. Ocorre perda ciliares e supraciliares e a infiltração inflamatória de pálpebras e pele da região frontal permite o surgimento de rugas precoce.
Complicações devido a lesão neural
Se dividem em primárias e secundárias. As primárias são decorrentes do comprometimento sensitivo e motor e as demais resultantes dessas. 
• Os troncos nervosos mais acometidos nos membros superiores são: O nervo ulnar, nervo mediano e nervo Radial. As lesões nesses nervos acarretam uma paralisia dos músculos dos dedos, formando assim um desequilíbrio de forças no aparelho flexo- extensor. A falange proximal é hiper- estendida e os flexores profundos flexionam exageradamente as falanges distais. O resultado é a “mão em garra”.
• Nos membros inferiores A lesão do tronco Tibial Posterior leva a perda da sensibilidade da região plantar, e consequentemente úlceras.
• A lesão do nervo fibular provoca paralisia da musculatura dorsiflexora do pé. O que impossibilita o levantamento do mesmo, causando alterações na marcha (Pé caído).
• Na face, a lesão do músculo Zigomático causa paralisia do músculo Orbicular do olho que impossibilita a oclusão das pálpebras, fenômeno chamado de Lagoftalmo.
Devido as reações às lesões
O aumento abrupto das reações já existentes: febre, dor no trajeto dos nervos e lesões de pele ocorrem principalmente na forma multibacilar, durante ou depois do processo de tratamento com poliquimioterapia. 
Função sexual 
Homens com hanseníase lepromatosa podem ter disfunção erétil e infertilidade
CARACTERÍSTICA
TRATAMENTO
A informação sobre a manifestação clínica da hanseníase em cada pessoa, é fundamental para determinar a classificação operacional da doença como Paucibacilar (poucos bacilos) ou Multibacilar (muitos bacilos) e para selecionar o esquema de tratamento adequado para cada caso.
O tratamento é disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O tratamento da doença é realizado com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de antibimicrobianos, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa associação diminui a resistência medicamentosa do bacilo, que ocorre com frequência quando se utiliza apenas um medicamento, o que acaba impossibilitando a cura da doença. A Clofazimina (CFZ) pode causar hiperpigmenta- ção da pele, que se acentua com o sol, deixando-a mais seca e mais sujeita a eczematizações. As alterações digestivas são mais frequentes e mais graves, quando as doses do medicamento são mais elevadas, entre 200 ou 300 mg/dia, com a finalidade de tratar o Eritema Nodoso Hansenico, devido ao depósito de cristais da droga na parede intestinal. A Dapsona (Diamino-Difenil-Sulfona) pode levar a problemas digestivos, como gastrite, cefaléia, síndrome nefrótica e anemia hemolítica, que é a mais frequente e na maioria das vezes é grave quando o indivíduo tem uma deficiência da Glicose-6-fosfato desidrogenase. A Rifampicina (RMP) produz sérios efeitos colateraia, podendo apresentar distúrbios digestivos, hepatite tóxica e trombocitopenia, síndrome pseudogripal, dispneia, anemia hemolítica, choque, e insuficiência renal por nefrite intersticial ou necrose tubular aguda. A segurança e eficácia dos medicamentos são garantidas. O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde. As demais são auto-administradas. Ainda no início do tratamento, a doença deixa de ser transmitida. Familiares, colegas de trabalho e amigos, além de apoiar o tratamento, também devem ser examinados. Para crianças com hanseníase, a dose dos medicamentos do esquema padrão é ajustada de acordo com a idade e o peso. Já no caso de pessoas com intolerância a um dos medicamentos do esquema padrão, são indicados esquemas substitutivos. A alta por cura é dada após a administração do número de doses preconizadas pelo esquema terapêutico, dentro do prazo recomendado. O tratamento da hanseníase é ambulatorial, ou seja, não necessita de internação.
DIAGNÓSTICO 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE 
O ambiente domiciliar é apontado como impor­tante espaço de transmissão da doença, sendo a investigação epidemiológica nesse espaço fundamental na descoberta de casos entre aqueles que convivem ou conviveram com o doente como estratégia para a redução da carga da doença.
Para fins operacionais, define-se como:
Contato domiciliar: toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido, conviva ou tenha convivido com o doente de hanseníase, no âmbito domiciliar, nos últimos cinco anos anteriores ao diagnóstico da doença, podendo ser familiar ou não. Atenção especial deve ser dada aos familiares do caso notificado, por apresentarem maior risco de adoecimento, mesmo não residindo no domicílio do caso. Devem ser incluídas, também, as pessoas que mantenham convívio mais próximo, mesmo sem vínculo familiar, sobretudo, aqueles que frequentem o domicílio do doente ou tenham seus domicílios frequentados por ele.
Contato social: toda e qualquer pessoa que conviva ou tenha convivido em relações sociais (familiares ou não), de forma próxima e prolongada com o caso notificado. Os contatos sociais, que incluem vizinhos, colegas de trabalho e de escola, entre outros, devem ser investigados de acordo com o grau e tipo de convivência, ou seja, aqueles que tiveram contato muito próximo e prolongado com o paciente não tratado.
Nota:
Atenção especial deve ser dada aos familiares do doente (pais, irmãos, avós, netos, tios etc.), por estarem inclusos no grupo de maior risco de adoecimento, mesmo que não resida no mesmo domicílio.
A investigação epidemiológica de contatos consiste em:
· Anamnese dirigida aos sinais e sintomas da hanseníase.
· Exame dermatoneurológico de todos os contatos dos casos novos, independente da classificação operacional.
· Vacinação BCG para os contatos sem presença de sinais e sintomas de hanseníase no momento da avaliação, não importando se são contatos de casos PB ou MB.
Todo contato de hanseníase deve ser informado que a vacina BCG não é específica para hanseníase
A vacina BCG-ID deve ser aplicada nos contatos examinados sem presença de sinais e sintomas de hanseníase no momento da investigação, independente da classificação operacional do caso notificado. A aplicação da vacina BCG depende da história vacinal e/ou da presença de cicatriz vacinal e deve atender às seguintes recomendações:
Quadro 1 – Esquema de Vacinação com BCG
Por que a BCG?
A vacina e composta por Mycobacterium bovis, umas das bactérias que causam a tuberculose e embora sejam doenças distintas, a tuberculose e a hanseníase são causadas por bactérias do gênero mycobacterium. No caso da tuberculose, o Mycobcterium tuberculosis, e na hanseníase, o Mycobacterium leprae. Portanto, a vacina BCG,usada para prevenir a tuberculose, pode oferecer proteção contra a hanseníase.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA 
A Hanseníase está relacionada às condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis. O registro de casos novos no país tem a maior concentração nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste onde são as áreas e transmissão da doença. A dificuldade de acesso à rede serviços de saúde pelas populações mais vulneráveis, tornando as ações estratégicas visando o atendimento integral as pessoas acometidas pela doença. 
A situação epidemiológica vai disponibilizar informações com base em evidências e elaboração de programas de ações de saúde.

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